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Nordeste, abril/2012: São Miguel do Gostoso-Maracajaú-Tamandaré-Carneiros-São Miguel dos Milagres


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Faaala galera! Acabei de voltar de uma fantástica road-trip entre Rio Grande do Norte, Paraíba (só de passagem), Pernambuco e Alagoas. Foram 8 dias rodando pelas estradas com o objetivo de cobrir todos os filés dos vilarejos mais afastados e suas melhores praias e a boa gastronomia das capitais. Infelizmente, a viagem original de 15 dias teve de ser cortada pela metade, o que nos obrigou a excluir João Pessoa e mais alguns locais que ficaram para outra vez. Mas o clima, a época e as belezas de região colaboraram demais e tudo saiu perfeito. Segue o relato com preços e informações atualizadas até abril/2012, em geral referindo-se a um casal, exceto quando indicado. Qualquer coisa, só perguntar.

 

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Fim de tarde em Maracajaú

 

Obs: todas as pousadas que fiquei eram equipadas apenas com chuveiro frio. Não fez falta alguma banho quente em nenhum dia da trip que se deu entre 10 e 18 de abril. Em média fez 24 graus à noite e 30 de dia.

 

DIA 01 - Sampa - Recife-PE

 

Vôo promocional da GOL ida-e-volta por $245 comprado com 03 meses de antecedência. Tive que remarcar a volta, o que me custou uma passagem adicional de $299 (vôo noturno) e mais $90 de taxa de "no-show". Explico: como a promo era de ´volta por um real´, não tive reembolso algum da volta e não pude remarcar a viagem, pois a Gol não o permite para passagens promocionais. Aí tive que comprar uma passagem adicional (sorte que achei um vôo noturno mais barato) e ainda pagar a taxa por não ter aparecido na volta. Portanto, aprende aí, se rola uma chance alta de você ter que remarcar alguma coisa, pense bem e informe-se antes de comprar uma passagem promocional. No meu caso, não havia alternativa.

 

Bem, a chegada em Recife se deu com a habitual gritaria de táxis alternativos, locadoras de carros e empresas que organizam passeios, já no saguão de desembarque do bonito Aeroporto dos Guararapes. Nós já tínhamos escolhido com antecedência a Locadora Comfort (http://www.comfortlocadora.com.br) que nos arranjou um Prisma 1.4 zerinho por $79 a diária. De todas as locadoras regionais (veja aqui: http://recife.melhoreslocadoras.com.br/ ) era a que aliava locação mais barata com seguro contra acidentes e terceiros, bem como tinha loja física e atendimento atencioso. Recomendo ligar direto para o Sr. Anderson, proprietário, nos tels 81-9221.3932, 9788-0077 ou 8577-7352 e tratar com ele. As locadoras nacionais (Localiza, Movida, Hertz etc.) cobravam simplesmente o dobro. Optamos pelo Prisma para ter espaço de sobra para as malas e fazer uma trip confortável.

 

De lá formos direto a casa de amigos no simpático Bairro de Boa Viagem, onde passamos a tarde e a noite. Para quem precisa de hospedagem, amigos já ficaram no Albergue Piratas do Sol ( http://goo.gl/OvYsG ) e gostaram. Para comer em Boa Viagem não há muitas opções baratas, então se quiser/puder experimentar um restaurante mais bacana, visite o famoso Paraxaxá (http://goo.gl/ovuXC) que é por quilo e vale a visita.

 

Dia 02 - Recife/PE - Maracajaú/RN - Visita aos Parrachos

 

