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Paris - Château de Versailles

 

No dia que fizemos o free walking tour nós compramos um pacote (com a mesma empresa) para ir à Versailles. Pagamos 30 euros que dava direito a passagem de ida e volta e o acompanhamento de um guia turístico. Nós queríamos ir no dia seguinte do Free Walking Tour, mas o palácio de Versailles não abre às segundas-feiras.

 

Nós tínhamos que estar na praça St. Michel às 11 da manhã para encontrar com o guia e assim nós fizemos. Chegamos pontualmente, demos o nosso nome para a pessoa responsável e encontramos com o nosso guia. Ele era, como posso dizer...meio colorido..rsrs. Vestindo galochas, um cachecol e um guarda chuva do tipo “familião de 10” (aqueles enormes..rs). Ele nos entregou nossas passagens de trem (ida e volta) e disse para cuidarmos delas como se fosse a nossa vida..rs.

 

Antes de irmos para a estação de trem, nosso guia parou em um lugar que vendia sanduíches prontos. Eram feitos no pão de de baguete. Eu comprei um sanduíche e um suco de laranja e coloquei tudo dentro da mochila, pois não estava com fome naquela hora.

Depois que todos já tinham comprados os sanduíches, nos direcionamos para a estação de trem de St. Michel e ali pegamos o trem para Versailles. Era um trem direto a viagem levou em torno de 1 hora mais ou menos.

 

Chegamos na estação, demos uma parada no Mc Donald’s para fazer xixi e começamos o passeio.

Versailles já não é considerado mais Paris, é como se fosse outro município..rs. As ruas são largas e as casas muito bonitinhas. Você vê alguns hotéis aqui e ali e algumas creperias. Parece aquelas cidadezinhas do interior, mas que foram bem desenvolvidas!!!

Nós fomos andando pelas ruas até chegarmos em frente ao Château de Versailles.

 

Um Pouco de História...Contada do meu jeito..rs

 

Era uma vez um rei (Luís XIII) que foi convidado por um amigo (Gondi) à praticar a caça em Versailles. O rei se encantou com a área que viu ali e resolveu construir um castelo de caça naquele local. A estrutura construída inicialmente era “simples”, mas a partir do momento que o Rei conseguiu a escritura do local e se tornou dono de Versailles, o que era simples começou um processo de transformação e se tornou algo grandioso.

Quando o rei Luís XIII morreu, assumiu o Luis XIV (Pois é, parece que eles não tinham muita imaginação quando se tratava de nomes..rs). O Rei Luis XIV tinha um ego enorme...pra vocês terem uma ideia ele se nomeava como o Rei Sol...Sujeitinho convencido né? Rs. Agora pensa comigo...Se o cara se nomeava o Rei Sol, você realmente acha que ele ia morar num palaciozinho qualquer? Na na ni na não, ele começou a providenciar as reformas e obras necessárias no que hoje é considerado o maior palácio do mundo. Repito...Do mundo.

 

Voltando ao dia do passeio...Nós paramos em frente aos portões de Versailles e ali o nosso guia nos contou uma das curiosidades mais legais sobre estátuas. Aqui no Brasil a gente não vê muitas estátuas de homens montados em cavalos, mas na Europa tem muito...E uma coisa que aprendi é que quando você olhar uma estátua em que há um homem em cima do cavalo, você pode saber um pouco mais da história daquela pessoa só de olhar para a estátua. Olha que legal, se você ver uma estátua onde o cavalo está com as quatro patas apoiadas no solo, significa que aquela pessoa que está montada, morreu de causas naturais (ataque cardíaco por exemplo). Se o cavalo estiver com uma das patas pra cima, significa que a pessoa que está montada morreu em ação (tentando se defender de alguém por exemplo). E se o cavalo estiver com as duas patas pra cima o cavaleiro morreu em batalha, na guerra. Não é legal?

 

Mas então, por quê na estátua do Luis XIV, localizada na entrada do palácio, o cavalo está com uma pata levantada (morte em ação) se ele morreu de causas naturais? O cavalo não deveria estar com as quatro patas apoiadas no chão? Sim, meu caro leitor...Acontece que aquele cavalo tinha sido feito para outra pessoa e não para o Rei Luis XIV. Fizeram a linha “vamos ganhar tempo” e usaram aquele cavalo pronto e só fizeram a estátua do rei para colocar em cima...Espertinhos não? Rsrs

 

Os Jardins de Versailles

 

O valor que pagamos pelo ingresso não incluia a entrada nos Jardins nem ao castelo. Por este motivo você poderia fazer o passeio sozinho que sai mais barato...Você pagaria a passagem de trem (14 euros) + entrada no jardim (8 euros) + entrada no palácio (14 euros). Nós demos o dinheiro da entrada nos jardins para o nosso guia e ele nos entregou os ingressos. A única vantagem é que não pegamos fila em nenhum momento.

 

Eu realmente aconselho você visitar os jardins primeiro e deixar para visitar o palácio mais para o fim da tarde. A última entrada no palácio é até às 17. Quando chegamos, a fila da compra de ingressos estava abusurdamente enorme (e nem era alta temporada). O nosso guia nos disse que quando saíssemos do jardim não teria mais fila para comprar e poderíamos entrar no palácio tranquilamente.

 

Entramos no jardim e não era um simples jardim. Era praticamente uma cidade em forma de jardim. Não pense você que vai encontrar florzinhas pra tudo quanto é lado, não...Os jardins franceses tem muitas árvores e poucas flores e as árvores são arrumadas de uma forma bem simétrica fazendo alguns desenhos geométricos na maioria das vezes.

 

Naquele lugar eu me senti a menor das criaturas...Tudo muito grande e imponente. Pra você ter uma ideia, os jardins tem um mapa próprio. Cada lugar tem um nome, uma fonte, uma história. A parte legal de ir com o guia é que você consegue voltar um pouco no tempo e imaginar como aquelas pessoas viviam e qual foi a importância daquele lugar para aquelas pessoas. É claro que algumas vezes eu boiava na explicação do guia, mas consegui entender na maioria das vezes. Quando eu via que a minha mente já estava ficando cansada, eu simplesmente parava de prestar atenção e admirava o lugar tirando fotos...rsrs.

Nós demos muita sorte de ir naquele dia pois era o dia do Jardim Musical. Imagina você andar pelos jardins ouvindo música clássica? Lindo né? Ou então você parar em uma área onde as águas da fonte “dançam” conforme a música que está sendo tocada? Mais lindo ainda né? Pois é, eu vi e posso dizer que foi espetacular!

 

Durante o passeio nos jardins nós fizemos uma pausa de 20 minutos. Eu e Paula sentamos em frente ao lago (próximo de banheiros e restaurantes dentro do jardim), e vendo os patinhos andando pra lá e pra cá, comemos os nossos sanduíches que compramos lá em Paris. A vantagem do clima frio é que as bebidas nunca ficam quentes..rsrs. Meu suco de laranja estava fresquinho ainda..rs!

Depois da pausa continuamos com a visita até que o nosso guia se despediu. Nós até pagamos mais caro do que se tívessemos ido sozinhas, mas as histórias contadas por ele valeram muito a pena.

 

O Palácio

 

Eram quase 16h e queríamos entrar no Palácio. Fomos direto para a bilheteria (realmente não tinha ninguém na fila) e entramos no Château (pronunciá-se chatô). Conseguimos tirar a bendita foto nos portões de ouro sem ninguém atrapalhando a gente...rs.

 

Como fizemos a visita ao palácio por nossa conta, não ficamos sabendo das histórias. Mas como tinha muito grupo fazendo visita guiada, ouvíamos alguma coisa aqui e ali e entendíamos quando a visita era guiada em inglês.

 

De fato o lugar é espetacular e pra mim a sala mais bonita é a sala dos espelhos. Na época de Luis XIV, o espellho era um artigo caríssimo e nada mais poderia demonstrar a riqueza do rei egocêntrico do que uma sala feita só de espelhos. A luz que vinha de fora refletindo nos espelhos dava um ar mágico aquela sala. Simplesmente lindo!

