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(29 Dez 11) Olá companheiros!

 

Estou escrevendo meu relato em tempo real da viagem que estou fazendo de carro pelo Uruguai até Buenos Aires, para contar algumas experiências e algumas coisas que possam enriquecer os mochileiros. Vou tentar explicar um pouco como está sendo a viagem, e qualquer coisa só perguntar que explico depois:

 

Primeiro, antes da viagem existem algumas medidas administrativas a serem tomadas: como estou viajando de carro, existe um seguro obrigatório para o trânsito do veículo nas estradas do Mercosul, a CARTA VERDE. Este seguro normalmente é feito em qualquer seguradora de sua cidade, e deverá ser paga aproximadamente no valor dos dias que você ficará fora do Brasil (não existem cartas com os dias certos, tipo 8 ou 9 dias somente. Ou você faz a carta de 10, ou de 15....). Além da carta verde, você precisará de levar seu passaporte ou sua CARTEIRA DE IDENTIDADE VALIDA (preferencialmente acima dos 12 anos). Estou dizendo isso pois qualquer outro documento não será considerado, e principalmente, tente atualizá- la caso a sua seja de quando você era criança (que é o meu caso, e tive diversos tipos de encrenca por isso). Faça a manutenção no carro e aproveite pra levar um bom mapa ou um GPS com você ! Lembre- se também de habilitar seu cartão de crédito para compras internacionais e, se possível, aumentar o limite para viajar pois se houver qualquer problema, pode ser que você não tenha como sacar dinheiro em espécie para pagar, e em viagens internacionais você não vai conseguir pagar no débito!

 

Saí de Bagé- RS, cidade onde moro atualmente, porém resolvi sair margeando a costa. Então se vocês perceberem, existe uma estrada que liga Bagé a Melo - Uy, e daria para chegar lá por dentro, mas não foi o caso, pois quando me programei quis passar pelo Chuí, Cabo Polonio e outros lugares. E existe, sim, uma diferença entre sair por Aceguá em direção a Melo, e sair pelo Chuí, que mais a frente explicarei!

 

1° Dia

Acordei por volta das 7:00, aprontei o carro e saí com minha noiva em direção a Pelotas - RS, para a partir dali, mudarmos a direção para o Chuí e pararmos em La Paloma-UY, onde permanecemos por 02 dias. Abastecido o carro com a gasolina na cidade a R$ 2,88 , chegamos a Pelotas sem problemas, e enveredamos para o Chuí. Viemos em um ritmo tranquilo, e paramos no Chuí por volta de 11hr para ver os free's da cidade (que são diferentes dos free's de aceguá), e também para almoçarmos. Resolvi sacar mais um dinheiro e trocar no câmbio ali do Chuy que possuía uma cotação razoável. E ali descobri que meu telefone de conta da Vivo não funcionava mais, e meu telefone de cartão da Claro funcionava no Uruguai. Mas até aí tudo bem, sem problemas.

 

Fizemos algumas comprinhas ali, almoçamos, e resolvemos conhecer a Barra do Chuí antes de irmos embora. Por acaso, o farol do Chuí é guarnecido por alguns militares da Marinha do Brasil, que mostram todo o farol e fazem uma explicação sobre a história dele, além de contar um pouco de como funciona tudo por ali. Ali naquele local você consegue ver o marco que divide o Brasil do Uruguay (rio que corta os dois países). As visitas podem ser feitas às terças e quintas, das 15:30 às 17:30h. Infelizmente, quando percebemos já eram 17:30h e tentaríamos chegar ao Cabo Polonio para fazer uma visita.

