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Decidimos mais uma vez fugir para a natureza nesse carnaval, e dessa vez escolhemos o Petar - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira. Ficamos acampados no camping do Benjamim, por 14 reais por pessoa por dia. Todos os passeios no parque exigem a presença de guia. Para isso escolhemos a agência Ecocave. O pacote de 4 dias ficou em 205 reais por pessoa, com o seguinte roteiro:

 

18/02: Núcleo Santana: Caverna Santana, Caverna Morro Preto, Caverna Couto, Cachoeira Couto e piscina natural do rio Betary.

19/02: Núcleo Santana: Trilha do Betary, Cachoeira Andorinhas, Beija Flor, Caverna Cafezal e Caverna Água Suja.

20/02: Núcleo Ouro Grosso: Caverna Ouro Grosso, Cachoeira Arapongas (cascading opcional), boia cross.

21/02: Núcleo Ouro Grosso; Caverna Alambari de Baixo, Cachoeira Sem Fim.

 

 

Dia 1

 

Começamos a conhecer as cavernas e atrativos do Petar pelo núcleo Santana, mais especificamente pela Caverna Santana. A caverna é imensa, e para conhecer apenas a pequena parte aberta para turismo se leva em torno de 2h30. Varios salões, muita história, lugar realmente lindo.

Depois de um lanche no almoço, seguimos para a segunda caverna do dia, a Morro Preto. Seu pórtico é imenso, grandioso. A parte turistica é bem limitada, onde podemos

conhecer apenas seu primeiro salão. Ainda assim, ele é tão grandioso que consegue deixar todos impressionados.

Por fim, acabamos nos atrasando e tivemos que correr para conhecer a caverna e a cachoeira Couto. A caverna começa em uma pequena entrada ao lado da sua cachoeira. Dentro dela preciamos atravessar as águas que logo depois viram a cachoeira. Seu percurso também é rápido, em menos de meia hora já avistamos a luz no fim do túnel na sua também bela saída.

 

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Dia 2

 

Começamos o dia pela cachoeira Arapongas. A cachoeira tem 65m de altura e nela pode-se fazer um cascading. A agência ofereceu isso pra gente quando fechamos o pacote e não iriamos fazer. O problema é que quando a gente chega lá e olha aquele paredão dá uma vontade... Resolvemos então encarar. A descida, de acordo com o guia, passa por três estágios. O primeiro com descida em rocha, onde vamos apoiando os pés na rocha, a segunda embaixo da cachoeira, e por fim o vão livre, onde descemos sem nenhum apoio. Realmente valeu a pena, a visão lá de cima é linda e a descida é emocionante.

A segunda parada do dia foi na caverna Ouro Grosso. A caverna é a menor de todas e ao mesmo tempo uma das mais legais. A entrada dela é super estreita, com muita umidade. Depois de passar por um riacho chegamos na cachoeira que fica dentro da caverna. Entramos na suas águas geladas e curtimos a queda dágua na escuridão.

Para terminar o dia, partimos para a cachoeira Sem Fim. O lugar é muito bonito, com três cachoeiras, uma atrás da outra. O único problema era que estava bem cheio. Talvez por ser uma área particular sem muita restrição e feriado. De qualquer forma foi legal por que na segunda cachoeira tem um lugar onde é possível saltar de uma altura de 4 ou 5m e se divertir um pouquinho.

 

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Dia 3

 

Esse era um dos dias mais esperados, onde conheceriamos a cachoeira Andorinhas e Beija-flor. O caminho é um pouco mais longo, 3.6km, mas nada muito complicado. Durante o percurso atravessamos o rio cinco vezes. É preciso se acostumar com os pés molhados o tempo inteiro. Perto de chegar nas cachoeiras, o primeiro espetáculo, uma multidão de andorinhas cruzam o nosso caminho, fazendo juz ao nome da cachoeira, lindo demais. Um pouco depois e damos de cara com outro espetáculo, a cachoeira Andorinhas, que desce forte no meio de dois rochedos. Com certeza uma das mais belas que já vi. Praticamente do lado, e igualmente bela, a cachoeira Beija-flor também desaba fortemente. Nela é possível entrar nas suas águas geladas, um banho revigorante.