 

Andamos um pouco mais aqui e ali, tiramos fotos, fotos e mais fotos e encerramos a nossa visita ao palácio.

 

A Paula ainda queria voltar ao inicio do jardim para tirar algumas fotos (você pode entrar e sair do jardim a hora que quiser com o mesmo ingresso). Ficamos por ali admirando um pouco mais aquele lugar. Luis XIV pode ter sido um egocêntrico de marca maior, mas agradeço a ele por transformar aquele lugar no maior palácio do mundo. A visita vale muito a pena.

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/paris-chateau-de-versailles.html

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Paris - Último Dia

 

Depois de ter lido o post anterior (Château de Versailles), você deve ter pensando que o dia acabou ali né? Claro que não...Era o nosso último dia em Paris e ainda queríamos fazer algumas coisas.

Depois de pegar o trem de Versailles para Paris, resolvemos ir ao Moulin Rouge. Mas a gente só quis passar lá pra tirar a foto no que um dia foi um famoso bordel. Dizem que hoje em dia tem espetáculos de can-can lá (aquela dança onde as dançarinas ficam levantando a perna e a saia...). Como não estávamos nessa vibe, pulamos essa parte. Só tiramos as fotos mesmo e só!

 

Resolvemos voltar pra casa e ligar para o Antoine e para a Camille de nos encontrarmos para um jantar de despedida. Nós combinamos de encontrar com o Antoine em uma estação de metrô. Quando saímos da estação ele nos mostrou uma residência estudantil da universidade de Paris. O lugar era incrível, com uma baita infra-estrutura. Era todo dividido em alas de acordo com os países dos moradores. Tinha uma ala lá do Brasil, mas não chegamos a ir lá.

 

Não demorou muito e a Camille chegou para se juntar a nós. E eles disseram que naquele dia estava tendo um baile de swing. Swing é um ritmo que mistura um pouco de salsa, merengue...Nós entramos lá no espaço e tinha um monte de gente dançando. Uns dançavam muito bem, outros nem tanto e outros não dançavam (meu caso e da Paula..rs). Antoine e Camille dançavam muito bem e eu e Paula ficávamos tirando fotos e admirando os dois!

 

Saímos dali e resolvemos ver a Torre Eiffel a noite. Nós só tínhamos visto de manhã e a Camille tinha nos dito que a partir de 20h as luzes da torre piscam sem parar por pelo menos 1 minuto. Isso se repete de hora em hora até a meia noite. Nós chegamos lá e faltava um pouco mais para 22h. Assim que deu a hora cheia a torre se começou a piscar bonito, mas pensei que ia ser mais bonito. Eu não conseguia tirar foto porque a minha câmera não tira fotos muito boas a noite. Resolvi pelo menos filmar pra mostrar pra minha mãe depois.

Quando o show de luzes da torre terminou, nós resolvemos jantar para nos despedirmos. Nós paramos em um restaurante e pedi um massa. Estava ok. Comemos um pouco, rimos, tiramos as fotos de despedida e nos despedimos. Precisávamos voltar para casa para arrumar as malas, pois o nosso trem partia às 07:00am.

 

A pior parte de toda a viagem era a hora de arrumar a mala. Arrumar jeitos e mais jeitos de fazer caber tudo de novo dentro da mala era tenso. Eu conseguia arrumar mais rápido que a Paula, pois eu só tinha 1 mala e 1 mochila. A Paula sempre demorava mais pq ela tinha 3 “malas” pra arrumar...Pra variar naquele dia nós dormimos umas 4 horas porque no dia seguinte íamos para Bruxelas na Bélgica. E lá íamos nós...

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/paris-ultimo-dia.html

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Bruxelas - Manekin Pis, Waffle e Pub

 

Depois de ter deixado para trás a cidade luz, era hora de conhecer a Bélgica: um país que possui 3 idiomas oficiais: Holândes, Francês e Alemão (sendo este último com 1% de predominância apenas).

 

Claro que eles também falam inglês para os turistas então, fica tranquilo! Mas pra quem não fala nenhuma dessas línguas, os gestos estão aí pra isso...rsrsrs. O que não dá é deixar de viajar por vergonha de não saber falar a língua do país ou até mesmo o inglês que é falado em qualquer lugar do mundo. Se joguem no mundão gente e parem de ser medrosos..rs.

 

Trajeto Paris – Bruxelas

 

Eu sinceramente não sei o que acontece com as taxistas da Europa...Ô racinha difícil...rsrs. O cara pode ser indiano, francês o que for, mas eles são muito sem noção. Na verdade é taxista e trabalhadores dos trens rápidos...Tudo farinha do mesmo saco..rs.

No dia anterior da nossa partida, o Antoine ligou para uma empresa de táxi francesa e pediu para nos pegar na porta do apartamento dele às 05 da manhã (Pois é, nós sempre viajávamos nesses horários sem noção...mochileira é fogo..rs). Ele pediu um carro grande porque tínhamos muita mala. Eu dei graças a Deus quando ele fez essa gentileza de pedir o táxi, porque imagina eu e Paula ligando para uma empresa francesa e pedindo um táxi? Ia render altas gargalhadas ou muito stress..rsrsrs.

 

Bom, dormimos pouco naquela noite porque ficamos arrumando as malas (normal), mas no horário combinado estávamos lá na frente do apartamento. Descemos os 5 andares de escada (pra descer todo santo ajuda..rs) e ficamos lá no frio esperando o taxista chegar. O bendito do taxista chegou, olhou pras nossas malas e queria ir embora...Onde já se viu isso gente? Se não fosse a Paula praticamente implorar pro cara nos levar, teríamos que ir andando com todas as nossas malas para a estação de trem (Gard du Nord). Ok, o trajeto não era longe, mas estávamos cheias de mala e eram 05 horas da manhã (tudo escuro). Numa situação normal a corrida teria dado uns 5 ou 6 euros, mas o cara nos cobrou uns 20 O_o...Aii que saudade do Brasil.

 

Chegamos na estação tranquilas (sempre trabalhando com a margem de atraso) e esperamos o nosso trem. Diferente de Londres não havia imigração ali. Talvez seja pelo fato de estarmos dentro da união europeia, ninguém liga muito pra onde você está indo. O nosso trem chegou meio atrasado. Deixamos as nossas malas lá no fundo do carro e fomos para os nossos assentos. Mais uma vez os caras não apagaram a luz do trem e ficou aquela luz na cara. Fora que tinha um cara sem noção com o celular ligado assistindo um jogo de futebol SEM FONE...Pelo amor de Deus...Eu não me aguentei, levantei e pedi pra ele, na maior delicadeza (juro que fui delicada), pra diminuir o volume do celular. Acho que ele se tocou e desligou logo aquele negócio...Graças ao bom Deus. Usei a técnica de colocar o capuz do meu casaco na minha cara e tirei um cochilo aqui e ali.

Chegamos em Bruxelas por volta de 08 e pouca da manhã, pegamos nossas malas e saímos da estação e eis que começou a dar um frio na barriga porque iríamos experimentar pela primeira vez o CouchSurfing.

 

CouchSurfing

 

Pra você que nunca ouviu falar nisso, deixa eu explicar: O Couch Surfing é um site (www.couchsurfing.org) que foi desenvolvido com o intuito de ajudar pessoas de qualquer lugar do mundo à viajar e conhecer gente nova com custo 0. É isso mesmo...Sem pagar nada. Tudo o que você precisa é ter a mente aberta pra conhecer pessoas novas, ser um pouco flexível e querer conhecer outras culturas. É claro que a maioria das pessoas pensa que isso é coisa de maluco. "Como assim? Viajar sem gastar com hospedagem?" Eu mesma já tive esse pensamento e fiquei meio com o pé atrás, mas depois que a Paula hospedou o casal de franceses (nossos hosts Camille e Antoine) na casa dela, eu vi que poderia ser algo interessante.

