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  • Membros de Honra
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Dia 40 - 19/8: Perdidos no mar da Tailândia

 

Pegamos o minibus e partimos para o tão esperado passeio.

 

O minibus foi parando em outros hotéis para pegar mais gente.

 

Entrou um cara com uma roupa que parecia de atleta do Brasil.

 

Falamos bom dia em português, já sabendo que era um conterrâneo.

 

Ele não ouviu, falamos de novo e ele disse: Opa, aí sim, heim... ::otemo::

 

O nome dele é Ivan e ele estava disputando o Univercid em Bangkok e agora estava de folga.

 

Chegamos no pier e embarcamos na lancha.

 

O caminho até a primeira parada demoraria 50 minutos. Estava chovendo bastante e a velocidade da lancha fazia a chuva ficar pior.

 

A capa de chuva não serviu para nada, só para nós ficarmos juntando água para jogar um no outro. :lol:

 

Nos divertimos em qualquer situação.

 

Passado um bom tempo além dos 50 minutos, todos começaram a perceber que o capitão estava perdido.

 

A cara dele não negava.

 

Ele ficava olhando em volta, tentando encontrar alguma ilha no meio da tempestade.

 

So aí nós vimos que os caras não tinham GPS, nem rádio.

 

A brincadeira com a água perdeu a graça e colocamos o colete salva-vidas. ::ahhhh::

 

A lancha deu meia volta para tentar achar alguma ilha. Ela ia batendo nas ondas e balançando muito.

 

Navegamos mais de uma hora no sentido contrário e encontramos uma pequena ilha.

 

O capitão parou a lancha e os 5 tripulantes desceram para tentar encontrar algum morador. Parecia mentira o que estava acontecendo.

 

Eles não deram explicação nenhuma para os passageiros até que um deles perguntou o que estava acontecendo.

 

A resposta?!?!

Nós desviamos "só" um pouquinho da rota, mas não tem problema.

Foi por causa da chuva.

Claro, se a culpa é do capitão, ele a põe em quem ele quiser... ::sos::

 

E a chuva caindo forte...

 

Enfim, encontraram um morador e (olha o absurdo) com um mapa igual ao que a gente pegou na agência, mapa turístico, perguntou onde era a Bamboo Island.

 

O morador da ilha pôs a mão na testa e deve ter dito: Ai meu Buda!!!

 

Ele começou a apontar para o outro lado e os 5 manés, ops, tripulantes, fizeram cara de espanto...

 

Voltaram para a lancha, abasteceram os motores e continuamos.

 

A partir dali ficamos em pé, do lado do capitão, eu, a Jú e o Ivan, pois descobrimos que estávamos sentados em cima do compartimento de gasolina reserva.

 

Ficamos observando o capitão e vimos que ele não olhava para a bússola!!! O louco!!!

 

Enfim chegamos no Bamboo Island, todos estavam pensando que ele estava voltando para Phuket.

 

Ninguém mais estava com a menor vontade de continuar o passeio.

 

A ilha é paradisíaca, mesmo com o tempo feio dá para ver que a água é transparente.

 

A chuva deu uma trégua e fizemos snorkelling. A água estava bem quentinha, uma delícia.

 

Dessa vez a Jú conseguiu fazer o snorkelling, a máscara e o snorkel estavam bons para ela e a praia parece uma piscina, não tem correnteza nenhuma.

 

Subimos na lancha e fomos almoçar na Ilha Phi-Phi Don.

 

Logo em seguida pegamos a lancha de novo e fomos até o Monkey Beach.

 

Essa praia é cheia de macacos e também é linda demais.

 

Os macaquinhos ficam andando na areia branca da praia na maior calma...

 

Aqui tem muito mais peixes coloridos do que no Bamboo Island e o snorkelling foi muuuuuito louco.

 

Os muitos peixes passam bem pertinho da gente!!! Inesquecível!!!

 

Depois a lancha passou em frente ao Viking Cave que é uma caverna enorme onde vivem muitas espécies de pássaros.

 

Passou também no Pileh Cove, que é uma grande baía, bem fechada, sem praia, só com rochas altas esculpidas pela água.

