Membros marcinham Postado Março 10, 2012 Membros Postado Março 10, 2012 Galera, segue meu diário de bordo da minha viagem a bonito/ pantanal. Sendo que pantanal foi abortado por razões que explicarei adiante. mas ainda assim, consegui pesquisar bastante sobre o pantanal quando estive em bonito. bem, espero que ajude. Qualquer dúvida, só falar. antes de descrever o roteiro, postarei algumas observaçoes que servirao como dicas. ao final, tem uma sugestao de um roteiro ideial. Passeios em bonito – todos muito caros e com preços tabelados. Mesmo!!! Não adianta tentar arrumar desconto porque isso é impossivel. A cidade tem um esquema muito bem estruturado para os passeios. Você não faz o passeio sem voucher, com hora marcada e número de reserva. Mesmo aquele passeio que você venha a reservar em cima da hora, precisa de emissão de voucher por parte de sua pousada ou agência. Portanto, não esquenta a cabeça fazendo cotação de preços de passeios. As agencias concorrência na forma de atendimento. No nosso caso, a pousada atuava como agência também. Se você for em alta temporada, reserve tudo com bastante antecedência junto da compra da passagem e da reserva da pousada, ou não fará passeio algum. Hospedagem - Ficamos hospedados na pousada eco villa verde. 120 reais, com piscina, chalé bem confortável, com cama queen, tv de lcd, e banheiro muito bom. Pessoal da pousada muito simpático e solícito. Mas infelizmente rolam uns inconvenientes. É uma empresa familiar. Eles moram nos fundos da pousada. E quando dá 9h da noite eles fecham a recepção. E como eles atuavam como agenciadores dos passeios, isso era um problema. Muitas vezes voltávamos do jantar e precisávamos saber sobre o dia seguinte, não tínhamos como falar com eles. Mas pra quem vai como todos passeios já previamente agendados, talvez não encontre problemas. Conhecemos um casal que pagou 80 reais na pousada Mota. Sem piscina. Mas isso acaba não fazendo muita falta. Eles gostaram muito do atendimento. Condição das estradas – Um grande elogio a ser feito: As estradas do MS são excelentes!!!! E o melhor: sem pedágio!!!! Os trechos para os passeios são em grande maioria de terra batida. Inclusive, para o Rio da Prata há um grande trecho assim, mesmo antes de se chegar à fazenda. Mas, as rodovias, de modo geral, são fantásticas! Tapetinho. Para a fazenda da boca da onça, encontramos um pedaço que estava em asfaltamento. O único trecho ruim, mas mesmo assim sem buracos, foi o da cidade de Antonio João, a caminho do paraguai. Como chegar aos passeios - É humanamente impossível se perder, seja para chegar a bonito, seja para ir ate as fazendas onde estão os passeios. Todo e qualquer passeio é completamente mapeado. Fantástico!!!! Custos - Há apenas 2 passeios que não são de propriedade de fazendeiros, que é a gruta do lago azul e o balneário municipal. Mas mesmo assim estes não são gratuitos. Por falar nisso, nada é de graça em bonito. Nem mesmo o gelo do seu refrigerante. Pasmem: chegam a cobrar 1,50 por um copo com gelo nos restaurantes. Passeios de flutuação – rio da prata é o carro-chefe. Além dele, há o aquário natural, o rio sucuri e o rio formoso. Como não achei o rio da prata isso tudo e era unânime a opinião de que o rio sucuri era bem parecido, mas inferior ao rio da prata, resolvi nem incluir o sucuri. Rio formoso também não. Comida - Não se iluda ao ver aquele monte de boizinho gorducho ao longo de todos os caminhos por onde andar. A carne em bonito é o lixo do lixo. Come-se muito mal. Patinho é artigo de luxo. O único restaurante em que a carne era realmente boa foi a Casa do João. Não é barato, mas é bom e ainda rende umas boas fotos de casal, pois é bem bonitinho. O restaurante Taboa – eu particularmente achei maior enganação. Todo mundo indica. Sinceramente, achei caro e não é isso tudo. Se é pra pagar caro, prefiro a Casa do João. Mas disseram que a caipirinha deles é gostosa, realmente. Paraguai - reserve um dia para ir lá. Se bem que nem tudo compensa. Pra variar, perfumes e cosméticos bem em conta. Alguns eletrônicos também. Mas paguei mais barato num mizzuno aqui no Rio. Sobre alfandega... bem, ela até existe. Mas até o momento não soube de ninguém que tenha pegado algum dia em que estava havendo fiscalização. Como chegar ao Paraguai - sai de bonito e segue a placa pra guia Lopes da laguna. Depois, segue a placa para jardim e, seguinte, a placa para bela vista, e, por ultimo, a placa para antonio joao/ ponta porá. Quando chegar a ponta porã (cidade brasileira que faz fronteira), continua seguindo reto, reto, até encontrar o shopping china, que pertence ao Paraguai. A fronteira é feita apenas por um canteiro. Transporte – tudo é muito longe. Tem passeios que ficam a 58 km de distancia. Então, ou terá de contar com transporte compartilhado ou alugar carro. Não há como alugar carro diretamente em bonito. Há como pagar diária de algum taxista que ficará a sua disposição. Nós alugamos. Ficou puxado no orçamento, mas não nos arrependemos, pois nas mudanças de planos em cima da hora é uma mão na roda está com transporte próprio. como chegar a bonito - siga para Sidrolândia. Fica a poucos quilômetros de campo grande. E deixe para lanchar por lá também. Pare na Ki Pão Conveniências. Tudo limpinho e muito gostoso. De sidrolandia, siga