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Atacama, Salar de Uyuni, La Paz, Lago Titicaca, Cuzco, Machu Picchu, Lima, Bogotá


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  • Membros
Parabéns Iderley pela Viagem, seu relato me deixou com mais vontade ainda de conhecer o Atacama! Com certeza algumas dicas suas, serão valiosas para meu planejamento de 2013!

 

Obrigado Amanda!

 

Com certeza vc vai gostar de lá, é um lugar fantástico!

 

E precisando, estamos aí para dúvidas.

É sempre um prazer retribuir, pois esse site já me ajudou bastante!

 

Abs!

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  • Membros

Gostei demais do seu relato, pois abordou bem o tipo de detalhes que eu estava querendo e não vi outras pessoas falarem. Ex: como na travessia San Pedro-Uyuni e tour astronômico. Aguardo os prox capitulos! rsrs

 

Dúvida: parece que o tour astronomico não sai em dia de lua cheia (claridade). É isso mesmo. Será que vou ter que pesquisar até calendário lunar!? hehehe

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  • Membros

Obrigado, Carla!

 

Quando fui fiz isso mesmo, pesquisei até o calendário lunar. A sorte é que era lua nova... rs

Na lua cheia não dá pra ver nada. Não tenho certeza, mas parece que aí eles fazem observação apenas das crateras, etc.

Mas aí, na minha opinião, já perderia a graça do passeio... rs

 

Abs!

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  • Colaboradores

Pois é, como o preço que eles cobraram de tudo (diária, barco, ônibus p/ Puno, etc.) estava batendo com a minha planilha, acabei nem me preocupando em procurar mais.

Na verdade estava é exausto pra procurar qualquer coisa naquele dia... kkk Aliás, nessa viagem acabei não pechinchando quase nada. Não fui "100% mochileiro"... rs

Abs!

 

A Bolivia é muito barata, mas depois de uns dias la a gente pára de fazer conversao para o Real e começa a entrar na logica monetaria deles, e começa a achar tudo caro. Pelo menos comigo e minhas amigas foi assim. E a gente deixou para comprar lembrancinhas para familia, echarpes e cachecois de alpaca no ultimo dia em La Paz, dai a gente ja tava achando tudo muito caro. Os vendedores falavam "20bs" e a gente chiava até, mas ali na Sagarnaga é dificil de negociar, a gente so conseguiu uns descontos pq teve coisas que compramos no "atacado" (todo mundo levou presente igual para a familia).

 

Qd eu cheguei aq e fui fazer as contas de qto tinha gasto foi que me dei conta do quanto era barato e me arrependi horrores de nao ter trazido mais uns paninhos e echarpes para mim rsrs

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  • Membros

11o dia 01/mai (ter/mar) – Lago Titicaca / Ilha do Sol (Copacabana)

 

Acordei por volta de 7h e logo desci para fechar os assuntos que havia tratado com o recepcionista à noite.

O recepcionista da manhã era outro e disse que eu precisava acertar essas coisas com o dono, que chegaria logo.

Perguntei então sobre o wi-fi e a internet, mas não estavam funcionando.

O jeito foi esperar mais 15 minutos, pois nesse horário o café-da-manhã começaria a ser servido.

Enquanto aguardava na área comum do hotel aproveitei pra pegar duas balas, que mais tarde me seriam úteis.

Além das balas eles oferecem, de forma gratuita, chá de coca, banana e água. Não me lembro se tinha mais alguma coisa quando fui, mais achei isso legal no hotel.

 

Quando o café começou a ser servido me surpreendi, acho que foi o melhor café-da-manhã de toda a viagem.

Na verdade não tinha muita diferença dos outros cafés, mas tudo era muito bem preparado e, enquanto os outros serviam umas coisas e outras não, acho que esse tinha todas as opções e em quantidade abundante.

Foi quase um almoço, vou listar apenas o que me lembro: iogurte, cereais, ovos mexidos, suco natural, pães, geléia, manteiga, chá, café, etc.

Aproveitei pra comer bastante para enfrentar a trilha que faria logo a seguir.

 

Assim que terminei o café voltei na recepção e o dono já havia chegado.