 

Depois seguimos para o Maya Bay, que ficou mundialmente famosa, pois aqui foram gravadas cenas do filme The Beach, com aquele carinha feio (Leonardo Di Caprio).

 

Parecíamos crianças que nunca viram praia...Toda vez que víamos nas revistas ficávamos sonhando...

 

Nossa, realizamos o sonho... ::kiss::

 

Estávamos tirando fotos quando o guia chamou para irmos para outra ilha e a Jú gritou:

- Nãããããããoooooo, espera um pouco...

 

Saímos correndo e pulamos no mar...

 

Ficamos nadando até que todos subiram na lancha e o guia falou Bye, Bye.

 

Saímos correndo de novo para ir embora. Já tinha atrasado um montão por culpa do capitão, mais 5 minutos não seria problema...

 

No meio da tempestade, paramos em frente ao Khai Nui Island, a última parada do passeio, e o guia perguntou se alguém queria fazer o snorkelling lá...

 

Fala sério...

 

Fomos embora, então, até o continente.

 

De novo passamos por uma tempestade, de novo fizeram aquela cara de perdidos. Puts, de novo não, pensamos...

 

Quando o guia disse que tínhamos chego, a Jú perguntou:

 

-Sério?!?!Em Phuket?!?!

 

-Sim. Ele respondeu e deu risada.

 

Começamos a festejar!!!! UHUUUUUUUUU

 

O guia dava risada e a tripulação ficou envergonhada...

 

Chegando no escritório da empresa, os caras ainda tiveram a cara de pau de pedir para preenchermos uma pesquisa de opinião.

 

O guia foi acompanhando as respostas do Douglas. Quando ele chegou no item "capitão", o Douglas olhou para ele e ele disse: estava chovendo forte né!?!...

 

Não tem desculpa. Ganhou nota baixa.

 

Ele nem quis dar um papel para a Jú preencher...Por que será?!?!

 

Depois vimos eles dando explicação, provavelmente para a chefe da empresa.

 

Com uma mapa na mão, ela ia apontando e parecia dizer: Como vocês foram parar aqui?!?!?!

 

Nos despedimos do nosso guia e pegamos o minibus para o hotel.

 

Quando achamos que tudo estava tranquilo, acabou a energia em parte de cidade...

 

Fomos até o mercado, que ainda tinha luz, com o Ivan e compramos a janta e o café da manhã.

 

Nos despedimos do Ivan. O cara é gente boa...

 

A energia voltou... AEEEEE

 

Jantamos e dormimos...

 

Eita dia agitado!!!!!!!!

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  • Membros de Honra
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Dia 41 - 20/8: Curando a garganta - parte 2

 

Hoje, de novo, foi um dia de repouso para curar a garganta e o cansaço.

 

Acordamos tarde, lá para o meio dia, tomamos café da manhã e ficamos descansando.

 

A recepcionista trouxe as roupas de ontem que estavam na lavanderia.

 

Nesse hotel não dá para ficar pendurando as roupas molhadas.

 

Até a mochila precisou ser lavada pois estava com cheiro de "cachorro molhado".

 

Ficamos conversando com a recepcionista para saber como chegar em Bangkok.

 

Ela se espantou pois dissemos que queríamos ir com o transporte público até Phuket Town e depois com o ônibus mais barato até Bangkok.

 

Passamos no supermercado e depois ficamos várias horas na internet.

 

O Ivan apareceu no nosso hotel e ficamos jogando conversa fora.

 

No meio do papo a recepcionista interrompeu e perguntou que língua a gente estava falando.

 

Ela ria sozinha só porque não estava entendendo nada. auhuauhauh

 

Achou nossa língua engraçada...E a língua dela então?!?!

  • Membros de Honra
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Dia 42 - 21/8: Rumo a Bangkok

 

Acordamos ás 9:00 e tomamos café da manhã.

 

Como hoje era dia de mudança, tivemos que comer tudo que compramos no mercado e que deixamos no frigobar do quarto.

 

Cada pão ficou com 2 fatias de presunto e 2 de queijo e ainda dobrados pois o pão era pequeno. Eita pãozão...

 

Cada vez esta dando mais trabalho para arrumar as mochilas.