 

Saímos em direção à aduana de Chuy uruguaio (como não tem uma ponte dividindo as duas cidades, elas são uma única cidade com um lado brasileiro - Chuí - e outro lado uruguaio - Chuy), e percebemos a fila KILOMETRICA para passar, com os policiais uruguaios atacando 90% dos carros. Tive que pegar as identidades, a carta verde e 3 documentos preenchidos para o permiso: o meu, o da minha noiva e o do carro. O PERMISO é um documento para entrar no país. Não paga nada, só que é nessa hora que sua identidade tem que está em condições. Levamos mais uns 45 minutos ali para seguirmos pela Ruta 9 em direção a La Paloma. Basta seguir na faixa que as placas indicam bem o caminho até La Paloma sem problema algum. Dá mais ou menos 1h e meia de viagem de carro até a cidade.

 

No meio do caminho vi placas de Punta del Diablo e do Cabo, porém dado o avançar da hora, não consegui entrar para conhecer os dois. Talvez na volta consiga, mas está tudo muito bem balizado!

 

Chegando a La Paloma, vimos que a cidade encontra- se um pouco vazia ainda. Segundo os próprios moradores, a cidade só enche depois do ano novo, pelo mes de Janeiro. Em princípio ficaríamos no Puertas del Sol. Ao chegar alí, pedimos para ver o quarto, mas não ficamos muito satisfeitos com o que vimos e fomos dar uma volta na cidade (a senhora que nos atendeu disse que a reserva era até as 22h). E então passamos em frente ao Hotel Bahia, que estava lotado mas uma empresa que havia reservado alguns quartos, cancelou as reservas, então pegamos um quarto para duas noites. Não me arrependi por pagar um pouco mais, mas este hotel estava numa localidade melhor que o Puertas, e o quarto era bem novo, só que não tinha nem ar, nem ventilador! E solicitei um ventilador, que prontamente me disponibilizaram um.

 

Visitamos o Farol da cidade e demos uma volta pelo centro.

 

2° Dia

 

Dia de praia e de conhecer a cidade. Como a cidade não é grande, dá pra se conhecer tudo em um dia (chegando ao meio dia e saindo no dia seguinte à mesma hora), porém como chegamos já à noite, permanecemos outra noite na cidade para seguir para Punta del Este. A alimentação considerei um pouco cara, tendo em vista que a cidade ainda estava vazia, mas já com os preços do verão mesmo. Mas é mais em conta que em Punta del Este.

 

Conforme for acontecendo a viagem, vou postando os dias seguintes e explicando algumas coisas que forem muito importantes!!!

Amanha escreverei sobre a chegada em Punta e as impressões sobre a cidade no ano novo!

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Postei e não expliquei:

 

A diferença que notei nas Aduanas do Uruguay (já fui ao país por Aceguá, Rivera/Livramento, Rio Branco/Jaguarão e Artigas/Quaraí), é que a aduana do Chuy tem um funil que obriga todo mundo a passar ali pela polícia. Talvez pelo movimento mais intenso de carros que vêm de Porto Alegre, mas ali acho que não tem como escapar. Já na aduana de Aceguá, se atravessa sem problemas com o carro, é só passar direto que normalmente não se é parado por ninguém (normalmente turista é que para, hehe), e em Artigas e Rivera acontece a mesma coisa!

 

Quem quiser comprar nos free's, recomendo essas outras cidades, por conta das cotas (300 dolares por pessoa!).

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3° Dia !

 

Na parte da manhã visitamos a praia e demos mais uma volta pelo centro de La Paloma (diga- se de passagem, o Hotel Bahía fica numa transversal da principal, então não precisa de carro para dar uma volta no centro, nem para ir à praia!). Fizemos check-out no hotel (no Uy, o check- ou normalmente é 10 ou 11 da manhã, então fique ligado!) e enveredamos para Punta del Este.

 

Como disse antes, a Ruta é bem sinalizada, e você pode seguir normalmente. A pista tem velocidade de 90km/h normalmente, e levamos 1h e 20 min para chegar a Punta Del Este (ontem por volta de meio dia).

