Membros passarinho Postado Março 9, 2012 Membros Postado Março 9, 2012 Viagem feita para Mendoza em fevereiro de 2012 – Carnaval – por mim e minha esposa. Dia 18 – Sábado Fizemos nossa viagem à Mendoza por Santiago. Trecho BH – Santiago trocado por milhas da Gol (20.000 milhas). Saída de BH: 17:00, chegada em Porto Alegre: 19:30 em um calor de 37° C. Saída de Porto Alegre: 00:07, chegada em Santiago 03:30 (horário local). Compramos o trecho Santiago – Mendoza – Santiago pela LAN (R$280,00). Nosso vôo só sairia às 07:40, então fizemos o check in, embarcamos, passamos no free shopping e cochilamos até 07:10 na sala de embarque. O vôo dura somente 35 minutos (nem dá tempo de servir o Kit Havana que a LAN costuma servir...). Chegamos ao aeroporto e pegamos um táxi até o Hostal Alamo (36 pesos). Ficamos em um quarto com banheiro privativo por 190 pesos a diária. Como o check in era às 12:00, o quarto ainda não estava pronto. Deixamos nossas mochilas lá e fomos dar uma volta. Tomamos um café com medialunas em um café perto do hostal e fomos passear pelas belas praças e ruas da cidade. Ao meio dia voltamos para o Hostal e após um banho e um pouco de descanso fomos conhecer o parque San Martin. Fomos caminhando até o zoológico e entramos para visita-lo. Não gostamos. Têm muitos animais grandes em espaços muito pequenos. Espaços que não retratam o habitat natural do bicho. Mamíferos ao lado de aves separados apenas por uma tela. E o pior, são vendidos biscoitos para serem dados aos animais. Mas, o parque sim, é muito bonito, vale o passeio, seja a pé ou de bicicleta. Após caminhar muito, passamos em uma agência para contratar o passeio da Alta Montana e depois passamos no Carrefour (tem um em frente ao Hostal), fomos para o quarto e nem aguentamos sair para jantar. Dia 20 – Segunda Para hoje havíamos contratado o passeio da Alta Montana. Às 8:30 a agência nos pegou no Hostal e demos início ao passeio. A primeira parada é em Uspallata para o café da manhã, depois para em uma antiga ponte para fotos, depois paramos no ponto de onde se vê o Aconcagua para tirar fotos. Após, seguimos por uma estradinha sinuosa para o Cristo, que está na divisa do Chile com a Argentina a 4.000m. Não esqueçam a blusa de frio para este passeio. Mesmo no verão, lá é muito frio. Descemos e fomos almoçar no restaurante que já estava reservado, 60 pesos por pessoa. Após o almoço, seguimos para a Puente del Inca, para nós o ponto alto do passeio, muito bonita! Depois seguimos de volta à Mendoza, chegando no Hostal às 20:30. Dia 21 - terça-feira Hoje reservamos o dia para as termas de Cacheuta, eu não queria ir, mas minha esposa insistiu... Já havíamos comprado as passagens pela Expresso Uspallata (fica em frente à plataforma 55 na rodoviária) no domingo para às 9:00 de terça. Chegamos às 8:50 e o ônibus já saiu, levando 1 hora de viagem. As termas abrem às 10:00 e quando chegamos já havia uma fila bem grande para entrar. Compramos os ingressos, 40 pesos por pessoa no feriado, e entramos. Não sei se porque era feriado, mas as termas estavam lotadas, mal havia espaço nas piscinas mais quentes. Não gostamos e custamos a esperar o horário de 15:45 para ir embora. Compramos as passagens lá (6,75 ars), mas a venda de passagens só abre às 15:00, então até essa hora ficamos sem saber se haveriam lugares ou não. O ônibus foi quase vazio... Para jantar, havíamos reservado o restaurante do Francis Malman. Pegamos um táxi até lá, pagando 22 ars (o restaurante fica em Godoy Cruz). Os pratos principais estão entre 90 e 150 ars e os vinhos são bem mais caros do que nos demais restaurantes. A carta de vinhos parece um livro de tantas opções que existem. Eu pedi um medalhão de filet enrolado na panceta com batatas e minha esposa pediu um cordeiro ao vinho Malbec. A comida é cara, não é farta, o atendimento é normal, mas foi a melhor carne que comi na argentina. Vale pela experiência. Na volta pedimos novamente um taxi até o hostal. Dia 22 - quarta-feira Hoje separamos para Lujan de Cuyo. Já havíamos reservado a visita à Luigi Bosca para às 10:00 e o almoço na Ruca Malén para às 13:00. Nos informamos antes no posto de informação turística da rodoviária sobre quais ônibus deveríamos tomar. Para Luigi Bosca, pegamos o ônibus 19 do Grupo 1 na Calle Rioja. Esse ônibus só aceita moedas ou o cartão do ônibus. É mais prático comprar o cartão, em frente ao ponto de ônibus vende e você carrega com quantas viagens quiser. O trajeto durou uns 40 minutos e o ônibus para em frente à Luigi Bosca. Chegamos um pouco atrasados e a visita já havia começado. Gostamos muito da visita e da degustação. Levando acima de uma certa quantidade de vinho você não paga a degustação. Levamos 4 e não pagamos. Saímos de lá e fomos