Acordamos bem cedo, nos despedimos dos amigos e partimos direto a Maracajaú-RN. São 347 km em boas condições da BR-101 (exceto o trecho inicial a partir da capital pernambucana) que fizemos em cerca de 5 horas de viagem. A estrada é linda e razoavelmente segura se feita de dia, uma delícia de dirigir. Só recomendo atenção na gasolina (há poucos postos de boas bandeiras) e com poucos lugares para comer, porém nada que pequenos lanches e provisões compradas em lojas de conveniência ao longo do trecho não resolvam. Chegando ao ridiculamente pequeno povoado de pescadores, cumprimentamos nosso anfitrião e fomos direto contratar o passeio aos parrachos. Parrachos são recifes de corais, que em Maracajaú ficam a 7km da costa, que na maré baixa formam várias piscinas naturais de águas quentes e límpidas, passeio absolutamente imperdível e certamente um dos melhores do Estado. Escolhemos este porque além de ser muito bem recomendado aqui no Mochileiros, já tivemos conhecidos por lá que mochilaram toda a Costa dos Corais e disseram que lá era o mais tranquilo. E com razão, já que achamos tão bonito por ali quanto nos mesmos passeios em Pernambuco (recifes) e em Alagoas (galés). Todos os nomes significam a mesma coisa: piscinais naturais formadas ao redor de formações de corais. Depois de muito pechinchar, escolhemos o passeio na agência que fica no Esquina Praia Restaurante, de propriedade do Júnior e da Rosineide. Ligue lá: 84-9618-1355, 3261-6213 3 9971-5811. O preço normal é $75 pp, mas na baixa temporada nos cobraram $55. Caso queira fazer com cilindro e batismo, fica $95 (ficamos no snorkel mesmo, já incluído). Ao contrário do que ocorre em Alagoas e Pernambuco, os passeios aqui são feitos em jangadas motorizadas ou pequenos barcos, com muito menos gente, sem música ambiente. Só você, os locais e a natureza.Se você prefere algo mais agitado e curte uma cabeçada na areia e na água, escolha outro lugar.

 

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Parrachos - Maracajaú

 

No vilarejo há duas opções para comer à noite, quando os quiosques ficam fechados (na alta alguns deles ficam abertos à noite também): Tereza Pança ($40 o peixe grelhado com pirão - normalmente Cavalinha, $25 a porção de camarão, incríveis $4,50 a caipirinha e $2,50 os sucos naturais; e Ponto de Encontro (mais simples, com preços ligeiramente menores, pratos maiores e ambiente mais simples). No Ponto, comi um ótimo abadejo na chapa com fritas (meio oleoso demais), com bom purê de batata, arroz e salada fartos a R$39, que serve três pessoas. Bebidas com preços similares ao Tereza.

 

Dia 03 - Maracajaú/RN e São Miguel do Gostoso/RN

 

De manhã pegamos um passeio de buggy até as dunas que ficam próximas dali, no próprio povoado (linda vista do litoral de águas verdes e calmas), sendo possível também escolher roteiros que vão até Punaú, Ponta dos Anéis, Parque Ma-noa e outras cidades de visual semelhante. As agências cobram de $20 a $60 pp dependendo do roteiro. Aqui vale a mesma nota dos parrachos: a emoção e as paisagens são similares aos destinos mais badalados, porém é tudo muito mais tranquilo, com os lugares quase que só para você (no nosso caso, em abril e no meio da semana, SÓ para nós MESMO). Não fomos ao parque Ma-noa, mas pelos relatos locais, é o local mais estrururado, com bares e restaurantes mais invocados. Cobra $40 pilas por carro para entrar e fazer day-use.

 

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Dunas de Maracajaú

 

Terminado o passeio de buggy, colamos num boteco para comer peixe e fechar umas brejas e decidimos ignorar o tal Ma-noa e partir para algum lugar mais isolado: fomos direto numa trip de 1h (cerca de 55km) até São Miguel do Gostoso/RN. No caminho, não deixe de visitar o Parque Eólico do Rio do Fogo, o terceiro maior parque eólico do Brasil. Fica em Rio do Fogo - RN, distante cerca de 81 km de Natal, com 62 aerogeradores e capacidade instalada para produzir 49,3 Mega Watts (MW), numa enorme área de dunas, relativamente próxima à praia, muito bonito e interessante de se visitar. Não havia ninguém na portaria e tampouco alguma sinalização de proibida entrada, então fomos de carro até bem pertinho das pás. Já sobre São Miguel, é um vilarejo ainda menor que Marajacaú, fim de mundo total, sem muita estrutura, porém absolutamente fantástico. O visual é lindo, há bons ventos para prática de esportes à vela e as praias são extensas e bem bonitas, parecidíssimas com Maracajaú, mas ainda mais desertas. Rolam alguns bares na orla e pelo que nos disseram também tem um forrozinho de noite para os adeptos, porém apenas aos fins de semana. Não pega celular. Passamos boa parte da tarde num boteco beira-mar na Praia do Cardeiro (areia fofa e clarinha, mar bem calmo e pouquíssimas ondas). Há cerca de 10 praias ali, algumas com acesso por terra meio capenga, mas dá pra ir num 4x2 com cuidado e fora da época de chuvas que começa em maio. Por ali também tem uma réplica do primeiro marco português no Brasil, em seu local original. O verdadeiro está no forte dos Reis Magos em Natal.

