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  • Membros de Honra
Postado

Ola Monique.

Consegui pouca info sobre a trilha q pretendo fazer. Waypoints de GPS eu acho muito dificil conseguir. Vou ter de fazer a trilha se informando c/ os caiçaras mesmo.

Sobre a chuva, eu acho q nao vai ter jeito. Janeiro sempre chove. Estou ainda p/ acertar as datas, mas se o tempo nao melhorar,terei q adiar p/ o inicio de Fevereiro.

 

Apenas uma pergunta: em qto tempo vc fez de Borrifos até o Bonete? Vc estava c/ mochila?

 

Abcs.

 

Augusto

  • Membros
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Fala Augusto, tudo bem?

 

Estive novamente em Ilhabela de 01 a 04 de janeiro e pretendia subir o Baepi e o São Sebastião (conforme dicas que vc me pasou), mas novamente tive de adiar por causa da chuva. Não achei interessante subir o pico com o tempo fechado, pois não há visibilidade nenhuma.

 

Vc perguntou à Monique sobre o tempo que ela percorreu o trecho Borrifos-Bonete, não é? Em dezembro eu fiz esse percurso em três horas e meia, levando mochila com equipamento de camping e parando alguns minutos nas duas cachoeiras do caminho (Lage e Areado). Na volta eu fiz em três horas (aproximadamente uma hora do Bonete até a Areado, mais uma hora da Areado até a Lage e mais uma hora da Lage até Borrifos).

 

Sobre infos das trilhas que pretendemos percorrer é realmente difícil de encontrar. Todos falam que as trilhas existem, mas que a maioria são de difíci navegação. Mesmo assim não desisto e pretendo voltar quando as chuvas acalmarem.

 

A gente se fala,

 

Abraço

 

Márcio Roberto

  • Membros
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Interessei-me por este tópico, e gostaria de participar do grupo, isso se for formado um, que irá contornar Ilhabela desde Sepituba até Jabaquara.Já estive em Bonete várias vezes indagando com a comunidade local sobre a trilha até Castelhanos, e todos afirmaram que ela existe, ressaltando que é uma trilha de difícil acesso e navegação, e que precisaria de um guia para me levar até lá.Mas o que eu pude perceber é que esta trilha não deve ser tão difícil como os moradores de Bonete alegam, pois o que eles queriam mesmo é que eu contratasse um guia local.Acredito que se formar um grupo de pessoas com experiência em trilhas/navegação e com GPS em mãos, esta trilha até Castelhanos vai ser tranqüila!

Qto ao Pico de São Sebastião, eu percorri ela em Setembro de 2003 e posso te dizer que é uma trilha bem difícil orientação, bem complicado mesmo.Eu estava com grupo que contratou os serviços de uma operadora de ilhabela e gastamos 5hrs para chegar até o topo(garoava neste dia).Foram mais 4 hrs para voltar e a operadora designou 4 guias para ir conosco(12+4 pessoas).Acredito que se eu voltar para lá com o mesmo pessoal conseguirei chegar até o pico, mas não vai ser fácil!Talvez eu vá no inverno.

 

 

 

CYV

  • Membros de Honra
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E aí escalador.

Até o momento iremos em dois fazer esse contorno. Somos de Sampa.

Minha pretensão é fazer em + - 1 semana. Nao vamos levar GPS. Só uma bussola e uma carta topografica. As pessoas com quem tive contato sobre essa trilha me disseram p/ ir perguntando p/ os caiçaras, e é o q pretendo fazer.

A trilha do Pico de Sao Sebastião eu já fiz e achei bem facil. É bem demarcada e de facil navegaçao.

 

É isso.

 

Abcs.

 

Augusto

  • 2 semanas depois...
  • Membros
Postado

Olá, Augusto eu fui para o Bonete de canoa, foi a maior aventura pois peguei o mar de resseca mais ou menos 3 metros de onda nunca passei por nada igual mas como não consegui fz. a trilha p/ castelheanos voltei caminhando e fiz em 3 horas e meia com mochila e barraca a trilha é bem tranquila só as vezes q. escorrega muito.

 

Valeu, Monique

  • Membros de Honra
Postado

E aí Monique.

Esse é o meu gde receio. Fazer numa época de chuva e nao aproveitar nada. Já passei por situaçoes assim e nao vale a pena fazer trilhas na chuva.