 

Nós duas estávamos com a grana meio contada pra essa viagem e gastar com hospedagem seria somente em caso de emergência. Então eu inseri o nosso plano de viagens no site (contendo os lugares e os dias de permanência em cada lugar) e a partir disso eu comecei a receber vários convites de gente que morava nos lugares que íamos visitar. Claro que tinha umas pessoas meio sem noção, recente no site e que não tinha nenhuma referência...Uma das nossas premissas era essa: Aceitar o convite somente de pessoas com referências positivas e que tivessem um tempo de site.

 

Nossa Host em Bruxelas

 

Mais ou menos 2 semanas antes de viajarmos a Paula recebeu um convite de uma menina de 19 anos para ficarmos na casa dela. Ela era nova no site e não tinha nenhuma referência. Quebrando todas as nossas regras, aceitamos o convite dela. Não sei o que deu na gente, mas sentimos que ela era de fato uma pessoa legal...só não tinha tido a oportunidade de hospedar ninguém.

 

Depois que aceitamos o convite dela, ela nos adicionou no facebook e mantivemos o contato até o dia anterior da viagem para Bruxelas. Ela combinou conosco que estaria na estação de trem nos esperando, mas até aí morreu neves né? A gente não sabia praticamente nada dela, só sabíamos o que víamos no facebook.

Quando saímos da estação a Paula viu uma menina magrinha, em pé, segurando um cachorrinho no colo e olhando de um lado para o outro. E aí falamos o nome dela: “Annabelle?” E eis que ela abre o maior sorriso. Era ela, nossa host e estava nos esperando. Pronto, tudo certo!!! Ela nos apresentou o cachorrinho dela o Louis e fomos andando em direção ao ponto de ônibus.

 

O ponto era bem pertinho da estação de trem e já tinha um ônibus esperando pela gente (que bom). O ônibus estava vazio e pudemos ir tranquilas. O trajeto levou em torno de uns 30 minutos porque não tinha trânsito. Ela foi nos contando um pouco mais dela e nós fomos contando um pouco mais do Brasil. Ela tinha muita vontade de visitar o Brasil...Na verdade, muitos europeus que conhecemos tinham vontade de visitar o Brasil.

Chegamos na rua da Annabelle e a mãe dela veio buscar a gente de carro para não precisarmos andar com todas as malas pela rua. Conseguimos colocar todas as malas dentro do carro e levamos uns 5 minutos até chegarmos na casa dela.

 

A casa dela era bem grande (dois andares) e graças a Deus só tinha um lance de escada pra subir com as malas. Ela disse que poderíamos ficar no quarto com ela e foi super tranquilo. Nós deixamos nossas malas por lá e fomos tomar café da manhã. Ela foi uma fofa e preparou um café da manhã bem gostosinho pra gente: pão com nutela, iced tea (eles tomam muito chá lá), queijo e etc.

 

Passendo em Bruxelas

 

Devidamente alimentadas, chegou a hora de conhecermos a cidade. Ela fez questão de ir conosco até o centro da cidade e levou o Louis junto J. Enquanto estávamos indo para o ponto de ônibus ela disse que os moradores da cidade compram um passe anual que custa em torna de uns 60 euros e eles podem andar de ônibus por 1 ano quantas vezes quiser. É só apresentar o cartãozinho para o motorista. Outra opção também era uma mensagem de celular que você mandava para a operadora de transporte, era debitado um valor da sua conta de telefone e você recebia de volta a mensagem para ser utilizado naquele dia. Era só você apresentar a mensagem de celular para o motorista...Legal né?

 

Chegamos no centro de Bruxelas e fomos andando...O tempo estava meio chuvoso, mas nada que pudesse impedir de continuarmos andando.

Nós chegamos à Praça Central de Bruxelas e era uma praça enorme com prédios e igrejas rodeando a praça. Toda aquela arquitetura antiga estava mantida. Tiramos algumas fotos ali e dissemos a ela que queríamos conhecer o Manekin Pis, a famosa estátua do bonequinho fazendo xixi. Enquanto andávamos na direção do bonequinho passamos por váárias lojas de chocolates belga e por uma loja do Tim Tim (desenho animado famoso da década de 70 onde um detetive Tim Tim e seu cachorro resolviam vários casos). Andamos, andamos, parei pra fazer xixi em um restaurante indiano (o dono do restaurante deixou eu entrar só pra fazer xixi sem nenhum problema..rs) até que vimos uma aglomeração de gente. Era ali...

 

Se você já leu outros blogs de pessoas que já foram à Bruxelas, já deve saber que todos falam que a estátua é pequena. Eu não diria pequena, diria minúscula..rsrs. Como pode um trocinho daquele ser tão famoso gente? Pelo amor de Deus. Mas é turístico né...Quem sou eu pra dizer pra você não ver com os seus próprios olhos? Vai sim...e tire sua própria conclusão. É igual ver a troca da guarda em Londres..rsrs.

 

A única coisa boa é que em frente ao Manekin Pis vendia um Waffle que tinha uma cara maravilhosa. E o melhor de tudo, custava 3 euros. Gente, o waffle era enorme. Eu pedi um com calda de chocolate e morango. O troço nem cabia no prato direito e a colherzinha que eles davam pra comer era tão minúscula que eu simplesmente desisti e comi com mão mesmo..rs. É lógico que me lambuzei toda né?

 

Quando saímos do Manekin Pis a Annabelle disse que tinha um lugar que dava pra ter uma vista bem legal de Bruxelas e de fato tinha. Ela nos levou numa garagem que ficava no alto de um prédio e de lá apreciamos um pouco mais a vista. O mais engraçado é que tinha um grupo dançando música africana lá e enquanto eu e Paula passeávamos pelo terraço, tirando fotos da vista o Louis (cachorrinho da Annabelle) estava sendo paparicado pelo pessoal...comédia!

 

Depois dali ainda andamos mais um pouco, paramos em uma lojinha de coisas fofas e resolvemos parar em um lugar para comer. A Annabelle nos levou em um Pub bem legalzinho e eu tomei um chá gelado muito bom. Eu amo chá e esse era uma mistura de chá preto com algumas especiarias...uma delícia. A Annabelle pediu uma tábua de frios e ficamos ali conversando. Até que chegou um amigo dela super gente boa, ficamos conversando mais um pouco e ele nos levou em casa.

Antes de irmos para casa passamos no Atomium, outro ponto turístico de Bruxelas. O Atomium é uma escultura em formato de átomo (pois é, meio nerd né? Rs). Como ainda não tínhamos passado por lá, o amigo da Annabelle parou ali para tirarmos algumas fotos, mas como estava escuro o negócio parecia uma imensa árvore de natal...rsrsrsrs.

 

Voltamos para casa e a mãe da Annabelle preparou um jantar pra gente. Ela fez batatas fritas, queijo frito (nunca tinha comido...curti) e uns bolinhos de carne (pareciam umas almôndegas). Nós quatro jantamos e a Annabelle nos disse que íamos sair naquela noite. O amigo dela ia nos dar uma carona até um determinado lugar e depois ele emprestaria o carro para a Annabelle nos levar em um pub.

 

A Annabelle deixou o amigo dela em uma festa e nós seguimos para o Pub. Ela não era do tipo que dirige ótimamente bem...não mesmo. Alguns momentos eu ficava aflita, eu estava bem cansada, mas não conseguia pregar o olho...rsrsrs. Chegamos no Pub e estava bem vazio. Ficamos por ali por um tempo e depois resolvemos ir embora porque estávamos mortas e queríamos descansar.

