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Moto zero pode fazer viagem longa XRE300 BH/ TERESINA/VENEZUELA em Julho/12


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oi flamel...blz...que aula em...senti firmeza agora em pegar estrada com moto zero brigaduuuuuu....

 

 

Estamos aqui para isto mesmo meu amigo. Logo depois de responder suas dúvidas pesquisei sobre a 1ª revisão, de fato ela tem que ser revisada aos 1000 km, vc pode fazer antecipando para 900 ou acima de 1000 para 1100. Como te disse esquenta com isto não.

Prazer em recebe-lo no nosso tópico na viagem de julho, espero que de tudo certinho. Estou com uma viagem marcada para São Paulo e se der quem sabe passo ai em Bhte para bater um papo.

 

Valeu..............

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Oi Flamel..blz...ótimo vem sim a casa é pequena,mas tem lugar pra todos...como diz os mineiros " A GENTE SEMPRE DÁ UM GEITINHO" vou mandar meu telefone no seu e-mail...ok...abraco Renco...

  • 2 semanas depois...
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Olá companheiro animado!

 

Eventualmente serão muitas conjeturas deflagradas a respeito, cada uma com sua devida explanação e convicção próprios. O que tenho pra te dizer com a relação à XRE, o que também se aplica a qualquer outra moto, é que, em primeiro lugar, faça uma leitura minuciosa do manual da moto, assim que adquiri-la. Você poderá perceber, por exemplo, que uma das recomendações da Honda para os primeiros 1000 km é que se evite altos giros e velocidades constantes. Não vou entrar no mérito da questão com relação à mecânica, o que quero dizer é que a fábrica, ao contrário de especulações maledicentes, não quer que você tenha prejuízos e corra riscos com o uso do veículo, mesmo por que isso se traduziria em prejuízos para ela também.

 

Não aconselho amaciar "no pau". É errôneo imaginar que se tiver defeito de fabricação, ele se revelará nessa prática, ainda dentro do período de garantia. Isso pode até acontecer, mas o mais provável que aconteça é um problema, muitas vezes grave, por má utilização do veículo e aí, meu amigo, dou a mão a palmatória e fico do lado da fábrica se ela não te der garantia, mesmo por que, a imensa maioria dos motores não foram projetados para trabalhar "no pau" durante sua vida útil. Para isso existem os "preparados", que, em sua concepção está embutida, inclusive, a segurança do piloto. Imagine se de repente você, "no pau", a 140 km por hora na sua XRE novinha, o seu motor trava? Isso é possível? Perfeitamente. Ainda mais se você já tinha o (péssimo) hábito de trabalhar em altos regimes. Como o motor é novo e seus componentes ainda não sofreram nenhum desgaste, e é possível que no processo de amaciamento do tipo "arranca rabo" vários componentes sofram com o atrito exagerado, com a consequente má lubrificação (alta pressão e temperatura do óleo, mesmo com arrefecimento a ar) e refrigeração (o motor é arrefecido a ar e não consegue se resfriar adequadamente nos altos giros em baixas velocidades...), e esses componentes terão sua vida útil drasticamente diminuída e/ou subitamente interrompida.

 

Cada um tem seu modo de pensar e eu respeito, mas eu sou adepto do politicamente correto, ainda mais em se tratando de práticas que envolvam algum tipo de atentado à segurança, minha ou de outrem. Em um outro exemplo mais negro, imagine-se em sua XRE novinha, 300 CC, na estrada em uma ultrapassagem, digamos, mais ousada, porém sabidamente possível, devido à segurança e torque que o motor lhe proporciona. De repente, na finalização, seu motor apaga, ou trava (aqui não saberia dizer qual é pior) de vez! Pense... Isso inclusive aconteceu comigo com uma Sundown STX 200. A sorte é que estava em uma estrada tranquila e não fazia ultrapassagem. Indiferentemente de todos os cuidados tomados, aconteceu. Defeito de fabricação no regulador de voltagem que foi trocado sem muitas perguntas pela fábrica.

 

De qualquer sorte, tive a felicidade de compar uma XRE 300 em 2010 e por infortúnio meu, acidentei no final do ano na BR 381 em Belo Horizonte, quando bati na traseira de um caminhão que parou bruscamente. Mesmo eu estando uma uma distância segura, o espaço foi pouco. Juntei a moto nos freios e ela parou, porém eu voei para a porta do baú do caminhão. O que pude notar nesse acidente é que se eu tivesse com um modelo com ABS, ela não teria me catapultado, por isso, companheiro, se puder, compre um modelo com ABS. Histórico do evento: 7 costelas fraturadas, úmero e mão quebrados, um mês de molho no hospital e duas cirurgias. A moto? Um retrovisor, manete de freio quebrados (acho que de tanto que freei, he, he, he) e alguns riscos. O capacete, além de ser de excelente qualidade, era sua primeira viagem. Não senti nem uma cócega na cabeça. Mesmo tendo apenas alguns arranhões, descartei-o após o acidente. Já tinha cumprido o seu papel. Em tempo: Existe um colete no mercado com air bag! Sim. Inacreditável, mas se eu tivesse com um desses, ou mesmo aqueles de trilha, talvez não teria tido fraturas nas costelas.

 

Detalhe: Essa moto era para eu (e mais um doido) ir para o Caribe. Ele adquiriu a dele à pouco, mas já estamos pleiteando trocar nas novas Transalp 700 e fazer a viagem. Mas elas irão tranquilinhas puxadas pela caminhoneta.