na direção de Nioaque e então, direção de Bonito. Nosso roteiro: Dia 00 – chegamos a campo grande e fomos ver aluguel de carro. Quase caí pra trás! 140 reais foi o mais em conta que achamos no aeroporto. A localiza chegou a cobrar 190 reais! Acho que quem já faz a reserva do carro com antecedência paga mais barato. Como vamos sempre para o nordeste e lá tudo é em conta, arriscamos. Bem, resolvemos procurar por algumas locadoras pelo centro de campo grande. Achamos a Alugue Brasil. Fale com a Diene. Ótimo atendimento o dela. Foram nos buscar no aeroporto e fizeram um bom desconto. Pagamos 100 reais a diária de um gol com ar, direção, vidro, trava e 1.6. não foi baratex, mas foi o melhor que conseguimos. Chegamos a bonito já lá pelas 18h. demos uma volta e jantamos. Restaurante Tapera. Gostoso o peixe gratinado ao molho de urucum. Não aceita cartão. Em contrapartida, era baratinho. Dia 01 – rio da prata + buraco das araras. sao dois dos passeios mais distantes. Ficam no município de Jardim. Portanto, faça os dois juntos. em relação ao buraco das araras, todos que conhecemos, detestaram. Nós ficamos em êxtase! Quem for pra lá esperando ver dezenas de araras revoando, não vá. Mas se você estiver disposto a assistir à natureza, você irá se encantar. Fomos cientes de que não iríamos ver araras, pois o guia já tinha avisado que o grupo anterior não viu umazinha sequer. Bem, mas como a formação de uma dolina não se vê em qualquer esquina, resolvemos ir e nos contentar em admirar a formação geológica que por si só já é lindíssima. Como recompensa por nossa compreensão em aceitar a natureza como ela é, em menos de 10 minutos de contemplação despretensiosa, uma linda arara vermelha pousou num galho bem na nossa cara!!! E lá ficou. Dali, vieram outras e outras e mais outras. Foi lindo!!!! Conseguimos ver o ninho. E até jacarés também. Volto a dizer. Não foi um show treinado, com todas elas revoando ao mesmo tempo, mas foi espetacular, porque ali não tinha ninguém colocando comida como isca, não havia qualquer interferência humana no comportamento delas. E isso é que faz o passeio ser tão encantador. Vê-las tão ao natural, tão livres. Ficamos em torno de uns 50 minutos contemplando o lugar. Sobre o rio da prata... prefiro me abster, porque tenho consciência de que fomos exceção absoluta. Todo mundo que conheci amou o lugar. De fato, gostamos. Mas não posso dizer que amei. Acho que minhas passagens por ilha grande (RJ), maracajau (RN) e Maragogi (AL) contaminaram minha impressão. Mas de fato é muito bonito. Só uma ressalva. Após a flutação, há o almoço e nada mais. Portanto, caso você não tenha de ir para o buraco das araras depois (que fica numa fazenda perto dali), opte por não almoçar lá. Basta avisar a sua agencia que quer o passeio sem o almoço, para que emitam um voucher diferente. Com 25 reais por pessoa, você almoça bem em bonito. Leve um biscoito pra segurar a fome. Horrivel o almoço da fazenda. Se tentássemos comer a carne que serviram, quebraríamos a mandíbula. Dia 02 – aquário natural (Baía Bonita) + passeio de bote (este último não foi feito). Particularmente, marcou-me muito mais do que o rio da prata. Simplesmente lindíssimo. O rio da prata pode ter mais peixes. Mas o visual do aquário é ímpar!!! Sensação de se estar dentro de um aquário mesmo. Amei!!! Obs.: caso você não tenha outro passeio marcado para depois, você pode ficar pela fazenda curtindo piscina. Só que isso não é avisado quando você agenda. Soubemos na hora, mas já tínhamos o passeio de bote agendado e fomos embora. Não fizemos o passeio do bote porque eu já havia lido criticas sobre ele, mas não tinha certeza se o sem graça era o bote ou a boia e então acabei agendando o bote. Mas conhecemos pessoas nesse dia que confirmaram que o bote era meio porre. Daí, desmarcamos e trocamos pela boia cross. Só que caiu um temporal nessa tarde, aí não rolou nem uma coisa, nem outra. Dia 03 – gruta são Miguel + arvorismo + boia cross. Estávamos agendados para fazer a gruta do lago azul antes da gruta são Miguel. Mas o mundo havia desabado em chuva no dia anterior e continuava bem nublado nesta manha. Então, a gruta do lago azul foi interditada. Como a são Miguel não depende de luz solar, foi possível faze-la. Bem bacana o passeio. Nada fantástico, mas deve ser feito com certeza. Fizemo-la na parte da manha. À tarde, conciliamos arvorismo e boia cross, ambos do hotel Cabanas. Fizemos ambos debaixo de mais toró. O que só fez ficar mais emocionante (ou aterrorizante, no caso do arvorismo). Gostamos muuuuuito. O boia não é óóóó!!! Mas foi bastante divertido! Façam! Ah, separem uma graninha para as fotos. Você não tem como fotografar, então irão te vender um dvd com fotos dos dois passeios por 50 pratas. Dia 04 – gruta lago azul + projeto jiboia . não esperem chegar à gruta azul e encontrar aquele lindo azul das fotos. De fato, quando chegamos mais perto do lago, vimos que era azul. Mas não azuuuuul. Agora, o legal foi que na nossa foto ficou lindo!!!!! Primeira vez em que a foto fica melhor que ao vivo!!!! E sem fotoshop! o problema eh que o lago só fica lindo mesmo quando a luz do sol entra. E isso só acontece em uma pequena época do ano, entre dezembro e janeiro e somente no horário por volta das 8h da manha. Enfim.... na hora de