Já aproveitei e acertei com ele a diária do hotel. Por e-mail haviam me informado 140 bolivianos, o que havia sido confirmado pelo recepcionista na noite anterior, mas como o dono me disse 120 bolivianos, quem sou eu pra discordar? rs

Fechei com ele também o barco de Copacabana para a Ilha do Sol, por 35 bolivianos ida e volta e ele me deu o boleto, na mesma hora, da empresa Andes Amazônia, a real responsável pelo serviço.

Já o ônibus para Puno custou o mesmo, 35 bolivianos. Fiquei com receio de fechar porque ele disse que, durante o dia, faria a reserva, mas acabei aceitando e pagando ali mesmo. Eles tem uma foto do "suposto" ônibus na recepção e fiquei com medo de ser propaganda enganosa, como já li em outros relatos, mas mais tarde viria a me surpreender positivamente com o ônibus.

 

Com tudo acertado subi para o quarto para escovar os dentes, terminar de arrumar as coisas, etc.

Quando desci aproveitei para comprar água no próprio hotel, por 2 bolivianos a garrafa de 2L, pois iria precisar durante a trilha.

Como só paguei uma diária, já liberei o quarto e deixei minha mochila cargueira num quarto que eles tem já pra essa finalidade.

No hotel eles também tem uma van e te levam até a praia, de onde saem os barcos.

Saímos do hotel lá pelas 8h e o barco partiu por volta de 8h40. Só então me dei conta que havia esquecido de trocar os soles que iria precisar. Paciência, o negócio era trocar na volta.

 

O barco demora cerca de 2 horas para chegar até a parte norte. Apesar de ventar muito, fui na parte de cima do barco pra ir tirando fotos, mas mesmo assim o trajeto é bem monótono, apesar da vista compensadora.

Antes de chegar até a parte norte, fizeram uma parada na parte sul, a mais conhecida da ilha, pra pegar um passageiro.

 

Por volta de 11h chegamos à parte norte onde um guia local, muito esperto, já se encarregou de ir juntando o grupo e dizendo pra todos o seguirem, pois seria melhor e tal.

Ok, acabei me juntando a algumas pessoas e seguimos o cara.

A primeira parada foi pra pagar o boleto de acesso à ilha, que fica do lado do museu: 10 bolivianos.

O museu não tem muita coisa interessante: algumas peças de cerâmica, alguns ossos de antigos habitantes da ilha, etc.

Aproveitei para tirar algumas fotos, pois neste museu era permitido e então saímos para a parte prática após algumas explicações do guia.

 

O trajeto inicial dura 45 minutos e é feito por todos. Quem não tem pretensão de fazer a trilha é só retornar e pegar o barco, que depois parte para a parte sul.

Quem opta pela trilha depois pega o mesmo barco, que parte de volta para Copacabana às 15h30, saindo da parte sul.

Essa primeira parte é muito bonita, a água cristalina ora azul, ora verde, do Lago Titicaca é um show à parte. Ajudam a dar mais beleza ainda à paisagem a própria ilha, mais picos nevados ao fundo e as criações dos moradores da ilha (ovelhas, porcos, vacas, etc.).

 

Depois de andar um pouco paramos na Pedra do Puma. Pedra esta que, segundo o guia, tem a forma do animal.

Não consegui perceber isso, mas de qualquer forma estava valendo... rs

Achei um pouco forçado ele querer que todos colocassem a mão na pedra para receber "energias positivas" de lá. Eu até acredito em certas coisas do gênero, mas pela "forçada de barra" do guia acabei não fazendo... rs

 

Seguimos então para algumas ruínas que, segundo minhas pesquisas prévias, seriam o Palacio del Inca. Porém o guia informou que era o Templo do Sol.

Nomenclatura à parte, são ruínas deixadas pelas civilizações que habitaram o local e que também já serviram de prévia para o que eu iria encontrar no Peru.

Dentro dessas ruínas há um local onde desce um filete de água que, segundo o guia, era sagrada.

