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Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas


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09/07/2010 - Dia ensolarado

Caldas, Poços de Caldas

 

Nossa primeira parada foi em Piranguinho. Se você é daqui do Vale, já deve ter ouvido a propaganda na rádio sobre a Barraca Vermelha de Piranguinho, que tem até site: http://www.barracavermelha.com.br. Matei a curiosidade, vi o que era a tal barraca vermelha, tiramos até foto. Compramos alguns doces, tinha doce de amendoim inteiro e de amendoim moído. É muito gostoso. Descobrimos que há uma sucessão de barracas, vi a Barraca Verde (ou seria azul, não me lembro bem), a Barraca Laranja e depois a Barraca Vermelha. Não faço a mínima idéia, qual é a melhor em qualidade, preço, etc. Paramos na Barraca Vermelha, por causa da propaganda eu confesso. Minha irmã disse que na outra estrada, que sai de Piranguinho, há mais barracas de outras cores. Não sei quem começou com isso, mas parece que deu certo e foi imitado por outros que foram adicionando mais cores no negócio. No meio do caminho, há outros comércios vendendo doces e artigos em geral. Não sei em qual cidade exatamente, acho que entre Congonhal e Santa Rita de Caldas, havia uma pedra enorme no meio da estrada, ou seja, a estrada foi construída de forma a contornar a pedra, uma faixa de cada lado da pedra, que tem uma escada a conduzir ao seu topo, um mirante do vale que se descortina. Achei engraçado, mas não parei para checar o mirante.

 

Resolvemos parar em Caldas, que é uma cidade bem pequena. Na prefeitura fomos informados que o centro de informações turísticas ficava no Balneário, no distrito de Pocinhos do Rio Verde. Fomos ao Restaurante Café & Pão de Queijo, local simples, mas agradável, comida simples, mas boa. Pedimos o PF. Depois do almoço, tiramos fotos da Praça Dr. Paiva de Oliveira, da Igreja Matriz de N. Sra do Patrocínio, da Prefeitura Municipal de Caldas e de alguns casarões antigos da cidade. Praticamente de qualquer ponto da cidade, vemos uma construção amarela no alto de um morro. Acredito ser a Capela de Santa Bárbara, na Reserva da Serra da Pedra do Coração. Passamos em frente ao que acredito ser a Igreja do Rosário e seguimos em direção ao distrito. Aparentemente a cidade não tem muito que oferecer aos turistas, que vão direto ao distrito de Pocinhos do Rio Verde, que concentra as atrações e os hotéis (com pensão completa). No meio do caminho, paramos na Fonte Amorosa, ao lado da entrada do Grand Hotel Pocinhos. Vimos uma estrada de terra, à direita, para algumas cachoeiras da região, mas não entramos. Um pouco a frente, chegamos ao Parque Balneário Dr. Reynaldo de Oliveira Pimenta, o Balneário de Pocinhos do Rio Verde, mas infelizmente estava fechado no horário de almoço e só reabriria as 15h; faz sentido, pois ninguém vai tomar banho de barriga cheia e provavelmente todos fazem uma sesta após o almoço, já que o lugar parece muito calmo. Não esperamos para visitá-lo ou para garimpar mapas, folders e informações turísticas. Andamos pelo local e encontramos vários turistas, que provavelmente estavam hospedados pela redondeza e aproveitavam o local arborizado e agradável para caminhar e relaxar. Passamos pelas três fontes, Fonte Rio Verde, Fonte Samaritana e Fonte São José, todas de água sulfurosa, reconhecíveis de longe, devido ao odor característico. Ao lado do balneário, estavam os preparativos para a Festa do Biscoito, que começaria à noite. Vários fornos de barro estavam montados e alguns já eram aquecidos. Aproveitamos para experimentar o famoso biscoito de Caldas, mas não vi muita graça, é um biscoito de polvilho ou de vento, como é chamado por aqui, mas parece que eles inventaram algumas receitas, recheando o biscoito com pernil, linguica, etc. Entretanto fomos embora e não ficamos para a festa, para experimentar as novas modalidades. Peguei dicas com uma senhora do local, de como chegar ao Morro do Galo. Partimos por uma estrada asfaltada e depois de paralelepípedos, atrás do balneário. Passamos por um hotel, acho que o nome era Hotel Ipê, sempre subindo, mas depois a estrada termina e ficamos em orientação. Paramos em uma casa e perguntamos, pois há uma estradinha de terra do lado direito que parece conduzir à Capela de Santa Terezinha. No entanto, o pessoal disse que a estrada conduzia a propriedade particular e tinha cachorro, que não era para passar por ali, que tinha que voltar e pegar uma trilha antes de uma casa de cor amarela, se não me engano. Voltamos, mas vimos que ao lado da tal casa, havia um caminho cheio de mato, indicando que não era usado. Na dúvida, voltamos até o balneário. Encontramos com outros turistas e perguntamos da capela, mas a moça disse que não tinha ido ainda, mas que tentaria mais tarde e o caminho era por ali mesmo. Passei minhas informações a ela, que disse que tentaria perguntar no hotel no meio do caminho. Espero que ela tenha tido mais sorte. Vimos a capela de longe apenas. Andei apenas no balneário, então não sei dizer se tem comércio local, tipo lojas de souvenir, essas coisas para turista. Na volta, vimos a Fazenda Experimental EPAMIG, na entrada da cidade, com o casarão bonito da sede, mas não paramos, voltamos à estrada com destino a Poços de Caldas.