agendarmos, todos falaram pra irmos cedo, pq era o horário mais bonito, mas que nada. Se você for numa época em que o sol não entrará, pode marcar qualquer horário. Mas o ideal é pela manha. Ah, e de todo modo, mesmo sem o sol entrar, ela é fantástica!!! Nesse dia não conseguimos nenhum passeio de meio dia. Íamos para a estancia mimosa, mas foi fechada porque a agua estava turva demais em razão da chuva dos dias anteriores. Como passamos praticamente o dia todo sem fazer nada, resolvemos antecipar o projeto jiboia. Amamos. Eu já fui pra lá sabendo que não ia ter medo, pq sou uma verdadeira felícia. Mas pra quem tem medo – quase 99% dos que estavam lá juravam que não tirariam foto com a jiboia -, o projeto é bem interessante. Desmistifica serpentes e dá vários toques legais. Sem contar que o dono do projeto é quem apresenta. E o cara é um puta stand up!!!!! Só a apresentação dele já é um show a parte. Sobre a jiboia, não preciso dizer que fui a única chata a pedir para coloca-la no pescoço de novo quando acabou, com direito a beijo e muita carícia na coitada da serpente. Rsrsrsrs. Obs.: jiboias são limpíssimas, textura sequinha, não são geladas e não são peçonhentas. Só atacam o ser humano quando se sentem ameaçadas. Como a que ele apresenta já está acostumada, pode pegá-la sem medo!!!! Dia 05 – abismo anhumas. Confesso que estava me sentindo uma E.T. e achando bonito uma viagem meio xoxinha. Estava meio frustrada, porque não achava que os passeios faziam jus ao gasto que eu estava tendo. Bem, isso até descer o anhumas. Caro pra burro, mas valeu cada centavo!!!!!!!! Simplesmente.... FODA!!! Descer aquela caverna foi indescritível. Pena que não se pode descer com maquina e o pessoal do passeio não tira foto de você descendo. Mas o registro na mente ficará intocado, acredite. E olhem que eu passei mal pra caramba lá embaixo. O abismo também é um local em que a luz do sol só entra numa determinada época do ano – pico do verão. Portanto, não tivemos o privilégio de ver o famoso feixe de luz entrando – que dizem que é mágico. Mas, além da falta do privilégio, a pouca luz me agoniou um pouco. E quando estávamos terminando de fazer a flutuação, eu tive ataque de pânico ainda na água. Ai, trocadilho à parte, meu passeio foi por água abaixo. Após a flutuação, rola uma volta de bote por dentro do abismo. Preferi não fazer porque estava bem mal ainda tentando me recuperar. Mas meu marido fez e ficou fascinado. Na hora de subirmos, bateu desespero de novo. No movimento de jogar a perna pra baixo pra subir o rapel, a corda roça na canela. A dor estava insuportável pra mim, mesmo com meia grossa. Daí, faltando ainda uns 40 metros de subida, surtei de novo, cismei que queria descer e acabei tendo de sair içada. Mico total. Mas bem que foi agradável subir de patroa apreciando a paisagem. Rsrsrs Bem, conclusão: mesmo com tudo que passei lá embaixo, pretendo voltar a bonito pra descer o anhumas novamente!!!!! Amei!!!!! Obs.: este passeio requer treinamento prévio. Eles agendam pra você. Veja como é subir por rapel e imagine se aguentará 80 metros. Sem um mínimo de resistência física, não vá. Dia 06 – balneário da praia da figueira. Não íamos pra praia da figueira, mas estancia mimosa ainda estava fechada e o rio do peixe não abriu, por ser segunda-feira. Nesse dia bateu estresse e começamos a enjoar da viagem. Afinal, estávamos ficando falidos financeiramente e de passeio fodástico até então que fizesse valer a pena a viagem somente o anhumas, na nossa avaliação. Passamos o dia na figueira. Tudo caro lá, mas pelo menos o almoço foi gostoso. Comemos um tal de pantaneiro. 20 reais, comidinha com gosto caseiro e dava muito bem pra duas pessoas comerem. Aprovado. E o porquê do nome da praia é uma figueira gigante com um redário mais do que maravilhoso debaixo dela. Muito gostoso. Dia 07 – Paraguai . dia de muamba. 3 horas de viagem pra ir mais 3h pra voltar. Vá cedinho pra voltar com a estrada ainda clara. Bem fácil de chegar. Não tem errada. Obs. Não perca tempo pechinchando e correndo risco de comprar coisas piratas. Vá direto ao shopping China. é como se fosse um enorme supermercado de importados. um pouco mais caro, mas sem estresse. Dia 08 – boca da onça com rapel + rota boiadeira à noite. O melhor dia da viagem!!!! O rapel da boca da onça é incrível!!! Lindo demais!!! Embora o rapel em si seja de 90 metros, o visual que se tem ao descer é de 180 metros, porque a chegada do rapel fica bem acima do rio que passa lá embaixo. Demais, demais, demais!! Além disso, a cachoeira boca da onça é o que há!!!! Você olha e pensa: cara, Deus tá aqui!!! Como se não bastasse um rapel perfeito com uma cachoeira de queda perfeita, o passeio pela trilha te reserva mais uma cachoeira pequenininha lindinha demais e mais uma outra, que eh o grande plus! Chama-se cachoeira do buraco do macaco. Caracoles!!!!!!!!!!!!!!!! Tudo de bom! Surpresa maravilhosa, porque além de lindo, é divertido demais. Passa-se por debaixo de uma gruta para chegar a ela. Demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O almoço lá é bem razoável. Mesmo quem está fora de forma pode fazer. Falaram tanto de 860 degraus da boca da onça!!!! Nada disso. Tem uns dois momentos em que você sobe bastante sem parar. Digo, sem parada pra mirante ou banho. Não