 

P/ quem estiver interessado, já vou adiantando algumas infos. Pretendo sair de Sampa de onibus por volta das 15:00 ou 16:00 hrs. A data ainda está pendente. Ou no final de Janeiro ou inicio de Fevereiro (pretendo fazer em 1 semana ou talvez uns 8 ou 9 dias, no máximo). Pretendo ficar a 1ª noite no camping Canto Grande, perto da Praia do Curral (se alguém souber de algum outro camping mais perto de Borrifos, agradeço), p/ no dia seguinte seguir até o Bonete. Ficar uma noite lá e depois seguir p/ Castelhanos. Acampar por lá e conhecer as praias Mansa,Vermelha e Figuera.

Depois seguir até a Praia da Serraria por trilha e lá pegar um barco até a Praia da Fome e de lá seguir em trilha até o Jabaquara. Daí p/ frente nao há mais trilha, é só estrada até chegar na balsa completando o contorno.

 

Abcs.

 

 

 

Augusto

  • 4 semanas depois...
  • Membros de Honra
Postado

E aí pessoal.

Terminei o contorno de Ilhabela na Sexta-feira passada (06/02). Realizei em 7 dias.

Estou ainda elaborando um relato detalhado dessa travessia e assim que terminar vou postar aqui no Fórum.

Desde já agradeço aos colegas que me forneceram dicas valiosas. Foram varios. Elas ajudaram bastante.

 

Abcs.

 

Augusto

  • Membros de Honra
Postado (editado)

E aí pessoal.

 

Finalmente saiu o relato. Está bem detalhado e seguindo a risca dá para fazer a travessia sem problemas.

 

As fotos são essas:

 

 

 

Desde já agradeço aos colegas aqui do Fórum que colaboraram com algumas dicas e infos.

Quem tiver alguma duvida é só falar.

Espero que sirva de base para futuras travessias como essa.

 

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Um mapa bem legal é esse:

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Fonte: http://michelemizi.com/

 

Quando pesquisei sobre esta travessia na Internet encontrei pouca coisa. De Castelhanos a Serraria encontrei algumas dicas e infos.

Da Praia da Serraria para frente não tinha encontrado nada. Algumas outras pessoas me deram algumas dicas do Bonete e de como chegar lá, onde ficar e o que visitar nessa praia.

Planejei fazer essa travessia em uns 8 a 10 dias. Conclui em 7 dias.

 

Seguindo pelas praias e trilhas voltadas para alto-mar, fiz essa caminhada entre os dias 29 de Janeiro até o dia 06 de Fevereiro de 2004, iniciando a caminhada em Borrifos (parte sul da Ilha e terminando na Praia do Sino, tendo como participantes até um certo trecho a Marcia e o Jorge Soto.

 

Como iria fazer essa trilha sem a ajuda de ninguém que tivesse feito essa caminhada, resolvi pesquisar sobre esta travessia na Internet, mas encontrei pouca coisa. Encontrei algumas pessoas me deram algumas dicas da Praia do Bonete e de como chegar lá, onde ficar e o que visitar nessa praia. Da Praia do Bonete até Castelhanos me disseram que havia uma trilha, mas isso eu iria conferir somente lá.

Saindo de Castelhanos e seguindo até a Praia da Serraria encontrei algumas dicas e me disseram que havia uma outra trilha. O problema era da Praia de Serraria para frente, pois não tinha encontrado nada e se existisse mesmo uma trilha, com certeza o mato estava tomando conta. A única maneira era perguntando para os moradores das praias.

Como estava de férias em todo o mês de Janeiro, planejei fazer toda essa caminhada em uns 8 a 10 dias e no final completei em 8 dias, mas dei muita sorte.

 

O relato abaixo dividi pelos dias que estava caminhando para facilitar a leitura.

Iniciei com a Marcia e o Jorge Soto a caminhada no dia 29/Jan em Borrifos e terminei sozinho na Praia do Sino no dia 06/Fev, onde peguei um circular até a balsa e de lá segui para a Rodoviária de São Sebastião onde embarquei de volta para SP.

 

# 1º dia

No dia 29/01 (Quinta-feira) saímos eu, o Jorge e a Márcia de ônibus de São Paulo em direção à Ilhabela no início da tarde, chegando lá no final da tarde.