 

A impressão que se tem quando se chega a punta de carro, é que você está em outro país! Tudo MUITO bonito, mais ou menos de como é Jurerê Internacional, com apartamentos amplos, prédios que fazem qualquer arquiteto parar pra analisar, tudo muito bonito! Como é fim de ano, carro importado é o que mais tem! A cidade está bem cheia, mas a média das diárias nesta época está por volta dos $250 dólares um hotel comum, e eles ainda te pedem um número mínimo de diárias para se hospedar (varia de 4 a 7 dias pelo que pesquisei). Em todos os sites que olhei, se eu tivesse chegado antes do natal, a tarifa no período de dezembro é 3x menor que no fim de ano! Então se você quer conhecer punta, evite justamente o fim de ano (entre festas)! Após o dia 3 ou 4, as diárias já caem de valor, e o movimento, segundo os próprios uruguaios, permanece até o fim de janeiro, mas não com tanta intensidade.

 

Fiz um tour pela Praia Mansa e Praia Brava, e enveredei para o Hotel Catedral, que é o único hotel que ainda tinha hospedagem a preços acessíveis (diga- se de passagem, por volta de 100 dólares a diária). O hotel fica praticamente ao lado da Catedral do centro de Maldonado (senhores, praticamente é outra cidade!!! MALDONADO NÃO É PUNTA! Nada daquele glamour, é bem diferente a região do Hotel Catedral de Punta mesmo! Se você está na praia, e deseja chegar até o hotel, é só pegar a pista (Av. Roosevelt) e seguir em direção a Maldonado. Você vai perceber que parece q vc deixou Punta, até que alguns km a frente tem um balão pra vc "entrar" em Maldonado. Essa rua que você pegou em direção èsqueda no Balão, já é a rua do Hotel, só seguir em frente toda vida, que você vai chegar na praça da Catedral, bem fácil!

 

O Hotel poderia ser melhor. Só tinha quarto com 2 camas de solteiro, 2 criados-mudos, um armário embutido e um ventilador de teto que não funciona! Nossas malas estão nos pés das camas, e já não tem mais espaço no quarto. Minha dica: se você quer realmente ficar em punta, evite ao máximo os hotéis do centro de Maldonado, pela distância. Não é muito longe, mas não é Punta! Tente arrumar um hotel perto da península, mesmo que pague um pouco a mais! Infelizmente não consegui, mas mesmo se fosse pra pagar mais um pouco, eu pagaria! O bom do local é que fica bem ao lado do "calçadão" de maldonado, com a Parisien - Indian, Tiendas Montevideo, e um Mc Donalds bem próximos, que dá pra ir a pé. O hotel não possui estacionamento próximo, mas tem 'convenio' com um estacionamento a 15, 20m daqui, e dá pra deixar o carro ali. Mas fora isso...

 

Nos instalamos, e fomos dar uma volta por Punta. Conhecemos as praias, fomos ao Conrad e jogamos um pouco no Cassino (que não pode tirar fotos). Mais à noite fomos jantar na cidade, e o preço médio de uma refeição por pessoa é em torno de 40 Reais! Então tem que garimpar bastante pra não pagar caro!

 

Amanha escreverei o que transcorreu no dia de hoje, e pretendo colocar fotos para ir demonstrando os locais!

 

Boas viagens!

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Dia 4 ! (30/12/2011)

 

No quarto dia da viagem, quis fazer uma visita à Piriápolis, uma praia que fica entre Punta del Este e Montevidéu (mais ou menos 50km de distância).

 

Em princípio, eu passaria 2 dias em Punta e depois mais 2 dias em Piriápolis, mas como relatei antes, os hotéis da região estão pedindo um período mínimo na estada, então resolvi ficar 4 em Punta, e só passar em Piriápolis.

 

Piriápolis nessa época está bem tranquila, é uma praia pacata e não muito grande. A avenida da orla possui um comércio local, mas nada muito grande. A água é gelada como as outras, e no mesmo local você encontra diversos restaurantes de pescado, e também de Paella, comida típica daqui do Uy.