dá pra sentir que se sobe tanto, não. O rapel da boca da onça também exige treinamento. Se for baixa temporada, o treinamento – que consiste basicamente em descer uns 5 metros, só pra vc ser apresentado ao equipamento - , vc consegue fazer no mesmo dia do passeio, lá na fazenda. Em alta, você tem de marcar antes e fazer na cidade de bonito mesmo. O importante é que você não pode inventar na hora que quer fazer o rapel. Se basta agendar o passeio da trilha da boca da onça. Precisa avisar que quer o rapel também. À noite fizemos quadricículo da rota boiadeira. Eu morri de medo daquele troço virar. Mas foi muito bom. Não preciso dizer que para meu marido foi o melhor passeio da vida dele, né! Mas mesmo com medo, adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!! Dia 09 – rio do peixe. Amamos!!!!!!!!!!!! O passeio não é tão bonito assim, mas foi um dos mais agradáveis. Que dia ótimo. O sr. Moacir, dono da fazenda é uma atração à parte. Simpaticíssimo! Dono de uma arara azul mais simpática ainda, que adora um cafuné e posar para foto. Passeio com direito a banhos de cachoeiras – uma delas forma uma espécie de uma poço natural, no qual pulamos. Adrenalina, beleza e prazer juntos! Demais!!!!!!!!! E o melhor do passeio: o almoço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Todo mundo falava: faz o passeio do rio do peixe pq é o melhor almoço da região. Fizemos, comemos e confirmamos!!! Depois do almoço, sr. Moacir faz com que alimentemos os macaquinhos... ou melhor, faz com que eles venha até os turistas pra pegar bananas. Muito gostoso! Dia 10 – íamos para o pantanal pra ficar 3 dias lá. Achamos que somente passar um dia na fazenda são Francisco, tendo de sair às 4 e meia da madruga, não valeria a pena. Até pq queríamos muito fazer focagem noturna e caminhada – coisa que o passeio de day use da fazenda são Francisco não contemplava. Infelizmente não programei direito a viagem. Não tinha noção de quanto gastaria indo para o pantanal. É o seguinte. Há duas formas de conhecer o pantanal. Ou você passa um dia na fazenda mais próxima, ou passa pelo menos duas noites numa fazenda mais pra dentro. Ou, ainda, se for numa época mais seca e tiver com um carro legal, vai andando por conta própria pela Estrada parque, que corta o pantanal. Saindo da cidade de bonito, que fica numa região chamada Bodoquena, vai-se até a cidade de Miranda, que é a primeira cidade em que já se tem o ecossistema do Pantanal. Mas Miranda está bem no comecinho. E a fazenda São Francisco, que é o principal passeio vendido para o pantanal quando se está em bonito, fica ali junto de Miranda, no começo do pantanal. Ocorre que o barato da coisa é quanto mais pra dentro do pantanal, melhor. E pra isso, ou você precisa de logística ou de grana. Ambos nos faltaram. Rsrsrs. não rolava de irmos por conta própria pela estrada parque de Miranda até a cidade de Corumbá – andar pela estrada parque eh andar por dentro do pantanal. Você para o carro e ve todo o jacaré que quiser. Ve comboio de gado passando, ve de tudo. So que se chover, você não sai de lá, pq nem eh terra batida. A opção, então, seria ir de carro até um determinado trecho antes de chegar a estrada parque, deixar o carro junto do posto de polícia ambiental e a galera das fazendas lá de dentro da estrada parque vir pegar a gente. Uma delas eh a fazenda do passo do lontra. Fica no início da estrada parque, mas bem mais pra dentro do pantanal do que a fazenda são Francisco. Mas há várias outras. Só pesquisar. Mas os preços não são tao diferentes. Duas noites na fazenda do passo do lontra, com passeio de pescaria, caminhada, cavalgada, barco, safari diurno e focagem noturna, ficaria em torno de 1100 o casal em quarto privativo, com todas refeições incluídas. Na hora, tomamos um susto com o preço e tiramos o pantanal dos nossos planos. Mas, depois, fazendo as contas, vimos que estava no preço. Enfim...juntou a falência que bonito nos causou, o espanto das cifras do preço do pantanal, mais o estresse do dia em que ficamos sem nada pra fazer, conclusão: abortamos o pantanal e antecipamos a nossa volta para o Rio. Conclusão da viagem: Nosso roteiro ficou meio alongado. Mas foi devido à chuva. Perdemos uns dois dias nessa brincadeira. Mas se você for como nós que gosta de exaurir um lugar ao conhece-lo, reserve uns dias a mais para poder lidar com esse tipo de imprevisto. E no verão lá chove bastante. Excluindo o fator chuva, um roteiro ideal seria o seguinte: 01 – chegada 02 – rio da prata + buraco das araras 03 – Aquário (ou rio sucuri) + boia e arvorismo 04 – abismo + balneário pra descansar 05 – 2 grutas + balneário (ou algum passeio de cachoeira de meio período) + jiboia à noite 06 – boca da onça + rota boiadeira no início da noite 07 – paraguai 08 – rio do peixe 09 – retorno Obs.: não vá ao Paraguai no dia antes de vir embora. São 6 horas de estrada que te deixam meio destruído, pra ter de pegar estrada no dia seguinte. Um passeio de cachoeira light e relaxante no dia anterior à volta é bem interessante. Não fizemos estancia mimosa e não nos arrependemos. Acho que um passeio de cachoeira só já é o suficiente. Até pela grana que se gasta. E entre todos os de cachoeira, elegemos o rio do peixe. É um passeio de dia inteiro com preço parecido com os demais. Citar