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Assim que atravessamos o canal de balsa, nos dirigimos para um ponto de ônibus ao lado e ficamos aguardando o circular Borrifos.

O lugar é o último acesso asfaltado até o sul da ilha e chegamos lá já quase anoitecendo.

 

Depois de descermos do circular ainda caminhamos quase 30 minutos por uma estrada de terra até o início da trilha, em um local conhecido como Sepituba. Passamos ao lado de um enorme estacionamento que é muito usado por pessoas que vão até o Bonete na caminhada ou alugando um barco próximo.

A partir daqui já começava a escurecer e nossa pretensão era acamparmos próximo da Cachoeira da Lage, ainda a 40 minutos de caminhada. A trilha está muito esburacada e com o mato em certos trechos, mas bem demarcada e de fácil visualização, tanto que caminhamos por ela até chegarmos à cachoeira durante a noite sem problemas nenhum de navegação.

Cerca de 100 mts antes da Cachoeira, ao lado de uma bifurcação para a direita encontramos uma parte plana da trilha e resolvemos montar nossas barracas por aqui.

Era por volta das 18h30min e depois de um jantar caímos no sono rapidamente. A noite foi tranquila e um pouco quente.

 

# 2º dia

Na manhã seguinte (30/01), antes de sairmos das barracas, conseguimos ouvir pessoas passando em direção ao Bonete.

Era a hora de desmontar as barracas e depois de um rápido café da manhã continuamos a caminhar pela trilha já por volta das 09:00 hrs.

Atravessamos o rio onde existe a cachoeira e aqui não tem jeito: tivemos que molhar os pés.

 

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A Cachoeira fica junto da trilha e seu acesso é fácil. É só descer um pouco.

Aqui paramos paramos por um tempo na Cachoeira da Lage (além da cachoeira, existe um belo tobogã com um pequeno poço por ali). Ficamos um bom tempo aqui aproveitando a cachoeira e o tobogã.

Retornamos para a trilha por volta das 11:00 hrs em direção ao Bonete.

 

A trilha é bem demarcada e fomos seguindo pela antiga estrada sem maiores dificuldades e cerca de 1 hora depois chegamos no rio da Cachoeira do Areado, que está localizada um pouco acima.

 

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Aqui é necessário cruzá-lo com água um pouco acima dos joelhos. Uns 10 mts antes de se chegar no rio dessa cachoeira existe uma trilha à direita que leva a uma pequena praia, onde encontramos vários surfistas pegando onda.

Tirando os surfistas, que pegavam onda, a praia estava totalmente deserta, tendo encontrado somente um cachorro se divertindo na pequena faixa de areia. Não é uma praia que eu recomendaria, já que a pequena faixa de areia é repletas de pedras e sem nenhuma sombra.

 

Voltamos para trilha e fomos conhecer a cachoeira, acessível depois de subir algumas pedras, mas é um lugar meio perigoso, por isso desistimos.

Daqui em diante a caminhada foi um pouco hard, pois existe uma subida bem íngreme à frente. De repente a trilha se estabiliza e aí já dava para ver a enseada onde fica a Praia do Bonete, com sua imensa areia branca.

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Ainda pegamos um pequeno trecho de descida e ao passarmos por alguns coqueiros próximos da trilha, não resistimos.

Para hidratação a água de coco não tem para ninguém. Mais alguns minutos e chegamos no Bonete pouco depois das 14:00 hrs.

 

Aqui tínhamos a informação que existiam 2 campings: o Guarapuvu e o da Vargem.

Os dois se localizam bem próximos um do outro (perto da Igrejinha), só que um deles chega a cobrar o dobro do valor do outro e resolvemos ficar no da Vargem. A praia é belíssima e com água transparente, mas um grande problema: borrachudo adoidado. Eles nos iriam acompanhar durante toda essa caminhada e em todas as praias que passamos, eles estavam lá.

 

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O camping da Vargem dispunha de energia elétrica, mas os chuveiros eram frios. Depois de um breve passeio pelas areias da praia, tivemos que voltar rapidinho para o camping, senão iríamos virar refeição dos borrachudos.

