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Bom, meninos e meninas... segue relato que fiz hoje pela manhã, enquanto viajava entre Munique e Viena.

 

 

 

Oi, pessoal,

estou aqui num trem aguardando a partida de Munique (Alemanha) para Viena (Áustria).

E vamos falar sobre Amsterdã... Ai, Amsterdã...

 

Fomos de Bruxelas para Amsterdã de trem (já falei que compramos o Eurailpass, não falei?). A viagem durou +ou- 3h... tranquilissima.

Da estação central de trens pegamos um tram (espécie de bonde) e paramos perto do hostel Stayokay Vondelpark (excelente!!! café da manhã delicioso, melhor que muito hotel por aí... A entrada fica bem em frente ao famoso Parque. Recomendado e vale muito a pena!!!

A única coisa ruim do hostel é que não tem wifi nos quartos, então a minha mania de deitar com o notebook não pode ser exercitada... hehehe

Bom... saímos e de cara fizemos o passeio pelos canais. Custou 13 euros, mas é legal, vc vê a cidade toda e garante boas fotos... heheheh... o ticket dá direito a entrada num cassino, mas a gente não gosta disso não...

Pegamos a rota do finalzinho da tarde, então pegamos o início no anoitecer. perfeito!!!

Cansadas, somente comemos e fomos dormir.

No outro dia, pernas pra que te quero...

Pegamos um tram e fomos pro Museu Anne Frank. Indescritível a sensação de estar lá. Eu li o livro no Carnaval e a memória tava fresquinha o suficiente pra me fazer ter arrepios o tempo todo. E eu seria muito insensível se não deixasse nenhuma lágrima cair... Só sei que fizeram com pessoas o que a gente não deve fazer nem com bicho... terrível. Tomara que aprendamos para que os erros da passado não se repitam. Amém! Ah no finalzinho do Museu tem lá a estatueta do Oscar, pois o filme teve a premiação de melhor atriz. é linda a estatueta, gente... pena que não podia bater foto... snifffff... bom, cheguei perto do oscar... hehehehe

Após o museu (reserve umas 3h) fomos bater mais perna... a caminhada é agradável, ainda que não tenhamos rumo. Tudo lindo, bem conservado... e surpresas pra todo lado. Os coffeshops das ervinhas (nem entrei porque não é minha onda não... mas fiquei tentada em comer o bolinho. Só não comi com medo de passar mal e perder algum dia da viagem. Imagina ir para no pronto socorro. Vergonha!!! hehehehehe

Passamos em frente ao Museu do Sexo e eu quis entrar. As meninas continuaram a caminhada. Sò que me pediram o passaporte e o danado não tava comigo. Pensei: um lugar tão liberal... pra que passaporte? será que tenho cara de menor de idade??? hehehehe Amo filtro solar rejuvenescedor... hehehehe Acabei não entrando, mas talvez tenha sindo melhor assim... melhor não mexer com quem tá quieto... kkkkk...se é que me entendem...

Enquanto aguardava a hora do reencontro com as meninas no lugar marcado descobri uma atração que não estava no guia: o IceBar. O folder diz que é um bar com tudo feito de gelo e temperatura polar, -10graus. Fiquei atraída e fomos lá. Pagamos 19 euros. E entramos... numa fria... kkkkkk... Na entrada dão um casaco pra vc usar, não sente frio nenhum, mas as pernas... nem com calça termica resolve. Sim, faz frio! Sim, o nariz queima! Toca musiquinha, a gente dança pra não congelar as perninhas... hehehehe... mas acho que vale só pela experiência de estar num lugar muito, muito frio... pelo bar em si não vale não. Ah, e nem foto pode tirar... hehehhee

Voltamos a bater perna, com rosto doendo... hehehehe

As construções chamam a atenção. Prédios encostados um no outro, alguns parecem que estão meio tortinhos... gostei... e pensar que eles brigam com a água e o mar pra ver quem deve estar ali... consciência que nós ainda não temos... pois estamos num país enorme... bem... deixa essa reflexão para outra hora...

