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  • Membros de Honra
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Desde uma viagem que fizemos no ano passado para Goiânia e Goiás que tínhamos vontade de conhecer a cidade histórica de Pirenópolis. Na verdade, a programação inicial incluía Goiás e Pirenópolis, as duas principais cidades históricas da região, num mesmo fim de semana. Depois, pesquisando melhor, achei que ficaria corrido e optamos, naquela época, por Goiás. Haveríamos de conseguir novas promoções de passagens aéreas para este ano – e conseguimos. Então agora foi a vez de Pirenópolis.

 

E o mais sensacional é que, mesmo tendo comprado os bilhetes meses atrás, calhou de termos comprado exatamente para o fim de semana da abertura das Cavalhadas na Festa do Divino! Só fiquei sabendo disso uns 10 dias antes da viagem.

 

Chegamos em Brasília na sexta à noite. Jantamos uma boa pizza e fomos dormir. Sábado de manhã cedo, antes de ir para Pirenópolis, passamos por dois lugares que não tínhamos conhecido na viagem anterior: a Catedral (estava fechada para reforma quando estivemos lá no ano passado) e o Santuário Dom Bosco.

 

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Interior da Catedral de Brasília

 

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Panorama de dentro do Santuário Dom Bosco, em Brasília

 

De lá, partimos para Pirenópolis. No caminho, paramos para admirar o Salto Corumbá, entramos rapidamente na cidade de Corumbá de Goiás e depois seguimos viagem.

 

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Salto Corumbá

 

Em Pirenópolis, logo que chegamos estava rolando a saída dos mascarados pela cidade. Largamos carro na pousada e fomos passear pela cidade.

 

Passeamos muito pelo centro histórico, com destaque para a Rua Direita, com muitas casas históricas com fachadas bem preservadas.

 

A chamada rua do lazer (Rua do Rosário) é onde você encontra restaurantes em série. Mas cuidado, alguns deles tinham preços proibitivos. Na verdade você encontra restaurantes, lanchonetes e bares por quase todas as regiões do centro histórico da cidade.

 

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A Rua do Lazer, em Pirenópolis

 

Chegamos mais ou menos na hora da soltura dos mascarados, personagens importantes da Festa do Divino. Os mascarados, tradicionalmente, representam a rebeldia e fazem bagunça pela cidade.

 

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Mascarados nas ruas!

 

No começo da noite, ficamos esperando uma procissão que a galera local disse que haveria -- fazia parte da Festa do Divino. Mas o tempo foi passando, uma missa que rolava na Igreja da Matriz (lotada!) não terminava nunca (e precedia a tal procissão) e a fome batia. Desistimos de esperar e fomos jantar a famosa pizza quadrada do lugar.

 

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Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, de 1728, considerada a mais antiga de Goiás

 

Logo que terminamos a pizza, vimos a procissão descendo a rua. Corremos para nos juntar à galera e, logo a seguir, começou uma bela queima de fogos de artifício. Muito legal! Fomos dormir, mas escutamos queima de fogos durante toda a madrugada. Acho que muita gente virou a noite na cidade.

 

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Espetáculo de fogos de artifício da Festa do Divino

  • Membros de Honra
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No domingo de manhã, seguimos em direção à Reserva Ecológica Vargem Grande, para conhecer a Cachoeira do Lázaro. O lugar tem também outra cachoeira, a de Santa Maria. O obstáculo é que é cobrada uma salgadíssima entrada de R$ 20 por cabeça. É de espantar mesmo -- ao menos para mim, que não tenho costume de pagar tudo isso para entrar em cachoeiras. De qualquer forma, fomos e foi muito bom. Chegamos bem cedo, não havia ninguém no Lázaro. Curtimos a cachoeira e depois descemos para a de Santa Maria, que já tinha uma galera estirando toalhas na areia (lá tem uma praiazinha). Entendi que o programa ali é de dia inteiro, tal qual a galera que vai à praia no Rio para passar o dia. Esse não é o nosso esquema, de modo que, depois de curtir um tempo nas cachoeiras, voltamos para a cidade.

 

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Cachoeira do Lázaro

 

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Cachoeira de Santa Maria

 

Fomos para o Campo das Cavalhadas, onde haveria a abertura das Cavalhadas. O Campo é na verdade o estádio local, literalmente! Talvez a galera jogue futebol ali no restante do ano, não sei, mas naquele dia o campo estava todo pintado com cal para as Cavalhadas.

 

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Panorâmica do estádio das Cavalhadas

 

O evento é gratuito e basicamente compreende algumas apresentações, desfiles, e a encenação das Cavalhadas (uma guerra entre Mouros e Cristãos).

 

Havia um narrador/locutor que ficava nas arquibancadas e outro que ficava no campo. O som ia para os altos falantes e todos podiam ouvir perfeitamente (ao menos na arquibancada, onde eu estava). Volta e meia havia algum tipo de conflito entre os dois locutores -- coisa leve, como um estar falando e o outro começar a falar no meio --, o que tornava a coisa divertida.

 

Numa determinada hora, o locutor de campo começou a pedir para os mascarados saírem de campo (tudo isso saindo no alto falante para todo o estádio!) porque foi combinado com eles um determinado horário, e eles estavam atrasando e tal. Os mascarados em sua maioria seguiram ignorando e permaneciam no gramado dando voltas (estavam a cavalo). Saíram uns 10 minutos depois, a despeito da insistência do narrador.

 

Numa outra hora, quando já estávamos indo embora, começou a rolar alguma música sertaneja (universitária? “urbana”? Eu não conheço, mas parecia ser o sertanejo que toca em grandes cidades). E lá veio o locutor do campo reclamar: “Isso aqui é uma festa ruralista, de pessoas do campo! Tem de tocar música ruralista!” Rapidamente tiraram a que estava tocando e puseram outra, realmente de caráter mais regional.

 

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Fotos diversas das Cavalhadas

 

Muito interessante curtir essa festa tão tradicional do interior do Brasil. Ficamos lá por umas 2 horas e, ao fim da encenação, voltamos para a cidade para comer alguma coisa antes de pegar estrada de volta.

  • Membros de Honra
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Considerações gerais:

 

Estrada: Fomos pela BR-070, que continha algumas pequenas crateras. Estão tapando buracos pela estrada. Há uma alternativa que dizem ser bem melhor (no entanto, um pouco mais longa), por Albadiânia.

 

Mascarados: Eles andam pela cidade fazendo bagunça mesmo, só que regado a muito álcool e, bizarro!, pedindo dinheiro para todo mundo.

 

Som automotivo: Vi MUITA gente passando de carro com o som nas alturas. Toda hora passava um. Tinha vezes que vinham dois em sequencia. Vi muito lugar também com placas “proibido som automotivo”. Parece ser uma moda local, mas que não agrada a todos.

 

 

Para ler o relato no blog da Katia, com MUITO mais fotos, clique aqui.

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