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Depois de ler relatos e pesquisar informações aqui no mochileiros e em outras fontes achei interessante escrever o meu relato. Espero que seja útil a aqueles que vão para a Patagônia, e fiquem a vontade para fazer perguntas!

 

Os vôos foram os seguintes:

22/10 Sao Paulo, Guarulhos – Buenos Aires, Ezeiza (TAM)

23/10 Buenos Aires, Aeroparque - Ushuaia (LAN)

27/10 Ushuaia – El Calafate (LAN)

09/10 El Calafate – Buenos Aires, Aeroparque (LAN)

09/10 Buenos Aires, Ezeiza – São Paulo, Guarulhos (TAM)

 

Fotos em: http://www.flickr.com/photos/ldoliveira

 

DICA: Troque dinheiro no Aeroporto em Buenos Aires, a cotação é a melhor de todas!! ::putz::

 

Táxi (Aeroporto – Centro): AR$ 180,00 (em dinheiro, um verdadeiro roubo. Na volta te dão um “desconto” e cai pra AR$ 150,00)

Taxi (Hotel – Aeroparque): AR$ 40,00 (em dinheiro. O hotel ficava em Palermo, muito próximo ao Aeroparque)

 

 

USHUAIA

 

Ficamos hospedados na Hostería Les Eclaires (o equivalente a uma pousada), que foi reservada pelo Booking.com. Um pouco distante do centro (uns 25 min caminhando ladeira acima), mas muito confortável e com um staff muito atencioso! Recomendado, porém tem o inconveniente da distância do centro...

 

23/10 - Museu do Presídio

 

A idéia era ir ao glaciar Martial de teleférico, mas fomos informados que ele estava fechado e o caminho a pé tinha muito gelo. Acabamos indo para o centro almoçar (num restaurante chamado Azul – na San Martín), conhecer a cidade e reservar os passeios. Todas os quiosques das operadoras dos passeios ficam juntas, na rua do porto.

 

DICA: A grande maioria dos passeios e museus NÃO ACEITA CARTÃO DE CRÉDITO!!!! Prepare-se para levar dinheiro vivo ou então fazer como nós, que sacamos no caixa eletrônico. O inconveniente disso é que há limite diário do cartão de crédito para saques e isso também é deduzido do seu limite mensal. Um pequeno planejamento antes de viajar para contar mais ou menos quanto levar em espécie é recomendado.

No fim do dia fomos ao museu do presídio, um dos guias das agências de turismo nos disse que às 18:30hs havia visitas guiadas gratuitas em espanhol! Valeu por conhecer a história da colonização da cidade.

 

Taxi (Aeroporto – Hosteria): AR$ 25,00 (em dinheiro)

Entrada Museu: AR$ 70,00 (em dinheiro)

 

24/10 - Navegação Canal Beagle e Isla Martillo

 

Fizemos o passeio com uma empresa chamada Plus Patagônia, pelo que percebi existem passeios em todos os tipos de barcos, com diversos roteiros. Esse que fizemos saía as 9:30hs e passava pela ilha dos leões marinhos, ilha dos pássaros, farol Eclaireurs e fazia um trekking de uns 30 min por uma das ilhas da região. O barco não era muito grande o que permitia que todos tirassem fotos tranquilamente. No trajeto a guia explicou sobre a história dos índios Yamaná e deu uma aulinha de biologia também sobre os animais da região. Um detalhe interessante: O piloto do barco era Brasileiro!!

Chegamos as 13:30hs e corremos pegar umas empanadas porque o passeio para a Estância Harberton saia as 14:15hs

 

Navegação: AR$ 220,00 (cartão, ufa!)

Taxa Portuária: AR$ 7,00 (em dinheiro)

 

Fomos de van até a Estância Harberton (em torno de 1h de viagem), de lá pegamos um “semirígido” (um bote de maior porte) até a Isla Martillo onde os Pingüins Magalhanicos vão para se reproduzir. Tinha bastantes pingüins por lá, várias fêmeas chocando e podíamos andar praticamente no meio deles. Ficamos na ilha cerca de uma hora e meia. Foi muito legal MESMO! Um vento lascado e um baita frio ::Cold::

Na volta paramos na estância onde era possível comer um bolo e tomar um chocolate quente. Também era possível fazer uma visita num museu de animais marinhos que existe por lá, já incluso no passeio.

Chegamos em Ushuaia por volta das 20:15hs

 

Passeio à Isla Martillo: AR$ 370,00 (em dinheiro)

Entrada Estância Harberton: AR$ 45,00 (em dinheiro)

 

25/10 - Passeio 4x4 nas Lagunas Fagnano e Escondido

 

Fizemos o passeio com uma empresa chamada Tierra recomendada pelo guia que nos vendeu a navegação, pelo que percebi também existem diversas variações sobre esse passeio, cada uma com uma operadora. Saímos às 9:00hs e fomos para o Lago Fagnano por uma rota antiga de mineiros, tem vários trechos interessantes para ir de Jipe! O passeio chega na beira do lago onde paramos para tirar fotos. Na volta o Jipe pára bem perto do Lago Escondido onde fomos caminhando através de uma trilha até uma “tenda” na beira do lago. Lá foi servido o almoço: queijo, salame e salada de entrada, seguidos por um excelente CHURRASCO! Com vinho, refrigerante e água. Depois do almoço navegamos de “semirígido” (que na verdade é um bote) pelo lago Escondido e voltamos de Jipe para a cidade por volta das 17:00hs

 

Passeio: AR$ 450,00 (era pra ser no cartão, eles tiveram problema com a maquininha do VISA, acabou sendo em dinheiro mesmo – com almoço incluído)

 

OBS: Outras pessoas que estavam no passeio pagaram com AMEX e MASTER sem problemas.