 

Quando saímos do Japão parecia que tudo tinha um lugar certinho, ficava ajeitadinho. Agora está tudo muito bagunçado...

 

O check out é ao meio dia e o nosso ônibus de Phuket Town para Bangkok era só de noite, então ficamos ainda fazendo hora na recepção do hotel, vendo a internet e conversando com a recepcionista.

 

Andamos até a rua da praia e pegamos o ônibus coletivo para Phuket Town.

 

A recepicionista tinha dito que era melhor ir de táxi, mas queríamos mesmo era ir de ônibus, no meio do povo...Falamos que táxi não tem graça e ela se espantou...O ônibus na verdade é um caminhão com bancos de madeira atrás e teto de madeira.

 

Só tinha 2 estrangeiros além de nós, o restante eram tailandeses...

 

A cobradora do ônibus não entendia inglês direito e foi difícil explicar aonde a gente queria descer...

 

Ficamos observando quanto os tailandeses estavam pagando pois não entendemos quando ela disse o valor.

 

Todo mundo pagou 20 Baht e nós demos 20 tambem sem saber se para cada lugar que desembarca era um preço diferente.

 

Se for mais, ela vai dizer, pensamos...

 

O ônibus parou e a Jú mostrou o mapa perguntando se era ali o lugar.

 

Ela apontou o dedo para frente e fez sinal para ficarmos sentados.

 

Fez sinal com as mãos dizendo que tínhamos que pagar mais 10 Baht.

 

Chegando na rodoviária, fomos comprar a passagem para Bangkok.

 

Tínhamos em mãos uma revista de transportes desse mês que dizia que a passagem da segunda classe custa 278 baht.

 

Pedi 2 passagens, e ela disse:

 

- 1002 baht.

 

- Heim?!

 

Aqui está dizendo 278 bath cada.

 

- Não, não. Custa 501.

 

- Mas olha aqui na revista...

 

- Custa 501. Ela repetiu.

 

Olhei para a Jú, a Jú olhou para mim...Saímos do balcão e ficamos pensando...

 

Compramos, desconfiados de que ela estava cobrando a mais de nós por sermos estrangeiros.

 

Saímos para lanchar e do outro lado da rua da rodoviária vimos uma empresa com o mesmo preço da revista.

 

Voltamos na rodoviária e pedimos o dinheiro de volta. Tivemos que pagar 10% pelo cancelamento.

 

Voltamos na outra empresa, pedi 2 passagens:

 

- 974 baht.

 

- Heim?!

 

- 974.

 

- Jú, quanto está escrito aí na tabela?

 

- 278 baht.

 

- Ali está escrito 278 baht cada!

 

- Preço novo.

 

- Que?

 

- Preço novo. Cada um custa 487 baht.

 

- Desde quando? Desde agora? Isso é preço para turista? Tailandês paga quanto????

 

Fiquei muito nervoso.

 

- Preço novo.

 

- Então apaga o preço velho da tabela!!!

 

Saímos nervosos de lá e fomos dar uma volta na rua.

 

Depois voltamos para comprar as passagens. Não tinha jeito. Iríamos pagar a mais...Perguntei se no ônibus tinha banheiro e ela disse que não.

 

Tivemos que comprar passagens para o ônibus de primeira classe, pois 12 horas de viagem sem banheiro é dureza...

 

Ficamos fazendo hora até às 18:00.

 

Entramos no ônibus e ganhamos bolo, rocambole e água. Comemos logo pois achamos que logo ela iria recolher a bandejinha, igual no avião...uhauhauhahu

 

Depois ela trouxe suco e amendoim. Esses nós guardamos para mais tarde...

 

Ela falou um montão de coisas em tailandês.

 

A Jú traduziu:

 

- Como hoje temos 2 estrangeiros pagando muuuuuito mais caro pela passagem, todos vão ganhar lanchinhos extra...

 

O ônibus vai parando para subir mais gente. Certa hora subiram três, todos com uma certa "essência de fim de dia de trabalho" bem acentuada. Crueeeeeel demais...

 

E ainda sentaram do nosso lado. Falei para a Jú: vai ser uma viagem daquelas...

 

Só tinha nós de estrangeiros no ônibus!!!Ou os gringos pegam o ônibus VIP ou só andam de avião...