 

Dicas:

- Ao ligar sua moto, nunca acelere! Deixe a rotação estabilizar para sair com a moto. Tenho uma Honda Dream 97 toda original e, desde zero, nunca foi acelerada durante a partida. Até hoje, com 40.000 km, é só bater o pedal uma vez que ela pega. Aguardo alguns segundos para o óleo começar a lubrificar e saio.

- A XRE tem um dispositivo que apaga o farol durante a partida, que previne desgaste prematuro da bateria. Tenha o hábito de, tempos em tempos, verificar se o mesmo funciona. Para isso, gire a chave e vá apertando o botão de partida lentamente. O farol deverá apagar antes de chegar no estágio de arranque. Caso contrário, o interruptor estará com defeito. Nem a Honda faz esse tipo de verificação.

- Troque o óleo nas revisões regulamentares. É desperdício de dinheiro fazer isso a cada 1.000 km (exceto na primeira revisão). Não sei de onde tiraram essa ideia.

 

Conselhos: Compre sua moto, siga à risca as orientações do fabricante (está implícito no manual, rode os primeiros 1000 km na cidade, até mesmo para se acostumar), use seu bom senso e os equipamentos de segurança, dê asas à sua liberdade e será só felicidade!

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OI.Claudio...posso te chamar assim...é que eu acho melhor...(sem ofensas)...pocha cara que legal ler sua resposta ...aposto com voce que todos que lerem o que voce acabou de escrever aqui ,irao tratar a sua moto um pouco melhor ou até mesmo seguirao essas dicas a risca.Varias pessoas tem opiniões diferentes;mas nunca querem enxergar a verdade...muitos estao querendo fazer como EU;comprar uma moto nova e sair por aí,para curtir a liberdade,que só uma moto pode proporcionar.Mas esquecem da segurança pois sem ela(segurança)nao podemos curtir nada disso.pessoal respeitem o manual de suas motos.utilizem equipamentos de segurança...respeitem todas as placas de transito...

  • 2 meses depois...
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Boa Noite, meu amigo eu fui de CB 300 de Manaus até Margarita, foi muito bom e com garupa ela se comporta muito bem adorei entes eu tinha ido de twister, essa 300 anda bem na estrada mantendo 120km paradas á cada 100km andando até 700km por dia trocando oleo á cada 1000km e o principal não deixar ela chegar na reserva do combustivel se forem mesmo me liga 92 9128 5400

  • 3 semanas depois...
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Salve amigo, tenho um XRE 2011/2012 e no que diz respeito a revisõs tome cuidao.

Veja no manual, que Vc perde a garantia se não respeitar os prazos das revisões.

Na de 1000 km o limite é 1100km, na de 4000 e daí em diante a tolerancia é 400 km ou seja limite de 4400, 8400, etc.

  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
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E ai Renco, desistiu da viagem Teresina / Venezuela?

Não vi mais comentarios teus nem aqui nem lá no topico di Flamel.

Quanto a sua duvida, ela ja foi bem respondida pelo Flamel e muito bem esplanada pelo Claudinho.

Eu ja fiz algumas grandes viagens e sempre foram com Motos novas. Sempre obedecendo o que manda o manual.

 

Quanto a esses que preferem amaciar no pau, esqueça essas dicas, eles deram sorte...Porque se seu motor travar na garantia a montadora vai te devolver a sua moto numa sacola, afinal eles melhor que qualquer um vão poder analisar e caracterizar o mal uso durante a garantia.

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Ola

Eu concordo com a opinião daqueles que não recomendam amaciar no "pau", um bom amaciamento promove um desgaste linear da camisa anéis e pistão, alem do fato de não comprometer os casquilhos ou rolamento de virabrequim, amaciar em altos giros causa riscos na camisa, alem de desgaste irregular devido a dilatação rápida do pistão enquanto a camisa e o bloco ainda estão menos dilatados, ainda tem o fato do brunimento ainda estar muito "evidente" lixando assim as peças, outro fato é o óleo, em baixas temperaturas tem viscosidade mais alta, amaciar motor é um "saco" mesmo, mas la na frente vc colhe os frutos, motores amaciados no "pau" tem vida curta, faça a revisão de 1000 km, mas o que importa mesmo é a troca do óleo e filtro, é muito raro na revisão eles encontrarem alguma coisa para fazer, outra coisa é a rotação, ultrapassar a rotação recomendada em 1000 rpms não é tão critico a partir dos 200 kms rodados, também não abuse das baixas rotações, não faça seu motor implorar para vc reduzir uma marcha. Hoje em dia o amaciamento não tão é critico como no passado pelo fato da evolução do óleo de motor, e principalmente pelo fato de poucas pessoas ficarem com o mesmo veiculo por muito tempo, muita gente da cacete no motor e em um ano ou até menos vendem e quem compra vai sentir la na frente.

no mais boa viagem e não seja um super heroi na estrada, viagens longas são cansativas e nos deixa muito ansioso, respeite seu limite e saiba o que esta fazendo, para quem nunca leu eu recomendo ler o livro '100 dias entre o céu e o mar' de Amyr Klink.

abraço

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Moto zero é uma maravilha,porém a tu garantia só é valida se tu respeitar as recomendações do fabricante.Também considera que ala pode apresentar algum problema,eu prefiro ser cuidadoso do que sangrar no bolço né.Quando eu viajei 6200km com a minha 300R de ela já estava amaciada,e só gastei com gasolina e óleo e filtro.

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