 

26/10 - Parque Nacional Terra do Fogo – Senda Costeira

 

Neste dia resolvemos descansar um pouco e dormir até mais tarde. Após o café da manhã reservamos o transfer na própria hostería. Há 2 ou 3 empresas que fazem o transfer dos hotéis para o Parque e as saídas são em horas pares.

O ônibus para na entrada do parque para pagarmos a entrada e pegar mapas. Paramos no início da senda costeira. O mapa diz serem 3 horas de caminhada, mas fizemos em 4! Fomos totalmente despreparados para este dia e não levamos água nem comida. Ao chegar no final da trilha, além de ter perdido o transfer das 17:00hs (a volta acontece em horas ímpares), estávamos morrendo de fome e de sede. Acho que foi a água mais cara das nossas vidas!

Estávamos esperando o transfer das 19:00hs quando o restaurante fechou e nos deixou para fora, tomando o famos vento patagônico na cara. Achamos que o transfer não passaria por lá e resolvemos ir para outro “ponto de ônibus”. Ele passou um pouco atrasado por neste ponto, mas passou... (e de fato, não passou no ponto em que estávamos anteriormente).

O parque na verdade é muito maior do que se pode caminhar num único dia. Pra quem for ficar apenas na região de Ushuaia, vale a pena retornar um segundo dia para ver outras partes e fazer algumas das outras trilhas.

Para quem for seguir viagem a outros locais como Calafate, Chaltén ou Patagônia chilena, talvez valha a pena visitar esse parque apenas um dia pois muitas outras paisagens virão.

 

DICA: Logo no início da senda costeira há uma marina e lá é possível carimbar o passaporte com o emblemático “FIM DEL MUNDO”. Disseram que no escritório de turismo perto do porto também é possível fazer isso.

 

Transfer: AR$ 85,00 (em dinheiro – ida + volta)

Entrada no Parque: AR$ 60,00 (em dinheiro – para residentes do Mercosul)

Carimbo do passaporte: AR$ 10,00 (em dinheiro), ou então US$ 2,00

Água mais cara do mundo dentro do Parque: AR$ 14,00 (em dinheiro)

 

 

EL CALAFATE

 

Pegamos logo pela manhã o vôo para Calafate e chegamos antes do almoço. No próprio Aeroporto contratamos um transfer direto para o hotel.

 

DICA: Os aeroportos de Ushuaia e Calafate são aeroportos operados por companhias privadas e cobram taxa de embarque que deve ser paga separadamente em dinheiro na hora do embarque! Essa taxa, estranhamente, não está incluída na passagem!!

 

Ficamos hospedados no Hotel El Quijote (http://www.quijotehotel.com.ar). Apesar das diárias um pouco caras, tem excelente localização, quartos, café da manhã e staff! Localizado no centro, fica a 2 quadras da rodoviária e com acesso fácil aos diversos restaurantes, mercados, sorveterias e demais comércios. Extremamente recomendado!!!

 

Taxi Ushuaia - Aeroporto: AR$ 25,00 (em dinheiro)

Taxa de Embarque Ushuaia: AR$ 28,00 (em dinheiro)

Transfer Aeroporto – Calafate: AR$ 33,00 (em dinheiro)

 

DICA: Na frente do hotel tem uma lavanderia daquelas de “moedinha”. Não lembro exatamente o preço, mas era bem razoável. A própria moça da lavanderia se encarregava de lavar e secar a roupa e dobrar depois!!

 

27/10 – Reserva de Passeios, compra de Passagens e Laguna Nimez

 

Após o check-in e almoço fomos direto para a rua principal da cidade reservar os passeios, e na rodoviária comprar as passagens para Chaltén e Puerto Natales.

A primeira parada foi na Hielo y Aventura, a única agência autorizada a fazer excursões sobre o glaciar Perito Moreno. Várias outras agências vendem o passeio, mas quem de fato opera é a Hielo y Aventura.

Há duas modalidades: Big Ice (o mais longo, cansativo e muito mais legal) e o Mini-Trekking (mais curto e menos exigente do ponto de vista de preparo físico). Como não havia o Big Ice pro dia 28, reservamos para o dia 29.

Pelo que pudemos perceber, é altamente recomendado entrar no site da empresa e reservar o passeio antes de chegar em Calafate ou reservar logo que chegar na cidade (http://www.hieloyaventura.com). Senão, corre-se o risco de chegar em Calafate e ficar sem passeio por não haver mais vagas. Aparentemente um ou dois dias de antecedência são suficientes, mas se puder garantir antes, melhor.

O mesmo vale pro passeio na Estância Cristina – Glaciar Upsala (http://www.estanciacristina.com). Infelizmente não conseguimos fazer o passeio, pois só havia vagas a partir do dia 30/10...hunf!

Além destes passeios há também a possibilidade de se visitar o glaciar Viedma (em Chaltén) e fazer um trecking como o Big Ice (mas com escalada no gelo) ou fazer uma navegação (que dizem ser bem enfadonha) com a Hielo y Aventura por todos os glaciares.

Pro dia 28 acabamos reservando um passeio 4x4 na empresa Mil Outdoor Adventure (http://www.miloutdoor.com) pelos chamados “balcões” de El Calafate.

 

Depois fomos para a Rodoviária comprar as passagens pra El Chaltén e pra Puerto Natales.

Há duas agências que fazem a viagem para El Chaltén a Cal Tur (http://www.caltur.com.ar) e a Chaltén Travel (http://www.chaltentravel.com). Ambas têm o mesmo preço (AR$ 180 - ida e volta) e os mesmos horários (8:00hs e 18:30hs)

Igualmente há duas agências que vão para Puerto Natales, a Cootra que tem ônibus diários as 8:30 hs. A outra empresa é a turismo Zaahj, mas só opera 3x por semana.