 

Ah! Vocês devem estar se perguntando onde ela deixava o Louis quando saíamos. A resposta: Com ela mesmo. Na Europa é super comum ver cachorros em restaurantes e pubs. Se o cachorro for educadinho ele fica de boa no restaurante e ainda recebe vários mimos dos garçons. No caso do Louis ele era super paparicado por todo mundo na rua. Mas ele era uma graça mesmo e merecia ser paparicado..rsrs.

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/bruxelas-manekin-pis-waffle-e-pub.html

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Brugges + Leuven

 

Era o nosso segundo dia em Bruxelas. Na verdade, a casa da nossa host não era em Bruxelas era em Dilbeek, um bairro localizado há mais ou menos uns 30 minutos de Bruxelas (sem trânsito..rs).

 

Como tínhamos ido ao Pub no dia anterior, nós resolvemos dormir um pouquinho mais. Acordamos por volta de 09:00, tomamos aquele café da manhã preparado pela mãe dela (com direito a Nutella e afins...) e nos preparamos para sair.

Nesse dia estávamos programadas para ir à Brugges, cidade fora de Bruxelas e muito visitada pelos turistas. A Anabelle não podia ir conosco porque apareceu um trabalho pra ela de última hora (ela trabalhava num bar e naquele dia ia ter uma recepção para um grupo e ela teria que ajudar). Mas como boa anfitriã que ela era, ela fez questão de nos levar até a estação que saiam os trens para Brugges. Nós já tínhamos levado as passagens compradas aqui no Brasil e os nossos tickets eram em horário aberto, ou seja, nós não precisávamos ter um horário fixo para ir nem pra voltar. Era só apresentar aquele ticket que estava tudo certo.

 

Os ônibus na Bélgica tem horários certos para passar e o ônibus que nós precisávamos pegar faltavam só 5 minutos pra chegar...Entre a casa dela e o ponto levava em torno de 10 minutos camihando normal. Nós tínhamos 5 minutos só então tivemos que correr feito loucas. Cara, comédia...3 meninas correndo desesperadamente (A Anabelle com o Louis na mão..rs). Para a nossa “sorte” quando chegamos, o ônibus ainda não havia passado...Mas cara, deu 5, 10, 15 minutos...meia hora e nada do ônibus passar (É minha gente, a Europa também atrasa..rs). Resolvemos pegar um outro ônibus e enquanto estávamos entrando no ônibus, aquele primeiro que estávamos esperando estava chegando...Ahhhhhhhh, corre de novo pra pegar o busu..rsrs.

 

Brugges

 

Pegamos o trem por volta de 13h da tarde, como ficamos enrolando no café da manhã, saímos de casa mais tarde do que o pretendido...rs. E pra variar, entramos no trem e apagamos...que olhar a paisagem que nada, queríamos era dormir. O mais engraçado é que não veio ninguém nem na ida, nem na volta para conferir as nossas passagens. Se alguém mal intecionado quiser dar o migué de não pagar, dá pra ir...Mas lembre-se que a lei de murphy esta aí né minha gente...Vai que nesse dia o fiscal resolve trabalhar? Aí você está ferrado...Não há cara de gatinho do shrek que te salve...vai ter que pagar a multa. Como nós não queríamos arriscar, estávamos todas certinhas...rsrs.

Depois de 1 hora e pouquinho de viagem, chegamos em Brugges. Pra variar, estava chovendo pra caramba, nós saímos da estação e fomos andando com aquele sentimento: Sei pra onde estou indo...hahahaha. Ficamos no ponto de ônibus esperando qualquer ônibus que fosse para o centro de Brugges, porque a estação era meio afastada. Eis que cansamos de esperar o tal ônibus, voltamos para a estação e perguntamos qual era o caminho para o centro de Brugges. Fomos informadas que o centro não era longe, tipo uns 30 minutos andando. Isso era pinto pra mim e pra Paula que já andamos o dia todo em Paris (ler o post Paris – O dia que andamos como se não houvesse amanhã)

Andamos mais ou menos por este tempo mesmo...Uns 30 minutos, mas o que era engraçado é que parecia que não tinha ninguém na cidade. Nós andávamos e estava tudo fechado, tudo bem que era uma quinta-feira, mas pô...pensei que as coisas iam estar abertas né? Nós não desistimos e continuamos andando. Até que a cidade começou a se transformar. O que estava silêncio, começou a ter barulho e o que estava vazio começou a ficar cheio.

Entramos numa rua e de cara vimos váááárias lojinhas de chocolate. Todas muito bonitinhas e que dava vontade de comprar todos os chocolates e levar pra casa (se eles iam chegar em casa, eu não sei...talvez eu comeria alguns pelo caminho..rs). No centro de Brugges você vê muitas lojas comuns em toda a Europa (C&A, H&M, Sepoha...etc). A Paula estava com uma bota que já estava meio que se desfazendo (de tanta chuva que a gente tomava..rs). Ela entrou numa loja da Croc’s e viu uma galocha por 50 euros (se eu me lembro bem). A aquisição valeu super a pena, pois a galocha era super resistente e não entrava água no pé de jeito nenhum!

Chegamos na praça central de Brugges que é bem bonitinha, mas deixa eu confessar uma coisa bem baixinho pra vocês: Bruxelas, Bruges e Praga tem praças muuuito parecidas...Dava aquela sensação de: Eu já não vi isso antes? Rs . Tiramos algumas fotos por ali e resolvemos comer alguma coisa antes de seguir a andança.

 

Resolvemos experimentar a famosa batata frita. Cara, tudo o que eu mais lia em blogs de viagens era que a batata frita da bélgica era a melhor do mundo. Fiquei como né? Na expectativa. Eu e Paula sentamos num lugar chamado Friterie 1900. É claro que um lugar chamado Friterie não é um lugar dos mais saudáveis. Tudo era frito, TUDO...E não há lugar melhor pra se comprar batata frita num lugar onde tudo é frito, certo? Errado. Eu pedi uma porção pequena de batata frita + uma caixinha que vinha várias coisas fritas típicas da Bélgica (croquetes, queijos...etc) + 1 Iced Tea por 9 euros. Eu já estava salivando de expectativa pela batata frita né? Mas, na primeira mordida, cara...era normal...a batata frita era igual como em outros lugares. Eu ainda acho que nós comemos a batata no lugar errado porque não é possível...Como eu poderia achar a batata do Burguer King melhor do que da Bélgica? Tinha algo errado né? Rs

Depois das batatas fritas frustradas, continuamos andando pela cidade...Brugges tem muitos canais, não é a toa que é conhecida como a Veneza da Bélgica. Você vê vários barquinhos fazendo passeios em seus canais. Eu e Paula não nos empolgamos muito não. Achamos muito romântico para ser feito em duas amigas...rsrs.

 

Depois de andar pelos canais nós descobrimos um parque meio fechado que tinha um ponte bem bonitinha, sabe aquelas feitas de concreto que a gente vê em filme medieval? Eu queria tirar uma foto bontinha ali...Mas eu e a torcida do flamengo pensamos a mesma coisa. Cara, quando parava de passar a cabeçada, a Paula se posicionava para tirar a foto e lá vinha a cabeçada passando de novo...E não era só um casal não. Era o grupo de asiáticos (eles andam em bando, não sei o que acontece), era a família de indianos, era o mundo todo passando naquela hora. Meu humor ficava como? Rsrsrs. A Paula me dizia que eu matava as pessoas só com o olhar..rsrs. Mas fazer o que né? Faz parte..rsrs.

 

Antes de seguirmos para a estação de trem e pegar o trem de volta, resolvemos passar numa lojinha de chocolate e comprar uma caixinha escrito Thank You cheio de chocolatinhos dentro. Queríamos presentear a mãe da Anabelle por ser tão gentil conosco.

Um parênteses: A mãe da Annabelle não falava inglês, só francês, mas mesmo assim fazia de um tudo para que a gente tentasse entender o que ela falava. Fazia gestos, soltava uma palavra ou outra em inglês e entendíamos...Uma fofa!