Passamos pelo Mercado das Flores, mais para ver a beleza do que qualquer outra coisa... nada de peso... nossas mochilas já estão muito heavy!!! Eu e Aline já abandonamos algumas peças de roupa... me arrependi de ter comprado 1kg de chocolate belga, mas o pessoal lá em casa tá esperando, então... vai nas costas mesmo... hehehehe Pra mim mesmo, de lembrança, só a bandeirinha (pra botar na mochila) e o ímã de geladeira (amooooooo, inclusive, mochileiros de plantão... aceito ímas de presente!!! heheheh Pra mim, têm mais valor do que jóias)

No dia seguinte fizemos um passeio para ver os tradicionais moinhos holandeses. Pega o trem pra Uitgest e desce em Zaanze Schans (acho que é isso mesmo), a uns 40 min de Amsterdã. É uma cidadezinha onde o tempo parece não parar, muito tranquila... Foi indicação de daytrip do hostel. E valeu a pena. Fizemos com o euraipass, mas fiquei sabendo que custa 7 euros ida e volta. Vale a pena, porque num lugar só vc vê moinhos e ainda experimenta os queijos (nem pense em botar mais peso na sua mochila!!! hehehe). Ah, lá tem museus tb, mas não quisemos ir a nenhum.

A minha impressão sobre a cidade? Parece de bruxas... sério mesmo... sabe aqueles filmes que tem clãs de bruxos? Me senti num deles... cheio de corvos, mulheres com caras de bruxas mesmo... não que fossem feias, mas com olhar diferente, misterioso, e ainda por cima, conversando em uma língua que eu não entendo nenhuma palavrinha... Enfim... quem for primeiro, me diga depois se também teve essa impressão...

Na volta fomos ao Museu do VanGogh. Em frente a ela tem o letreiro I AMSTERDAN... lugar perfeito pra uma fotinha, mas nem pense que vai aparecer sozinho nela... é uma multidão querendo a mesma coisa... heheheh

A entrada do museu custou 18 euros. Mas vale a pena. Eu não sou a super-hiper-fã de arte, mas conhecer um pouco da história desse artista foi legal... e a famosa tela Girassóis (a única que eu conhecia por foto... heeheheheh... estava lá). Foi bom, mas cansativo... no final, eu tava quase dormindo, mas ainda queria ir na Red Light District, a famosa região das garotas de programa em vitrines. Fomos somente eu e Rute. Muito seguro, tranquilo, perto da praça Dam. Fácil de chegar e em nenhum momento fiquei com medo de alguma coisa. E sim, as mulheres ficam seminuas nas vitrines, umas de pernas abertas, tem vários clubes de sexo explícito e pasmem, na porta de um tava um casal com o filho no carrinho de bebê... Opa... liberal mas nem tanto, affff....

Fiquei curiosa, mas mas uma vez 'melhor não mexer com quem tá quieto... kkkkk

Ah, curiosidade... no canal da Red Light District ficam um monte de pato, cisne, ganso, etc... eu brinquei com as meninas: acho que é daqui que surgiu a expressão 'afogar o ganso'... kkkkk

No último dia fomos ao Museu da Heineken. Pagamos 15 euros, achei caro, até porque é mais pra promover a marca Heineken (não era a gente que teria que receber não??? hehe) mas ainda assim valeu a pena. Show de organização, tecnologia, e vc toma 2 chopinhos... Mas o melhor do museu foi ter encontrado uma turma de Ribeirão Preto no bar, daí na hora que tocou Ai se eu te pego (sim, tocou Ai se eu te pego, em português também no Museu da Heineken), eu já peguei um dos rapazes e dancei forró no meio do salão de degustação... kkkkk Deu pra matar a saudade dos forrós de Uberlândia... hehehe

Daí nesse mesmo dia fomos embora as 21h pra Munique...

COnto adiante...