Membros wjsuellen Postado Março 17, 2012 Membros Postado Março 17, 2012 Muito obrigada pelo relato. Eu e meu esposo iremos para Bonito em setembro (pelo que pesquisei, é o período que menos chove). Pretendemos alugar uma moto em Bonito, você acha que dá para encarar as estradas de terra com uma motoca?? Valeu !!! Citar
Membros Maga250 Postado Março 29, 2012 Membros Postado Março 29, 2012 Estive em Bonito por duas vezes e realmente as estradas são ótimas. Só existe um problema. É necessário tomar cuidado com os animais que do nada entram na pista. As duas vezes que fui, saí com o carro alugado do aeroporto de Campo Grande as 0hs e cheguei as 2hs30 da madruga. É uma delícia afundar o pé naquelas retas de aproximadamente 5km. Quanto aos restaurantes, os pratos principais na região são os peixes, traíra, dourado, caldo de piranha, piraputanga e outros, talvez por isso a dificuldade de comer uma boa carne. Tem um restaurante chamado ´Cantinho do Céu´ que é maravilhoso. Preço na média de Bonito. Comi d+ e que delícia. MARCINHAM valeu o relato Citar
Membros Kalindinha Postado Abril 3, 2012 Membros Postado Abril 3, 2012 Olá Amigos Mochileiros! Gostaria de compartilhar com vocês a minha viagem que tive em Bonito MS. Sou uma pessoa bem detalhista e espero que ajude a quem for para Bonito MS. Foi uma viagem desejada e bem planejada que fui com meu esposo. Somos de São Paulo, capital e comecei a planejar o vôo de São Paulo/Campo Grande. Viajei pela Gol Linhas Aéreas em baixa temporada, Novembro de 2011. Paguei R$ 242,00 ida e volta por pessoa e compra antecipada saindo de Guarulhos às 13h40min em dia de semana, com vôo direto para Campo Grande – MS com chegada às 14h20min. Feito isso comecei a procurar pousadas para ficar em Bonito. Fiz minha procura no Google como: “Pousadas em Bonito MS” e peguei a primeira que saiu que se chamava Pousada Jubaia, cujo site é www.pousadajubaia.com.br O site é bem elaborado com tudo que você possa imaginar: Passeios, pacotes, hospedagem, valores de passeios, fotos dos passeios e da pousada, vídeos, estrutura, história de Bonito e tem até a história dos proprietários (que isso me ajudou muito na escolha do local). Achei vários depoimentos bacanas no mochileiros. Fizemos todo o acordo de hospedagem, traslado, passeios, transporte compartilhado por e-mail, pois eles têm chat online no site (muito legal). O valor da hospedagem é R$ 80,00 o casal (comprei na baixa temporada) com café da manhã (achei ótimo o valor). Fiz o meu traslado Campo Grande/Bonito/Campo Grande que é R$ 70,00 por pessoa saindo de Campo Grande às 14h30min e leva 03 horas em média, para chegar até Bonito, tudo programado por eles sem me preocupar com absolutamente nada. A pousada é bem simples, mas com tudo que precisa: ar condicionado, TV, frigobar, banheiro, estacionamento. Entrando em contato com a pousada, falei com Karen e Alexandre que me auxiliaram em tudo e são pessoas super 10. A pousada fica super perto do centro, mas longe de barulho que dá para você deixar o carro no estacionamento (para aqueles que vão de carro) e subir até o centro andando. O bacana dessa simples pousada é que os proprietários têm uma consciência ambiental muito bacana com lavagem de roupas de cama, toalhas, ar condicionado. Quando chegamos à recepção eles nos entregaram um comunicado bem explicativo sobre a pousada (legal também). O café da manhã é muito 10 tem vários tipos de pães, sucos diversos, geléia, requeijão, queijo, frios à vontade, bolos, frutas (é bem farto). A limpeza é show, porque o local pode ser simples, mas sem higiene não dá e lá eu não tive do que reclamar. O que eu achei bacana é que a pousada tem bem o ambiente de casa. No dia seguinte começamos nossos passeios. Foi feita antes de eu chegar uma programação completa. Eles me explicaram tudo, como é impresso o voucher de cada passeio (voucher para quem não sabe é o documento de entrada dos passeios). O valor dos passeios são tabelados e os voucher são impressos pelo site da prefeitura de Bonito ( achei muito bom o valor de cada passeio ser tabelado, pois não terá essa de pedir a mais ou a menos). Relação de passeios que fizemos nesses 06 dias de estadia. Não contamos a data de chegada e saída. Nesse link http://www.pousadajubaia.com.br/tarifario.html tem a relação de todos os passeios de Bonito com fotos, descrição e valores e, nesse link http://www.pousadajubaia.com.br/pacotes.html os pacotes já estão prontos caso não queira fazer o seu. Dia 1º: Aquário Natural (na parte da manhã) e Parque das Cachoeiras (na parte da tarde): O transporte compartilhado foi nos buscar dentro da pousada. É uma comodidade sem igual. O Aquário Natural é maravilhoso, tem piscina, um pequeno museu contanto a história natural. A segurança e organização são esplêndidas. Colocamos roupas de mergulho, colete, máscara, snorkel, papete (tudo isso incluso no valor). Fomos com o guia para a trilha que irá nos levar até a nascente do Aquário. A água é extremamente cristalina, lindo demais. Flutuamos na nascente por volta de 10 minutos e depois descemos o rio. Detalhe, não pode colocar os pés no chão, mas para quem não sabe nadar é super tranqüilo. O percurso inteiro a água é cristalina, com várias espécies de peixes e uma vegetação verde linda. No final dessa maravilha de flutuação, tem