Ele aproveitou para pegar dessa água e fazer uma espécie de "benção" em cada um do grupo e, logo em seguida, entendi o propósito disso e da "energia" da Pedra do Puma, pois o mesmo pediu uma propina (gorjeta) de 5 a 10 bolivianos... rs

Entreguei então 5 bolivianos para o cara, já arrependido de ter perdido tanto tempo com ele, tempo esse que seria mais útil na trilha, mas enfim, já tinha passado.

 

Saindo das ruínas, em frente à Pedra do Puma, é possível ver uma espécie de mesa de pedra, onde possivelmente eram feitos sacrifícios no passado.

Dali segue o caminho para o início da trilha, que é muito bem demarcada, quase impossível de se perder.

 

Iniciei a trilha por volta de 12h30. O guia havia informado que levaria duas horas e meia, então eu estaria com o tempo quase no limite para não perder o barco de volta.

Já havia lido relatos de gente que faz em 1,5h e outros que levaram até 4h, então eu não tinha muito parâmetro. Só sabia que não poderia perder esse barco, pois senão não conseguiria pegar o ônibus à noite para Puno e comprometeria uma parte da minha viagem.

 

Parti então para a trilha e, passados alguns minutos, encontrei uma espécie de quiosque vendendo água, refrigerante, salgadinho, etc.

A mulher que vende é insistente, mas como eu já tinha minha própria comida (barrinha de cereal, chocolate, água, etc.) não me interessei por nada.

Pelo menos serviu para que ela me informasse o tempo restante: 2 horas, segundo ela.

 

A gente vai se baseando pelo tempo que falam, mas sabendo que isso é muito relativo e varia de pessoa pra pessoa, ajudaria bastante se eles colocassem, no decorrer da trilha, a quantidade percorrida ou restante em metros ou quilômetros.

A trilha é bastante desgastante, pois as subidas ganham um grau de dificuldade extra naquela altitude. Mas a vista que se tem paga com folga o esforço realizado na caminhada.

 

Mais alguns minutos de caminhada e cheguei ao primeiro pedágio da trilha, o da Comunidade Challapampa.

Lá estavam duas cholas para fazer a cobrança dos 15 bolivianos. Elas ficam num local estratégico, no topo de uma subida, e lá se chega "morrendo", o que dificulta o raciocínio e facilita o "trabalho" delas... rs

Como tinham até um talão de boleto, nem discuti e paguei o valor. Aproveitei para perguntar para elas quanto faltava. A resposta: uma hora e meia, o que me deixou um pouco mais tranquilo.

Foi bom ter pago o boleto "numa boa", pois mais à frente, depois de alguns quilômetros caminhando, havia dois caras, provavelmente no que seria a outra extremidade da "comunidade", solicitando o boleto pra conferir se alguém havia passado sem pagar.

 

Depois de mais algum tempo caminhando e de ter passado pelas ruínas de um pequeno portal, fui então abordado por um jovem pastor com deficiência visual, ao menos me pareceu, o qual perguntou se eu tinha algum caramelo.

Dei-lhe então uma das balas que havia pego no hotel pela manhã e segui em frente.

Mais um pouco e fui abordado novamente por um garotinho de uns 4 ou 5 anos, com um filhote de llama, barrando o meu caminho e pedindo pra que eu tirasse foto. Disse que não tinha interesse, mas o menino insistiu de forma muito desagradável. Fingi não entender e disse "no tengo plata". Depois de alguns segundos (ou seriam minutos?) de impasse o garoto também perguntou se eu tinha algum caramelo e aceitou a outra bala que eu tinha pego no hotel fazendo cara de quem não gostou.

Eu poderia ter passado facilmente pelo menino, mas preferi ser "diplomático"... rs

 

Após esse incidente cheguei ao segundo, e último, pedágio do caminho, o da comunidade Yumani e, com isso, já sabia que estava próximo do final da trilha. Mas que final que nunca chegava?!?!?! rs

Neste local a cobrança foi feita por uma chola e sua filha e, como no outro, me entregaram um boleto. O valor foi 5 bolivianos.

Novamente perguntei o quanto faltava para o fim e ela informou, para meu alívio, que seria apenas meia hora.