 

A cidade possui hotéis localizados bem na orla, como o Hotel Argentino (o mais impetuoso de Piriápolis), e também o Cólon, que merece destaque. Após visitar Piriápolis percebi que apenas 1 dia basta para se conhecer a Praia, o centrinho com o comércio local ali, e o Mirante que tem na cidade, acima do morro que tem atrás. Em uma das pontas, há um porto e um teleférico para aqueles que quiserem subir, mas o preço é salgado, 12 Reais por pessoa, sendo que há uma rua asfaltada que leva até lá da mesma maneira. Vale a pena subir (nem que seja a pé mesmo, como alguns fizeram) e tirar algumas fotos da região.

 

Na saída de Piriápolis, retornamos à Punta del Este, com uma parada em Punta Ballena, que é onde fica o Hotel Casapueblo. Casapueblo é um Hotel / Exposição / Mirador de Punta Ballena, muito parecido com as casas branquinhas que se encontram por Santorini, no mediterrâneo. No fim do dia, dezenas de pessoas vão até Casapueblo para assistir o pôr do sol, enquanto é recitado um poema no momento em que o sol se põe no horizonte. Muito bonito mesmo! O preço por pessoa era também de R$ 12,00, e poderia ser pago em Reais mesmo! Para minha surpresa, Carlos Paez Vilaró (idealizador de Casapueblo) estava lá autografando algumas de suas obras que estavam à venda, e tirou fotos com quem quisesse tirar. Muito simpático!

 

Ao retornar a Punta, bem próximo ao Porto, onde existem alguns restaurantes de frutos do mar, estavam acontecendo alguns shows a céu aberto, muito bonito mesmo, com orquestra e tudo, com muitas pessoas assistindo. Valeu a pena parar pra assistir!

 

Para terminar o dia, uma caminhada pela Calle 22 (Av. Gorlero), que possui diversas lojas de renome internacional, alguns restaurantes, e uma feirinha de artesanato. Tudo muito bem iluminado e bem cheio. VALE A PENA CONHECER! Fica bem no centro da península, próximo também ao Porto. é uma das ruas mais bem iluminadas dali, então não tem como não ver!

 

Hoje é dia de Reveillon em Punta, e amanhã descreverei como foi o dia 31 por aqui!

 

Abraços a todos!

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Imagens da viagem até agora:

 

Farol do Chuí

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Vista de cima do Farol - Do lado de cá do córrego, é Brasil, e do lado de lá de cima, já é Uruguay

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Vista de cima do Farol de La Paloma, com vista pra toda a cidade

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Foto do interior da Catedral de Maldonado

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Mais à frente postarei mais fotos!

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Mais fotos!

 

Foto de dentro da CasaPueblo. Esses "degraus" são quartos do hotel.

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Foto de parte da exposição da CasaPueblo:

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Pôr do sol na CasaPueblo:

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Vilaró:

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Dia 5 ! (31.12.2011) REVEILLONNNNNNNN !

 

Talvez o ápice da viagem: passar o ano novo em Punta del Este. Eu nunca imaginei que eu fosse passar um ano novo por aqui, mas graças a Deus tive a oportunidade de vir trabalhar no RS, e por que não dar um pulinho até aqui?

 

Primeiramente, o dia 31 em Punta del Este, a meu ver, foi como os dias que o antecederam: muitas pessoas correndo na praia, fazendo suas caminhadas (principalmente por volta do meio dia, uma loucura de sol, e o povo correndo, andando de bicicleta :o) e pegando um solzinho. Não senti nenhum clima assim de "ano nooovo" que se vê no RJ ou em outras praias, quando o povo pega sua barraca, vai com o carro até a praia, faz um churrasquinho com isopor... nada disso!

 

Passei o dia pela praia, como um dia de verão normal, retornei ao hotel para tomar banho e trocar de roupas para o ano novo. Não comprei ingressos pra nenhuma festa em Punta (e fiquei com a pulga atrás da orelha, pois vi várias propagandas na internet), e resolvi passar a virada pela praia mesmo, como todos os mortais.

