Membros de Honra LiCo Postado Abril 3, 2012 Membros de Honra Postado Abril 3, 2012 (editado) A GOL sempre foi conhecida por seu serviço de bordo simples, com bebidas, amendoins e snacks e as famosas barrinhas de cereal. Há algum tempo, contudo, temos recebido vários relatos de leitores que voaram com a companhia dizendo que os alimentos não foram oferecidos – apenas o serviço de bordo pago. “Nesta sexta voltei de Montevidéu pela GOL e fui surpreendido no trecho doméstico de Porto Alegre a Belo Horizonte onde nos deram cardápios e só serviram lanche para quem comprou. Acabou o serviço de bordo da Gol? Agora ela está como a WebJet?”, questiona o leitor Fábio Vilela. Além dos diversos casos de leitores, dois integrantes da equipe do Melhores Destinos observaram a ausência do serviço de bordo gratuito nas rotas de São Paulo (Congonhas) a Florianópolis e a Brasília. Os funcionários passaram apenas vendendo os lanches e disseram que o serviço gratuito seria trazido em seguida, o que acabou não ocorrendo. Nem água foi servido aos passageiros em um voo tranquilo e sem turbulências. Segundo os relatos, o problema estaria ocorrendo apenas em voos onde há o serviço de bordo pago, já que nos demais o serviço gratuito continuaria sendo servido sem interrupção. Questionada pelo Melhores Destinos, a GOL negou o fim dos lanches gratuitos em seus voos com lanches pagos. Segundo ela, o serviço de bordo é baseado em produtos “pre-packed” (snaks salgados e doces, amendoins, pão de mel, refrigerantes, sucos e água). Os produtos são escolhidos de acordo com o horário e o tempo de voo. A empresa informou ainda que atualmente disponibiliza serviço de venda a bordo em cerca de 84 voos domésticos. “Ele permite ao cliente adquirir a bordo produtos variados e de qualidade, com marcas reconhecidas no mercado brasileiro. Nesses voos, o serviço de bordo padrão continua sendo oferecido gratuitamente e mesmo os passageiros que optam por comprar lanches têm direito ao serviço de bordo gratuito oferecido a todos”, garantiu a companhia. O cardápio completo do “buy on board” está disponível no site http://www.voegol.com.br na página “informações úteis / Serviço de venda a bordo”. A GOL, no entanto, não ofereceu nenhuma explicação com relação aos casos relatados pelos leitores e colaboradores do Melhores Destinos. Será que a tendência da empresa é mesmo adotar o padrão da Webjet e oferecer apenas serviços pagos em seus voos? E você? Já teve problemas semelhantes com o serviço de bordo da GOL? Deixe seu relato nos comentários abaixo! [creditos]http://www.melhoresdestinos.com.br/fim-lanches-gol.html[/creditos] Editado Abril 3, 2012 por Visitante
Membros de Honra LiCo Postado Abril 3, 2012 Autor Membros de Honra Postado Abril 3, 2012 Empresa nega, mas veja os comentários!
Membros de Honra LiCo Postado Abril 12, 2012 Autor Membros de Honra Postado Abril 12, 2012 Porque será que sempre a primeira coisa que eles fazem é NEGAR!!! Fica pior do que assumir de imediato!!! RIO - Depois de anunciar o corte de dezenas de voos e desligar mais de 200 tripulantes, a Gol resolveu acabar com o lanche gratuito em diversas rotas. Em cerca de 250 dos 900 voos diários da companhia, os passageiros não recebem mais amendoim ou batatinhas. Quem tiver sede durante a viagem terá de desembolsar R$ 5 por uma lata de refrigerante ou, então, se contentar com um copo de água. O mesmo valor é cobrado por um pacote de batatas chips de apenas 30 gramas. Segundo a companhia, o lanche gratuito foi suspenso no começo do mês apenas nos voos com duração superior a uma hora e meia. Dias antes do fim de março, porém, o Estado verificou que já não havia nenhuma opção de refeição sem custo para o passageiro em um voo entre o aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, e Porto Alegre. A medida não afeta a ponte aérea Rio-São Paulo, informou a Gol. De acordo com a empresa, os voos de maior duração terão apenas o serviço de venda a bordo, que oferece refeições um pouco mais elaboradas, como sanduíches. Para a aérea, o lanchinho gratuito já não atendia mais a demanda do passageiro de viagens mais longas. Um consultor que acompanha as empresas aéreas diz que a suspensão do lanche é uma clara estratégia da Gol para recuperar margens. Uma guerra tarifária com a TAM em um momento de aumento do preço do querosene de aviação resultou em um prejuízo líquido de R$ 710 milhões. Em um setor marcado por operar com margens muito estreitas, cortes mínimos de custo são vistos como medidas importantes para manter as operações rentáveis. A Ryan Air, companhia irlandesa conhecida por levar ao extremo o conceito de low fare, low cost (baixa tarifa, baixo custo) anunciou na semana passada que reduzirá o tamanho das páginas de sua revista de bordo. Anualmente, a medida resultará em uma economia de € 500 mil. Com o corte do lanche grátis, a Gol segue a mesma estratégia adotada pela Webjet, empresa que comprou em 2011. Em 2010, a companhia controlada pela família Constantino deixou de distribuir alimentação a bordo e passou a cobrar até pela água. Um ano antes, a Gol já tinha iniciado seu serviço de venda de alimentos nos voos, porém manteve uma opção básica para quem não estivesse disposto a colocar a mão no bolso para comer ou beber durante a viagem. Tendência. O corte desse tipo de serviço é uma tendência que deve ser mantida no setor, avalia o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Elton Fernandes, especialista no setor aéreo. "Ninguém deixa de viajar por causa do lanchinho. As companhias já perceberam que esse não é um fator de diferenciação significativo", afirma. Apesar de a Gol se intitular uma empresa low fare, low cost, o especialista avalia que a empresa não se enquadra nessa categoria. "O custo da Gol não tem muita diferença do da TAM. As pessoas costumam chamar a Gol de low cost (baixo custo), mas ela não é. Nem low fare (baixa tarifa) ela é mais. Hoje o preço da passagem está caro. As ofertas de preços mais baixos foram feitas apenas durante um período", diz Fernandes. O fim do lanche grátis, porém, aproxima a companhia desse modelo de negócios, que busca reduzir ao máximo os custos por meio de cobranças de itens opcionais a parte. Na hora de cortar custos, nem a clássica barrinha de cereal foi poupada. [creditos]http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,gol-passa-a-cobrar-pelo-refrigerante-e-pela-batatinha,108953,0.htm[/creditos]
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