 

Um pouco depois cheguei ao final da trilha exausto, antes das 15h, mas com a sensação de que havia valido, e muito, a pena!

Fiz o percurso em pouco menos de duas horas e meia, com muitas, mas muitas paradas mesmo para fotos, as quais também serviam para recuperar o fôlego.

Neste ponto foram muito úteis os 3 meses de caminhada puxada que fiz e os muitos quilos que perdi como preparação para essa viagem... rs

 

O barco saiu da parte sul da ilha às 15h40 e chegou a Copacabana às 17h.

Como já havia tirado minhas fotos na ida, na volta aproveitei pra dar uma cochilada num dos bancos da parte de baixo (interna) do barco.

 

Descendo em Copacabana aproveitei que havia um locutório no percurso até o hotel e fiz duas ligações para o Brasil, uma para minha esposa e outra pra minha mãe.

Numa das ligações falei com minha filhinha, de 6 anos, que me pediu para voltar.

A emoção e a saudade apertaram tão forte que, se eu não tivesse com a parte final da viagem toda estruturada (ingresso e trem pra Machu Picchu, parte aérea para retorno ao Brasil, tudo já comprado) juro que teria terminado a viagem por ali mesmo, ainda na metade.

 

Fui então para o hotel e peguei o ticket do ônibus para Puno, o qual sairia às 18h.

Aproveitei que ainda tinha algum tempo e voltei correndo pra praia novamente, de onde partiam e chegavam os barcos.

Pedi num dos restaurantes pra ir preparando uma truta enquanto eu ia atrás do câmbio para trocar os bolivianos que ainda tinha por soles.

Ali por perto havia 3 ou 4 locais para trocar dinheiro. São umas barraquinhas na rua mesmo, bem diferente das casas de câmbio no Brasil, mas é assim mesmo por lá.

O problema é que encontrei de tudo, menos solução para a minha troca. Num dos locais a pessoa não estava, em outros não tinham soles e no outro a cotação estava péssima.

 

Voltei então para o restaurante onde, pouco tempo depois, estavam servindo a truta que eu havia pedido, direto do Titicaca. Uma truta bem grande, arroz, papas fritas, e salada por 22 bolivianos.

A truta em si foi bastante barata, mas pedi uma Sprite que custou caro para os padrões bolivianos, mas mesmo assim muito barata se comparada com o Brasil: 7 bolivianos.

Fiz a refeição mais rápida da minha vida, deixei 1 boliviano de propina e saí correndo para não perder o ônibus.

 

No caminho encontrei outro local, que não havia visto antes, para o câmbio.

Fiz um péssimo negócio, afinal em Uyuni havia trocado muitos dólares por bolivianos, pois não sabia inicialmente se ia encontrar passeio para o Chacaltaya ou se teria que pagar um tour privado.

Então como já estava partindo pro Peru troquei todos os bolivianos que sobraram por novos soles pela péssima cotação de 0,35 soles por boliviano.

 

Cheguei ao hotel às 18h em ponto e, pra minha surpresa, não seria dali que o ônibus sairia, como eu havia entendido.

O que sairia de lá era a van do hotel que me levou até uma praça, em frente ao escritório da empresa de ônibus, no mesmo procedimento que havia feito para me levar para pegar o barco pela manhã.

O ônibus sairia dali mesmo e já estava aguardando, mas a saída era, na verdade, às 18h30.

 

Fiquei muito bravo comigo mesmo ao perceber, após entrar no ônibus, que por ali também havia local para trocar dinheiro e, mais tarde, iria encontrar outros próximos ao local onde era feito o procedimento de migração (saída da Bolívia).

Como não adiantava mais, o dinheiro já estava trocado, nem fui atrás de saber qual era a cotação pra não ficar mais bravo ainda... rs

 

Partimos então lá pelas 18h40, mais ou menos. O ônibus era ótimo, da empresa Titicaca Bolívia.

Depois de uns 15 minutos chegamos ao local onde faríamos a saída da Bolívia.

Burocracia cumprida, a travessia de um país a outro é feita a pé e o ônibus segue vazio e fica aguardando, do lado peruano, até que façamos os trâmites legais de entrada por lá.