 

Às 21:00 paramos para a janta, que era grátis para os passageiros...

 

Dividimos a mesa com mais 4 tailandeses. Tinha verduras refogadas, frango cozido, batata cozida com molho de pimenta e arroz.

 

No comeco eu e a Jú conversamos um pouco, mas como os 4 estavam quietos, resolvemos ficar quietos também...

 

A comida estava boa. Nem pegamos a batata apimentada...

 

Voltamos para o ônibus e tentamos dormir.

 

Impossível! O banco era muito duro e a gente não conseguiu se ajeitar, além disso, um cara não parava de roncar...Muito bom. Agora era o cheirinho de 3 caras mais o ronco de um outro. Só faltou um nenê chorando...

  • Membros de Honra
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Dia 43 - 22/8: Taxímetro????

 

Chegamos em Bangkok bem cedinho, eram 6 da manhã.

 

Logo vieram uns taxistas oferecer serviço.

 

- Vão para onde?

 

- Khao San Road.

 

- Quer táxi?

 

- Sim. Quanto custa?

 

- 200 baht.

 

- Com taxímetro?

 

- 200 baht, sem taxímetro.

 

- Com taxímetro?

 

- Não precisa de taxímetro. 200 baht.

 

- Com taxímetro???

 

Ele não quis levar a gente.

 

Logo veio outro.

 

- Vão pra onde?

 

- Khao San Road. Quanto custa?

 

- 200 baht

 

- Com taxímetro?

 

- Não. 200 baht.

 

- Com taxímetro?

 

Também não quis...

 

Vieram mais uns 5 ou 6 taxistas e a conversa foi a mesma.Ninguém quis levar a gente com o taxímetro ligado!!!

 

Claro que nenhum deles aceitaria, pois com o taxímetro ligado sairia beeeem mais barato.

 

Perguntei para a Jú se ela topava ir a pé e ela disse que sim...são "só" 4 km...

 

Voltamos para a rodoviária para usar o banheiro e uma mulher perguntou para onde estávamos indo.

 

Respondemos e ela disse que o ônibus número 30 vai para lá e custa 8 baht.

 

A Jú foi no banheiro e depois pegamos o ônibus.

 

Será que vão cobrar a mais? Pensamos.

 

Vi que estava escrito 8 sei-lá-o-que no ônibus.

 

Separamos 16 baht e fizemos cara de quem está acostumado com os ônibus coletivos daqui...

 

Deu certo!!! Ou o cobrador é honesto...

 

Procuramos um hotel na rua de trás da Khao San Road.

 

Achamos um quarto bem ruinzinho, mas decidimos ficar aqui até achar outro melhor...

 

Tomamos banho e dormimos até o meio dia.

 

Acordamos e fomos almoçar.

 

Depois do almoço ficamos no hotel descansando pois a viagem foi cansativa demais...

 

Cansados de tanto descansar, resolvemos sair para sentir o clima do local.

 

Passamos na Khao San Road, muito famosa entre os mochileiros, muito movimentada a noite e cheia de tipos estranhos...

 

Tem, claro, muitas lojinhas nas calçadas e várias barraquinhas de comida.

 

Andamos pela Khao San e pelas ruas próximas à procura de um hotel melhor do que o nosso ou pelo menos um igualmente ruim, mas mais barato.

 

Muitos dos guest houses mais ou menos baratos são bonitos por fora, mas tem quartos ruins, com forte cheiro de mofo, banheiros com chuveiro em cima do vaso sanitário, etc...

 

Nenhum nos agradou mais do que esse ruim em que estamos.

 

Passamos a gostar do nosso...

 

Encontramos um bem legal por fora.

 

Douglas : - Jú, vamos ver o preço.

 

Jú: - Mas tem um bar com banda do lado.

 

Douglas: - Mas e se o quarto for bom?

 

Jú: - Mas e se o cara da banda for ruim?!?!?!

 

Ouvimos um pouco a banda e desistimos...

 

O Douglas jantou no restaurante em frente ao hotel e a Jú jantou umas frutas que comprou em uma barraquinha na Khao San.