 

Saímos do Hotel Catedral por volta das 21h com um problema: nem todos os restaurantes em Punta del Este funcionam na noite do dia 31 !!! E eu não tinha feito reserva em nenhum! LIÇÃO APRENDIDA: NA NOITE DO DIA 31 DE DEZEMBRO, FAÇA RESERVAS EM ALGUM RESTAURANTE QUE VOCÊ JÁ CONHEÇA! PRIMEIRO, PARA TER ONDE JANTAR, E SEGUNDO, PARA NÃO SE ASSUSTAR COM O PREÇO!

 

Saímos de carro novamente pela área do porto (se vocês perceberem, ainda não abasteci o carro até o momento, pois saí do Chuí com o tanque cheio), e procuramos um restaurante, até que entramos em um de frutos do mar, que tinha uma UNICA MESA que não tinham feito reservas, e pegamos ela mesma.

 

Aluns ensinamentos: em restaurante, os pratos são para UMA PESSOA SOMENTE, mas é MUITO bem servido, então o que fazíamos: éramos dois, e pedíamos um prato normal e uma entrada, mas sempre sobrava! Então não caia na besteira de pedir dois pratos individuais no uruguai, somente se vocês comerem MUITO mesmo! Fora que o preço do prato em Punta del Este em um restaurante é na faixa de 400 pesos (mais ou menos 40 reais).

 

Outro ensinamento: NÃO ENTRE NESSA DE 1 REAL = 10 PESOS que as lojas oferecem, pois você está PERDENDO DINHEIRO. Faça a troca em uma casa de câmbio, que o normal é ser 1 REAL = 10,3 ou 10,5 (até 11) PESOS, então se você considerar a cotação de 1:10, você tá perdendo dinheiro! CONVERTA E PAGUE EM PESOS!

Outra coisa: pagar no cartão de crédito. Se você tem como sacar o dinheiro, vá com ele, pois o IOF por comprar no exterior é ALTO (digo isso pois estou acostumado em comprar nos free's da fronteira", então evite um susto com IOF pago em dólar (e é alto mesmo).

 

Uma terceira dica: se você for comer em restaurantes, eles sempre colocam alguns pãezinhos com molhos na mesa, e você vai e acha q é de graça, ou algo assim, mas na verdade não te perguntam se vc quer, só colocam na mesa. Esses são os CUBIERTOS (ou couvert, se preferir), mas eles só colocam e não te perguntam. Já teve restaurante que cobrou 70 pesos ou mais por meia duzia de pãezinhos (mini) e manteiga. E mesmo assim, ainda cobram isso POR PESSOA, e não por Couvert mesmo! Então já diga que não quer e pronto!

 

Outra coisa: se vocês quiserem viajar SEM CARRO, saiba que os táxis de punta (e acho que no uy todo) são identificados por uma cor creme, proximo ao branco, com placas amarelas. ELES NÃO ESTÃO COM INSCRIÇÃO DE TÁXI ! Então você acha que não tem táxi, mas tem sim (e é bem escasso mesmo).

 

Então jantei em um restaurante de frutos do mar, e depois fui à praia, próximo ao Conrad, e estacionei o carro ali na frente. Isso já eram umas 23h, e as pessoas estavam chegando à essa hora mesmo! Elas não chegam mais cedo e aguardam, acho que 80, 90% do povo jantou em casa ou no hotel, ou em algum lugar, e só se dirige à praia perto da hora mesmo, e não vão à areia, ficam em alguns decks de madeira existentes na praia (como se fossem os calçadões do RJ), e esses decks são um pouco mais altos que a areia, pq entre a pista dos carros e a praia propriamente ditas, existem algumas dunas (pequenas) de areia, com esses decks passando por cima pras pessoas caminharem olhando pra praia, então elas ficam ali com suas garrafas de espumantes e aguardam completar meia noite! Quase ninguém foi na areia, só os brasileiros mesmo!