Apesar da vontade de ficar, era preciso voltar, pois ainda passariamos por duas cavernas.

A primeira foi a Cafezal, que tem enormes salões e abismos. A segunda foi a caverna Água

Suja também belíssima. Sua entrada, com águas, apesar do nome, cristalinas encanta. Atravessamos alguns caminhos apertados e com muita água até chegarmos em outro salão. Apagamos as luzes e vemos um linda clarabóia no alto da caverna. Cansados mas felizes por todo contato com uma natureza tão preservada, voltamos e terminamos a trilha.

Como ainda estava relativamente cedo, resolvemos adiantar o bóia cross para pegarmos a estrada no dia seguinte mais cedo. Descemos o rio por aproximadamente 50min. A descida é bem leve e qualquer pessoa, de qualquer idade pode participar. Ótimo para se refrescar depois de um dia inteiro de sol forte. Muito divertido!

 

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Dia 4

 

Último dia. Foi um dia mais leve, com apenas uma caverna, a Alambari de Baixo. Para chegar nela andamos por volta de 2km numa pequena estradinha de terra. Chegamos e logo já sentimos sua principal atração: suas águas geladas. Entramos e aos poucos a profundidade vai aumentando. No meio do caminho uma aranha armadeira. Precisamos dar a volta numa rocha para seguir em frente. Pouco depois entramos num túnel apertado com água até o pescoço. Caminhamos um pouco mas tivemos que parar. Como havia chovido bastante na noite anterior, o nível da água estava muito alto, e por precaução tivemos que parar por ali. Ainda assim pudemos experienciar como é explorar um caverna cheia d'água. Emocionante. Infelizmente era hora de voltar e encerrar esses 4 dias de muita aventura, mas com a certeza de que um dia voltaremos.

 

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Considerações

Esperavamos muito do Petar e ainda assim ele conseguiu nos surpreender positivamente. Suas matas, cavernas e cacheiras muito preservados são encantadores. Com certeza um lugar para voltarmos novamente e conhecer seus outros atrativos, como o núcleo Caboclos. Quanto a estrutura, o parque é muito organizado, e mesmo estando mais cheio por causa do feriado de carnaval, não tivemos problema algum. Também recomendamos bastante a agência Ecocave, que nos ofereceu todo o suporte para uma viagem muito agradável. Seus guias conhecem muito do local e fazem o máximo para nos explicar tudo com clareza. Na questão de segurança, tanto nas trilhas, cascading ou boia cross também tivemos um suporte muito bom, sempre minimizando os riscos.

 

Clique aqui para ver todas as fotos.

 

[t3]Mais relatos e textos no nosso blog:

http://projetoandancas.blogspot.com[/t3]

Editado por Visitante
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Oi Thaahh, então de alimentação eu gastei muito pouco, na verdade levamos comida para tomar café e lanches durante o dia e a noite jantamos no próprio camping por R$12 por pessoa. Para os 4 dias eu calculo que gastamos algo em torno de 80 reais de alimentação por pessoa.

 

Abraços!

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Oi Sorrent, recomendo bastante a Ecocave sim, lá vc fala com a Milena ou com o Sergio e tenta pedir pra ir com a Tati, foi a guia que ficou com a gente os 4 dias, muito gente boa! Qq coisa fala que o Gustavo do Projeto Andanças recomendou, eles snao muito prestativos!

 

Abração!

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O camping é bom tbm, fica do lado do rio e pertinho da agência, tem lugar pra guardar o carro sim. Lá eles fazem janta, café e almoço, acho que o que compensa mesmo é a janta. Lá no bairro não restaurante, então é bom reservar se for jantar.

 

Abraços!

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