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  • Membros de Honra
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Lucas,

 

No Peru não é bunda lêlê como você pensa. Não é simples assim.

 

O caminho que vai percorrer é íngreme, quem estiver com burro e mula vai te esnobar e vão te atrasar ao máximo. Os guias vivem disso, não querem alguém passando por lá por conta própria.

 

Não me leve a mal, mas não seja simplista. Conheço o Peru, morei lá e sei dos problemas.

 

Se quer fazer esse caminho por conta própria, o faça, mas sem contar com ajuda ou caridade de ninguém.

 

Em Mollepata tem gente que aluga mula ou burro. O animal sabe o caminho e vai sozinho, dispensando qualquer tipo de guia. Mas, lembre de levar barraca, saco de dormir, fogareiro, panelas, comida e água.

 

Abraço,

Leo

  • Membros
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Fala Leo,

Beleza?

 

Inicialmente eu pensei nesta opção de só alugar as mulas. Não me preocupo muito em ir sozinho (pelo menos até o momento), pois acho que dá para acompanhar algum grupo próximo pelas trilhas e me parece que as trilhas não são confusas. Ainda não sei como é em relação a placas, é bem sinalizada?

Porém eu fiquei na dúvida na questão do aluguel das mulas, pois como faria para devolver as mulas em Mollepata, ou elas voltam sozinhas?

Se a opção de só alugar as mulas der certo, por mim está ótimo. Mas imaginei que não tinha como fazer isso.

 

Com relação aos guias, não tenho nada contra. Acho massa demais quando o guia é um nativo simpático e que sempre está disposto para conversar e ensinar sobre a região, com calma. E acho que eles merecem um troco por isso sim, sem pão duragem. Não estou pensando nesta opção por economia.

 

Não curto mesmo são as agências, grupo de turistas, hora de bater foto, os caras montando a barraca para você, fogueira.... quando acampo, gosto de ficar ao máximo possível por conta própria. E eu já tenho todo o equipamento de acampar. Aí a gente tenta dar um jeito para conciliar as coisas!

 

Abraço.

Lucas.

  • Membros
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Fala pessoal!!!

 

 

Muito bom os comentários da galera. Creio que se organizar tudo direitinho não tem como dá problema.

 

É seguir as informações e não ser cabeça dura o bastante para ignorá-las....

 

Pois bem... já estou organizando a minha Trip para este ano.

 

Até breve,

 

Vinicius

  • 2 semanas depois...
  • Membros
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E ae Lucas, eu fiz ano passado a Travessia Joatinga, Chapada Diamantina (7 dias de trekking) e Torres del Paine - Circuito Completo (10 dias) sempre sozinho e levando todos os equipamentos nas costas. Mas uma grande diferença é que eu sempre levo os mapas de curva de nível impressos e os tracklogs gravados no meu GPS. Em todas as minhas trips eu achei tracklogs na internet; mas ainda não consegui achar nenhum para Salkantay; eu irei sozinho para lá em agosto; se até lá eu não achar nenhum tracklog para jogar no meu GPS eu desenharei a trilha no Google Earth em KML, depois converto para gpx no TrackMaker e Mapsource, como sempre faço para os trabalhos de campo da empresa na qual trabalho.

Estudando a região no google earth percebi que tem vários trechos onde é muito fácil de se confundir e pegar a trilha errada; portanto se você não tiver um GPS com os devidos tracklogs gravados te aconselho a contratar um guia.

Abração.

  • Membros de Honra
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lucasdimelo

 

Quando eu fui para a trilha, eu até pesquisei para comprar um GPS justamente para fazer esse tracklog. Infelizmente os aparelhinhos estavam fora do meu orçamento nessa época, e perdi a oportunidade.

 

Fica aí a dica para quem for: fazer E DISPONIBILIZAR (hehehe) o tracklog da Salkantay.

 

É claro que isso causa um certo impacto pois vai ter gente que deixará de contratar agência/guia e vai fazer por conta. Mas por outro lado, existe público para isso. Quem realmente quer fazer sozinho, vai com mapa, sem mapa, com GPS, sem GPS, na cara e coragem ...

 

Intééé

  • Membros
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E ae Lico, tudo bom. Antes de ter um gps eu fiz várias trilhas no meio da mata atlântica na cara e na coragem e por sorte nunca tive problemas. Devido essa minha excentricidade de curtir fazer trilhas sozinho (deixo claro que sou super sociável nos acampamentos, rs..) resolvi comprar um 60 csx da garmim o que me deu uma autonomia incrível. Direto crio trilhas no google earth e transformo em arquivo gpx e sempre obtenho ótimos resultados ! com precisões de poucos metros ! Assim que conseguir os tracklogs do Salkantay eu disponibilizo aqui. Por enquanto só achei um KML dessa trilha, que foi desenhado bem mais ou menos no google earth, mas deu pra ter uma idéia geral das distâncias percorridas. Dia 1: 23 km, dia 2: 23 km, Dia 3: 13 km, Dia 4: 6 km até Machu Pichu e mais 6 km até Aguas Calientes; preciso verificar pois essa trilha chega direto nas ruínas de Machu Picchu por cima, e não por baixo, e não sei se isso é possível. Apesar que dá pra enxergar perfeitamente essa trilha do quarto dia no google earth. Me diz uma coisa: sabe se ir de ônibus de Lima até Cuzco ajuda o corpo a se acostumar com a altitude mais rapidamente, do que ir direto para Cuzco de avião ?

  • Colaboradores
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Pessoal, boa noite, Nosso ideal seria irmos sem guia nenhum, por nossa conta.

Iríamos acompanhando "de longe" outros grupos, para não nos perder, e acampar próximo.

Agradeço. Abraços!

Lucas Santiago

 

 

Caro Lucas Santiago:

 

Pelo que entendi, você planeja seguir atrás de um grupo que está com guia, mantendo-se "longe" para não se perder.

Ou seja: você está errado ao dizer que irá "sem guia nenhum".

 

Sem meias palavras, a realidade é que os outros pagarão o que você usufruirá de graça.

 

Correto é o seu xará aqui do tópico, o Lucas di Melo: ele busca informações na internet, faz mapas no Google, usa dados de GPS e faz um planejamento para ir sem guia.

Ele sim pode dizer que irá "sem guia"*. ::otemo::

 

Ser mochileiro é valorizar a cultura local, cultivar amizades e usufruir das belezas naturais com uma visão humana e com ética.

Ser mochileiro envolve viajar com pouca grana, mas pagando preços justos pelos serviços que usufruimos.

 

Abraços!

 

Luis

 

(*) Fiz esta trilha em 2007 e, para quem deseja fazê-la sem guia, é legal ter um período de 2 a 5 dias de aclimatação à altitude. Sim, há o frio, pois dormimos ao lado de montanhas congeladas! E o mochileiro solitário precisa dominar o básico da lingua local, para se comunicar minimamente em caso de emergência leve ou grave. Pelo menos é preciso saber o nome de alguns órgãos e membros, enfermidades, medicações, etc.

Além destes dois aspectos (altitude, principalmente), esta trilha exige os cuidados normais de outros trekkings longos!

  • Colaboradores
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Opa galera, blz?

Alguém que tenha ido recentemente sabe informar o valor atual? O preço que eu tinha era de 160 dolares, mas por e-mail estão cobrando 270 dolares. Sei que essa trilha não deve ser paga com antecedência, já que enfiam a faca mesmo em quem compra com antecedência, então, quando estão cobrando por lá?

Abraços!

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