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  • Membros de Honra
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haole, eu só acho meio caro. e meio pesadinho, podia ser mais leve, né? eu tenho um innova, tb da azteq. pesa o mesmo tanto, apenas não é dobrável. mas eu desmonto ele todo, quando precisa. mas ultimamente tenho preferido espiriteiras.

 

matrix, vc fala daqueles fogareiros com botija de 2 kg, uma espécie de mini botijão de gás de conzinha, né? seguros são. mas todo fogareiro precisa de cuidados, afinal, estamos brincando com fogo....

 

[]s

  • Membros de Honra
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Ogum é um grande fã dos cartuchos e de certa forma não lhe tiro a razão, mas eu tentaria desenhar uma linha nas comparações, porque do jeito que fala parece que um multifuel é algo completamente desnecessário.

 

Como eu disse, tenho um multi do MSR, um XGK EX. Não por escolha, visto que estava atrás do XGK original, mais simples, leve e compacto que a nova versão.

 

Mas tudo começa no uso. Altitudes baixas, refeições simples, tempo de trek, etc. Na grande maioria dos casos levar um multifuel é exagero e um cartucho simples ou mesmo uma espiriteira são suficientes. Final de semana em baixa altitude comendo macarrão? cartucho ou espiriteira.

 

Pessoalmente eu quase não faço esse tipo de trek. Tento concentrar as férias nalgum lugar ermo, embora não completamente desprovido de logística.

 

Primeiro, sim, é verdade que os cartuchos são mais simples e mais seguros de operar. Eles não tem o caótico início dos multifuel, aquela chama enorme que por vezes parece tomar conta de toda área que você escolheu para ser seu fogão. No entanto meu XGK parece ter melhorado nesse quesito e cada vez que o uso, sinto que a chama é menor e mais domesticável. Uma vez passada essa fase, se apenas alguns segundos, a chama muda para a famosa quasi-invisibilidade e é bastante compacta e segura. Ela não vai queimar as paredes de sua barraca, embora cozinhar em barraca seja desaconselhável em qualquer situação.

 

Esse é o único quesito de segurança que consigo nos multifuel. De resto, me parece uma tecnologia bastante fiável, considerando ter sido desenvolvida para suportar praticamente todo tipo de uso e abuso e estar no mercado à décadas.

 

Eu não faria da simplicidade uma prerrogativa tão importante. Os multi são bastante simples, embora em geral mais complexos que os cartuchos. Mas não façamos disso um bicho de sete cabeças e vejamos que tal complexidade se resume, praticamente, em bombear o combustível e passar pela fase inicial da chama. De resto, é um botijão com uma boca.

 

Economicamente, os cartuchos são vencedores, mas é bom considerar tudo na conta, não penas preço de custo. Por exemplo, o preço que você pagaria para se suprir de combustível e o preço para se suprir de cartuchos. E o tempo de vida do fogareiro. Multis em geral são fogareiros que irão manter o desempenho pelo resto de sua vida.

 

E a manutenção? me parece outro elefante branco que tentam colocar na sala dos que preferem multi. Pela minha experiência, acho que seja isso mesmo. O Primus que dei pro meu irmão ainda não precisou de nada, mesmo tendo submetido ao pior e mais sujo combustível de Kathmandu, que o cara da loja praticamente rapou do bidão. Passei por um filtro de café, mas mesmo assim foi prá botija mais parecendo lama que gasolina. à 5300m, sob vento, frio e quase 50% menos oxigênio, fez nosso almoço em 10 minutos. "Tossiu" um bocado, é verdade, mas considerando o que ele estava queimando, acho que o desempenho foi excelente. Além disso, as peças são praticamente todas substituíveis. Ou seja, não é necessariamebte quebrou e comprou outro. Quebrou, substitui o que quebrou. E olha que não quebra assim fácil, mesmo que a bomba seja de plástico.

 

Portanto quando escutar que os multi precisam de mais manutenção que os outros, por favor não pense que irá ter de fazer manutenção todo fim-de-semana. E grande parte dessa "manutenção" está relacionada com o uso de combustível sujo. E na grande maioria dos casos, ela se limitava a limpar essa sujeira do bico. E cada modelo tem como fazer isso. O Primus do meu irmão era passar uma chavezinha por baixo do fogareiro, que "descola" uma peça dentro do bicho que limpa o bico. Meu XGK pede que seja cacoalhado antes de depois de usar. Essa é sua "manutenção" frequente. Mas se o problema é cosmética, então sim, vai precisar de desmontar tudo prá limpar as peças onde os dedos não chegam.