  • Membros de Honra
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Dia 44 - 23/8: Começando a conhecer Bangkok

 

Acordamos cedo e saímos para ir até o consulado de um dos próximos países de nosso mochilão para pedir o visto.

 

O café da manhã não está incluído no preço do hotel, então saímos para comer na rua.

 

Ganhamos confiança para usar os ônibus coletivos daqui e conseguimos um bom mapa com as linhas dos ônibus.

 

Agora vai!!!

 

Logo que chegamos na avenida, o ônibus número 2 já chegou. Subimos e esquecemos de tomar o café da manhã e de comprar água.

 

O trânsito de Bangkok é bem parado e a cidade e muito poluída. Parece São Paulo.

 

Todas as cidades grandes e poluídas parecem São Paulo...

 

No começo o ônibus mais ficava parado do que andava, mas depois que ele chegou no corredor de ônibus, tudo fluiu muito bem.

 

Ficamos olhando pela janela o tempo todo tentando ler o nome das ruas e procurando no mapa para saber a hora de descer.

 

Perdidos, mas fazendo de conta que estava tudo sobre controle.

 

Descemos perto do consulado e continuamos andando procurando um lugar para tomar café da manhã.

 

Acabamos comprando 2 abacaxis de uma barraquinha de rua.

 

Esquecemos de perguntar o preço antes e o tiozinho cobrou o dobro do preço das barraquinhas da Khao San.

 

Agora era tarde, tivemos que pagar a mais.

 

Vida de estrangeiro não é fácil!!!

 

Ficamos até 1 da tarde no consulado do tal país e depois pegamos o metro até o Parque Lumphini.

 

O parque Lumphini é uma grande área verde no meio dos prédios de Bangkok. Encontramos lá muitas pessoas se exercitando, fazendo musculação, lendo, correndo, dormindo...

 

Conversamos com um cara que fazia manobras com bicicleta. Ele é profissional, tem patrocínio e já viajou para vários lugares para competir.

 

Fotografamos e filmamos o treino dele para uma competição na Malásia no mês que vem.

 

A Jú estava tirando fotos de um cara praticando artes marciais e algumas pessoas foram andando em direção a ela devagarinho, fotografando e filmando.

 

Ela percebeu as pessoas, mas não viu o que eles estavam vendo e mesmo assim não se mexeu para não assustar o bichinho.

 

Quando ela viu, o "bichinho" era um lagarto de um metro e meio e estava bem pertinho dela, saindo da lagoa...

 

Ela levou um susto e me chamou para ver.

 

Ficamos lá, os 7 estrangeiros, cercando o lagarto de longe para filmar e fotografar...

 

Quando o lagarto virava, a gente dava uns passos para trás...Patético...

 

Logo o bichinho voltou para a água e sumiu...

 

Depois andamos até o Erawan Shrine, um templo bem pequeno, mas muito movimentado.

 

O templo é dedicado a Brahma, um dos 3 principais deuses do hinduísmo.

 

Nunca vi tanto incenso aceso ao mesmo tempo. A fumaceira tomou conta de tudo.

 

As pessoas ajoelhavam e rezavam em frente a imagem de Brahma e penduravam guirlandas de flores nas grades em volta da imagem.

 

Quem não tinha tempo de entrar, fazia o sinal com a palma das mãos juntas, lá da rua mesmo e depois continuava a caminhar...

 

Seguimos nosso caminho até o ponto de ônibus para voltar para "casa".

 

Pegamos o ônibus 2 de novo, dessa vez lotado de gente...

 

O cobrador viu que a gente é estrangeiro e quando chegamos perto da Khao San ele já avisou para descer. A gente nem tinha dito nada para ele...

 

Chegamos só o pó no hotel, tomamos banho e descemos para jantar.

 

Aqui a gente precisa pagar a diária do hotel sempre adiantado. Paga uma noite, dorme uma noite. Paga outra noite, dorme outra noite...

 

Nosso hotel custa 300 baht. Isso dá Us$ 4,40 para cada um de nós. O hotel não é bom, mas compensa...

 

Comemos um arroz fritinho com carne e legumes, chamado Kao Pad, muuuuuito bom, bem temperado e sem pimenta...O melhor de tudo é que é muito barato. Só Us$ 1,30 por um pratão bem grande...