 

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São Miguel do Gostoso

 

Ficamos por ali até escurecer e depois de comer, pegamos a estrada de volta a Maracajaú, passando pela cidadezinha não menos aprazível de Touros, à qual pertencia São Miguel pouco tempo atrás. Absolutamente deserta à noite, com um céu estrelado impressionante, a BR ali é surreal. Dormimos em Maracá mesmo e partimos no dia seguinte para Natal.

 

Dica: o pessoal aqui do Mochileiros recomenda uma tal de Pousada Casa de Taipa, do Kiko Prado. Uma espécie de estalagem museu, conta com uma Casa de Taipa original e obras de arte. Um dos primeiros episódios daquele programa “Sem destino” (Multishow) foi inclusive gravado ali, mas como não fomos para passar a noite, não visitamos. Façam uma busca aí que vocês encontram.

 

Dias 04 e 05 - Maracajaú/RN a Natal/RN e Tamandaré/PE.

 

Acordamos bem cedo e partimos com destino a Tamandaré, com uma parada em Natal (60km, 1h de viagem) onde chegamos com o dia já claro para visitar o Forte dos Reis Magos, que fica na bela Praia do Forte. Vale muito a pena conhecê-lo, especialmente pelo bom estado de conservação, os guias prestativos e atenciosos e o Marco de Touros original trazido lá de São Miguel do Gostoso, o primeiro marco de Portugal no Brasil ($3 pp para entrar).

 

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Forte dos Reis Magos

 

De lá demos uma passada na Praia da Pipa para comer e apreciar o visual, mas como crowd não era o objetivo, fomos direto a Tamandaré, já em PE, numa puxada de cerca de 440km, feita em pouco menos de 5h. Não falarei nada sobre Natal aqui, já que o fórum está lotadasso de informação e também porque passamos direto para Tamandaré.

Aqui cabe uma info bacana: ao invés de fazermos o caminho natural pela BR101, optamos por fazer o caminho pelo litoral para ver o Farol do Cabo de São Roque (estradinha mais prum 4x4, mas possível) e ver as praias de Maxaranguape. É uma região com um pouco mais de estrutura e praias também bonitas. Fora o tempo do farol, aumenta apenas uma 1/2 hora no caminho comprando com o da BR.

Chegando em Tamandaré já à noite, nos instalamos na Pousada Doce Vida (http://goo.gl/wTvB4 - 81-3676-2301 ou 8832-8980) que nos cobrou $90 no quarto, o melhor custo-benefício por ali. Tv, ar condicionado split, estacionamento, redinhas na varanda, simples mas com bom atendimento e excelente café-da-manhã. Só não recomendo ficar por lá no sábado à noite se só houver quartos disponíveis de frente pra rua, que é bem barulhenta. A noite em Tamandaré é bem desorganizada, com carros em som alto e público de qualidade, digamos, duvidoso. As praias, entretanto, são bonitas e valem a visita. A melhor delas é a Praia dos Carneiros, bem próxima, com águas bem clarinhas, muito verdes e onda fracas. O porém é que não há entrada para a praia sem que você escolha uma pousada de day-use, que no verão parte de $40 preço por carro, consumível no bar. Na baixa temporada as pousadas não cobram nada, apenas o que você consumir. Nós escolhemos, por indicação, a Pousada dos Carneiros. Muito organizada, com ótimo serviço de bar e restaurante e ainda com organização de passeios às piscinas naturais da região. As porções do bar tem preços bons ($15 a de macaxeira, $12 a de fritas, $15 a de bolinho de charque, as três excelentes) mas os pratos são muito caros (cavala grelhada por $75, serve apenas duas pessoas). Conseguimos um passeio às piscinas naturais por 20 reais (preço na alta parte de 35). A praia é fantástica, linda demais, tanto para ficar nas espreguiçadeiras do bar apreciando, quanto para uma boa caminhada pela areia. Para qualquer lugar que se olhe o visual é de tirar o fôlego. A praia mais bonita que vimos em Pernambuco!!

 

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Praia dos Carneiros

 

Dias 06 e 07 - São Miguel dos Milagres/RN

 

Depois de um dia de rei inteirinho nos carneiros, mais uma vez madrugamos e fomos direto ao clímax da expedição: São Miguel dos Milagres/AL.

Como base, ficamos num apartamento alugado, que encontramos depois de muito pesquisar (e pechinchar) ali no centrinho da pacata - e inacreditavelmente parada no tempo - Vila de Porto da Rua. O dono é o Sr. Estácio e o telefone é 81-9918-5131 ou 9187-6517, sendo o ap uma beleza: dois quartos com roupa de cama, ar condicionado, cozinha equipada com geladeira, panelas e talheres, mesa com quatro cadeiras, varanda com redes, lavanderia e banheiro espaçoso e bem limpo. Perfeito para correr todas as praias da região.