 

 

 

Capítulo a parte: A viagem Amsterdã-Munique

Foi uma das melhores experiências dessa viagem... o trem era daqueles de caminha, vc entra num compartimento fechado com 6 camas empilhadas em três colunas... apertadérrimo. se eu sentava na cama, meu pescoço já dava na cama que tava em cima de mim. Isso me rendeu altas cabeçadas... bom, entramos e nos ajeitamos (nós 3). trancamos a porta, e ficamos torcendo pra não vir mais ninguém pra lá. Mas a mulher que veio verificar as reservas do trem nos deu a notícia de que as 5 estavam reservadas. Daí começou o terror, imagina se forem 3 homens, gente esquisita, eu torcendo pra ser outro viajante, armamos esquema de revezar o sono, para sempre ter uma de nós acordada, esquema de prender as malas nos pés... enfim...

Era ruim, porque ali, se acontecesse alguma coisa, a gente poderia gritar o tanto que quisesse, ninguém ouviria.

Numa das paradas, bate um homem na porta, com firmeza. A gente acorda e abre o homem desata a falar em alemão, com aquele tom firme que parece que acabamos de matar alguém. Eu o interrompi com a frase 'do you speak English?' Daí ele falou em inglês. Deu uma ligeira bronca pois a cabine não era nossa, não deveriamos trancar. E foi embora... é engraçado o jeito de alemão falar, ele nem tava bravo, mas parece que tá xingando até a mãe da gente... hehehehe

Bom, a primeira pessoa a entrar foi uma alemã, que não falava nada de inglês. Se ajeitou lá em cima e ficou quieta.

Depois veio um casal de japoneses. A mocinha se ajeitou no terceiro andar e o japinha ficou no primeiro, de frente pra mim... e o tempo todo ele ficava me olhando. Acho que ele tava com medo de mim, do mesmo jeito que eu tava dele. Eu só me lembrava dos desenhos jaspion, pokemom, essas coisas... hehehehehe

Mas correu tudo bem. Chegamos em Munique as 7h e fomos pro hostel...

U-huuuuuuu... sobrevivemos!!!

 

 

 

Munique - Alemanha

Aqui a passagem era rápida... teríamos 1 dia inteiro, então optamos por fazer um citytour, daqueles ônibus que vc desce e sobe de novo... achei legal, e tinha áudio até em português. O passeio passa por todos os pontos mencionados no guia do viajante independente na europa. Chama a atenção O museu da BMW (paraíso para os meninos... nós nem descemos) e o parque olímpico, próximos um do outro.

Pagamos 18 euros pra rodar o dia todo. Munique também tem palácios, canais, monumentos históricos... vale a visita sim (eu mesma achava que não valeria). O ideal, acho que são 2 dias, no minimo. Um pra conhecer a cidade e outro pra ir ao castelo que inspirou a Cinderela.

Na praça central deles (Marienplatz), tem uma igreja Peterskirche onde tem uma escadaria que vc paga 1 euro (se for estudante) e pode subir lá em cima pra ter a vista da cidade... são 306 degraus (sofridinho) mas vale a pena. Ali tem uma feirinha com comidas boas.. comi aquela salsicha branca com pretzel... tem um sanduba com carne de porco delicioso tb.

Enquanto escrevo isso, estou vendo os Alpes nevados pela janela do trem... que lindas paisagens, gente!!!

Ei, quanto as cervejas alemãs, ainda não posso falar, fomos tomar vinho para comemorar a promoção no trabalho da nossa amiga Aline... viva e parabéns pra ela... que além de promovida ainda vai pra mesma unidade que eu... a única coisa ruim, eu disse a ela, é que não iremos mais poder tirar férias juntas... hehehhe

Voltando a falar de Munique, o Hostel Wombats merece consideração. Limpo, organizado, atendimento excelente, preço justo. Nada a reclamar. Nadinha mesmo. Fica a 2 minutos da estação. A noite, o happy hour tem até karaokê.

Muito bacana mesmo. Recomendadíssimo.

Em viena, ficaremos no mesmo e eu volto pra contar como foi.

Bom, é isso...

 

 

Fico por aqui... vou curtir um pouco a estrutura do hostel... bjim

aliás, ótimo Hostel Wombats...

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Poxa como é bom ler o relato de vocês, me sinto como se estivesse aí, fora que as dicas são sensacionais.

 

AAAAh os alpes sonhooo, pedaço do paraíso.

 

Desejo que a viajem continue ótima garotas, aproveiteeem.