Já dentro da barraca nem arriscamos a conhecer algumas piscinas naturais de rios que ficam próximo dali. Resolvemos fazer nosso jantar e dormimos cedo, porque no dia seguinte tínhamos uma longa caminhada de uns 20 Km até a Praia de Castelhanos, seguindo um percurso que não tínhamos a mínima ideia de como era.

 

 

# 3º dia

Acordamos um pouco tarde e depois de um breve café da manhã e com barracas desmontadas, voltamos a caminhar por volta das 09:00 hrs do dia 31/01.

Assim que saímos em direção à Praia das Enchovas (próxima praia) tivemos uma certa dificuldade para encontrar a trilha e com isso tivemos de voltar ao camping para perguntar sobre a trilha e os moradores nos ajudaram.

 

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A direção para a Praia das Enchovas sai quase em frente ao Camping da Vargem, no sentido contrário ao da praia e devendo caminhar até passar uma ponte de madeira sobre um rio e depois virar à esquerda mantendo-se ao lado dele até encontrar uma trilha que sobe o morro à direita. Aparecem algumas bifurcações na trilha, mas é só se manter na principal, que não tem erro.

Bem demarcada, a trilha vai subindo e passa ao lado de uma enorme plantação de coco verde, tendo todo o visual da Praia do Bonete à direita.

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Depois de cruzar um pequeno morro e com pouco menos de 1 hora de caminhada, chegamos na Praia das Enchovas.

A praia não chega a ser totalmente deserta, mas vale uma visita se você estiver hospedado na Praia do Bonete.

Ao longo da praia existem alguns recifes naturais e pelo que a gente soube somente 2 famílias moram ali.

Aqui perguntamos a um dos moradores sobre a continuação da trilha para Castelhanos e ele nos indicou que era só atravessarmos o rio e seguir em frente por uma trilha rente ao costão.

 

Pulando algumas pedras no meio do rio, foi fácil chegar do outro lado e daqui para frente a trilha era bem demarcada com pequeno trecho de sobe morro/desce morro, mas sempre com o costão próximo.

Até a Praia de Indaiaúba (ou Indaiatuba para alguns) foram cerca de 1 hora de caminhada desde a Praia das Enchovas e antes de se chegar nessa praia, a trilha se transforma literalmente em uma estrada de paralelepípedos, já que estamos na propriedade do Sr. Olacyr de Moraes, ex-rei da soja no país.

A estrada é repleta de luminárias e muitas plantas ao longo dela e depois de uns 15 minutos chegamos a uma bifurcação para a direita que vai dar em um heliporto e um belo mirante da praia.

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Continuando pela estrada já dava para notar a sofisticação do lugar: nome popular e científico das plantas que estavam ao longo da estrada, postes de luz elétrica; como dizia um certo antigo apresentador de TV – “Um luuuuxo”.

Como não sabíamos onde a trilha para Castelhanos continuava, resolvemos passar a praia de uma ponta a outra, mas antes de chegar na metade da praia um dos funcionários que participava da construção de mais um dos vários chalés de frente para a praia veio nos interpelar, dizendo que o “homem” estava ali e não era permitido passar por lá.

 

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Era como se fossem donos da praia. Falamos que só queríamos pegar a trilha para Castelhanos e a pessoa nos indicou a trilha correta e com isso tivemos que retornar um pouco.

A continuação da trilha é a seguinte: se estiver vindo de Enchovas, poucos metros antes de se chegar na areia da praia há uma bifurcação à esquerda que vai sair em um aqueduto de concreto. Vá subindo por ele até onde fica a captação da água. Lá haverá uma pequena barragem e uma trilha bem à esquerda, mas a trilha correta não é essa e sim a que está em frente, pulando o pequeno riacho. Existe até uma placa indicando CASTELOS.

Seguindo a trilha, em poucos metros se chega a um enorme bambuzal (serve como referência) e uma bifurcação, onde seguimos para a esquerda. A direção aqui é norte e pau na máquina porque a subida é bem íngreme com uma bela visão da praia de Indaiaúba lá embaixo.