Novamente, fica a dica:planeje-se e já deixe suas passagens de ônibus compradas com alguma antecedência, para evitar surpresas pois a procura é de fato grande. Nas viagens que fizemos, os ônibus iam todos cheios.

 

 

Acabadas todas as reservas necessárias fomos caminhando até a Laguna Nimez, pois eu estava obstinada a ver um flamingo. Para a minha quase decepção eles passam a maior parte do tempo com a cabeça dentro da água, mas nada que algumas horas de perseguição não rendessem uma bela foto e uma bela vista dos flamingos ::otemo:: (e nessa hora eu desejei muito ter uma câmera com uma lente teleobjetiva, por que a maioria das aves são muito ariscas e fogem quando você TENTA chegar perto)

Também é possível sair da Laguna Nimez por uma porteira e caminhar na “praia” do Lago Argentino. O lugar é muito bonito, mas não deu pra ficar muito por lá, pois estava ventando muito!

 

Entrada na Laguna Nimez: AR$ 20,00 (em dinheiro)

 

28/10 – Treckking no Glaciar Perito Moreno – BIG ICE

 

O transfer passou no hotel pontualmente as 7:00hs. Ao chegar no Parque um funcionário entra no ônibus para cobrar as entradas.

Primeiramente fomos a uma visita de mais ou menos 1h até as passarelas do Perito Moreno. Creio que por conta do horário as passarelas estavam completamente vazias, o que foi bacana para tirar fotos, mas achei o tempo da visita muito curto. Se tivesse tempo definitivamente voltaria para lá com mais calma.

De volta ao ônibus fomos até o local de pegar a embarcação que nos levaria a um refúgio da Hielo y Aventura na outra margem do lago.

Neste local o grupo foi dividido (inglês e espanhol) e começamos uma caminhada nos barrancos laterais do glaciar (“morenas”) por cerca de 1h, subindo em direção ao ponto em que entraríamos no gelo de fato. Ventava muito, muito mesmo e a guia parecia mais o papa-léguas de tanto que andava rápido. Paramos numa cabana para colocar os “grampones” nas botinas por lá mesmo, antes entrar no gelo, pois ventava MUITO e nos disseram que seria impraticável colocar os grampones já no glaciar. Resultado: andamos mais um pedaço da trilha pelas morenas com os tais grampones no pé...

O trekking durou umas 3 horas e foi fantástico. O glaciar é um lugar totalmente diferente, têm rios, sumidouros, fendas, mini cânions e lagos de um azul espetacular, e pra ajudar o dia estava lindo! Nesse passeio, recomendamos uma mochila pequena para levar somente o básico: um lanche, água, protetor solar, óculos escuros. Qualquer peso extra vai ser um suplício de ser carregado pois a caminhada é intensa, seja na ida, durante ou na volta.

De volta à tal cabana ainda na parte alta da morena, tiramos os grampones e voltamos para a base da empresa. A volta foi muito melhor, pois o vento tinha abrandado e pudemos fazer a trilha de volta com os olhos abertos e olhando para os lados (e não para o chão!!).

Na volta, ainda no barco, foram servidos Whiskey “on the rocks” (com gelo do glaciar!) e alfajor, e no ônibus ganhamos um chaveirinho muito legal, um pé com grampones. Uma ótima recordação!!

Chegamos de volta na cidade por volta das 18:00hs

 

Entrada no Parque Los Glaciares: AR$ 70,00 (em dinheiro – para residentes do Mercosul)

Big Ice: AR$ 770,00 (cartão – transfer incluído)

 

29/10 – Balcón de El Calafate

 

São Passeios de 3 horas de duração com 3 saídas diárias (9:00hs / 14:30hs/ 17:30hs).

Esse não é um tour super radical mas a vista da cidade e do lago a partir dessas montanhas que circundam El Calafate é muito bonita. Sobe-se até cerca de 1000m de altitude, sendo que o centro da cidade está mais ou menos a 200m.

Há algumas formações rochosas bastante curiosas, e lá em cima tem-se uma sensação de se estar no deserto...

 

Passeio Balcón de El Calafate: AR$ 250,00 (cartão)

 

 

EL CHALTÉN

 

Segundo ouvi dizer durante a viagem, El Chaltén é uma cidadezinha com cerca de 900 habitantes fixos. Praticamente um vilarejo, localizado num vale entre montanhas, onde juntam-se os rios De Las Vueltas com o rio Fitz Roy.

Aparentemente a cidade vive em função dos turistas, assim, os horários do comércio seguem uma rotina um pouco diferente de qualquer outra cidade maior: padarias, mercados e mesmo restaurantes abrem 8h da manhã, fecham por volta das 11h, e voltam a abrir depois das 15-16h, que é quando os turistas que foram fazer os passeios começam a retornar. Vale a pena verificar nas portas os horários de funcionamento para ajudar no planejamento do dia.

Pouquíssimos locais aceitam cartão de crédito, que me lembro, apenas um reutaurante chamado “La Seniera” aceitava, entre outros 2 ou 3 que também tinham adesivos “VISA/MASTER” nos vidros...

O bom de El Chaltén, no que diz respeito aos passeios, é que a cidade fica localizada num vale e todas as trilhas que existem para se fazer na região ficam no entorno da cidade, de forma que é possível iniciar qualquer uma delas a pé, pois todos os pontos de partida ficam nos limites da cidade, cada trilha indo num direção diferente.