 

O XGK possui um uso mínimo de combustível. Foi uma das coisas que mais me chamou a atenção. E realmente, com uma abertura milimétrica da chave, combustível suficiente é provido. Em treks longos, eu acho que um multi é a escolha ideal, visto que a relação combustível/fervura me parece mais econômica e eficaz. Me refiro ao mililitro combustível/água fervida.

 

A diferença de desempenho entre os dois tipos são praticamente iguais na maioria das situações, mas o multi começam a pegar vantagem quanto mais frio, alto, longo e hostil for o trek.

 

A famosa foto da barraca queimada, é bom explicar que ela não queimou porque o cara tava usando um multi. Muita gente usa multi e mesmo assim não vemos barracas queimadas sempre. A causa mais provável foi mau uso e não porque era um tipo X de fogareiro. Eu usei o meu na barraca, mas não DENTRO, e não reparei em nenhuma situação de risco.

 

Por fim:

 

Cartuchos irão ser um incômodo se for prá levar todo combustível necessário prum trek longo ou muito frio ou muito alto. Para meu ainda-em-sonho Aconcágua, que pretendo fazer sem mula, não me parece a melhor escolha. Nos multi você irá experimentar queda de peso e manutenção de volume. Nos cartuchos, acabou o combustível, você tá preso com um pedaço de lata sem uso algum.

 

As espiriteiras não possuem uma chama visível. Difícil saber se tá acesso ou não. Certamente não muito bom prá segurança.

 

O que considero muito ruim nos multi, fora a chama inicial, é que tem um "setup" mais complexo que os outros. Para paradas curtas na trilha, prum almoço rápido, não é muito prático.

 

Ah, sim, os cartuchos perdem pressão com o uso, diminuindo sua eficiência. Nos multi, essa pressão é manual, então quer esteja cheia ou não, a pressão da garrafa poderá ser sempre a mesma até a última gota. Outra vantagem do multi sobre os cartuchos ou espiriteiras é estabilidade. É muito mais fácil equilibrar um multi em terreno acidentando devido ao desenho mais adotado de 3 pernas que esse tipo e fogareiro geralmente tem.

 

Mas eu seguiria o conselho do Ogum. Se é para o Brasil ou para regiões onde não irá pegar clima muito ruim ou muito frio (ou muito alto), um cartucho é o ideal. A relação custo-eficiência é superior ao multi. Você vai ter um fogareiro eficaz, leve e econômico.

 

Mas se quer pau-prá-toda-obra, vá de multi. Sempre escolhendo bem o modelo. Existem multi que pegam até cartucho!

  • Membros de Honra
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Olá Galera !

 

Estou com uma dúvida cruel... vou fazer o W do TDP com minha namorada agora em novembro e quero saber quanto vou precisar de benzina (parece que chama White Gas em inglês, né ?) para os 4 dias, fazendo 2 a 3 refeições quentes (uma a noite) de macarrão para duas pessoas. Não queria levar muito combustível (tenho 1 garrafa grande e 2 pequenas) e tô imaginando que 1 grande já daria...

 

O meu fogareiro é um MSR Internacionale, a panela de alumínio com tampa para duas pessoas.

 

Alguém que tenha acampado com esses fogareiros em lugares frios como TDP pode me ajudar e relatar sua experiência ?

 

obrigadão !

  • Membros de Honra
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Rapaz, eu ACHO que uma garrafa grande dá. Agora, se puder levar fogareiro de cartucho, acho que vai economizar no peso. Consulte o manual do seu fogareiro. Geralmente eles dizem quanto cada modelo gasta por uma determinada quantidade de água fervida, bem como o tempo necessário para tal. Se o combustível não for muito sujo e/ou aditivado, o desempenho é melhor. Se usar comidas que dêem para serem cozinhadas no saco, melhor ainda!

 

Passei também uns 4 dias de uso do fogareiro nos Alpes e cozinhava esse tipo de ração. Fabuloso! em menos de 5 minutos tinha água fervida, apagava o fogareiro e jogava a água no saco. Mais uns 5-10 minuto e tinha rango feito. Voltei com mais da metade da garrafa cheia...

  • Membros de Honra
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aqui eu cada vez mais acho fogareiro a derivados de petróleo besteira.

por mais muilti que ele seja, o povo acaba usando só benzina, pq nosso diesel vai ter adição de óleos vegetais e nossa gasolina tem 1/4 de álcool. e o que tem de msr com peça corroída pelo nosso brasileiríssimo etanol não tá no gibi.