 

Depois de prosear bastante com o simpático local, fomos direto a jóia de São Miguel dos Milagres: Praia do Patacho. Considerada pelo Guia 4 Rodas uma das 5 praias mais bonitas do Brasil, é definitivamente a praia mais linda e paradisíaca que eu já conheci. Águas inacreditavelmente verdes, com tons azulados e uma orla imensa, completamente deserta e margeada por fazendas de coqueiros verdes e alguma mata nativa. Nessa época é possível passar um dia inteirinho por lá sem cruzar com mais de 4 ou 5 pessoas, em geral pescadores.

 

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Praia do Patacho

 

Há várias outras praias por ali nos três vilarejos de Porto das Pedras, Porto da Rua e São Miguel dos Milagres que merecem uma boa explorada, mas de todas a do Patacho é certamente a rainha. Não conheço Noronha ainda, mas sinceramente fiquei espatando com a beleza do litoral alagoano. Por ali ainda há Porto de Galinhas, Maragogi e as praias dos litorais norte e sul de Maceió, mas nada se compara a essa praia, nos aspectos que falei.

 

Sobre a localidade, é realmente muito pobre e simples, portanto não espere qualquer conforto e estrutura caso não opte por ficar numa pousada de luxo. Os mercadinhos são bem simples, as padarias ainda mais (apesar de fazerem um ótimo pão de manteiga) e há apenas três opções noturas de restaurante: um francês caríssimo chamado Chez Domi (não fomos), o No Quintal (mantido por um casal de paulistas no acesso a bela Praia do Toque, numa área muito bonita e aconchegante, com preços entre 15 e 70 reais, dependendo do prato e quantidade) e o Luna Bar (culinária local e mexicana, mantido por um simpático americano que recentemente se mudou para a vila, porém com preços um pouco altos e pratos não tão generosos). Na alta temporada ao Manzuá é a melhor opção, com preços mais atraentes e pratos generosos, porém não abre à noite na baixa. Fora esses, as opções são os restaurantes das pousadas de luxo, esses sim, bastante caros ou fazer sua própria comida abastecendo-se nos mercadinhos da região que, obviamente, abrem e fecham cedo.

 

Ali vale a pena também fazer o passeio de reconhecimento do Peixe-Boi na praia de Tatuamunha, que custa $35 pp mas vale a pena. Com pouquíssimos exemplares do Brasil, o animal que está na red-list, quase extinto, é fascinante. Normalmente solitário, pesando de 400 a 800 quilos e podendo chegar a 4m de comprimento, é bastante dócil e lento, características que facilitaram a pesca predatória e quase o extirparam da vida na Terra. Os guias que levam os turistas para vê-los (há cinco na região, monitorados por chip eletronicamente rastreável) são experientes, pacientes e não economizam explicações. Vale muito a pena ver. Por fim, dá pra dar uma esticadinha a Macieó e curtir uma praia mais crowd para quem cansar de tanta praia selvagem e beleza infinita. rs

 

Se forem até a capital alagoana, recomendo vivamente que comam no Imperador do Camarão e visitem as feiras de artesanato, que tem ótimos preços e belas variedades de trabalhos em madeira e tecelagem. Testamos essa estrada à noite e foi tranquila, apesar das recomendações insistentes dos locais para não fazê-lo. No caso fomos obrigados porque precisávamos de uma farmácia, coisa rara na região e impossível à noite.

 

Dia 08 - Recife e tchau Nordeste.

 

Abreviada por força maior a trip, nos restou voltar e aproveitar o dia em Recife antes de pegar o vôo para Sampa City. Escolhemos visitar o fantástico Instituto Ricardo Brennand, que vale uma tarde inteira de passeio. Atualmente está em cartaz a mostra "Frans Post e o Brasil Holandês", "O Julgamento de Fouquet" e "Paisagens Brasileiras do Século XIX", todas na Pinacoteca. No local também existe o Museu Castelo São João, de arquitetura cuidadosa e muito bonita, um verdadeiro castelo medieval com um riquíssimo e impressionante acervo de armas brancas dos século XVI a XIX. Tudo é imponente, bonito e bem cuidado, inclusive os jardins, com belas esculturas e paisagens. Só recomendo atenção com o horário reduzido dos caras: terça a domingo, das 13h às 17h. Custa $15 pra entrar, mas estudante paga só $5. Vale a pena.