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Acabei de chegar em Praga. Enquanto nos ajeitamos no hotel, vim aqui pra postar o que tinha escrito....

segue o relato de Viena!

 

 

Adivinhem onde estou nesse exato momento?

Acertou quem pensou 'em um trem'. É nesses momentos que eu aproveito para fazer os relatos, pois se deicar pra fazer quando estiver na cidade, não faz... Afinal, a gente roda tanto e chega cansada pra pensar... hehehehehe

Saímos de viena às 9:33. Chegaremos somente às 14h em Praga. Agora, são 12h, logo, temos muito tempo.

Uma dica preciosa para quem vai andar de trem: tragam água e petiscos, não fiz isso e agora tô sentindo falta. Comprei uma água de garrafinha por 2,70 euros e uma latinha de batata chips de 40g por 2,80 euro. Portanto, sai bem mais barato trazer de fora do trem.

Bom... falemos de Viena.

Chegamos numa estação de nome esquisito, aliás, tudo aqui tem nome que soa esquisito, pelo fato de não termos nenhuma noção dessa língua. Da estação Westbahnhof, fomos pro hostel num pulinho. É pertíssimo e, mais uma vez, recomendo: Wombatz... em Viena são 3. O que ficamos foi o da MariahilferST. Um ponto negativo: dois lockers do quarto não funcionaram, logo, se dispuseram até a nos trocar de quarto, mas como só tinha a gente e uma japonesinha com cara de boazinha, resolvemos ficar nele mesmo. De quebra, deram pra gente o café da manhã, que é cobrado a parte. São 3,8 euros, mas vale a pena. É bem sortido.

O dia já estava acabando, daí resolvemos sair somente pra almoçar (as 17h!!!), tomar um café, e ver vitrine.

Almoçamos num restaurante de comida chinesa, que foi o primeiro que vimos, dentro da estação mesmo. Foi traumatizante pedir... kkkkk... não entendemos nada do cardápio, mas graças a Deus, eles tinham uma versão em inglês, por isso, sempre é bom perguntar...

Demos umas pernadas e gastamos uns trocadinhos com óculos. heheheheh...

Mais no final do dia paramos num café Aida. Eu gostei tanto do café quanto da torta de chocolate que comemos... aliás, as melhores desde que chegamos na Europa.

No outro dia pela manhã, pernas-pra-que-te-quero.

Íamos pegar o city tour, cobra 14 euros, mas a moça do hostel disse que não valeria a pena e deu um roteiro pra gente fazer por nossa conta.

Pegamos um tram a uma quadra do hostel e fomos pro Schonrbrunn. Gente, que coisa mais linda!!! O nosso guia disse até que a "grandiosidade do palácio faz frente ao de Versailles, na França." Não conheço a França, mas esse com certeza não deve nada pra ninguém. hehehehe. Tem visita paga 16 euros, acho.. e vale muito a pena. O audioguia ajuda muito. Há salões m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s. E a famosa Sala dos Espelhos, onde Mozart tocou aos 6 anos para a realeza... Ah, me peguei até balançando ao som de valsa em uma das salas... hehehehe

No Complexo Schonbrunn, tem jardins lindos. Imagino na primavera como fica belíssimo. Além dos jardins há monumentos e, pasmem, o zoo mais antigo do mundo fica lá. Mas tava caro: 35 euros... desisti de ver os bichinhos e fiquei observando as pessoas que passavem, os corvos e esquilos... muito gostoso o lugar... e mais uma vez, IMPERDIVEL!

De lá, pegamos o metrô e descemos na Karlplatz. Essa praça tem uns prédios bem bonitos e o Museu de viena. Não entramos, porque, na verdade, estamos meio saturadas de museus... Tem a Karlkirch que é a igreja. Estava fechada, mas parece ser linda. Por fora, os detalhes chamam atenção, imagino por dentro...

Saímos rumo ao Centro pra procurar comida e decidimos comer num quiosque. A fila tava cheia de vienenses, logo, concluí que seria bom... eu encarei o hot dog, pão de 30 cm, e uma linguiça idem. Há várias linguiças, apontei para a que o pessoal da fila mais pedia e deu certo: tinha queijo dentro (presente pra uma mineira!!!) Achei bem gostosinho, mas muito grande... se tiver em dupla dá pra dividir. As meninas preferiram um macarrão chinês, também servido no mesmo quiosque.