uma tirolesa super bacana que você pode desfrutar. Durante a caminhada ainda temos a oportunidade de ver os animais típicos do MS. O transporte compartilhado foi buscar-nos lá no Aquário Natural para levar-nos a nosso próximo passeio. Parque das Cachoeiras sem comentários! Chegamos lá, conhecemos o receptivo e fomos almoçar. Que almoço fantástico. (fiquei até triste de tanto comer). Após um merecido descanso, fomos fazer a caminhada com trilha em mata, podendo ver a fauna e flora local. São 07 cachoeiras, todas para banho. Uma mais maravilhosa que a outra (tudo isso acompanhado de guia). Tem a cachoeira do amor, sinhozinho, mulungu... Fora as outras que não me recordo o nome, mas são maravilhosas. Após o passeio a van nos levou novamente para a pousada. Dia 2º: Fazenda Rio do Peixe (Dia inteiro): A van novamente foi nos buscar na pousada (que tranqüilidade). Essa fazenda é maravilhosa. Chegando à sede da fazenda fomos recepcionados pelo proprietário da fazenda Sr. Moacir. Tivemos o privilégio de pegar nos braços as Araras (a emoção foi maravilhosa). Ele colocou uma Arara Azul nos meus braços, na minha cabeça (lindo demais). Deu comida para o Tucano na minha boca. Ele pegou o alimento sem ao menos encostar em mim (fantástico). Com um grupo, o guia nos conduziu para a trilha para observarmos a linda fauna existente lá. Tem umas duchas naturais aonde dá para relaxar e curtir nas cachoeiras, fora a quantidade de peixes que é maravilhoso. Nesse local tem um buraco de 04 metros de altura, onde você pode pular (eu pulei e achei fantástico) ou descer pelas escadas. Nesse buraco tem uma fenda que dentando nela, a impressão que temos é que lá tem uma grutinha e é maravilhosa. Depois de fazermos as trilhas pela manhã, voltamos para a sede da fazenda. Encaminharam-nos para o salão do almoço (o que era aquilo), Um almoço com mais de 40 tipos de pratos, dentre saladas, arroz, feijão, lasanha de banana, farofas e 15 tipos de doces e guloseimas (quase morri... rs). Depois desse belo almoço fomos para o redário descansar. Na segunda metade do dia, fomos para outra parte da fazenda. É estupendo! No final o Sr. Moacir colocou todos nós sentados no chão com bananas nas mão e chamou os macacos. Eu ri tanto que não dá para descrever o quanto foi lindo esse passeio. Ao término de tudo, a van nos levou para a pousada e mais uma noite de descanso. Dia 3º: Passeio de Bote no Rio Formoso (na parte da manhã) e Balneário do Sol (na parte da tarde): A Van como nos dias anteriores foi nos buscar dentro da pousada para irmos aos passeios. No passeio de Bote chegando ao local os guias nos levam para experimentar os coletes para nossa segurança e nos encaminharam até o bote. Na saída do bote o guia nos a as instruções de posicionamento para cada queda das corredeiras. Quando eu e meu esposo fomos ao bote, tinha mais botes conosco e foi uma farra. Dentro de cada bote tem 04 remos e 01 balde para que possamos jogar água nos outros botes e fazer corrida (foi muito engraçado...kkkkkk). Tem um rapaz que tira fotos nossas quando estamos no passeio. As corredeiras são tranqüilas e engraçadas. Vale à pena ir. Saindo do passeio de Bote, quase ao lado, na mesma estrada fica o Balneário do Sol. Chegando ao Balneário do Sol, somos recepcionados pelo pessoal simpático que trabalha lá. Eles nos mostraram os animais que lá vivem. Tiramos fotos com Búfalos, um preto e um albino. Tiramos fotos também com lhamas e araras nos braços (muito lindo). Fomos ver as águas que banham o local e desfrutar da beleza. Brincamos com os macacos, aproveitamos a piscina natural, a tirolesa. Tem um jogo de xadrez no chão em tamanho grande (para quem gosta é muito show). Almoçamos no restaurante que é muito bom. No final a van nos levou para a pousada. Dia 4º: Pantanal Fazenda San Francisco (Dia inteiro): Saímos de Bonito as 05h00min horas da manhã rumo ao pantanal com a van que foi nos buscar na pousada bem cedinho. Chegamos à fazenda por volta de 07h15min da manhã. O lugar é fantástico. Tem animais que não tem em Bonito. Tuiuiú, quati, pássaros diversos de extrema beleza (não dá para explicar de tão lindo que é). Conhecemos o guia pantaneiro, a proprietária da fazenda Sra. Bete que é uma figura. Alegre, bem humorada e simples de tudo (me senti em casa), e a filha dela a Carol que é uma linda. O guia nos encaminhou para fazermos o “Safári Fotográfico”. Pensa em uma pessoa que levou duas máquinas para esse local e não deu conta. O lugar é fantástico. Vi vários tipos de animais da fauna e flora do Pantanal. Depois desse safári fomos para o almoço. O que era aquilo! Um almoço de uma fazenda é coisa de outro mundo. Bom demais. Descansamos um pouco e ficamos falando com outros turistas e o pessoal da fazenda. No início da tarde fomos fazer o passeio de chalana com a pescaria de piranhas. Vimos uma ariranha linda comendo um peixe, vimos uma anta na água e até uma sucuri (a emoção foi demais). Pescamos piranhas e com esses peixes alimentamos o gavião que tem lá no pantanal. Jogamos o peixe para o ar e ele vem buscar. Depois fomos alimentar os Jacarés (enormes e cheios de fome). Essa emoção eu vou levar comigo para o resto da vida. À tarde tomamos um delicioso café e a van nos trouxe para a pousada. Dia 5º: Flutuação Rio da Prata (Dia inteiro) e Buraco