 

Passamos em frente à Represa Saturnino de Brito e ao Parque Walter World. Chegamos a cidade e trânsito estava tumultuado, ruas cheias, sem possibilidade de estacionar. Instalados na pousada, saímos para conhecer as famosas praças do Centro, que se emendam. A Praça Pedro Sanches abriga o Palace Hotel, o Thermas Antônio Carlos, o monumento “O Estado de Minas ao Brasil”, o monumento ao Dr. Antônio Carlos e o lindo coreto, que é palco de serestas, chorinhos, violeiros aos finais de semana, quando casais dançam ao redor, no entanto há mais gente olhando e tirando fotos do que casais dançando. Ao redor do Thermas, funciona uma Feira de Artesanato. Ao lado do Thermas, há a pequena Praça Mj Luiz Loyola com a Fonte Vereador Eduardo Paiva, que é iluminada à noite. Do outro lado do Thermas, há a Praça Dr. Eliziário Junqueira com o Calendário Floral e um complexo de fontes, formado pela Fonte do Leãozinho ao meio e a Fonte Pedro Botelho, Mariquinhas e Chiquinhas ao lado. Nos finais de semana, à tarde, o complexo de fontes torna-se um salão de dança. Atrás da Praça Pedro Sanches, há o grande Parque José Afonso Junqueira lindamente arborizado e margeado por um rio canalizado com pontes em arco, que seria ainda mais agradável não fosse o cheiro forte de esgoto, pois infelizmente parece que o esgoto é jogado no rio sem tratamento. Este parque abriga a Fonte Luminosa, a Fonte Martinico do Prado, o Palace Casino, atualmente em reformas, o Teleférico e o Café Concerto, no antigo prédio da Biblioteca Centenário. Ainda no parque, há um parquinho para as crianças e o charme era a “roda pequena”, como o Daniel chamou. Era uma mini roda gigante com 6 cadeirinhas movida por força humana e com uma longa fila de criancinhas esperando a sua vez. Entre a Praça Pedro Sanches e o Parque José Afonso Junqueira, em frente ao Palace Hotel, tinha uma festa junina na rua, com muitas barraquinhas de comes e bebes. Decidi ir atrás do centro de informações turísticas, foi meio trabalhoso encontrá-lo, mas nada que uma pergunta ou outra não resolvesse. No meu guia dizia que ficava no Palace Cassino, mas este estava em reforma. Então perguntei para uma moça muito simpática, que estava trabalhando numa barraca da festa junina, que me indicou o Thermas. Cheguei lá, dei uma olhada e como não identifiquei um possível CIT, perguntei novamente e fui informada que era ali, mas tinha mudado há uns 15 dias para perto do Relógio Floral. Lá fomos nós e enfim encontramos o CIT, no que acredito ser a antiga estação ferroviária. Valeu a pena, pois tiramos dúvidas, pegamos dicas de restaurantes e de quebra ganhamos revistinhas de palavras cruzadas, além de um mapa da cidade e folders. Ao lado do CIT, a Praça do Xadrez, com o tabuleiro de xadrez cujas peças enormes eram movimentadas por duas crianças com alguma dificuldade e a Máquina Centenária de Asfalto. Ainda ao lado havia um monumento e um local para manobra de máquina locomotiva. Em frente ao CIT, a Praça Martinho de Freitas Mourão ou Praça da Urca com o Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas instalado no casarão denominado Villa Junqueira. Disseram que há um relógio de sol nessa praça, mas não prestei atenção. Ao lado a Praça Getúlio Vargas com o Espaço Cultural da Urca, as charretes, um monumento e o Relógio Floral, que tem uma escadinha colocada estrategicamente para possibilitar melhor ângulo para fotos. Fomos ao Rest. Bepi com mini-rodízio de grelhados. Chegamos cedo e estava tranquilo, quando saímos é que começou a encher. Estava bom, além dos diversos grelhados, tinha variedade de saladas e pratos quentes, o torresmo estava ótimo. Vimos o belo prédio antigo que, reformado, abriga a Drogasil. Demos uma volta no centrinho, que era animado pela festa junina em frente ao Palace Hotel e pela seresta no coreto. No andar térreo do Palace Hotel, há um corredor de lojinhas de artesanato que contornam o hotel. À noite, o Cristo iluminado parece estar flutuando no céu.