 

Terminando o trecho de subida, a trilha entra em mata fechada e segue assim até a Praia Vermelha com maior parte do trecho no plano por umas 5 horas desde Indaiaúba. Água não é problema, pois cruzamos com alguns riachos e nascentes e algumas bifurcações que devem ser de caçadores, mas usando o bom senso de navegação, não haverá problemas, pois a trilha é quase sempre na direção nordeste e às vezes para o norte. A altitude máxima nessa parte da travessia está na faixa de 350 mts. O final da trilha, já próxima da Praia Vermelha é uma descida bem íngreme, já saindo da mata fechada e entrando em uma área de vegetação baixa, onde já se consegue ver a praia.

Antes de se chegar na areia, a trilha atravessa um pequeno rio e uma placa indicando Castelhanos para um caminho contrário ao da praia, dando a entender que trilheiros não são bem vindos na Praia Vermelha. Ignoramos a placa e seguimos rumo a praia onde chegamos pouco depois das 16:00 hrs, mas logo percebemos que não éramos bem vindos mesmo, pois nos indicaram para irmos em direção à Praia da Figueira, se quiséssemos acampar por lá. O problema é que essa praia se localiza na direção contrária a de Castelhanos. Descobrimos posteriormente que o dono da empresa Hang-Loose (roupas esportivas) possuí uma enorme mansão na praia e estaria querendo fazer o que Olacyr de Moraes fez na Praia de Indaiaúba.

 

A praia em si não é bonita, pois é de tombo e com muito borrachudo e para não criarmos problemas, resolvemos não acampar na areia e sim ao lado daquela placa indicativa por onde tínhamos passado, ao lado de um poção, bem longe da praia. Já com as barracas montadas encontramos também inúmeros pés de jaca e coco verde e não pensamos 2x. O difícil foi derrubar os cocos, pois estavam em árvores bem altas, mas as jacas estavam fáceis. A água de coco e a jaca fez a gente perder quase toda a fome, mas ainda sobrou espaço para um pouco de macarrão, que fizemos dentro da barraca, porque fora dela os borrachudos estavam nos atacando.

Depois de um banho tomado no poção, fomos dormir tranquilamente sem ninguém para incomodar.

 

# 4º dia

Nesse dia (01/Fev) seguiríamos pelo trecho mais tranquilo dessa caminhada; até a Praia de Castelhanos. Depois de desmontar as barracas, tínhamos que seguir para a próxima praia: a Mansa e haviam 2 caminhos a tomar: um deles seguindo a indicação das placas, evitando com isso a areia da praia e o outro passando pela praia.

Os dois são muito fáceis de encontrar e para evitar os borrachudos, seguimos na trilha que segue longe da praia. Depois de um pequeno trecho de subida chegamos em uma cerca de arame e seguimos em direção ao costão até interceptar a trilha que vem da Praia Vermelha.

 

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Chegamos na Praia Mansa depois de uns 20 minutos de caminhada e aqui paramos para alguns clics.

A praia é dividida por recifes, sendo que de um lado está a areia e do outro, enormes pedras, porém a areia é muito suja e com vários barcos.

 

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A partir daqui, a trilha se assemelha mais a uma antiga estrada, de tão aberta que está e até a Praia de Castelhanos foram mais uns 30 minutos de caminhada.

Ao chegar na praia, já fomos perguntar em um pequeno bar onde poderíamos acampar e nos indicaram o camping que funciona ao lado do bar mesmo.

 

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O lugar é enorme, sombreado e fica junto da praia e depois de montarmos nossas barracas, seguimos para a Cachoeira dos Gatos, cujo acesso fica no outro extremo da praia.

Até aí já eram pouco mais de 15:00 hrs e como era um Domingo, a praia estava repleta de picapes de agências de ecoturismo e alguns aventureiros e várias motos.

Carros pequenos nem pensar, pois a estrada que chega até aqui é muito ruim. A trilha até a Cachoeira dos Gatos é bem demarcada e leva em média uns 20 minutos desde a praia.

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Na dúvida é só perguntar aos moradores.

Ao cruzarmos com algumas pessoas que estavam voltando da cachoeira, elas nos alertaram que tinham encontrado uma cobra jararaca próxima da trilha e mais alguns metros à frente nos deparamos com ela e desviamos.

Depois de alguns trechos pelas pedras chegamos na Cachoeira, que possui uns 70 mts de altura e na base dela existe um poço onde dá para mergulhar.

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Ficamos aqui por um certo tempo e outras pessoas nos alertaram que próximo de algumas pedras onde estávamos, havia uma outra cobra e lá fomos nós conferir.