Como a água nos riachos ao longo das trilhas é potável, proveniente de degelo, basta sair com uma pequena mochila carregando um lanche para o dia e uma garrafinha d’água de 500ml que é suficiente. Conforme bebe-se água, basta encher de novo a garrafa no caminho.

 

Ficamos numa hosteria chamada Infinito Sur reservada pelo booking.com. Lá tudo é perto e foi possível ir até lá andando da rodoviária. Ótimo custo benefício a pesar do café da manhã ser bem pobrinho!

 

DICA: Àqueles que pretendem realmente desfrutar das trilhas de El Chaltén, reservem pelo menos duas noite em alguma pousada por lá, para poder caminhar com calma sem ter que ficar olhando o relógio toda hora para voltar e tomar o ônibus de volta (às 18:00hs)

 

Ônibus para El Chaltén: AR$ 180,00 (cartão – ida + volta)

 

30/10 – Viagem El Calafate para El Chatén, trilhas até Miradores de los Águilas e Cóndores

 

Aparentemente a maneira mais conveniente de chegar a El Chaltén é de ônibus a partir de El Calafate, já que esta possui um aeroporto novinho em folha. A viagem de ônibus dura cerca de 2h se bem me lembro. Saímos de manhã, pontualmente às 8h e por volta das 10h já estávamos estacionando no terminal em Chaltén. Antes disso, porém, há uma parada rápida em um posto dos Guarda-parques, onde recebemos instruções sobre as trilhas, preservação do local e dicas de passeios.

Como havíamos chegado pouco antes do almoço, e não íamos apenas passar o dia mas sim ficar por 2 noites, levamos nossas coisas à pousada, e fomos andar um pouco na cidade para “explorar” um pouco, até a hora do almoço.

Logo após comer, seguimos para a trilhana parte sul, onde estão os miradores de Los Águilas e de Los Cóndores. São trilhas fáceis e relativamente curtas, de forma que poderíamos completá-las sem problemas apenas no período da tarde. De cima do morro avista-se o lado Viedma ao sul e Chaltén ao norte, do outro lado.

Há na mesma área outra trilha, mais longa (de dia inteiro), que não fizemos por questão de tempo, mas vimos fotos de um brasileiro que encontramos no Fitz Roy e parecia muito legal também!!

 

31/10 – Trilha à base do Cerro Fitz Roy, Laguna de los Tres

 

Aqui começou realmente a caminhada “pesada” em El Chaltén. O mais bonito dos passeios da região é também o mais longo e cansativo (o cansaço nas trilhas da Patagônia é “medido” pelas pessoas em “melhor ou pior” que subir o Fitz Roy!).

Este percurso pode ser feito de duas formas: saindo da cidade em direção à montanha, para subir e depois retornar, ou então (como fizemos), tomar uma van até um ponto bem mais ao norte, na entrada de uma fazenda e seguir o Rio Blanco. Desta forma não fizemos um caminho de ida e volta e sim somente de volta (e somente descida!).

O interessante desse esquema é que não se repete o caminho. Antes de chegar ao início da subida ao Fitz Roy, avista-se um glaciar de onde tiramos uma foto panorâmica espetacular.

Quando chegamos ao início da trilha de subida, nem olhamos para cima. Acho que se tivéssemos olhado, desistiríamos. São aproximadamente 500m de diferença de altitude entre a base e o lago lá em cima. De fato, sentimos muito calor na subida, caminhamos em ritmo lento e parecia não terminar nunca. Num dado momento, atingimos um nível onde ainda havia um pouco de neve no chão, mas isso era sinal de que estávamos chegando.

Ao atingir o ponto mais alto da trilha, com vista à Laguna de los Tres, podíamos ver completamente o Cerro Fitz Roy, a lagoa ao seus pés, infelizmente congelada ainda (só descongela em dezembro, nos disseram na pousada), e olhando para trás se podia ver todo o caminho de subida e o extenso vale mais abaixo.

Esse passeio, apesar da dificuldade, rendeu excelentes fotos panorâmicas e serviu pra mostrar que sim, até mesmo meros mortais que não são montanhistas podem chegar ao topo de várias trilhas que antes pensávamos impossíveis. Antes inseguros, perdemos o medo de encarar qualquer coisa menos íngreme que o Fitz Roy, que acabou sendo a trilha mais difícil que fizemos na viagem toda.

 

Van: AR$ 50 (em dinheiro)

 

01/11 – Trilha à Laguna Torre

 

Terceiro e último dia de caminhadas em El Chaltén. O plano era simples: 11km desde a cidade até a Laguna Torre, almoço, pausa para fotos e descanso e voltar pela mesma trilha, totalizando 22km.

Teríamos que terminar o trajeto todo até umas 17h, pois o nosso ônibus saía 18h. Calculamos, com folga, 3h de ida, 1 de parada e 3h de volta. Portanto, deveríamos iniciar antes das 10h da manhã. Na verdade acabamos saindo umas 9h30 e deu tempo pra tudo, sem pressa. Na volta, deu até para “enrolar” um pouco e diminuir o passo para não cansar tanto.

A trilha esse dia era bastante plana em boa parte, de forma que os kilômetros eram vencidos com relativa facilidade. O tempo estava bom, com sol, até diria calor, praticamente sem vento, excelente para o passeio.

 

NOTA: Dias depois, conhecemos uma holandesa que fez o mesmo passeio dia 02/nov, e ela contou que para ela o vento estava praticamente derrubando as pessoas, nevou, choveu.... Esse é o clima patagônico: imprevisível, instável e extremo.