Lá nessa área, tem várias pessoas vestidas de Mozart, oferecendo tickets para ópera. Não fui pq não é meu estilo, mas para quem gosta, deve ser o lugar certo. O teatro de ópera fica ali tb.

Resolvemos bater perna e foi uma grata surpresa, prédios lindos, parques lindissimos, mas te juro que não entendemos as placas, logo, não soubemos o que era cada coisinha... heheheh

As praças todas lotadas de gente deitada na grama, lendo, navegando na internet, fazendo piquenique, namorando, rodas de amigos, enfim... bem diferente das nossas praças e dos nossos costumes.

Ah, a Prefeitura e o Parlamento são incríveis. Ali tudo é lindo. Cidade bem cuidada.

Passamos no café (Feine??? não lembro direito) onde tudo era gostoso. Eu tava sem fome, mas so de experimentar o strudell de maça que a Aline pediu, tive que comprar um e levar pro hostel. Delicioso!!! Dividi com a japonesinha que tava no quarto e ela amou!!!

Bom, voltamos pro hostel de metrô e terminou o dia.

FIcou a sensação de que Viena merecia mais tempo. Conselho aos que ainda virão: 2 dias inteiros pra Viena e 1 dia para um day trip para alguma outra cidade. Há vários passeios que parecem ser interessantes.

Bom, agora estamos a 1 hora de Praga e como teremos o resto do dia de hoje e mais 2 dias, acredito que vai dar pra ver muita coisa.

Fico por aqui.

Assim que der, relato sobre Praga (a expectativa tá altissima!!!)

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lucilene...estarei de chegada a berlin por volta do dia 24-03...pelo que vi vc ainda estara por la.

hj estou de sauida de Amsterdam em direcao a Paris e em seguida Berlin...se tiver algum geito de nos encontrarmos me avisa...vou tentar acessar o mochileiros volta e meia...

 

obs. Amsterdam eh demais! ::otemo::

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Peço desculpas pela interrupção nas postagens. Confesso que bateu preguiça para escrever e o tempo foi curto. Nos últimos dias da viagem, eu estava mais cansada do que nos primeiros...

Vou começar a postagem de hoje com um parênteses: o retorno. O hostel em que ficamos tem como hora de saída o meio-dia e nos programamos para sair nesse horário, só que na noite anterior iniciou-se o horário de verão na Alemanha. Como podíamos adivinhar?

O carinha da recepção não nos cobrou outra diária, mas poderia fazê-lo, razão pela qual, recomendo a todos que estão viajando nesse período março-abril, que atente ao fuso e ao horário de verão.

Bom, as mochilas já estavam pesadérrimas depois de tantas tranqueirinhas e lembranças... caracas, aqueles copos de cerveja alemães são muito pesados... hehehehe

Mas vamos pular esses detalhes e falar da demora. Passamos a noite em Frankfurt, frio, horrível, eu consegui cochilar um pouco porque sou 'muito boa de cama': deito e durmo que é uma beleza. Para quem tem dificuldade de dormir não recomendo a economia na passagem com tempos prolongados de conexão noturna. Acho que mais vale a economia da antecedência na compra.

A vantagem foi que chegamos em Lisboa às 8h da manhã e deu pra aproveitar bem. Pegamos o ônibus Aero Bus número 01 (vc vai e volta nele pagando 3,5, pois a passagem vale 24h, e paramos perto do Chiado, um bairro muito legal, cheio de cafés, restaurantes, lojinhas e perto do Rio Tejo. Aliás, almoçamos como deuses no restaurante Alma Lusitana, às margens do rio, no Cais do Sodré. Recomendadíssimo. O prato de bacalhão com batata e batata doce, embora seja pra 2, serve 5 pessoas famintas, tranquilamente. Comemos até passar mal e nem chegamos na metade do prato. Tomamos vinho de qualidade e a conta ficou 66 euros. Um bom preço para 3, imagina se tivesse mais gente...

ah, um nos garçons é super simpático e já morou em MG e Pernambuco, inclusive é casado com pernambucana. Se forem lá, procurem por ele, e terão um atendimento especial.