 

pra brasil, é espiriteira feita em casa super-leve pra quem vai fazer comida só pra si e fogareirinho a gás pra mais gente. a combustível líquido, só se justifica pra quem vai cozinhar pra muita gente ao mesmo tempo. tipo rango de patrulha escoteira, ou guia que carrega o clinete nas costas e faz de tudo, inclusive cozinhar pros clientes-metidos-a-aventureiros. tsc!

 

[]s

  • Membros de Honra
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aqui eu cada vez mais acho fogareiro a derivados de petróleo besteira.

por mais muilti que ele seja, o povo acaba usando só benzina, pq nosso diesel vai ter adição de óleos vegetais e nossa gasolina tem 1/4 de álcool. e o que tem de msr com peça corroída pelo nosso brasileiríssimo etanol não tá no gibi.

 

pra brasil, é espiriteira feita em casa super-leve pra quem vai fazer comida só pra si e fogareirinho a gás pra mais gente. a combustível líquido, só se justifica pra quem vai cozinhar pra muita gente ao mesmo tempo. tipo rango de patrulha escoteira, ou guia que carrega o clinete nas costas e faz de tudo, inclusive cozinhar pros clientes-metidos-a-aventureiros. tsc!

 

[]s

  • Membros de Honra
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aqui eu cada vez mais acho fogareiro a derivados de petróleo besteira.

por mais muilti que ele seja, o povo acaba usando só benzina, pq nosso diesel vai ter adição de óleos vegetais e nossa gasolina tem 1/4 de álcool. e o que tem de msr com peça corroída pelo nosso brasileiríssimo etanol não tá no gibi.

 

pra brasil, é espiriteira feita em casa super-leve pra quem vai fazer comida só pra si e fogareirinho a gás pra mais gente. a combustível líquido, só se justifica pra quem vai cozinhar pra muita gente ao mesmo tempo. tipo rango de patrulha escoteira, ou guia que carrega o clinete nas costas e faz de tudo, inclusive cozinhar pros clientes-metidos-a-aventureiros. tsc!

 

[]s

  • Membros de Honra
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Ogum, já eu acho que você cada vez mais acha que multis sejam besteira para o Brasil.

 

Já acreditar que você acha todo conceito besteira, isso não consigo achar.

 

Um bom modelo multi queima praticamente qualquer coisa, o que pode ser bom uma mão na roda em situações de mais perrengue. Meu estomago certamente não achou ruim que o fogareiro estivesse sofrendo horrores prá queimar aquela lama no Nepal. Certamente o etanol brasileiro seria mais inofensivo.

 

Mas eu suponho que no mundo dos cartuchos hajam problemas semelhantes, caso cartuchos suspeitos sejam usados.

 

Portanto não é poderem queimar uma gama maior de combustíveis com variação mínima no desempenho que vamos pegar o nosso multi e meter o que bem que pode ser evitado.

 

Eu francamente estou bastante contente em não ter de me preocupar com cartuchos. Combustível líquido, esse eu sei que algo vou achar.

 

Também discordo que os multi só se justifiquem para grupos grandes. Para uso solitário são perfeito para longos treks. Mesmo para os curtos! leva garrafa menor/menos combustível. Mesmo para o Brasil! basta comprar modelos mais simples/mais baratos. O Simmerlite pesa 240g, é compacto.

  • Membros de Honra
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olha as opções aqui:

http://www.arcoeflecha.com.br e cliquem em Cozinha e Cia

 

semana passada um aluno meu veio me perguntar quanto "custava a tralha" pra trekking. ele tem 450 reais pra gastar. com mochila, barraca, saco, isolante, fogareiro, bota. como é que eu posso recomendar um msr pra ele? ou um coleman dual fuell 533 que pesa um kg? ou uma mochila que nem a minha? uma barraca manaslu? nem... não dá.

 

nós somos exceção. temos poder de compra e tempo na vida pra gastar com trekking. mas os brasileiros normalmente ou tem tempo pro trekking, que nem esse meu aluno de 19 anos, ou tem poder de compra, e daí tão criando filhos. os dois ao mesmo tempo é raro. por isso só tem um vendedor oficial da msr aqui no brasil. e que enfia a faca...

 

[]s

  • Membros de Honra
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Aí é outra história, Ogum. E esse seu aluno devia pertencer à seleta classe de mochileiro/trekker que TEM 450 para gastar com isso. A maioria vai no melhor espírito da "coisa": como der.

 

Mas isso não desmerece a qualidade de um multi, nem que o investimento em um seja considerado mal negócio. São fogareiros com taxas de confiabilidade beeeeem altas.

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