pegar o ônibus 850 para irmos à Ruca Malén. O ponto de ônibus é no mesmo quarteirão da Luigi Bosca, um pouco mais à frente. O ônibus demorou uns vinte minutos para passar e leva uns 40 minutos até a Bodega Norton. Nossa intenção era descer na Bodega Norton e irmos de bicicleta até a Ruca Malén. Em frente à Norton tem um local que aluga bicicleta, fomos lá para aluga-las e o rapaz que nos atendeu nos informou que não dava para ir até lá de bicicleta, já que era longe e perigoso, uma vez que era na rodovia e ele mesmo chamou um taxi para nós. Pagamos 27 pesos e em 15 minutos estávamos lá. Primeiro é feita a visita e depois vamos para o almoço. O lugar é muito agradável e o almoço estava fantástico. É um menu degustação de 5 pratos harmonizados com 6 vinhos diferentes. Pagamos 260 ars por pessoa e achamos que valeu à pena. Acabamos o almoço às 16:00 e pedimos um taxi até a Norto. Chegamos às 16:30 e estava começando uma visita e acompanhamos a mesma. O interessante da Norton é a degustação de um vinho Varietal (direto do tanque de inox) e depois de um vinho que já passou 11 meses em um barril de carvalho. É bem interessante ver essa diferença de imediato. Ah, em todas as vinícolas as parreiras estavam carregadas com uvas deliciosas. Saímos da Norton às 17:20 e pegamos o ônibus 850 quase em frente. O ônibus para na rodoviária de Mendoza. Dia 23 – Quinta feira Hoje era dia de visitar as vinícolas em Maipu. Saímos do hostal por volta de 8:30 e fomos para a Calle Rioja para pegarmos o ônibus. Para Maipu, você pode pegar os ônibus 171, 172 ou 173 do grupo 10. Pagamento somente com o cartão do ônibus ou moedas. A viagem dura por volta de 40 minutos e você desce na Calle Urquiza. Lá existem alguns locais de aluguel de bicicleta. Pedimos ao motorista para nos avisar quando estivesse perto da Bodega La Rural e descemos neste ponto. Próximo ao ponto de ônibus, alugamos bicicletas na Mr. Coco, por 30 ars cada. As bicicletas não eram das melhores, mas serviram bem. Fomos primeiro à La Rural e quando chegamos já estava começando uma visita e participamos dela. Primeiro passamos pelo museu do vinho, onde é contada sua história, essa parte é bem interessante. Depois vamos aos parreirais, depois percorremos a vinícola por dentro e por último fazemos a degustação de um vinho varietal. A visita é gratuita. Não compramos nenhum vinho lá, pois o preço está maior do que no free shop. Depois pegamos as bicicletas e fomos para a Trapiche. Chegando lá também tinha uma visita começando. A visita é feita em uma construção muito bonita do século XIX toda restaurada. A visita é normal, mas a degustação de 4 tipos de vinhos vale à pena, dois tintos, um branco seco e um branco doce que parecia suco melado. Paga-se 35 ars. A senhora que nos alugou a bicicleta nos recomendou para almoçar a bodega Di Tommaso. É uma vinícola familiar, onde é servido almoço e também são feitas visitas. Não é necessário reserva. É uma boa pedalada até a vinícola e o trecho final não possui ciclovia, devendo ficar atento aos carros e caminhões que passam na rodovia. Pedimos um vinho, que estava acima do preço pela qualidade. O almoço é normal. Não fizemos a visita, que é paga. Vale pelo passeio de bicicleta passando por parreirais carregados de uvas. De lá pedalamos de volta até o local de aluguel das bicicletas e pegamos o ônibus de volta quase em frente. À noite saímos para jantar e resolvemos jantar no Azafran, que fica na Calle Sarmiento. Chegamos por volta das 20:00 e restavam poucas mesas para quem não possuía reserva. O vinho é escolhido na própria adega com a ajuda de um sommelier. A comida possui um preço salgado, mas é muito boa. Citar
Membros de Honra Karenldc Postado Novembro 28, 2012 Membros de Honra Postado Novembro 28, 2012 Olá, Passarinho estava lendo teu relato aqui, muito legal, parabéns pela paciência! Grande viagem, né? Citar
Membros licabio Postado Dezembro 11, 2012 Membros Postado Dezembro 11, 2012 Passarinho, to adorando seu relato!!! Espero que continue a relata-lo. Estamos querendo conhecer Mendoza em março de 2013 e estamos querendo levar nosso filho de 1 ano e meio. Vc acha que é tranquilo leva-lo? Abração, Lician Citar
Membros alessandro602 Postado Janeiro 14, 2013 Membros Postado Janeiro 14, 2013 Hola Passarinho, Pretendo conhecer Mendoza e região em abril. Parabéns pelo relato. Foi bastante esclarecedor. Obrigado Alessandro/SC Citar
Membros alyneprado Postado Março 11, 2013 Membros Postado Março 11, 2013 Olá passarinho, ótimo relato! Uma dúvida, essa passagem da Lan de Santiago a Mendoza vc comprou lá mesmo ou antecipadamente? Vou fazer o mesmo trajeto e ainda estou em dúvida se vou de avião ou ônibus. Obrigada. Citar
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