Nós voltamos para a estação andando mesmo e pegamos o trem de 17:30 mais ou menos. A viagem foi super tranquila. A Anabelle já tinha nos ensinado como voltar pra casa de ônibus. Pegamos o busu conforme ela havia ensinado, descemos no ponto final e fomos para a casa dela. O único problema é que, como já estava de noite, nós meio que nos perdermos para encontrar o caminho de volta..rsrs. Ficamos dando aquelas voltinhas básicas, entramos no jardim dos outros sem querer (as casas lá não tem muros), mas no final nos achamos...UFA!!

Nós chegamos em casa e a mãe da Anabelle tinha preparado um jantar super gostoso com a gente. Era um foundue à moda Belga..rs. Ela colocou tipo uma chapa na mesa, colocou queijos, carnes cortadinhas, pepinos, tomates e colocávamos tudo ali...Quando ficava pronto era só tirar e comer...Delicinha!

 

Leuven

 

Como não tínhamos nada programado para aquela noite o amigo da Anabelle nos levou para conhecer Leuven, a cidade universitária da Bélgica. Dessa vez ele foi dirigindo (graças a Deus..rs), era meio longinho...Tipo quase 1 hora de carro. Fomos ouvindo música, conversando e tudo ok.

Chegamos lá e era um mar de universitários...Tinha pubs, festas em tudo quanto é canto. Muita gente, muita bicicleta na rua...Nós andamos um pouco, eles encontraram alguns amigos e resolvemos entrar em um pub. O legal é que você não paga nada pra entrar no local...você simplesmente entra, vê como está o ambiente e se gostar fica, se não gostar vai embora. Eu sei que naquela noite nós entramos nuns 3 pubs. Ficávamos um pouco, dançávamos e quando cansávamos partíamos pra outro. Pra pessoas entre 18 e 21 anos o lugar é um achado. Pra mim que já estou beirando os 30...era muita pirralhada..rsrs. Mas deu pra se divertir!

Voltamos pra casa cansados e lógico que eu dormi no caminho de volta né? Rsrs.

Bruxelas estava quase no fim e estávamos quase nos preparando para Amsterdam.

 

Fotos disponíveis no post do meu blog: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/search/label/Brugges

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Rodrigo,

 

Se você não curte cidadezinhas românticas, então Bruges não vai ter nada de especial pra você..rsrs. É só mais uma cidade da Europa com arquitetura medieval, canais e uma sensação de tranquilidade...Se prefere algo mais radical Brugges não deve estar na sua rota..rs

 

Abs

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Bruxelas – Chocolates e Mini Europa

 

Era uma sexta-feira e na nossa cabeça, era o dia que iríamos para Amsterdam. Mas ao acordarmos e checarmos os nossos e-mails a Paula teve uma desagradável surpresa...Ela recebeu um e-mail do nosso host em Amsterdam e ele disse que não poderia nos hospedar naquele dia, somente a partir de sábado. Nós queríamos chegar na cidade na sexta-feira a noite, mas pelo visto tínhamos que mudar os nossos planos.

 

A nossa sorte é que as nossas passagens de trem para esse trecho (Bruxelas-Amsterdam) eram open ticket, então nós só precisávamos procurar um horário de trem e entrar...só isso!

 

Conversamos com a Anabelle e ela disse que poderíamos ficar mais uma noite com ela sem problemas. Sendo assim, nós chegaríamos em Amsterdam na manhã de sábado!!

 

Bom, já que tínhamos o dia livre naquela sexta-feira, nós não fizemos as coisas com muita pressa. Tomamos um café mais demorado e a Anabelle nos levou para um shopping da cidade para comprarmos alguns chocolates.

 

Comprando Chocolates

 

O shopping era como outro qualquer, nada demais. Nós tomamos um Smoothie (mistura de frutas e gelo), andamos um pouco pelo shopping, entramos em algumas lojas e fomos até o mercado comprar chocolates. A Anabelle disse que os chocolates no mercado eram mais baratos e realmente eram...Nós compramos uma caixa com 24 kinder em barrinhas por 3 euros O_o...Aqui no Brasil um kinder ovo é quase R$5,00....Enfim, chegamos à sessão de chocolates e tinha tanta variedade de marca, tantos sabores...A Anabelle nos indicou a marca Cote D’or. Comprei umas 6 barras de chocolate por menos de 10 euros...Fiquei com pena de abrir o chocolate ali e deixei pra abrir só no Brasil mesmo, minha mãe ama chocolate e ficaria feliz..rs.

 

Mini Europa

 

Saímos do shopping e fomos para a Mini Europa. Dessa vez pegamos ônibus e metrô. O metrô de Bruxelas só tem 2 linhas, mas funciona direitinho. Lembrei das linhas de metrô do Rio..rs.

 

A Mini Europa é uma das famosas atrações turísticas de Bruxelas. Fica localizado ao lado do Atomium. O ingresso custa 11 euros (quase o mesmo preço do Louvre? Pois é...).

 

A Anabelle foi conosco até a entrada da atração e disse que nos esperaria do lado de fora porque ela já tinha ido...Eu também faria o mesmo..rsrs. Como sempre, ela levou o Louis e ficou brincando com ele por ali.

 

O lugar estava beeeem vazio. Talvez pelo fato de ser baixa temporada, talvez pelo fato do tempo estar meio frio e chuvoso ou talvez porque a turistada já tinha ido por lá mais cedo...rs. Quando chegamos já eram quase 16h e a atração fechava às 17.

 

De fato é uma mini europa. Torre Eiffel, Parlamento Inglês, Big Ben, Moinhos de vento...tudo que remetia cada país da Europa em miniatura. Eu acho que as crianças vão aproveitar melhor o passeio..rs. Mas, já que estávamos ali, tiramos algumas fotos. O lugar é grandinho e levamos em torno de 1 hora por ali tirando fotos e mais fotos..rs. Você pode me perguntar se a mini europa vale a pena conhecer, e eu vou te dizer que é você que tem descobrir por si só. É como a história da troca da guarda em Londres...Eu fui, mas não volto mais..rs.

 

Saímos dali, encontramos com a Anabelle e fomos em busca do ônibus para voltar pra casa. Nós demos uma volta básica procurando o ponto, porque ela não sabia muito bem onde era. Enfim, conseguimos achar o ponto e fomos pra casa. Mas antes, ela queria nos levar em algum lugar para jantar.

Ela nos levou em um restaurante bem bonitinho que ficava próximo à casa dela. O restaurante tinha um menu contemporâneo e bem variado. Tinha comidas belgas, italianas, francesas e etc. Nos acomodamos e o garçon trouxe o menu...Francês e Holandês O_o...e eis que a sessão google tradutor começou..rsrs. Uns 20 minutos depois de traduções e explicações, decidimos o que comer. Eu e Paula pedimos um prato típico da Bélgica eram como se fossem umas almôndegas com molho de tomate acompanhado de purê de batata. Gente, mas vocês não tem ideia do que era aquilo. Primeiro que o prato era super bem servido e segundo que estava deliciosamente delicioso. A Anabelle pediu spagheth à carbonara. Ela nos deu pra experimentar um pouquinho e estava simplesmente divino...

 

Uma observação: Eu tentava maneirar no consumo de refrigerante...Só quando eu precisava dar aquela acordada que eu tomava uma coca-cola. No geral eu ia de chá gelado. Eu amooo chá gelado e pra mim o Iced Tea daqui era igual ao de lá né? Doce Ilusão...Quando eu tomei iced tea lá pela primeira vez, eu vi que tinha gás.. O_o...Pô, gás no Iced Tea é sacanagem, mas vamos que vamos né...Depois eu até fui me acostumando...rs. Então você já sabe né? Iced Tea na Bélgica, tem gás..De leve, mas tem...rs

 

Depois de um jantar delicioso, fomos pra casa e começamos o nosso martírio de arrumar as malas. Até que dessa vez eu consegui arrumar bem mais rápido, porque eu já estava num ponto que só usava as roupas que estavam por cima..rsrs. Então, a mala ficava praticamente intacta..rs.