 

Chegamos à rodoviária de Puno por volta de 21h e perdi a conta de quantas vezes, desde que saímos de Copacabana, foi solicitado o boleto.

Melhor já deixá-lo na mão, pois a qualidade do ônibus é inversamente proporcional à organização dos funcionários... rs

 

Após pegar minha mochila cargueira, comecei a procurar o guichê da San Martin, empresa de ônibus que eu havia anotado como sendo a melhor para o trajeto Puno / Cuzco.

Encontrei dois guichês dessa empresa, mas ambos estavam fechados.

Comecei a procurar então por outras empresas e aí comecei a ficar tenso, pois não encontrava nenhuma. Só então me dei conta de que era feriado (1o de maio) e, por isso estava difícil conseguir passagem.

Já estava arrependido de não ter comprado ônibus direto pra Cuzco já da Bolívia quando fui num guichê onde, pra variar, já haviam acabado as passagens, mas me indicaram outra empresa que poderia ter.

Depois de rodar a rodoviária várias vezes (ainda bem que é pequena!), encontrei passagens da empresa Power e, melhor ainda, prestes a sair.

Fui então pagar a taxa de embarque (no Peru e na Bolívia isso é comum) no valor de 1 sole e embarquei no ônibus que sairia às 21h30.

 

O ônibus não era tão bom quanto o anterior, mas àquela altura do campeonato eu estava feliz apenas por ter encontrado a passagem, iria com qualquer coisa que achasse... rs

Antes de sair da cidade foram necessárias algumas voltas, pois algumas ruas estavam interditadas.

Depois que o ônibus pegou estrada caí no sono por algumas horas até uma parada em uma rodoviária de outra cidade pelo caminho, onde o ônibus encheu e acabou com a minha mordomia de usar dois bancos sozinho.

Depois disso não parou mais (ou eu que não acordei mais... rs) até chegar a Cuzco.

 

Gastos do dia:

Hotel Utama: 120 bolivianos

Barco - Isla del Sol (ida e volta): 35 bolivianos

Ônibus Copacabana / Puno: 35 bolivianos

Água 2L: 10 bolivianos

Entrada - Isla del Sol: 10 bolivianos

Caixinha - Guia do tour da Isla del Sol: 5 bolivianos

Pedágio Comunidade Challapampa: 15 bolivianos

Pedágio Comunidade Yumani: 5 bolivianos

Telefonema - Brasil: 34,80 bolivianos

Jantar (Truta, refrigerante): 30 bolivianos

Ônibus Puno / Cuzco: 30 soles

Taxa de embarque - rodoviária de Puno: 1 sole

 

Câmbios do dia:

960 bolivianos por 340 soles

 

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120606115326.JPG 500 333.333333333 ]Pedra do Puma[/picturethis]

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120606115447.JPG 500 333.333333333 ]Templo do Sol[/picturethis]

 

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Pois é, como o preço que eles cobraram de tudo (diária, barco, ônibus p/ Puno, etc.) estava batendo com a minha planilha, acabei nem me preocupando em procurar mais.

Na verdade estava é exausto pra procurar qualquer coisa naquele dia... kkk Aliás, nessa viagem acabei não pechinchando quase nada. Não fui "100% mochileiro"... rs

Abs!

 

A Bolivia é muito barata, mas depois de uns dias la a gente pára de fazer conversao para o Real e começa a entrar na logica monetaria deles, e começa a achar tudo caro. Pelo menos comigo e minhas amigas foi assim. E a gente deixou para comprar lembrancinhas para familia, echarpes e cachecois de alpaca no ultimo dia em La Paz, dai a gente ja tava achando tudo muito caro. Os vendedores falavam "20bs" e a gente chiava até, mas ali na Sagarnaga é dificil de negociar, a gente so conseguiu uns descontos pq teve coisas que compramos no "atacado" (todo mundo levou presente igual para a familia).

 

Qd eu cheguei aq e fui fazer as contas de qto tinha gasto foi que me dei conta do quanto era barato e me arrependi horrores de nao ter trazido mais uns paninhos e echarpes para mim rsrs

 

Verdade!!! E eu não trouxe quase nada, pois ainda tinha metade da viagem pela frente e nenhum espaço sobrando na mochila.