Bom... agora estou aqui, no avião retornando pra Fortaleza.

 

E vamos falar de Praga:

 

Ficamos no Miss Sophies. Foi reservado como hostel e até tem preço similar a hostel, mas até agora, acho que é hotel. Embora seja lindo, não tem espaço de convivência nenhum. É bom para quem quer dar um tempo e realmente descansar.

Pra começar, Praga é uma cidade de sonho, medieval, bem conservada, e, mesmo passando por guerras e invasões, sofreu pouquíssimos estragos. Tem muitas igrejas e quase nenhum católico... hehehe... segundo o guia, isso se deve ao fato de que antigamente, as pessoas cometiam um pecado e iam a igreja. O padre cobrava uns trocados e absolvia o pecador... daí perdeu a credibilidade para o tcheco... enfim...

No primeiro dia, pegamos o tram e fomos pro Prague Castle, Prazsky Hrad, que é um complexo de castelo, igreja, casas (inclui a casa do Kafka), todos medievais, com diferentes inspirações arquitetônicas. Eu segui o conselho do meu guia de turismo e comprei o ticket para visitar as principais atrações. Valeu a pena. Embora eu tenha visto outros castelos, o de Praga surpreendeu pela rusticidade, brasões, coisa bem antiga mesmo... show de bola! Ah, não pode tirar fotos, se pegarem, multa... aliás, nesse complexo encontrei um grupo de brasileiros que tinha tomado multa por não ter validado o ticket do tram e por ter atravessado a rua em sinal vermelho para pedestre, às 2h da manhã!!! Lá também tem troca de guarda. Ocorre a cada hora, mas a troca do meio-dia é a mais solene. Se estiver por lá esse horário, é bom assistir.

Um pouco antes da entrada do complexo, tem um restaurante que serve vinho quente com canela e laranja... delícia e ajuda a esquentar... vale tomar! E ó: ficam umas batatinhas na mesa. Se vc mexer nelas, paga... hehehe... portanto, se não tiver afim de comer batata, nem trisquem... hehehehe

A caminhada da cidade alta até a Charles Bridge vale cada passo. Tudo é novo. O olhinho nem pisca... hehehehe. E a ponte tem um ar de perpetuidade. O guia disse pra gente que havia outras, mas que enchentes destruíram. Essa ponte não cedeu e está lá... passamos pelo mesmo lugar que um dia passou Bonaparte, Hitler, enfim... história!!!

No decorrer da ponte há várias imagens de santos. Uma delas, a de São João, é muito tocada, para trazer sorte e fazer com que a pessoa retorne a Praga. Diz a lenda que ele era padre e um homem (sei lá quem) queria que ele revelasse a confissão da esposa, mas o sacerdote não quis fazer isso e acabou sendo jogado da ponte no rio.

Ah, uma coisa... vale muito a pena pegar um walking tour, pois os guias passam informações legais, que fogem da nossa percepção visual.

Encontramos um restaurante bom e com preço justo, chama Pivovarsky Dum, perto do Miss Sophies. Vale a visita. É frequentado por tchecos e vimos poucos turistas lá.

Tem um mix de amostras de cervejas em que você experimenta 8 variedades, incluindo até cerveja de café... ah, a verde é de urtiga. Eu tomei e não gostei.

Nas andanças procure pela rua mais estreita do mundo (está no Guiness Book), pelo relógio astronômico e assista o badalar e showzinho de bonecos e da morte... hehehhe

Enfim... foi uma das melhores cidades, por suas peculiaridades. Vale demais a visita, e com um mínimo de 3 dias. Muita gente vai de Praga a Budapeste. Não fizemos isso, mas todos dizem que é legal. Fica a dica.

E a minha imprensão: é uma das poucas cidades que eu voltaria, pois tenho pra mim que o mundo é muito grande e que ficar visitando o mesmo lugar te priva de conhecer outros, mas voltaria pra Praga assim, ah... a cidade é super romântica... então, voltar a dois seria um sonho... hehehehe

 

 

Berlim

Eu tinha um interesse especial em Berlim, porque sempre gostei de História e ali foi palco de um dos períodos históricos mais marcantes da humanidade, além de ser o centro das duas guerras mundiais.