Essa também era uma jararaca e bem maior, por isso muito cuidado nessa trilha.

Na volta para o camping paramos em um dos inúmeros bares de frente para a praia e o nosso jantar foi um PF de peixe.

Várias agencias já estavam arrumando suas coisas nas picapes para retornar ao centro de Ilhabela.

 

 

# 5º dia

Nesse dia, que era uma Segunda-feira - 02/Fev, a Márcia tinha que retornar a SP devidos a alguns compromissos. Ela deu sorte porque conseguiu uma carona até a balsa e lá fomos eu e o Jorge em direção à Praia da Serraria.

A trilha até lá se inicia um pouco depois da entrada da Cachoeira dos Gatos, ao lado de um pequeno bar.

Passamos por um portão de ferro, subimos uma pequena ladeira e nas casas perguntamos sobre a trilha. As dicas foram um pouco confusas e aí não teve jeito.

Se perdemos nas várias trilhas que existem por ali. Depois de cruzar um pequeno rio seguimos por uma trilha que nos levou até a Praia dos Gatos, onde haviam algumas pessoas tomando Sol, mas logo tivemos que retornar, porque saindo da praia não existia trilha nenhuma.

Resolvemos sair da praia e subir por uma pequena escada de madeira até uma casa isolada e de frente para praia e como não encontramos ninguém na residencia, saímos da propriedade, seguindo na direção da Praia de Castelhanos até encontrarmos outro vestígio de trilha que iria contornar a propriedade pela parte de cima.

Novamente a dúvida e o que fazer. Eu era a favor que continuássemos por esse vestígio de trilha e o Jorge não, então daqui para frente fui obrigado a seguir na trilha sozinho e o Jorge retornou para tentar achar uma outra trilha, que eu não concordava, já que estávamos perdendo tempo precioso. Até aí já eram quase 11:00 hrs e poderíamos ter problema para chegar na próxima praia.

A trilha que eu segui é a seguinte; assim que passar as casas e se iniciar a trilha haverá a primeira bifurcação com a placa indicativa de “Praia” (Praia dos Gatos) para o lado direito. Não vá para esse lado. Siga para a esquerda e assim que chegar no rio haverá uma placa de Propriedade Particular de um senhor de sobrenome alemão (foi a única coisa que me lembro) do outro lado do rio.

Atravessando o rio é só seguir na trilha que vai subindo e se afastando dele. Logo cruzará com outra trilha, que vem da residência do alemão. A trilha é um pouco fechada, mas não se preocupe, pois logo ela chegará ao limite da propriedade e daí por diante não tem mais como errar. O limite da propriedade possui uma área de desmatamento bem grande e com estacas amarelas. A partir desse ponto eu estava contornando a propriedade pela esquerda. Depois de uns 15 minutos de caminhada a trilha começa a seguir em direção ao costão.

 

Outra opção é passar por dentro da propriedade e ao lado da casa (aí eu não saberia dizer se deixariam passar), mas se você estiver vindo pela trilha que contorna a propriedade, procure ficar atento porque antes de se chegar no costão, haverá uma bifurcação para a esquerda, na direção que eu pretendia caminhar. Ela se inicia ao lado de uma árvore bem grande com uma extensa raiz aflorando ao solo, uns 3 minutos depois de um pequeno riachinho e uns 5 minutos antes de se chegar ao costão. Entrando nessa trilha, à esquerda, ela sempre segue rente ao costão, às vezes se afastando dele. De vez em quando a trilha toma a direção contrária ao do costão, mas não se preocupe, ela volta.

 

A trilha passa por alguns riachos e aflorações rochosas que lembram pequenas grutas, mas não havendo bifurcações até a próxima praia.

Depois de umas 2 horas de caminhada a trilha vai cruzar 2 rios, muito próximos um do outro.

Pegue água aqui porque nas próximas 2 ou 3 horas não haverá mais.

Logo depois de atravessar os 2 rios, haverá uma subida bem íngreme por uma vegetação bem baixa, sendo que desse ponto já dá para ver as Praias do Castelhanos e a dos Gatos, logo atrás.

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Aproveite porque logo a trilha entra novamente em mata fechada e logo vai terminar em uma outra, bem mais demarcada, que à direita leva para a Praia do Eustáquio e para a esquerda à Praia das Guanxumas.