 

 

PUERTO NATALES

 

02/11 – Viagem Calafate - Puerto Natales e preparação para TDP

 

Foi um dia meio inútil em função viagem, um pouco longa, cansativa e cheia de burocracias na fronteira, tanto para carimbar a saída da Argentina como para carimbar a entrada no Chile (Todo mundo desce do ônibus, tira as malas, passa as malas no detector de metais, vai todo mundo pra fila, responde um questionário, carimba o passaporte, coloca as malas de volta no ônibus e segue viagem). Leva-se umas 2h nesse processo todo, além das 4 a 4h30 de ônibus...

Sendo assim, chegamos a Puerto Natales por volta das 14h, sendo que o ônibus deixou El Calafate 8h da manhã.

Em Puerto Natales não tem rodoviária, o ônibus para no centro na frente da loja da Cotra. De lá fomos a pé pro Albergue e após fazer check-in fomos em busca de comida. Foi então que encontramos um restaurante e pizzaria superbacana chamado Mesita Grandona, que fica numa esquina em frente à Plaza de Armas.

Fomos ao mercado fazer compras de alguns itens que iríamos precisar nos próximos dias no parque de Torres del Paine.

No hostel, compramos um mapa mais detalhado do parque e voltamos ao mesmo restaurante jantar. Lá eles sevem uma cerveja muito boa chamada Cape Horn, que já haviamos tomado em Ushuaia!

Foi nesse restaurante que conhecemos também uma figura que nos seguiria por todo o W, sendo responsável por várias histórias e muitas gargalhadas, um irlandês que carinhosamente apelidei de “Forrest Gump”.

 

Ônibus para Puerto Natales: 24.000,00 CLP (ida + volta - apenas em dinheiro e pode ser pago em pesos argentinos ou pesos chilenos na Cootra)

Mapa: 4.000 CLP

 

 

CIRCUITO W EM TORRES DEL PAINE

 

03/11 – 1° dia no W – Paine Grande - Gray

 

O ônibus passou no albergue no horário combinado, as 7:30hs. A viagem até o parque demora cerca de 2h com direito a uma parada em um restaurante/loja de souvenir no meio da estrada.

Chegamos na portaria da Laguna Amarga onde todos descem do onibus para se registrar e pagar a entrada do parque. Como nossa decisão era fazer o W ao contrário, prosseguimos a viagem de ônibus até o Pudeto para pegar o Catamarã.

O dia estava meio nublado, mas mesmo assim o ônibus parou no meio do caminho para tirarmos umas fotos com vista para os Cuernos. Da portaria até o Pudeto é mais uma hora de busão.

Ao chegar lá deixamos a mochila na frente do local de embarque do catamarã e fomos até o salto grande. O lugar é bem pertinho dali e vale completamente a pena ir até lá.

A viagem de catamarã foi bem tranqüila, a pesar do tempo nublado. Confesso que foi aí que comecei a ficar inquieta e pensativa se de fato daria conta do W.

Chegamos no Paine Grande, comemos um sanduíche, passamos protetor e colocamos capas de chuva nas mochilas já que o tempo não estava com cara de que iria colaborar. Começamos então a ida para o Gray.

Este primeiro dia pra mim foi terrível. Eu nunca tinha andado com mochila nas costas, em algumas partes ventava muito, MUITO mesmo (depois fiz o teste colocando a cabeça pra fora do carro e cheguei a conclusão que os ventos eram de cerca de 80 Km/h), chuviscou no meio da trilha e eu chorava. Não sei se por conta do peso da mochila, ou do vento, eu nao agüentava caminhar mais de 1h sem parar, sentar, chorar e resmungar um pouco. Ainda bem que meu namorado teve MUITA paciência. Chegamos ao Gray 5 horas depois, ao contrário das 3,5 horas que diz o mapa. Pra variar chegei lá chorando, fizemos o check in e eu ainda fiquei chorando por mais um tempinho.

O cara que cuida do refúgio Gray, o Andi, foi extremamente gente boa, me deu um leite quente e ficou contando das histórias dos brasileiros que passam por lá até eu me acalmar!!

Depois deste dia nos demos conta que não seria possível chegar até o refúgio los cuernos no dia seguinte (este era o planejado), e que seria melhor só voltar ao paine grande. O Andi passou um rádio para o pessoal do refúgio e fez nossa reserva!

Tomamos um belo banho quente, colocamos chinelos e jantamos – do lado do Forrest, onde nos apresentamos e conversamos um pouco.

Ficamos em um quarto com apenas 2 beliches, o que foi bem bacana!

Uma curiosidade: mesmo em novembro lá não escurece completamente e as janelas não tem cortinas, mas não se preocupe, vc vai estar tão cansado que dormiria até no chão com luz acesa!!!!

 

DICA: Não se esqueça de levar uma lanterna. A noite os geradores são desligados e se você quiser ir no banheiro no meio da noite vai precisar de uma!!!

 

Ônibus TDP: 15.000 LP (ida + volta)

Entrada Parque Torres del Paine: 15.000 CLP

Catamarã: 12.000 CLP (somente ida)

Hospedagem Refugio Gray: 65.300 CLP (2 camas + janta para 2 + 1 saco de dormir + café da manhã para 2)

 

DICA: Horários de ônibus a TDP:

Ida

7:30hs - 14:30hs

Retorno

Administração: 13:00 - 18:00

Pudeto: 13:30 - 19:00

L. Amarga: 14:30 - 19:45

 

DICA: Todos os refúgios foram reservados com antecedência através dos sites das empresas que os administram: Vértice (http://www.verticepatagonia.com) que administra o Gray e Paine Grande e Fantastico Sur (http://www.fslodges.com) que administra os Los Curnos e Las Torres. No site da Fantastco Sur tem a tabela de preços bem detalhada!