Realmente uma pena... rs

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  • Membros
Iderley,

Cara, seu relato tá muito bom!

Sem contar todo o help que você me deu, com este relato e com as dúvidas lá o meu roteiro!

Valeu mesmo, man!

Abs,

 

Valeu, Daniel!!!

 

Quanto ao help, sempre que precisar e eu souber, ajudarei com o maior prazer.

Tomara que sua trip dê bem certo, inclusive com o pedido de casamento que vai fazer... rs

 

Abs!

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  • Membros

12o dia 02/mai (qua/mié) - Cuzco (ruínas)

 

O ônibus chegou à rodoviária de Cuzco às 5h e, logo ao desembarcar a gente é assediado por várias pessoas oferecendo táxi e hotel.

Já havia feito reserva para o Hostal Quechua, então só me preocupei em encontrar um táxi.

Cada um para quem eu perguntava falava um preço diferente. Acabei fechando com um que me cobrou 6 soles.

 

Por volta de 5h30 estava batendo à porta do hotel.

A aparência na rua não é das melhores, mas passando a grade de entrada vi que havia outras casas/negócios no mesmo local.

O recepcionista me atendeu com uma cara de sono pior que a minha, que havia passado a noite no ônibus... rs

 

O hotel era bem aconchegante e o quarto, com banheiro privado, tinha água quente, apesar de eu ter apanhado um pouco pra fazer funcionar. A primeira coisa que fiz foi tomar um banho. Ah! Como a gente dá valor pra essas coisas simples numa viagem dessas... rs

Logo em seguida comecei a me organizar pra sair, pois pela manhã começaria novamente a minha correria: conseguir agência pra passeio, trocar mais alguns dólares por soles, comprar tickets para as ruínas, etc.

 

Saí um pouco antes das 8h e aproveitei pra já ir tirando fotos enquanto procurava a Av. El Sol para comprar o Boleto Turístico, que dava acesso aos sítios arqueológicos próximos a Cuzco e aos do Vale Sagrado.

Comprei o boleto turístico (130 soles), andei bastante pela Plaza de Armas e, por ali mesmo já troquei mais alguns dólares por soles no Interbank, que tinha a cotação ruim (2,58 soles por dólar), mas que era o local que eu havia anotado que nunca me passariam notas falsas.

 

Próximo ao local onde troquei dinheiro também já fechei com a agência Friends of the Nature os passeios que eles chamam de City Tour (Igreja Qorikancha e ruínas de Saqsayhuaman, Qenco, Puka Pukara, Tambomachay) e Vale Sagrado (feirinha de Pisaq e ruínas de Pisaq, Ollantaytambo e Chinchero) por 70 soles ambos. O almoço no passeio para o Vale Sagrado estava incluído neste valor.

 

Com tudo resolvido e uma parte da manhã livre, continuei caminhando pelas ruas e aproveitei pra subir até San Blas, conhecer a pracinha e, no caminho, a famosa Pedra dos 12 ângulos.

Conheci também o Mercado principal deles, onde havia anotado que encontraria os melhores preços para artesanato. Nas proximidades do mercado há várias barraquinhas e vendedores ambulantes, então aproveitei para comprar algumas coisas locais para experimentar.

 

Comprei algumas empanadas bem baratas, a primeira Inka Cola (refrigerante amarelo, com gosto de tuti-fruti que os peruanos adoram) e umas balas de chicha morada (uma bebida feita com um milho roxo, que tem um gosto muito parecido com suco de uva).

Depois fui procurar um supermercado e comprei mais duas garrafas de Inka Cola e uma de chicha morada, industrializada mesmo, pois ainda não tinha encontrado pra vender nas ruas.

 

Voltei para o hotel, arrumei as coisas e saí para a Plaza de Armas, de onde partiria o ônibus às 13h30 para o City Tour.

Tirei mais algumas fotos (a Plaza de Armas é muito fotogênica! rs) e tomei o ônibus, que ainda foi buscar outras pessoas nos hotéis.