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Nem fui para a Praia do Eustáquio e segui na trilha da esquerda para a Praia das Guanxumas, onde encontrei umas 3 ou 4 famílias de caiçaras.

Cheguei aqui por volta das 16:00 hrs, totalizando pouco mais de 5 horas desde Castelhanos entre achados e perdidos na trilha.

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Conversando com um morador ele me disse que a próxima praia era deserta (Praia da Caveira) e água potável à vontade, coisa que era escassa na praia que eu estava e depois de alguns clics da praia e quase ser atacado por um pulguento raivoso, retornei para a trilha em direção à Praia da Caveira.

A trilha foi fácil de encontrar e depois de uns 10 minutos encontrei uma cobra caninana de quase 1,5 mt parada no meio da trilha (ela é negra e com várias manchas em amarelo bem vivo) . Na hora pensei que fosse alguma cobra peçonhenta e morri de medo, mas fui saber que era a caninana e que não era peçonhenta quando cheguei na Praia da Serraria, já no dia seguinte. Isso me fez redobrar a atenção daqui para frente, já que era a terceira cobra encontrada.

 

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Depois de uns 20 minutos desde a Praia das Guanxumas, cheguei na Praia da Caveira. Deserta, areia muito fofa, um pequeno rio desaguando na lateral da praia e sujeira que não acabava mais. Como era uma praia que ninguém cuidava, a maré sempre trazia sujeira, desde garrafas pets, embalagens de óleo, caixotes de madeira e até redes. Juntei tudo o que pude pegar e armei uma fogueira na areia, ao lado da barraca, que ficou queimando a noite toda.

Removi boa parte do lixo e com o calor, os borrachudos não se aproximaram da barraca, que estavam por lá aos milhares.

A praia é bem tranquila e existem inúmeras pedras submersas próximas à areia, sendo uma ótima opção de mergulho, mas que eu não aproveitei muito, já que os borrachudos não deixavam. Próximo da areia da praia encontrei vestígios de uma antiga casa, onde não sobrou nada.

 

 

# 6º dia

No manhã seguinte (Terça-feira - 03/Fev) só restavam as cinzas da imensa fogueira e desmontei a barraca rapidamente. Depois de um breve café da manhã, segui em direção à Praia da Serraria, onde cheguei depois de uns 30 minutos. A trilha em direção a Serraria é bem demarcada e sai do meio da praia e nesse trecho tomei um cuidado extremo com outras cobras pela trilha, mas encontrei nenhuma.

 

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Na Praia da Serraria existem inúmeras famílias e encontrei até uma pequena escola.

A praia é um pouco extensa e com vários barcos de pescadores junto da areia. Assim que cheguei na praia, alguns deles vieram falar comigo para saber de onde estava vindo e para onde iria (com certeza queriam oferecer o serviço de barco até a próxima praia) e conversando com eles, me disseram que não existia trilha para a próxima praia, a do Poço.

 

Tinha que ir de barco, não tinha outro jeito. Um dos pescadores, de nome Márcio se prontificou a me levar por $50,00 (valor atual de quase $100,00) . Achei um absurdo e recusei. Aí um dos moradores me disse que alguns pescadores iam diariamente até próximo da Praia do Poço para recolher a rede de pesca e dois desses pescadores eram o Sr. Genésio e o Buaiz.

Fui falar com o Buaiz e ele me indicou o irmão do Alex (outro pescador) que me levaria por $30,00 (valor atualizado de uns $50,00) e não pensei 2x e fui com ele.

 

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O barco era uma pequena canoa com um motor.

Chegamos na Praia do Poço depois de uns 40 minutos, já por volta das 10:00 hrs da manhã.

Aqui existe um enorme poção (daí o nome da praia) e um só morador (Sr. Virgílio) que mora sozinho a algumas décadas nessa praia e só tem a companhia de alguns cachorros.

Em sua propriedade ele cultiva mandioca, algumas frutas (jacas, goiabas, bananas) e bastante cana de açúcar.