Ambas empresas dizem que a reserva tem que ser feita com no mínimo 1 mês de antecedência e caso vc nao compareça ou desista da viagem o dinheiro NÃO é reembolsado. Conseguimos reservar o Paine Grande no dia anterior pois a época não era considerada alta temporada!

 

04/11 – 2° dia no W – Gray - Paine Grande

 

Acordamos lá pelas 7:30hs e tomamos café. Tinha ovos mexidos, torrada, manteiga, queijo, suco e sucrilhos. E nós comemos tudo como estivadores!! E foi durante o café da manhã que descobrimos a vocação do Forrest, que acordou de BERMUDA, com a cara branca de protetor e apenas levando uma mochilinha que devia ter apenas troca de roupa de baixo foi para o segundo dia do circuito CORRENDO! :shock:

Nós, normais e mortais fomos andando e cheios de agasalho até o primeiro mirante, de onde era possível ver um dos braços do glaciar Gray. É bem tranqüilo chegar até lá, principalmente pq estávamos sem mochila! O interessante é que ficam uns pedaços de Iceberg na margem, é bem bonito!

Tem um segundo mirante de onde é possível chegar ao meio do glaciar andando pelas morenas (como no Big Ice), mas confesso que eu estava meio apreensiva de ser longe e acabamos voltando pro refúgio pegar as mochilas e voltar pro Paine Grande.

A caminhada de volta foi extremamente mais tranqüila, o tempo estava bem melhor, pudemos finalmente olhar a paisagem, parar para tirar fotos e de fato eu consegui gostar de estar ali. Como tinha me dito o Andi na noite anterior, caminhar é muito mais psicológico do que físico!!

Demoramos as mesmas 5 horas pra voltar, mas tava valendo! Ao chegar no refugio fizemos check-in. Lá os quartos tem 3 beliches e a vista de todos os quartos é para o lago. No nosso quarto ficou um casal de Ingleses que estava tirando umas pequenas férias de 3 meses e um guia chileno meio estranho. Jantamos com o casal que estava fazendo o W no sentido contrário ao nosso e ouvindo as histórias deles. Foi realmente muito bacana.

Para a janta tinha sopa de tomate, SALADA, arroz, almôndegas e gelatina com frutas de sobremesa.

O Paine grande tem boa estrutura, um refeitório grande e salas com sofá! Apenas uma ressalva quanto ao banheiro masculino. Reza a lenda que é preciso deixar o chuveiro aberto uns 5 min antes de entrar no banho pra ele aparentemente “pegar no tranco”. Porque caso contrário a água fica quente apenas uns 2 ou 3 minutos e esfria e é preciso ficar ligando e desligando o chuveiro a cada 3 minutos pra ter água quente. No banheiro feminino apenas o chuveiro do meio tinha água quente, mas pelo menos não era intermitente!!

 

DICA: Leve um pouco de pesos chilenos, pois nos refúgios é possível comprar refrigerantes, cerveja e vinho!

Além disso todos os refúgios tem mercadinhos, o do Paine Grande com certeza é o maior e o melhor, vende inclusive uma camiseta muito bacana escrito "W - I survived"

 

Hospedagem Refugio Paine Grande: USD 164,00 ( pagos na hora com cartão - 2 full board + 1 saco de dormir)

 

05/11 – 3° dia no W – Paine Grande – Italiano – Los Cuernos

 

O dia amanheceu lindo e acordamos bem cedo, pois neste dia a jornada seria grande. Tomamos café da manhã (exatamente o mesmo café do Gray), pegamos o box lunch e fomos em direção ao Italiano. O café da manhã da manhã foi como no Gray.

Pela primeira vez conseguimos cumprir mesmo de mochila nas costas o tempo indicado no mapa. Este trecho é bem tranqüilo mesmo. Deixamos as mochilas na frente da casa do guarda-parques, comemos um pouco e começamos a subida.

No meio do caminho encontramos o Forest que ao nos encontrar disse “Olá, de onde vocês são”, respondemos que éramos do Brasil e ele disse “ah, eu conheci uns Brasileiros” – que no caso éramos nós, pena que ele não lembrava! ::putz::

Além desta pérola ele ainda disse “Se vocês quiserem podem tirar os casacos e deixar em uma das árvores aqui, na volta vocês pegam”. Agora pense no frio que faz em cima da montanha e o sujeito sem casaco e de shortinho... ::Cold::

O fato é que subimos apenas metade do caminho. Fomos até o final da primeira subida. Depois disso teríamos que caminhar um trecho reto em meio a vegetação e fazer a ultima subida, mas o Thi não estava se sentindo bem e acabamos ficando no primeiro mirador.

A ida até o Los Cuernos também foi feita dentro do tempo previsto pelo mapa mesmo com mochila e com direito a uma parada na prainha do lago Nordenskjold. A vista desta parte da trilha pra mim foi a mais bonita de todo o percurso!

Lá nós ficamos nas cabanas. Vale a pena pela privacidade, mas os banheiros das cabanas também são coletivos e depende da cabana que você ficar, se quiser ir ao banheiro a noite vai ter que andar uns 10/15 metros no meio do mato no escuro! A tal da Hot Tube que eles dizem é nada mais do que um ofurô de madeira com água aquecida, onde o povo entra de roupa de baixo mesmo logo após ter chegado da caminhada...completamente dispensável!!!

O Box lunch foi de fato muito bom, chocolate, castanhas, um lanche de atum, fruta, suco e barrinha de cereal, sinceramente sobrou comida!

A janta foi no mesmo esquema do Paine grande: sopa, prato principal e sobremesa

 

Hospedagem Cabines Los Curnos: USD 226,00 (cabine + 2 full board)

 

06/11 – 4° dia no W – Los Cuernos – Las Torres

 

Meu aniversário no meio do W! No mínimo uma escolha inusitada!