Da janela do ônibus vi um dos casais de chilenos com os quais tinha feito o passeio pelo Salar de Tara no Atacama. O legal dessas viagens é que a gente vai encontrando, e reencontrando, o pessoal pelo caminho.

 

A primeira parada do City Tour é no Qorikancha, que eu já havia visto e fotografado por fora, nas minhas andanças pela manhã.

Inicialmente eu não ia pagar para entrar, mas de última hora resolvi entrar. Não me arrependo, há algumas construções incas como base e no interior dessa igreja espanhola, mas nada de extraordinário.

 

Aliás, se tem alguma coisa que eu me arrependa nesse passeio é de ter perdido tempo com as explicações do guia.

Não que o que ele dissesse não fosse importante ou interessante, mas me tirou muito o foco de ver, sentir e fotografar as coisas.

 

Depois do Qorikancha a próxima parada foram as ruínas de Saqsayhuaman, onde todo mundo insiste em fazer o trocadilho com "sexy woman".

Mas as ruínas são realmente fantásticas, acho que as mais bonitas do passeio. Porém, mais uma vez perdi um tempão só com as explicações do guia, ao invés de explorar melhor o sítio arqueológico.

Ainda bem que tirei algumas fotos legais pra compensar.

 

Voltando para o micro-ônibus conheci uma Paraense que trabalhava em Brasília da qual, infelizmente, não me lembro o nome. Aliás, sou péssimo pra guardar os nomes das pessoas. Não faço por mal, mas acontece... rs

 

Partimos então para Qenco, onde há uma pequena caverna na pedra com espécies de mesas em seu interior onde, supõem-se, eram feitos sacrifícios.

Novamente muitas explicações do guia e falta de foco no mais importante, que eram as ruínas.

 

Tambomachay e Puka Pukara eram as próximas paradas, uma bem próxima da outra.

Primeiramente passamos por Tambomachay, ruína inca por onde passa água até os dias de hoje, bem legais também.

Já em Puka Pukara, apesar de ser praticamente do lado, chegamos quase anoitecendo, mas ainda deu pra ver bem e tirar algumas fotos.

 

Em todas essas ruínas há gente vendendo artesanato ou algo para comer, como o choclo, espécie de milho com os grãos bem maiores que os nossos, com queijo. A gente se cansa de falar "gracias" pra todo mundo por quem é abordado. Ás vezes dá vontade de gritar "parem de me oferecer as coisas"... rs

 

A última parada, já à noite, é numa loja onde o vendedor explica as diferenças entre as peças feitas com lã de llama, alpaca, etc.

Sinceramente não prestei muita atenção nisso, meu foco realmente foram as paisagens, ruínas, etc.

No final o ônibus nos deixa novamente próximo à Plaza de Armas onde aproveitei para fazer mais umas fotos, dessa vez um pouco diferentes, pois era noite... rs

 

Na volta para o hotel passei por mais alguns locais onde era vendido artesanato e por um supermercado, pois no dia seguinte partiria novamente, agora para o passeio ao Vale Sagrado, que precedia um dos pontos principais da viagem: Machu Picchu!

 

Ainda antes de dormir aproveitei o wi-fi do hotel para trocar uns e-mails com a minha esposa.

Nessa altura da viagem já estava dividido entre a expectativa pelos locais por onde ainda iria passar e a saudade, que só aumentava.

 

Gastos do dia:

Táxi Rodoviária de Puno / Hostal Quechua: 6 soles

Boleto turístico (Cuzco): 130 soles

City Tour + Vale Sagrado (com almoço): 70 soles

Balas: 0,40 soles

Empanadas: 1 sole

Inka Cola: 1,80 soles

Empanadas: 1,20 soles

Porta-moedas: 12 soles

Inka Cola: 4,50 soles

Balas: 2 soles

Miniatura de Machu Picchu: 18 soles

Entrada - Qorikancha: 10 soles

Presentes diversos: 20 soles

Chicha Morada (supermercado): 1,10 soles

 

Câmbios do dia:

200 dólares por 516 soles

 

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120608225634.JPG 500 333.333333333 Plaza de Armas]Plaza de Armas[/picturethis]

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