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Montei a barraca ao lado do poção, quase debaixo de uma enorme rocha, tomando o cuidado com a maré. A areia da praia é bem grossa, mas é um bom lugar para tomar Sol, fora que existe o poção do lado da praia. De todas as praias por onde tinha passado essa era a melhor, sem dúvida nenhuma. Depois de curtir a pequena praia e tomar banho no poção tive a visita de um pequeno barco com turistas que não ficaram muito tempo. Assim que o Sol se pôs, fui para dentro da barraca fazer o meu jantar porque do lado de fora os borrachudos não deixavam e logo peguei no sono.

 

# 7º dia

Na manhã do dia 04/Fev saí por volta das 09:00 hrs com o Sr. Virgilio me levando até o início da trilha e me dizendo que eu chegaria na Praia do Jabaquara umas 6 horas depois (na verdade cheguei depois de 8 hrs). A trilha em direção à Praia do Jabaquara é por uma antiga estrada que era usada a cerca de 30 a 40 anos atrás, segundo me disse Sr. Virgílio. Ela se inicia nos fundos da propriedade e segue para esquerda contornando um morro e não pela direita, como deveria ser, seguindo o costão.

Seu início é pela vegetação de samambaias, dando para ver ainda vestígios da antiga estrada, por isso não tem como se perder nela. Há várias voçorocas no meio da antiga estrada e em uma delas encontrei água e me abasteci com pouco mais de 1 litro, pois até a Praia do Jabaquara não encontrei água. Tome muito cuidado com as enormes voçorocas, porque em uma delas eu me perdi e só fui encontrar o outro lado da estrada depois de mais de 1 hora.

 

Na verdade o que atrapalha mesmo é o bambuzal e o mato que, em certos trechos tomou conta da trilha totalmente, me obrigando a rastejar em vários pontos e me arranhando todo. Para quem quiser fazer essa trilha, um bom facão “a la Jason” seria muito bem vindo. Seguindo para esquerda e com pouca elevação de altitude, a trilha vai contornando um morro pela sua esquerda cruzando com uma ou outra voçoroca.

Depois de quase 3 horas de caminhada, em uma parte descampada, a trilha vira totalmente para a direita, sentido norte em um ângulo de mais de 90° (aqui pude perceber que existia uma trilha que provavelmente chegava na Praia da Serraria). Agora seguindo para o norte, é mais subida e mais bambuzal no meio da trilha. A altitude vai se elevando e chega a pouco mais de 400 mts, onde chego depois de quase 5 horas de caminhada e depois dessa altitude já não existe tanto bambuzal e aí começa a decair, estando a trilha bem mais demarcada.

 

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Logo a trilha sai da mata fechada e aí se inicia a vegetação de samambaias e de capim, existindo à frente uma bifurcação à direita para descer um morro em direção a Praia da Fome, visível lá do alto.

Seguindo em direção à Praia do Jabaquara e até o final da trilha ainda foram uns 40 minutos de caminhada, sempre descendo e sem água. A trilha termina em uma estrada de terra, pouco antes de se chegar na Praia do Jabaquara, já por volta das 17:00 hrs.

Nesse ponto já se conseguia sinal de celular e água consegui em uma casa ao lado. Como já era muito tarde e eu estava bastante cansado, resolvi montar a barraca próximo da casa. O dia seguinte ainda me reservava uma longa caminhada pela estrada de terra até o asfalto.

 

# 8º dia

Na manhã do dia 05/Fev acordei cedo e desmontada a barraca, fui seguindo por um pequeno trecho da antiga estrada até chegar no acesso à Praia do Jabaquara à direita.

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Nem segui para praia, pois já conhecia ela de uma outra oportunidade. Daqui em diante foram mais de 3 horas entre sobe morro/desce morro e vários riachos cruzando a estrada de terra.

Ao chegar no asfalto encontrei um ponto de ônibus onde fiquei aguardando por um certo tempo e logo ele chegou. Como não estava afim de voltar para Sampa naquele dia, desci do ônibus na Praia do Sino e segui para um camping estruturado (Camping Pedras do Sino) que fica a alguns metros antes de chegar na Praia. Encontrei o lugar vazio, mas os borrachudos também estavam presentes, por isso fui dormir cedo nesse dia.

 

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Na manhã seguinte (06/Fev) sai cedo do camping e peguei o circular para a balsa junto a Praia do Sino e depois embarcando em um ônibus direto para SP pouco antes das 12:00 hrs.

 

 

É isso pessoal.

 

 

 

Abcs.

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