das Araras (final de tarde): Mais um dia de passeios. Tomamos nosso café da manhã e a van foi nos buscar para irmos ao Rio da Prata e o Buraco das Araras. Nosso primeiro passeio foi o Rio da Prata. Chegando ao receptivo conhecemos um pessoal bacana que trabalha lá que nos apresentou ao nosso guia que nos levou para colocarmos as roupas de neoprene e todos os equipamentos de segurança. Tudo pronto fomos para a trilha até a chegada no rio e fazer a flutuação. O lugar é LINDÍSSIMOOOOOOO! Flutuamos na nascente no olho da água. A coloração da água não dá para descrever a beleza. Descemos o rio com a mesma coloração da nascente. A variedade de peixes é linda. Tem também um vulcão da água que é de extrema beleza. O guia fez o passeio ficar maravilhoso com as instruções e ajuda que deu para cada um de nós. Quando o passeio terminou, fomos para o banheiro, tomamos um banho e fomos almoçar. O almoço é estupendo. Saímos do Rio da Prata e fomos conhecer o Buraco das Araras. O local é lindo. Não tem muita atração lá, mas quando as araras aparecem a festa esta feita. Todos que estavam lá conosco fizeram absoluto silêncio, pois a quantidade de araras que estava bem na nossa frente era grande. Esse é um viveiro natural das araras. É um buraco enorme com plataformas para que você possa vê-las. Tirei inúmeras fotos maravilhosas. Valeu a pena ir. Ao término do passeio a van nos levou novamente para a pousada. Dia 6º: Abismo Anhumas (Período manhã) e Balneário Municipal (tarde): Como nos dias anteriores acordamos, tomamos nosso belo café da manhã. Esse é o único passeio que não tem transporte compartilhado, mas contratamos com a ajuda da pousada um motorista de taxi que nos levasse para o Abismo Anhumas. O valor que o motorista cobrou foi de R$ 140,00, mas achei muito bom, pois ele fica o dia todo a nossa disposição até terminar os passeios. O Abismo Anhumas é um rapel de 72 metros de altura, mas para fazer esse rapel tem um treinamento antes. Você sobe e desce uma plataforma de 08 metros e esse treinamento fica na rua de cima da pousada onde eu estava. Esse treinamento é para os instrutores vêem se você esta apto a descer e principalmente subir o abismo. Quando chegamos ao Abismo, os instrutores colocaram em nós todo o equipamento de segurança para que pudéssemos descer. Quando estamos já preparados para descer, os instrutores pedem para você tirar os pés da fenda para fotografar (isso dá um medão). Enfim, começamos a descer. A fenda é estreita, mas dá para passar tranquilamente. Na medida em que vamos descendo a paisagem é fantástica, um mundo que parece que não existe. Para quem é época dos anos 80 a impressão que é e que estamos em uma caverna como “Indiana Jones” como naquelas cavernas ou no filme “The Goonies”. Não tem palavras para descrever tamanha beleza. Descemos em uma plataforma e lá colocamos a roupa de neoprene para fazermos a flutuação. A roupa ajuda a espantar o frio, pois a água esta em média de 17° a 21° graus (acho que é isso). Antes da flutuação, os instrutores nos levam a fazer um passeio curto de bote para explorarmos a caverna. A luz que entra lá na caverna é coisa de outro mundo, faz com que a imaginação aflore e dá a impressão de estarmos realmente em um filme. Quando vamos flutuar, os instrutores fazem a última observação e mergulhamos. A visibilidade da flutuação para o fundo é de 60 a 80 metros adentro. Dá para ver nítido os cones lá em baixo. O mergulho com cilindro só pode fazer quem tem carteirinha de mergulhador (eu e meu esposo vamos tirar a nossa somente para voltar para esse paraíso). Após o mergulho, colocamos as nossas roupas novamente para voltar para cima. A força para subir não é nas mãos e sim nas pernas. Correu tudo bem. Essa foi uma das melhores paisagens que já vi na minha vida. Não dá para descrever tamanha beleza. Por fim, o nosso motorista nos levou para o Balneário Municipal. Lá não tem tanta estrutura como os outros balneários, mas fomos lá para descansar e almoçar. Por fim o motorista nos trouxe para a pousada para dormirmos e assim ir embora novamente para a realidade... Projeto Jibóia: Esse passeio é muito bacana e acontecem todos os dias as 19h00min. Você conhece o “mestre” das cobras que é o Sr. Henrique Naufal. Um cara bacana que ama o que faz e nos ajuda a entender sobre um bicho que não temos nenhum apreço por ele. Explica o quanto é importante as cobras na natureza e todos os nossos conceitos que aprendemos (que na sua maioria tudo errado) e como reagir quando vemos alguma, tudo para a preservação das espécies. A palestra é bem divertida e no final podemos tirar fotos com as cobras nas mãos. Vale muito à pena ir e conhecer esse projeto de uma pessoa inteligente e que faz muito bem o seu trabalho. O que eu gostaria de esclarecer sobre tudo: A cidade é bem tranqüila, não tem violência, assalto, isso é primordial, alem de tudo é limpinha (isso conta muito). A cidade durante o dia não é bacana, tudo acontece durante a noite. Não vou indicar restaurantes, porque tudo vai de gosto. Eu tive ótimas indicações na pousada onde fiquei e achei cada uma delas excelente. A praça das piraputangas é lindinha (adequada para uma cidade pequena), o chafariz fica ligado à noite para que possamos tirar fotos. As lojas de artesanatos são lindinhas, mas tem que pesquisar, pois tem coisas que são caras demais pelo objeto em si. Não tenho nada do que reclamar, apenas uma observação. A cidade deveria ser mais cuidada como asfalto, trajeto de ruas e o atendimento médico hospitalar deveriam ser melhores, pois para uma cidade turística, o hospital não é adequado para o atendimento de turistas, imagina quem mora aqui. Um pensamento: Se você vai viajar vá com alegria e esqueça os percalços sejam eles quais forem, pois se você já é uma pessoa de mal com a vida, não vai ter paraíso que te ajude a ter bom humor e irá reclamar de tudo e magoar quem estiver ao seu lado (seja quem for). Se precisarem de alguma orientação, estarei à disposição. Desejo a todos uma linda estadia em Bonito – MS. Citar