Quisemos ganhar tempo e no primeiro dia visitamos o museu Topografia do terror... só esse museu já valeria a viagem. Fiz questão de ler todas as informações e saí de lá com uma visão tão ampliada das coisas (ou eu tinha dormido na aula de história, ou os livros omitem muita coisa).

É uma sensação mesclada: terror, surpresa, descoberta e paixão.

Esse museu funciona onde foi o escritório da Gestapo, ou seja, onde se tramava os horrores que espantaram o mundo.

No dia seguinte, quisemos fazer o walking tour. Sai às 11h da Starbucks do Portão de Brandenburg e vale a pena. Tem em espanhol, pra quem não tem fluência no inglês. Nosso guia foi o Torres e eu amei.

Ele nos mostrou praticamente tudo e deu outras opções de passeios, inclusive um, que julgo interessantissimo mas não fiz, que era pra ver a vida real de Berlim, os guetos, o 'submundo'... pra quem se animar...

No outro dia, fomos pro Campo de Concentração, também em visita guiada. Aliás, acho que ir pra lá sem guia, é um desperdício, porque há poucas informações e tudo que você vê são prédios, reconstruções, ruínas. Saber como era o dia-a-dia, como viviam e o que acontecia ali é que faz o passeio valer a pena.

O passeio custou 13 euros e você tem que comprar o ticket de trem ABC do dia todo, que custa 6,80.

Vale cada centavinho. O problema é a cabeça... e digerir tudo depois.

Depois disso, pensei em ir a Potsdam, onde tem um castelo, mas confesso que estava farta de castelos e resolvemos tirar o último dia para passear descomprometidamente, comprar algumas quinquilharias, enfim...

Foi tudo muito bom.

Ah, quanto a hospedagem, ficamos no The heart of gold. Tem uma área de convivência legal, mas acredito que há hostels melhores. Sugiro que fiquem na rede Wombats.

Se ainda assim quiserem ficar nesse, que não é ruim não, só não é o melhor, façam reserva pelo site deles direto, e digam que foi indicação de amigo (pode citar meu nome, Lucilene Marques, que ficou entre 21 e 25 de março. Eles dão desconto de 10% para cliente indicado.

Bom...

A viagem terminou aqui, mas nem de longe, esses poucos relatos puderam ilustrar o que vivemos.

Estou à disposição para tirar dúvidas, dicas e claro, para marcarmos uma viagenzinha por esse mundão de meu Deus.

Ano que vem cogito ir pra Àsia. Se alguém tiver interesse, entre em contato.

É isso...

valeu demais!!!

 

PS - Sei que não é todo mundo que gosta, mas não houve uma cidade que fomos que não tocou o hit do Michel Teló. Apesar da música agregar pouco, em termos de letra, não vou negar que amava ver alguma coisa nossa, do nosso país, no Velho Mundo.

Então, querendo ou não... essa música também vai pro meu álbum de fotografias, como uma das boas lembranças da viagem.

 

Agora fui!!!

Ver se durmo... Esse Atlantico é grande demais da conta, sô... ainda faltam umas 15 h de viagem... affffffffff

cadê uma máquina de teletransporte?

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Oi, parabens pelo relato e espero que a viagem tenha sido excelente!

Em relação a Berlin, aonde tu acertou o passeio com guia para o Campo de Concetração? Qto tempo durou o walking tour que tu fez por lá?

Abcs e bom retorno.

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Eduardo,

fizemos por essa empresa... Excelente! Acessa o site e veja aí os esquemas de cada tour, em cada cidade.

Se não quiser agendar, basta comparecer ao ponto de encontro com 30 minutos de antecedência.

Tanto o city tour quanto o campo de concentração partem da Starbucks do Portão de Brandemburgo às 11h.

para fazer o campo de concentração vc tem que comprar antes, o bilhete de trem ABC All day long.

 

http://www.neweuropetours.eu/

 

Espero ter ajudado! Estou à disposição!

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