Como teríamos que percorrer “apenas” 11 km e o mapa mostrava que ao contrário do Gray, o relevo não era dos piores decidimos dormir até mais tarde e passar um tempo na prainha do refúgio. O dia estava bem bonito também!

Fizemos o percurso até a Hosteria Las Torres no tempo indicado (4h). Tanto este trecho quanto o trecho do Italiano ao Los Cuernos é administrado pela Fantástico Sur que coloca placas no meio do caminho indicando em que parte do percurso você se encontra.

Depois da hosteria tem mais uns 30 min de caminhada até o refúgio. Chegamos lá bem cedo, tomamos banho e eu fui dormir antes da janta, pq não estava agüentando de tanta dor no pé. Nessas alturas dorflex não fazia mais nem cócegas.

Depois de algum tempo o pessoal que iria ficar no quarto com a gente foi chegando: um casal de ingleses e uma Holandesa que estavam chegando no parque pra começar o W. Ficamos até a hora da janta conversando e contando pra eles o q estava por vir!

A janta foi muito agradável, pois jantamos todos juntos, mais um Português e um brasileiro, o Régis! Ficamos batendo papo quase até a hora de desligarem os geradores!! A comida também estava boa: sopa, carne de porco com batatas assadas e panquecas doces de sobremesa.

 

Hospedagem Torres Central: USD 191,00 (1 cama feita + 2 full board )

 

DICA: Neste refúgio eles cobram por tudo, desde carregar celulares, ligações, e até pra guardar sua mochila!

 

07/11 – 5° dia no W – Las Torres – Mirador Las Torres

 

Como presente de aniversário o dia amanheceu fantástico, céu azul e sem nuvens!

Arrumamos a mochila e deixamos no refúgio. Neste dia a caminhada foi em grupo. A ida foi com o Régis, brasileiro que conhecemos na noite anterior. A primeira subida até o chileno é bem forte e o ultimo trecho é uma caminhada praticamente num barranco.

A segunda parte, até a base do acampamento torres (onde de fato começa a subida) é bem tranqüila. A meta do dia era almoçar lá em cima!

A subida para o mirador Torres é bem no estilo Fitz Roy, praticamente não tem trilha, é uma subida BEM íngreme pelas pedras marcadas com círculos vermelhos.

Depois de uma hora pensando “se eu consegui subir o Fitz Roy eu consigo subir isso aqui” tivemos, na minha opinião, a visão mais bonita de toda a viagem. O dia estava perfeito!!

Acho que tirei mais de 30 fotos daquele lugar de tão impressionada que fiquei.

Na volta demoramos um pouco mais pq a sola da bota do Thi descolou e tivemos que amarrá-la e andar devagar pra amarração não soltar. ::putz::

Mesmo assim deu tempo tranqüilo de chegar ao refúgio, descansar tomando uma cerveja e esperar o transfer pra portaria.

Já em Puerto Natales passamos novamente na Mesita grandona pegar uma pizza recompensadora antes de voltar pro albergue.

 

Transfer dentro TDP: 2.500 CLP

 

08/11 – Puerto Natales – El Calafate

 

A viagem de Puerto Natales para El Calafate foi exatamente no mesmo horário da ida e sai do centro da cidade, em frente a loja da Cotra. A única diferença é que na fronteira Argentina não tem burocracia, nem Raio-X.

 

DICA: Ao chegar em El Calafate, já reserve o transfer para a volta, aparentemente tem poucos ônibus e eles lotam. Fomos tentar reservar a noite o transfer para a manhã seguinte e não conseguimos. Tivemos que ir para o aeroporto de Taxi mesmo!

 

09/11 – El Calafate – Beunos Aires – São Paulo

 

Taxa de Embaque El Calafate: AR$ 38,00 (em dinheiro)

Transfer Aeroparque – Ezeiza: AR$ 65,00 (aceita cartão)

 

 

O QUE LEVAR PARA O W

 

Depois de ter feito o circuito chegamos a algumas conclusões:

 

1 – Andar de calça impermeável ao invés de Jeans. Não que seja ruim caminhar de jeans, mas todo e qualquer peso faz diferença.

 

2 – Como o assunto é peso, percebemos que levamos muita coisa. Hoje nossa lista seria:

- 2 calças especiais de trekking, impermeável porém que permita o corpo transpirar;

- 1 camiseta dry fit por dia (a camiseta dry fit faz toda a diferença, por ser leve e não ficar molhada em caso de suor);

- Underwear suficientes para os dias no parque;

- Meias suficientes para os dias no parque;

- 1 fleece;

- 1 casaco corta-vento impermeável, que permita transpirar e com capuz.;

- 1 roupa pra colocar depois do banho que serve de pijama tb;

- 1 gorro;

- 1 par de luvas;

- 1 toalha de banho;

- 1 kit de higiene pessoal (desodorante, xampu, condicionador, sabonete, protetor solar, HIDRATANTE, protetor ou hidratante labial, cotonete, escova e pasta de dentes);

- Lenços umedecidos (indispensáveis);

- Canivete;

- Lanterna;

- Capa de chuva para mochila;

- Óculos escuros ajudam também, além do sol, a barrar um pouco o vento e poeira nos olhos;

- Remédios (dorflex, band aid para as bolhas, e outros que julgar necessário).

 

3 – Bastões de trecking também fariam toda a diferença em varios trechos da viagem e dava pra ter alugado no albergue....fica pra próxima!

 

4 – Botina impermeável, cano alto. Meias de boa qualidade, seus pés agradecerão depois de poucos quilômetros...