 

Foi isso galera. Antes de que perguntem se foi corrido, no meu caso digo que não. O Prismão 1.4 deu conta do recado nas estradas planas da região e foi muito confortável, exceto pelos arredores de Recife, rodar por todos os lugares que passei. O carro é alto e segura a bronca em estradas de terra mais complicadas (dentro do que um 4x2 pode fazer, obviamente) e o ar-condicionado foi suficiente em todos os trechos, mesmo nos mais longos e debaixo de sol forte. Fomos em quatro, sempre revezando e com bastante informação. Recomendo um bom GPS caso não tenham paciência de ficar perguntando caminhos, porque nos vilarejos menores a sinalização é deficiente e os aparelhos genéricos se perdem totalmente. O google maps mandou bem em 90% do caminho e ajudou também.

 

Issae. Qualquer coisa, gritem!

(mais fotos, informações links e relato no blog: http://Galera, fiz um post no blog ( http://omochileiro.wordpress.com/2012/05/01/roadtrip_nordeste_2012/) com.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

E aí galera, tudo beleza?

Então, eu moro em Natal. As praias são show de bola.

Uma dica muito importante pra vcs: Ponta Negra é um bairro caro, principalmente pra quem vai fazer mochilão. Sai muito mais em conta vcs ficarem em outro bairro um pouco mais distante, onde as diárias de hotéis podem cair mais de 100%, do que ficar em Ponta Negra, tudo lá é caro.

Pipa é cara, mas nunca fui, então não posso dizer nada, não conheço.

Aqui em Natal tem muitas praias, mas Ponta Negra (nome do bairro e da praia) por ser a mais turística da capital, "chove" de turistas, então tudo, tudo é caro, os olhos da cara...mas a paisagem vale à pena.

Você pode fazer trilha nos Parque das Dunas, antigo Bosque dos Namorados (perguntar sempre, pois Parque das Dunas tbm é o nome de um bairro). São 03 trilhas, uma delas termina em uma subida e lá de cima vc pode ver Ponta Negra toda, muito massa;

Tem o maior cajueiro do mundo que fica em Pirangí (tem o bairro e a praia), que tem cerca de 8.500 m² e é equivalente a 70 cajueiros juntos.

Na Praia do Meio tem uma feira de artesanato;

As dunas de Genipabu (Praia de Genipabu) que são móveis. Lá tem esquibunda e passeio de buggy com ou sem emoção.

O Forte dos Reis Magos: um pouco da história : http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortaleza_dos_Reis_Magos

Aqui tem um monte de coisa pra fazer. Qualquer dúvida é só perguntar.

Abraço.

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  • Membros

Fala Hudson!!

Gostei muito do Forte dos Reis Magos, mas a PMN podia dar um trato lá porque tem muitos pontos de umidade e não sei quanto tempo guentam aquelas paredes sem muita manutenção, heim? A vista do forte é linda, os guias são ótimos, gostei muito mesmo. rs

Essas trilhas são bacanas? Não sabia da existência não... mas também, nem tive lá muito tempo. Passei meio correndo por Natal porque meu destino era mais pra baixo. Ah sim, comi num restaurante fantástico lá: Mangai.

Issae...

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  • 6 meses depois...
  • Membros

Belo relato, cara. Estive fazendo parte dessa mesma trip há 2 anos no reveillon 2010/11, iniciando em Recife, de onde visitei Olinda (2 dias) Tamandaré/Carneiros (2 dias) Japaratinga (2 dias), onde vi as praias locais, das quais a praia de Ponta do Mangue foi a que mais me impressionou pela cor da água. Depois segui pra deliciosa Rota Ecológica (4 dias), onde visitei Patacho (maravilhosa), Tatuamunha (sem peixe-boi!), Praia do Toque, Praia da Lage, do Marceneiro, de Camaragibe, Praia do Morro e a do Carro Quebrado. De lá seguimos para Barra de Sto Antônio (1 dia) e Maceió. Concordo que a Patacho é incrível, mas gostei igualmente de Tatuamunha, Praia do Morro e Praia da Lage. Achei todas lindas, cada uma com sua característica ! Fiquei numa pousada muito simples em Barra do Camaragibe, mas queria economizar ! Valeu suas dicas mais atualizadas, estou voltando ao paraíso agora no reveilloon e suas dicas de pousadas e hospedagem vão me ajudar bastante. Abraço!

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