Era o nosso último dia ali em Bruxelas e queríamos estar bem cedo na estação de trem para pegarmos o nosso trem para Amsterdam.

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Amsterdam, Uma Cidade Muito Peculiar...

 

Depois que o nosso host de Amsterdam nos informou no dia seguinte que não poderia nos hospedar na sexta-feira a noite, nós não tivemos outra alternativa...Dormimos mais uma noite em Bruxelas e tivemos que pegar o trem para Amsterdam pela manhã.

 

O Trajeto Bruxelas-Amsterdam

 

Pra variar, nós acordamos super cedo, nos arrumamos e nos despedimos da Anabelle. Eram por volta de umas 05:30 da manhã quando estávamos prontas para sair. Nós tínhamos 15 minutos para chegar até o ponto de ônibus. Eu achei uma missão meio impossível...Nós tínhamos muita mala e teríamos que andar bem devagar para chegar até o ponto. A mãe da Anabelle se compadeceu da nossa situação e nos levou de carro até o ponto de ônibus. O único problema é que demoramos muito tempo tentando enfiar todas as malas no porta malas...

 

Chegamos no ponto de ônibus e o bendito ainda não tinha passado. A mãe da Anabelle ficou com a gente lá esperando e nada do ônibus passar...Até que teve uma hora que ela desistiu, se despediu da gente e disse que voltaria em torno de 20min para ver se ainda estávamos ali. Quase 1 hora depois, o ônibus passou...Colocamos as malas dentro do busu e o motorista foi super paciente até que colocássemos tudo dentro (acho que o problema é com taxista e pessoas que trabalham em trens mesmo...rs).

 

Chegamos na estação, vimos o próximo trem para Amsterdam, esperamos mais ou menos uns 30 min e conseguimos embarcar. Dessa vez pegamos um trem que tinha cabine com um banco de frente para o outro. Cabia mais ou menos umas 6 pessoas por cabine e não tinha lugar marcado. Eu sei que no início estava tudo ótimo. Apagamos as luzes, fechamos as cortinas e ficamos ali curtindo o nosso soninho (Paisagem? Que paisagem?? Rs). E como alegria de pobre dura pouco, umas 3 paradas depois umas pessoas começaram a bater na porta da cabine (porque havíamos trancado), eu abri a cabine e elas disseram que o trem estava cheio e que não tinha mais lugar para eles sentarem. Eles se sentaram e perguntaram se podiam acender a luz...”Tão de sacanagem”...Pensei...Como eu não queria criar quizumba, disse que podiam acender a luz e eis que os seres humanos (que não se conheciam), começaram a conversar freneticamente. Pronto...meu soninho tinha ido por água abaixo...Acho que foi a primeira vez que fiquei vendo a paisagem...rsrs.

 

Chegando em Amsterdam

 

Chegamos em Amsterdam, pegamos nossas malas e começamos a nos aventurar pela cidade. A estação de trem em Amsterdam é bem grande e pra variar nós meio que nos perdemos...rsrs. Depois de nos acharmos, paramos em um centro de informações turísticas (em frente à estação) e compramos um mapa. Nós não éramos ninguém sem um mapa. Pagamos 2 euros pelo mapa.

 

Mapas devidamente comprados, fomos perguntar onde passava o ônibus que precisávamos pergar. Nosso host já tinha nos dado todas as informações necessárias e onde deveríamos descer. Mais uma andadinha até o ponto de ônibus e não esperamos nem 10 minutos e já estávamos dentro do ônibus. Mais uma vez o motorista foi super simpático e esperou a gente entrar com todas as nossas tralhas dentro do busu. Perguntamos pra ele se ele poderia nos informar quando o ponto estivesse perto. Ele de muito bom grado nos sinalizou o ponto que deveríamos descer e lá estávamos nós.

Descemos do ônibus, mapa em uma mão, mala na outra e fomos caçar a bendita rua que o nosso host morava. Nós andamos cerca de 10 minutos e achamos a casa dele que ficava numa rua minúscula...rs.

 

Ele nos recebeu bem, nos mostrou a casa e o quarto que ficaríamos. Nós deixamos as nossas malas por lá mesmo e fomos pra rua.

A Peculiar Amsterdam

Já eram quase 12:00 e não queríamos perder muito tempo em casa. Então, pegamos alguma dinheiro, VTM, nossos mapas e seguimos para o centro novamente. Pegamos o mesmo ônibus da ida...E para a nossa surpresa era o mesmo motorista que pegamos na nossa chegada. Ele foi super simpático mais uma vez e perguntou se chegamos certinho ao nosso destino...rsrs.

 

Casa da Anne Frank

 

Nossa primeira atração em Amsterdam seria a casa da Anne Frank. Pra você que não se liga muito em história da segunda guerra mundial, lá vai uma explicaçãozinha...

 

Anne Frank era pertencente à uma família judia que moravam em Amsterdam.

Conforme o nazismo avançava com suas ideias loucas, começava uma caça desenfreada aos judeus. E esses judeus que eram pegos eram levados para campos de concetração e forçados a trabalhar de uma forma brutal e desumana.

O pai de Anne Frank vendo que os soldados poderiam levar toda a sua família para o campo de concetração, teve a ideia de construir um esconderijo dentro do próprio escritório e abrigar não só a sua família, como uma outra família de amigos.

Quando a guerra acabou, o pai de Anne (Otto Frank, o único sobrevivente da família, resolveu publicar o diário da filha em forma de livro como forma de informar e incentivar a luta contra o preconceito entre raças.

 

Eu já tinha lido o livro O Diário de Anne Frank e tinha muita curiosidade de ver o esconderijo onde aquela família viveu por 2 anos se escondendo dos nazistas.

Chegamos em frente ao prédio e vimos uma pequena fila na porta. A fila até que andou bem rápido e enquanto estávamos na fila recebemos um papel informativo contendo um mapa e o que veríamos em cada área da casa. Perto da bilheteria haviam mais papeis e vimos um em português, pegamos esse também...éramos a rainha dos papeis nessa viagem..rs.

 

A visita começa com videos explicativos sobre o início da segunda guerra e o avanço das tropas nazistas ao longo da europa. Conforme você avançava na visita você sentia mais e mais dentro daquela realidade. Você começa a se imaginar ali dentro e do que o ser humano é capaz de fazer para se manter vivo e proteger aqueles que ama.

 

As janelas eram todas fechadas com uma proteção solar, para que ninguém que estivesse do lado de fora pudesse ver o que se passava ali dentro do esconderijo.

Passagens secretas e cômodos super pequenos...Era assim que era o esconderijo e exatamente da forma que Anne Frank descreve no seu diário.

Ao final da visita, existem vários vídeos falando sobre preconceito e claro, uma lojinha de souvenirs onde você pode comprar o livro, que está disponível em diversas línguas.

 

Caminhando e Cantando...

 

Saímos da casa de Anne Frank e para esparecer um pouco o clima tenso da visita andamos pelas ruas que margeavam os canais de Amsterdam. Com o nosso fiel escudeiro (nosso mapa), nos perdermos e nos achamos algumas vezes. Mas tudo bem, estávamos em Amsterdam.

 

Confesso que Amsterdam foi um dos lugares mais complicadinhos de se situar no mapa. Primeiro porque a cidade foi feita em cima de vááários canais. Então, as ruas terminam e começam do outro lado de alguma ponte..rs. Fora que o nome das ruas era praticamente impossível de falar. Quando tentávamos nos localizar no mapa levávamos em torno de uns 10 minutos tentando procurar a rua no mapa...O Holândes é uma língua que tem mais consoantes que vogais nas palavras...Pra gente, todas as ruas parecia que tinham o mesmo nome..rsrs.