 

Voltamos para o quarto e capotamos...

  • Membros de Honra
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Dia 45 - 24/8: Reunião de brasileiros em Bangkok

 

Tentamos acordar bem cedo, mas não foi possível...

 

Dessa vez tomamos o café da manhã antes de fazer qualquer coisa, pois ontem ficamos tontos de fome.

 

Comemos no restaurante do hotel um waffle bem grande com sorvete em cima e frutas picadas...Hummmm muito bom!!

 

Fomos no National Museum a pé. O museu fica bem perto do hotel, mas para chegar lá a pé tivemos que dar uma voltona.

 

Não dá para atravessar a avenida por causa do canteiro. Só descobrimos isso depois de andar bastante e tivemos que voltar tudo.

 

Foi um tailandês que nos falou isso.

 

Depois ele se ofereceu para ser nosso guia pela cidade e já foi dando dicas...

 

Agradecemos e fomos embora.

 

Sei lá, melhor não confiar...

 

O museu é muito bonito por fora, todo construído no estilo tailandês, mas fica devendo por dentro.

 

Mostra o acervo histórico do rei Rama IV, mas parece não ser muito cuidado pois está empoeirado.

 

Além disso, faltam explicações sobre algumas peças exibidas. Algumas estão só em tailandês e outras não tem explicação nenhuma.

 

Não aprendemos quase nada no museu porque depois de um tempinho, perdemos o interesse em visitá-lo.

 

O Douglas precisou usar o banheiro, mas não tinha papel.

 

Perguntei para um guardinha se tinha e ele disse que tinha que fazer como os tailandeses, ou seja, lavar com o chuveirinho.

 

Mas eu não sei como se faz direito e acabei molhando minhas meias e o tênis.

 

Que situação!!!!

 

Continuamos nossa caminhada e paramos no Grand Palace.

 

Como o nome diz, ele é grande, muito grande...

 

Por isso resolvemos deixar para outro dia por causa do horário.

 

Continuamos andando e chegamos no Wat Pho, o templo do Buda Reclinado.

 

Deixamos os calcados na porta e entramos.

 

Nooooooossa, esse Buda é enooooooorme!!!

 

Nooooooossa, esse templo é muito cheio...

 

A Jú só conseguiu tirar uma foto sem ninguém porque ela esperou muito tempo pela hora certa.

 

Toda hora vinha um turista se fazendo de distraído e entrava na frente dela...OOOOO gente chata.

 

Fizemos uma doação e assinamos um pedaço da telha que vai ser usado na reforma do templo.

 

Voltamos a pé. Cansou demais. O Douglas ficando desanimado de tanto andar, mas a Jú ainda está com pique e faz eu ir a pé...

 

A Jú jantou um Nua Pad Kana, que é arroz com carne picada e verduras com molho de ostras. Ela achou booooom demais.

 

O Douglas comeu de novo o Kao Pad, mas dessa vez com bacon. Muuuuito bom.

 

Estou começando a querer comer pimenta, até coloquei um molho extra no prato.

 

Saímos para dar uma volta na Khao San e vimos o tal carrinho que vende insetos fritos.

 

O Douglas disse que só não encarou porque tinha acabado de jantar, estava sem fome...Vou jantar todo dia antes de ir para lá hehehe...

 

Na volta ouvimos uma conversa em português e seguimos as pessoas até que pudemos chamá-los. Eram os três brasileiros que tínhamos conhecido em Bali.

 

O Bruno, o Rafael e a Renata, depois de Bali, passaram por Singapura, Vietnã, Camboja e Laos.

 

Chegaram em Bangkok ontem e amanhã já vão para outra cidade.

 

Se tivéssemos ido fazer massagem, não tínhamos os encontrado.

 

Que vida doida né??

 

Logo depois passou um cara, ouviu a conversa e disse:

 

- Reunião de brasileiros em Bangkok? Que coisa rara!!!

 

O nome dele é Lorenzo e ele mora no Chile.

 

Fomos todos a um barzinho para ficar conversando.

 

Sentamos em uma mesa na calçada. Começou a garoar e logo o garçon trouxe a conta.