 

O lugar que normalmente as pessoas assistem os fogos é próximo ao Conrad, e NÃO na praia Brava. Acho que quase ninguém fica na praia Brava. Eu escolhi ficar em frente ao Conrad, e deu pra ver as duas pontas da Praia Mansa, com seus fogos que duraram bastante tempo, acho que já tinham completados 30 minutos, e ainda era muito bonito na praia.... porém o point que era mais bonito mesmo era pro lado do Hotel Serena (como quem vai pra Montevideu), ou seja, eu estava em frente ao Conrad, de um lado era o porto em uma extremidade, do outro era +/- o Hotel Serena, que era onde os fogos aconteciiiam mesmo.

 

Acho que foi o Reveillon mais bonito que já assisti, apesar de ser carioca e adorar o Rio. Digo isso porque no Rio fica todo aquele povo acampado na praia, tudo muito prensado, e depois dos fogos tem aquele povo que se exalta um pouco... em Punta, as pessoas chegavam perto do horario do Reveillon, e não vi praticamente NENHUMA sujeira ficando na praia! Apos isso, as pessoas se dirigiram para as suas casas/ festas. E aí entrou minha dúvida: fiquei na pista, por ficar sem comprar ingresso pra alguma festa?

 

Na praia, perto do porto, um grupo de brasileiros (pelo visto, as placas eram de PoA) estava em uma festa bem na beira da pista, na rua da praia mesmo (acho que eram eles que montaram, pq tinha MUITO brasileiro), e ai quem queria festa, acabou indo pra lá, e ficou MUITO cheio, tanto que interrompeu a rua! E era MUITA gente bonita! Então quem não comprou ingresso, e acabou indo pra lá, acredito que tenha se dado muito bem! E também não sei se foi exclusivamente esse ano, ou se todo ano tem também, mas eu sei que bombou

 

Caros mochileiros, estou pulando algumas etapas como alimentação, e festas em Punta no ano novo, pois ao final dos relatos farei um relatório explicando restaurantes, hospedagens, transporte, ok?

 

Abraços e boas viagens!

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Dia 6 ! (01.01.2012)

 

Primeiro dia de 2012 ! Parece que a cidade estava acordando da ressaca do ano novo! Durante a parte da manhã, pouco movimento na cidade, muitas coisas fechadas ainda, um bom dia para curtir a praia.

 

Aproveitei esse dia pra pegar uma praia, tirar algumas fotos nos famosos 'dedos' localizados nas areias da Praia Brava, e andar um pouco no centro à noite. Este foi meu ultimo dia em Punta, pois no dia 02 estamos partindo para Montevidéu.

 

Vou aproveitar pra postar sobre algumas coisas que reparei aqui no Uruguai:

 

Na maioria dos restaurantes que você come aqui no Uruguai, você olha o preço, pede (já comentei sobre os Cubiertos), e no final, você vai pagar a conta. MASSSSSSSSSSSS existe um negocio chamado IVA, que é como se fosse um ISS que se paga no Brasil, mas não está incluido no valor do prato. Então, após você comer, vai perceber que existe um adicional de uns 22% em sua conta, dado o IVA !!!! E isso encarece ainda mais aquele jantar que você achava que tava no orçamento! Então fique ligado nisso!

 

Outra observação: o serviço não está incluído no valor da conta. Masss o garçom sempre vem com aquele papo "o serviço não está incluído". Não é obrigatório, mas quando você não dá, eles ficam muito de cara! Bolados mesmo, com aquela cara fechada pra ti, e se você volta naquele restaurante depois, já sabe...

 

Como eu não repetia enquanto estava aqui, não estava neeeeeem aí!

 

No fim do dia, após um belo dia de praia, resolvi dar uma volta na Calle 22 novamente pra comprar alguns presentinhos, e reparei que a cidade está LOTADA, principalmente de argentinos curtindo o verão! Então andar de carro foi como andar em São Paulo em pleno fim de expediente! Engarrafamento total na península! A dica é parar no inicio da Calle 22 (Av Gorlero), e ir andando mesmo pela região!