 

Enquanto andávamos, observávamos as casas barco ancoradas nos canais. Pessoas que moravam dentro de um barco e que não se importavam com isso. Já ouvi dizer que algumas casas barco são tão bem estruturadas quanto um apartamento normal. A única diferença é que balança um pouco. Nós não tivemos oportunidade de conhecer nenhuma casa barco por dentro

Depois de muito caminhar e observar a cidade, achamos o mercado de flores. Esse mercado é como se fosse uma feira ao ar livre onde eram vendidas diversos tipos de flores, sementes, bulbos de tulipas (para plantar) e porque não...Maconha....Pois é, na cidade onde a maconha é legalizada o pessoal vendia umas sementinhas...rsrs.

Pegamos o nosso mapinha novamente e resolvemos conhecer a mais famosa rua de Amsterdam...Red Light District

 

Red Light District

 

Imagina uma rua cheia de lojinhas com no máximo 2 metros de comprimento. Imaginou? Agora imagina se ao invés de produtos normais que se vendem em lojas normais fosse vendido mulheres...O_o?? Pois é...Além de Amsterdam ser conhecida pela legalização da maconha também é conhecida pela prostituição meio que “escancarada”. Gente, eram mulheres de calcinha e suitien simplesmente oferecendo os seus serviços...E não pense você que a rua era escondida...Não mesmo...a rua é no centro da cidade, super lotada e que passava tudo quanto é tipo de gente...Homens, mulheres, jovens, idosos, crianças (é isso aí...crianças...). Pra quem mora lá isso era tão normal que não abalava em mais nada.

 

Eu e Paula andávamos pela rua e observamos que quanto mais pro final da rua você anda, mais as mulheres embarangavam...Nós queríamos muito rir, mas ao mesmo tempo ficávamos meio envergonhadas...Olhávamos pra vitrine, olhávamos pro chão, olhávamos pro céu...Foi uma situação meio constrangedora, mas foi engraçado.

 

Atenção aos cuecas de plantão...Não pense que vocês vão poder tirar a foto da menina mais bonita da vitrine e dizer pros seus amigos que “pegou”...A rua é cheia de câmeras e segurança nas portas e eles não deixam tirar foto da vitrine. Se eu fosse você não arriscaria tal façanha...rsrs.

 

Primeira noite em Amsterdam

 

Voltamos para casa naquele dia e o nosso host disse que conhecia um lugar legalzinho ali perto da casa dele. Não era exatamente o que queríamos fazer naquele dia, mas como estávamos hospedadas na casa dele, não queríamos ser rudes...

 

Resumindo a noite: Festa estranha com gente esquisita....rsrsrs. O lugar em si até que não era dos piores, mas as músicas e o pessoal que frequentava...Só Jesus na causa...Era melhor ter visto o filme do pelé...rs.

 

Ficamos ali por mais ou menos umas 2 horas, conversamos um pouco com ele e voltamos pra casa...Gente, eram 02:00 e estávamos na cama...Pelo Amor né? Ok, ok, estávamos mega cansadas da viagem e das andanças durante o dia, mas...Era Amsterdam bebê...

Ainda tínhamos mais uma noite na cidade, quem sabe teríamos um pouco mais de sorte no outro dia? :wink:

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De Heineken a Van Gogh

 

Acordamos naquele domingo meio preguiçosas. O dia estava meio chuvoso, nublado e nada convidativo para fazer um passeio pela cidade, mas não tínhamos escolha...Íamos embora no dia seguinte e preciávamos conhecer mais algumas coisas.

 

E lá fomos nós, debaixo de chuva mesmo andando até o Museu de Diamante. Esse museu não estava na minha lista de lugares que “Tenho que Conhecer”, mas era lá que compraríamos o passe diário que dava acesso às diversas atrações da cidade, descontos em algumas e direito a andar de ônibus pra cima e pra baixo. O passe em Amsterdam custava 40 euros por 24 horas, é eu sei...meio carinho...Mas eu fiz as contas das atrações que visitaríamos naquele dia, incluindo o transporte, e valeria mais a pena comprar o passe mesmo.

 

Enquanto andávamos, achamos uma cafeteria amigável e resolvemos parar ali pra comer alguma coisa! Pelo que me lembro era um chocolate quente e um croiassant (não, não era tão gostoso quanto o de Paris, mas estava valendo..rs).

Continuamos andando debaixo de chuva...Andamos uns bons 40 minutos até acharmos o tal museu. Compramos o nosso passe e já que estávamos ali (e o museu estava incluído no passe) resolvemos visitá-lo.

 

Museu de Diamante

 

Até que a visita foi bem interessante. No museu você conhece como é formado o diamante e a história da utlização dos diamantes através dos séculos. Tem uma galeria onde você vê coroas, joias e outros objetos feitos de diamante. Tem até um crânio todo feito de diamante O_o... Eu acho assim...Se você tem mais de 3 dias em Amsterdam, acho que vale a pena conhecer o museu. Se você for comprar o passe diário ali no museu...também acho que vale a pena conhecer (você já está ali mesmo...rs), mas se não for fazer nenhuma das duas coisas, eu sugiro que vá em outro lugar...rs.

 

I AM AMSTERDAM

 

Saímos do Museu e queríamos tirar a foto nas famosas letras I AM AMSTERDAM...Como estávamos por perto e o lugar estava relativamente vazio (talvez pelo dia chuvoso) aproveitamos para tirar fotos e mais fotos. É claro que, como Murphy anda sempre ao meu lado, na minha vez de tirar fotos sempre tinha aquela cabeçada básica junto..rs. Parece que Murphy não gostava muito da Paula, porque sempre quando era a vez dela de fazer pose, não tinha ninguém....eu disse NINGUÉM atrás dela..rsrs.

 

Heineken Experience

 

Queríamos conhecer a tão famosa fábrica da Heineken. Todo mundo que ia pra Amsterdam visitava a fábrica e falava tão bem do lugar que nós tínhamos que conhecer né? Pra variar, andamos pra caramba a beça e enfim chegamos à fábrica. No dia estava tendo uma corrida na cidade e o lugar ali estava meio cheio, mas seguimos em frente. Tiramos as fotinhas básicas em frente à fábrica e entramos! Utilizamos o nosso passe para ter 15% de desconto na entrada (Amo descontos..rs). Pegamos nossa pulseira que dava direito a 2 Heinekens e 1 brinde na loja de souvenirs Heineken.

 

Assim que entramos o mocinho simpático da recepção perguntou se éramos do Brasil. Gente, nós não tínhamos aberto a boca pra falar nada, como ele sabia que éramos do Brasil? Ou os europeus eram videntes ou eram muito observadores. Perguntei pra ele como ele sabia que éramos do Brasil e ele disse que era por causa do olhar? Oiii??? O olhar?? Será que estava com muito lápis de olho?? Huahauhauha

 

Seguimos no nosso tour e fomos andando...Eu não vou contar muita coisa do tour pra não estragar a surpresa de quem for pra lá. Só digo o seguinte...Se você já foi na Cervejaria Bohêmia em Petrópolis vai notar uma diferença básica...Qual diferença? O relacionamento!!! Não sei se é pelo fato dos europeus serem meio “independentes” , mas senti falta daquela pessoa que sempre está de bom humor te explicando as coisas. Lá era meio “se vira malandro”...Se você sabe ler, então tá bom. Uma hora ou outra tinha alguém explicando alguma coisa, mas muito pouco...A maioria era no estilo “conheça você mesmo”.

 

O mais legal da visita foi “fazer” uma garrafa da Heinken com o meu próprio nome. Você pode escrever o que quiser na garrafa e pagar com o seu cartão de crédito, débito ou dinheiro. Se pagar no cartão de crédito, a garrafa fica pronta na hora. Nas outras formas de pagamento você pega na saída, na lojinha de souvenir!