 

5 - Mochila impermeável. Recomendamos que o tamanho da mochila seja o menor possível mas suficiente para carregar tudo que se levará nas caminhadas. Usamos uma da Quechua de 40L e foi suficiente (já que não iríamos acampar).

  • 2 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

Pessoal,

 

Queria muito fazer as trilhas do Parque Torres del Paine, mas o tempo vai ser escasso então vou partir para o day trip saindo de El Calafate. Tenho algumas dúvidas que talvez alguém possa responder.

1) Empresa e preço.

2) O q se conhece do Parque neste day trip e o que se deixa de conhecer.

 

Obrigado.

  • 2 semanas depois...
  • Membros
Postado

srs fui no carnaval / 2012 para calafate, segue minhas esperiencias:

 

Vamos la!!

fiquei no hostel libertador (tem outros na cidade mas este eh mais perto da calle libertador principal da cidade) aos q forem de casalsinho tem quarto privativo mto bom pelo q vi, como sou muquirana fui de coletivo mesmo... Mto bom com isolamento termico tranq de noite 5 graus e dava para dicar de cueca no quarto...

 

Cambio eh bom levar uma merreca para gastar no aeroporto para um lanche ou coisa simples... Trpquei mesmo em uma casa de cambio na calle libertador a uns 200 m do hostel... Nao lembro o nome... Mas a diferenca enorme aqui estava 0,48 la troquei por R$0,43

contratei os passeios pelo hostel foi o mais barato q a achei... No cartao acrescentam 10%...

Contratei transfer pelo hostel tb... 95 Pesos... Paguei junto comos passeios e diarias do hostel...

 

Passeios

Para entrar nos parques nacionais custa 100pesos mas para galera do mercosul eh 70

 

1- Perito moreno mto bonito mta estruturado vc pode ver por barco(safari mautico) e depois por uma bancada enorme com milhoes de escadad e passarelad para tirar foto de varios angulos.. Passeio de dia todo... Da para fazer treking pelo glaciar mas achei mto caro.. 700 Pesos 2h

 

Chalten: me arrependi de ficar fazer bate e volta.. Sai as 8h e voltei as 22h fica 200km de calafate.. Eh cidade dedicada a treking varios niveis para quem tem diposicao vale ficar 1 noite... Mas eh bom ver antes os trekings para nao perder tempo la.

 

Glaciar upsala: meio chato pq vc fica preso em um catamara o.dia todo das 9 as 16... vista mto bomita dos glaciares q podem ser visto de.bem perto.. Levar casaco pesado pq o vento eh fortissimo e parece q vai te levar alem de doer na alma!!! obs cachecol ou outro protetor de pescoco eh essencial se nao quiser voltar com dor de garganta...

 

Equipamento

Ja tinha luva de pele de alapaca q foi suficiente... Mas vale deixar para comprar ou alugar la eh bem mais barato q aqui...

Soh comprei mesmo um protetor para pescoco mais fechado...

 

Comida eh meio q tabelada pela calle libertador.. Tudo caro mas a carne mais macia e gostosa q ja comi... Tem umas ruas paralelas q vc acha um preco mais camarada...

Pelo q entrndi Vale ficar maus um pouco e cpnhecer ushuaia sao 2h de aviao... Ushuaia eh estacao de esqui tb alem de outros atragivos...

Nem peguei tanto frio em calafate entre 5 e 15 tranquilao...

Ficam ai minhas impressoes.

  • Membros
Postado

gprates,

 

Estou organizando minha ida pra Nov/2012. Estou indo com a minha mulher para Ushuaia e depois El Calafate/El Chaltén. Pelo que já vi, vc não é o 1º a se arrepender de ficar pouco tempo em Chalten, por isso estou deixando uns 2/3 dias inteiros para lá.

Queria tirar umas dúvidas, se vc puder me ajudar seria bom.

1) Equipamento: acho que vc não comprou casaco por lá, mas vc tem alguma noção de qto custa um bom casaco/calça? E luva, qto custa?

2) Estou prevendo gastar uns Ar$ 35,00 por pessoa para jantar, mas estou achando que é pouco pelos relatos que vejo. Qto tá custando mais ou menos um prato comum? O que se serve?

3) Qto custa o quarto para 2 pessoas neste seu hostel? E o coletivo? Tem café, internet...?

4) O que é esse "transfer" que vc mencionou?

5) O pgto da entrada do Parque se faz qdo se visita o Perito Moreno, correto? E o Upsala?

 

Valeu!

  • 4 semanas depois...
  • Colaboradores
Postado

Olá, primeiramente parabéns pela relato, muito bom!!

 

Tenho poucos dias para ir na Patagônia, no máximo 8 dias......se fosse para ver o que há de melhor o que vc recomendaria? estou pensando não fazer Ushuaia e priorizar somente El Calafate (4 dias) , El Chaltén (3 dias) e Torres de Paine (1 dia). Vale a pena essa distribuição?

 

Obs. Vou em Novembro deste ano.

 

Grande Abraço!!

 

Luiz

  • 2 meses depois...
  • Membros
Postado

LuizChianca....eu tb vou em novembro. Tinha inicialmente a idéia de fazer El calafate, Chalten e TDP, porém resolvi ficar com El Calafate e Chalten. Saio dia 01 de novembro e volto dia 10 de novembro. Descontando o primeiro e o último dia tenho 9 dias. O que na minha opinião fica muito corrido p fazer tudo o que eu gostaria. Então ficarei:

- 3 dias em Calafate,

- 4 dias em Chaten e

- dois dias livres,

considerando a variação do clima. Até pensei e fazer esse bate e volta a TDP, pore´m o tempo de viagem é longo, não sei se vale a pena....Aceito opiniões.

 

VLW!!!

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