 

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10/07/2010 – Dia ensolarado, parcialmente nublado à tarde

Poços de Caldas

 

Saímos em direção às praças novamente e aproveitei para fotografar tudo que não tinha fotografado no dia anterior. A R. Prefeito Chagas abriga vários restaurantes, cafés, lojas. A fachada do Hotel Estalagem do Café e a Cafeteria Sá Rosa são um charme. Em volta das praças há várias lojas vendendo souvenirs da cidade, entre eles o famoso cristal. Vi as lojas, mas não visitei as fábricas, onde é possível ver o processo de fabricação. Entramos pela R. São Paulo, que tem um corredor de árvores podadas. Passamos pela Igreja de Sto Antônio, a mais antiga da cidade, mas infelizmente ela está escondida no meio dos prédios novos. Fomos até a Igreja de São Benedito. De lá, rumamos ao Mercado Municipal que, segundo as dicas, tinha a melhor variedade de doces, queijos, cachaças, vinhos, sucos de uva com o melhor preço. Realmente isso é verdade, dentro do mercado, os diversos boxes ofereciam vários produtos a preços convidativos. Como era sábado, tivemos que atravessar a feira livre antes de chegar ao mercado. Aproveitei para ver a Fonte das Rosas, na Praça Brasil, ao lado do mercado. Se não me enganos os vinhos e sucos de uva vem de Andradas. Voltamos às praças e resolvemos subir o morro até o Santuário N. Sra. de Fátima. O local também é chamado de mirante, mas não é tão alto assim, não dá uma vista muito boa. Depois, rumamos para a praça que faltava conhecer a Praça Dom Pedro II, também conhecida por Praça dos Macacos. Lá vimos as fontes sulfurosas, mas essas foram as únicas que não experimentei, disseram que a água era viscosa, então achei melhor não provar, visto que algumas são indicadas apenas para uso externo. Ali fica a Ponte da Felicidade e o Balneário Dr. Mário Mourão, mas acho que estava em reformas. Perto fica a Praça Monsr Faria de Castro com a Igreja Matriz, a Basílica N. Sra da Saúde. Voltando de lá, passamos em frente ao Rest. Polako, que o pessoal do CIT havia indicado. Muito bom, local arrumado e agradável e a comida ótima, self-service com diversos tipos de salada, pratos quentes e ainda um grelhado a sua escolha. Como era sábado tinha feijoada completa, o torresmo estava uma delícia. À tarde resolvemos andar mais um pouco. Nosso destino era a Fonte dos Amores, que é um local agradável e lotado. De lá parte a trilha para o Cristo Redentor, mas não arriscamos, pois estávamos resfriados e sem pique para subir o morro. Passamos em frente a Prefeitura Municipal de Poços de Caldas e à Fonte Antônio Rubbo que abriga três fontes: Sinhazinha, D. Amélia e José Jacob. Disseram que havia mais uma fonte ali, a Fonte Santana, do ouro lado da rua, ao lado do H. Nossa Senhora de Fátima, mas não vi nada. Olhamos para a fila do teleférico e desistimos. Vi a Fonte Frayha, na R. Amazonas, mas só vi de fora, pois é propriedade particular murada. De lá rumei à Igreja de São Domingos, famosa pelos vitrais. De volta às praças vimos, de longe, que um grupo tocava e o pessoal estava dançando em volta da Fonte do Leãozinho. Havia uma apresentação de violeiros no coreto. Foi difícil encontrar um banco vago para descansar um pouco. Saímos para jantar no Rest. L'Itália, que tem um ambiente agradável e bonito, mas à noite é fraquinho, tem alguns caldos e lanches apenas. Disseram que o bom deles é o almoço. De novo tinha seresta no coreto e havia mais gente olhando do que dançando.

 

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11/07/2010 – Dia parcialmente nublado ou com neblina de manhã

Poços de Caldas

 

Fechamos a conta e rumamos à Cachoeira Véu de Noiva, mas era cedo e havia poucos turistas lá. O trem não estava funcionando e saímos rapidamente, de volta a nossa cidade.

 

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Editado por Visitante
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  • 4 meses depois...
  • Membros de Honra

[t3]Eu amo MAPAS[/t3]

 

Decidi por os links p/ não demorar p/ carregar e tb tem o problema d direitos e tal.

visite os sites e escolha o mapa de sua preferencia.

 

Mapas de Poços de Caldas:

 

http://www.hotelsalvador.com.br/Imagens/mapa_cidade.jpg Mapa bem legal dos pontos turisticos

http://www.bussolanet.com.br/turismo/regpocosdecaldas/PocosdeCaldas/index.asp Mapa simplificado dos pontos turisticos

http://www.bussolanet.com.br/asp/montamapa.asp?ph=6&pv=8&qth=22&qtv=22&indh=10&indv=17&NomeCid=Po%E7os%20de%20Caldas Mapa Rodoviário

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  • 4 meses depois...
  • Membros de Honra

Achei Caldas bem simpática, pequenina, cidade de interior.

Mas deve ser bem paradinha. Acho q todo o turismo se concentra em Pocinhos do Rio Verde. Me pareceu q o pessoal fica no hotel com pensão completa só relaxando, descansando, bebendo das fontes e fazendo caminhadas ali por perto.

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  • 2 anos depois...
  • Membros de Honra
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