 

No final da visita ficamos lá no lounge da Heineken, lembra que ganhamos duas degustações? Como tinham crianças no local, também serviam Pepsi...Eu peguei uma Heineken pra mim, mas como eu estava de estômago vazio a minha segunda rodada foi de Pepsi mesmo...Quando eu levantei pra pegar a Pepsi, Paula vira pra mim e fala: “Traz uma pra mim?” Ok, fui lá, peguei 2 refrigerantes e entreguei uma Pepsi pra Paula. Na hora ela me olhou e parecia que eu ia morrer...fui fuzilada...rs. “Que isso?” Pepsi, ué...tu que pediu pra trazer uma pra vc...” “Uma CERVEJA né??...Cara, eu tô na Heineken...vou beber Pepsi??” Gente, mas é a lógica...Se você vai pegar uma Pepsi e a pessoa pede pra trazer uma pra ela...Tu vai trazer o que?? Pepsi né?? Tô errada?? Hauhauahuahua. Bom, ela bebeu a Pepsi meio a contra gosta (ainda não acreditando que eu não tinha levado a cerveja..rs).

 

Depois de pegarmos as nossas garrafinhas na loja de souvenirs, pergutamos se podíamos pegar o nosso brinde ali...E olha que” legal”...O brinde, você não pega ali não...Pega em uma outra loja lááááá nos cafundós do Judas..rs. Mas como nós somos brasileiras e não desistimos nunca, nós iríamos até a tal loja...era questão de honra!!

 

Museu Van Gogh

 

Depois do momento “bons drinks”, fomos para um momento de cultura...Queríamos conhecer o Museu Van Gogh. O museu mesmo estava fechado para reformas, mas as obras do pintor estavam expostas no Hermitage, outro museu em Amsterdam.

Chegamos lá e a fila estava absurdamente grande...tipo, dando voltas. Quando eu entrei na fila, eu olhei pra cara da Paula e falei: “Cara, a gente tem um passe, será que nós não temos direito de passar a fila?” Dito e feito...Mostrei pro carinha da porta o passe e entramos...simples assim. Economizamos ali pelo menos 1 hora de fila...

 

No passe estava escrito que o museu era gratuito, mas quando mostramos o passe na bilheteria a mocinha nos informou que precisávamos pagar 5 euros...Como assim?? Não era grátis, gente? A mocinha nos informou: “Como as obras estão sendo apresentadas aqui neste museu, vocês precisam pagar a entrada do museu.” Então tá né? Argumentar numa língua que não é a sua é brabo...Você começa a travar e falar como se estivesse no nível básico do inglês...rsrs.

 

Pagamos os benditos 5 euros e entramos. Detalhe master...Não pode entrar com nenhum tipo de bolsa, nem máquina fotográfica...nada, nada...Só o celular mesmo e a carteira. Deixamos nossas bolsas lá, pegamos os ingressos (Paula teve aquele momento de frio na barriga por não achar onde estava o ingresso...até que por fim estava dentro do casaco dela...rs).

 

O Museu é interessante...Mas como eu sempre digo...Arte pra quem não entende de arte é simplesmente algo bonito de se ver. Os quadros são bem bonitos. Tem uma sala onde se passa um filminho contando a história de Van Gogh. Mas foi aquilo né? Pra mim, eram quadros lindos e só. Eu não entendo de técnica nem nada disso, mas gosto de ver o que o ser humano é capaz de fazer com as próprias mãos. Acho que vale a pena. Principalmente de você ver ao vivo e a cores o quadro mais famoso de Van Gogh - Os Girassois – Um quadro belíssimo, por sinal!

 

Brinde da Heineken...

 

Saímos do museu e fomos lá pegar o nosso brinde né? Achou que tinhamos esquecido? É ruim hein...rs. Fomos andando até a lojinha que não ficava tão longe dali...Descobrimos que tinha mais uma daquelas letras I AM AMSTERDAM...estava tão concorrido quanto a outra pra tirar fotos e não nos arriscamos com a cabeçada..rs.

 

Depois de irmos para o lado errado da rua, achamos a bendita loja. Chegamos lá e dissemos que tínhamos direito a um brinde e que queríamos pegar. A mocinha, nada simpática, olhou pra nossa cara e nos deu o nosso presente...UM ABRIDOR DE GARRAFA...Cara, ela só podia estar de sacanagem...um abridor de garrafa?? Fazer o que né?? Pegamos o nosso “brinde” e fomos embora, nem demos uma olhada na loja de tão “simpática” que a mocinha foi conosco.

 

Saímos dali e resolvemos pegar um ônibus para o centro, mas o bendito não passava nem por um decreto. Então resolvemos pegar o metrô mesmo...A Paula passou na roleta sem problemas, mas quando eu fui passar...Piiiiiiiiiiiiii....não funcionou...tentei mais uma vez...Piiiiiiiiiiii...nada...Chamei o carinha da segurança e disse que o meu cartão não estava funcionando...Aí ele me perguntou...Por que?? Cara, como assim porque? Eu sei lá...não trabalho na fábrica dos cartões pra saber o porquê do meu cartão não estar funcionando...Simplesmente respondi: Não sei! Ele olhou pra minha cara com aquela cara de poucos amigos, usou o cartão dele pra destravar a catraca e eu passei...Aff...era tão difícil assim? Rs

 

Pub Crawl??

 

Chegamos no centro e resolvemos comer alguma coisa antes de irmos pra casa. Paramos em um restaurante italiano e comemos muito bem. Enquanto estávamos comento, a Paula acessou a internet pra ver que horas o Pub Crawl saía naquele dia e de onde. Por incrível que pareça o Pub Crawl lá começa super cedo...Tipo 08 da noite! Eles marcavam em um barzinho ali pelas ruas do centro mesmo e depois partiriam para outro. Nós chegamos em casa, nos arrumamos e partimos para a Rua. Pra variar, Murphy sempre andava ao nosso lado né? Não passava um ônibus para o centro e quando passou, já estávamos em cima da hora. Naquele dia a Paula nunca andou tão rápido na vida dela...praticamente correndo! Eu não tinha como alcançá-la, a perna dela é bem maior que a minha. Ela tem 1,80 eu tenho reles 1,64...a diferença é demais né? Rs

 

Conclusão da história...Chegamos no pub e o pessoal do Pub Crawl tinha acabado de sair de lá. Paula ainda perguntou onde seria o próximo pub e lá fomos nós atrás do pessoal do Pub Crawl...Segundo Pub e...”Nossa, eles acabaram de sair daqui”. Não era possível...Murphy estava tirando muita onda com a nossa cara...rsrs.

 

A Paula se recusou a correr mais uma vez atrás do pessoal do Pub Crawl...Ficamos ali no pub mesmo, pedimos um drink e fomos embora. Enquanto andávamos pela rua vimos outro pub que parecia bem animado...resolvemos entrar pra ver como é...Não tenho outra frase senão “Festa estranha com gente esquisita”...Gente, que lugar era aquele? Uma mistura de coroada (nada contra os coroas...rs), com um pessoal mais novo...Tinha de tudo ali. A música era ruim e passava uns clipes meio nada a ver numa televisão. Pedi um drink básico e fiquei só nele o resto da noite. O mesmo copo na mão até a hora de sairmos. Cara, não dava mais pra gente...A noite estava fadada ao fracasso...E era a nossa última noite em Amsterdam.

Paula ficou muito bolada: “Cara, que história que eu vou contar de Amsterdam?” E eis que eu falo pra vocês...Essa história..rsrs.

 

Fotos disponíveis no meu blog de viagens: http://gabypelomundo.blogspot.com.br/2013/01/amsterdam-da-heineken-van-gogh.html

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Nossa, muito legal o seu relato. Deu pra pegar várias informações importantes e interessantes. Estou planejando um mochilão na Europa para o início ou meio do ano que vem e esse seu tópico vai ser de extrema ajuda. Tenho certeza que até fechar minha viagem ainda vou retornar algumas vezes hehe

 

Parabéns pela jornada!

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