 

Ao fim do dia, abasteci o carro no centro de Maldonado, em um posto da ANCAP, com gasolina SUPER, e o preço era de 35 Pesos o litro. Em princípio, achei meio caro! 35 Pesos o litro? dá quase R$ 3,50 !! Mas após abastecer, vi que a octanagem da gasolina é bem melhor, e o computador de bordo, que acusava uns 560 km com o tanque cheio, com a gasolina deles tá acusando uns 660 km ... então apesar de gastar mais no litro, a gasolina faz andar um pouco mais... então vamos ver como vai se sair!

 

Abraços e boas mochiladas!

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Dia 7 ! (02.01.2012)

 

No sétimo dia da viagem, saímos de Punta del Este e fomos para Montevidéu. Fizemos check-out no hotel pela manhã, e enveredamos para Montevidéu pela IB (rodovia litorânea do Uruguai), chegando a Montevidéu 1h e meia depois. Fomos sem mapas e GPS, mas sabíamos que o Hotel Iberia, que era o hotel onde havíamos feito reserva, era localizado no centro, perto da parte velha da cidade, então seria bem fácil chegar até lá (qualquer um sabe onde fica o centro da sua cidade né?). Então fomos pelas principais - 8 de outubro e 18 de julho, até o centro.

 

As principais ruas de Montevidéu são mão dupla, e as demais em um sentido somente. Foi razoavelmente fácil chegar ao Hotel, que fica muito bem localizado, algumas quadras da Cidade Velha (onde estão os principais pontos turísticos de Montevidéu).

 

Almoçamos em um McDonalds (hehe), e depois nos instalamos no hotel propriamente dito. As instalações do Hotel Iberia são ótimas, com cama de casal com um colchão MUITO bom, ar condicionado, tv de LCD, tudo muito limpo, pintadinho, muito bonito mesmo... agua quente, internet wireless e tinham 2 computadores no primeiro andar pra quem quiser usar.

 

Saímos em direção ao Teatro Solis, o mais impetuoso de Montevidéu. A visita guiada em espanhol são 20 pesos por pessoa, e em português, 40 pesos ::toma:: A visita foi guiada por um menino de jaguarão, que explicou tudo muito bem. A visita durou em torno de 1h e meia (ou até mais), e os guias saem somente às horas certas (tipo... 4 da tarde, 4 e meia...). A ultima sai às 17:00h. Após a visita, passamos na Praça da Independência (que fica bem em frente ao teatro), e nela fica o Portal da Cidade. Demos uma volta ainda na 18 de Julho, que é a principal da cidade, visitando as lojinhas. No caminho, passamos pela Plaza de Cagancha, que possui o marco inicial das rodovias do Uruguai localizado BEM NO MEIO da rua. Outro detalhe: o mausoléu do general Artigas, que fica bem embaixo da Praça da Independência estava fechado. Não sei se era pra reforma, pq não entendi muito bem o que a policial falou, mas ... não está aberto! Conhecemos também toda a região da cidade velha a pé, com seus restaurantes e bares, juntamente com a Praça Matriz, onde fica a Catedral (que não estava aberta à esta hora). Como havíamos ido a pé, pra voltar, resolvemos pegar um táxi até o hotel, que é identificado pela cor preta e amarela, e coma placa amarela mesmo. Mas está escrito TAXI por aqui mesmo. E pelo que vi, é bem barato. Não deu 5 reais pra voltar ao hotel!

 

À noite, voltamos à cidade velha pra jantar em um restaurante que não recomendo, dado à fraca limpeza do local. A comida era muito boa, mas a limpeza deixou MUITO a desejar. E o preço, ficou bem próximo a Punta. Não recomendo! (O McDonalds que almocei tem preços próximos ao do Brasil, então nem se assuste).

 

Voltamos para o hotel e conversamos com um casal paulista hospedado aqui também!

 

Amanhã relato o segundo dia de Montevidéu!

 

Abraços!

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