Membros marcinham Postado Maio 8, 2012 Autor Membros Postado Maio 8, 2012 Muito obrigada pelo relato. Eu e meu esposo iremos para Bonito em setembro (pelo que pesquisei, é o período que menos chove). Pretendemos alugar uma moto em Bonito, você acha que dá para encarar as estradas de terra com uma motoca?? Valeu !!! em bonito??? dá tranquilamente. acho que só a parte de dentro da fazenda do rio do peixe que deve ser mais enjoadinha pra moto. mas no geral, a terra é bem batida. Citar
Membros Fabricio Rocha Postado Maio 22, 2012 Membros Postado Maio 22, 2012 Olá! Agradecemos por compartilhar suas experiências... Tivemos o prazer de conhecer o Pantanal e um pouco de Bonito em janeiro de 2008. Neste último (ao contrário do seu passeio) que foi nosso ponto frustante! Meus pais assustaram também com os preços, choveram todos os dias, a água estava turva, só deu pra sentir o gostinho... Não contentes, voltaremos agora com nosso carro em janeiro de 2013. Suas informações enriquecerão nosso roteiro... Deixamos aqui, os agradecimentos e o convite para saber o que pretendemos fazer... http://verdejava.com.br/viagem2013/ Fabrício e Fernanda Muriaé - MG Citar
Membros liliambf Postado Outubro 18, 2013 Membros Postado Outubro 18, 2013 Olá! Nossa, que pena que vocês não foram no Pantanal. Eu consegui um passeio para por 350 reais por pessoa pelahttp://www.pantanaltrekking.com/pantanal-tours.html Estão tão acostumados a receber mochileiros de outros países que estranharam quando brasileiros chegaram em carro próprio (um citroen xsara picasso) - Sim, ele sobreviveu a Estrada Parque com suas 60 pontes e travessia de balsa! Trata-se de um passeio até razoavelmente completo (focagem noturna de animais em barco + safari diurno + pesca de piranha com vara de bambu + observação de animais + 3 dias de hospedagem no pantanal + transporte de campo grande até o pantanal em van e depois em pau de arara #literalmente + alimentação). Nosso guia (Elias) é um nativo que fala inglês, francês, casteliano e até hebraico, pira??? E só anda de pé no chão! Eu dormi em dormitório com 12 pessoas e apenas um banheiro. Mas, o lugar vale a pena! Meus amigos pagaram 50 reais a mais pelo passeio e ficaram em quarto privativo com banheiro e ar-condicionado. Ficamos em frente ao Rio Paraguai. Vimos um nascer e por do sol M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O!!! Vimos jacarés, ariranha, biguá, garça, morcegos, cobra, cutia, veado, quati, infindáveis pássaros coloridos e cantantes... E, pra nossa alegria máxima araras azuis naturais!!! Até trouxe uma peninha que estava no chão para casa! O guia nos alertou que as encontraríamos mas eu não estava acreditando. Quer dizer, estão a beira da extinção. Minha incredulidade não era tão absurda assim. Vale muito a pena ir pro Pantanal com uma boa câmera (não tenho >.<) e com um binóculo (tenho o Tasco 10x - comprei nos EUA pela bagatela de 14 dólares e enriqueceu e muitoooo minha viagem) Quando eu emprestei meu binóculo pela primeira vez aos gringos eles ficaram chocados com a qualidade da imagem e toda hora pediam emprestado Foi tudo muito lindo! Minha única frustração foi não ter levado uma tralha de pesca. Pois ficamos na beira do rio Paraguai, estava muito perto de um cardume de pintados e nos sobrou bom tempo livre entre os passeios. Então quem curte pesca, leve sua tralha e seja feliz! Sou de Goiás e minha família pesca todo ano no Rio Araguaia. Mas pescar não era o foco do passeio, então isso foi o de menos, apesar de ter ficado aquela dorzinha de não ter pego um peixe gigante no pantanal. Quem quiser dar uma olhada em como foi o passeio pela Pantanal Trekking pode olhar meu album do facebook https://www.facebook.com/liliam.fernandes.3/media_set?set=a.570981116299896.1073741828.100001640387023&type=3 O dono lá é o Amarildo e no Face dele também tem muitas fotos referentes ao passeio https://www.facebook.com/EcologicalExpeditions?fref=ts Citar
Membros Frank Ely Postado Novembro 6, 2013 Membros Postado Novembro 6, 2013 Oi parabéns pelo relato, não se fruste com essas coisas, no Brasil é tudo caro e a preço pra gringo pagar não pra brasileiros, aqui pagasse caro por tudo, hospedagens, comida, condução, internet, ingressos nas reservas, tudo é cobrado a preço de dólar, por isso nós mesmos não conhecemos a nossa terra. Citar
Membros ana-carla.brandão Postado Julho 10, 2015 Membros Postado Julho 10, 2015 Pessoal, irei ainda este mês e estou planejando a viagem. Os relatos de vocês ajudam demais! Abraço! Citar
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