 

O Lorenzo disse que a gente não estava indo embora e o garçon disse que quando começa a chover quem está nas mesinhas tem que ir embora...

 

Eita. Quem é que entende isso?!?!?

 

Fomos todos a outro bar, dessa vez na parte de dentro.

 

Ficamos papeando e jogando sinuca até às 2 da madrugada.

 

Encontrar brasileiros pelo caminho é muito legal. Não sei se os gringos também gostam de encontrar conterrâneos, parece que não ligam para isso.

 

Mas a gente gosta muito de conhecer e ouvir histórias de outros brasileiros pelo mundo...

  • Membros de Honra
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Dia 46 - 25/8: Encarando o Tuk-tuk

 

Acordamos tarde, mas ainda assim foi uma das poucas vezes que acordamos antes do despertador tocar.

 

Ouvimos dizer que os tuk-tuks não levam a gente para o lugar certo, não queremos gastar com táxi e não achamos o ônibus que vai até o Wat Traimit. Por tudo isso começamos a andar em direção ao templo até chegar na rua onde passa o ônibus.

 

Depois de um tempo andando, resolvemos ir a pé mesmo porque no mapa parecia perto.

 

Mas depois descobrimos que o mapa não mostra as pequenas travessas.

 

Andamos, andamos, andamos e nunca chegava. Em uma das paradas para olhar o mapa, um tailandês perguntou para onde a gente estava indo.

 

Respondemos e ele nos ensinou o caminho.

 

Mas ele começou a falar que o templo estava a uns 30 minutos a pé e que ao meio dia e meia fechava para almoço e só abria às 2:00.

 

Portanto não adiantava ir agora.

 

Falamos que não tinha problema e que ainda íamos almoçar.

 

Ele disse que para aquele lado não tinha restaurantes, só para o outro lado e disse que a gente podia aproveitar para ir no T.A.T. pois lá tem pacotes com desconto.

 

Ele se ofereceu para chamar o tuk-tuk e combinar o preço porque para os tailandeses o preço era menor. Começamos a desconfiar, agradecemos e continumos na nossa rota.

 

Chegamos no templo e ele não fecha pro almoço coisa nenhuma.

 

O templo é simples e pequeno, mas o Buda de ouro é um dos mais especiais do país.

 

Ele tem três metros de altura e cinco toneladas de ouro. Isso mesmo, cinco toneladas de ouro!!!Ficamos admirando tudo aquilo enquanto de vez em quando entravam pessoas para rezar.

 

Ao contrário do Wat Pho, o Wat Traimit é bem vazio e tranquilo, por muitos minutos ficamos só nós 2 lá dentro.

 

Na saída um motorista de tuk-tuk perguntou para onde estávamos indo.

 

Respondemos e perguntamos o preço só por curiosidade.

 

Ele falou 100 baht.

 

Falamos que íamos a pé.

 

Ele perguntou se íamos passar em Chinatown.

 

Falamos que sim e ele disse que as lojas de Chinatown fechavam às 4:00.

 

Chinatown fechando às 4:00?!?!?! Fala sério...Daí ele disse que levava a gente por 50 baht, mas com uma parada em uma loja e mostrou no mapa.

 

Falamos que não queríamos fazer compras e ele parou de insistir...

 

Pegamos o ônibus número 1 e descemos em Chinatown.

 

Nas ruas de Chinatown vendem de tudo, calçados, roupas, frutas, frutos do mar desidratado, ouro, prata, tranqueiras de plástico.

 

Vimos até barraquinha que vende material de construção e outra que vendia barbatana de tubarão...

 

Pegamos de novo o ônibus 1 que nos levou até o Grand Palace e de lá fomos a pé até a Khao San.

 

Ficamos andando pela Khao San nas lojinhas de roupas.

 

Nessa rua tem barraquinhas que carregam música para o seu mp3 player. Cada CD custa 50 baht.

 

De noite fomos no Royal Theatre assistir o Khon - Thai Masked Dance.

 

Paramos um motorista de tuk-tuk.

 

- Quanto é até o Royal Theatre?

 

- Sobe, sobe.

 

- Quanto é até o Royal Theatre?

 

Ele nem estava prestando atenção na gente.

 

- Você sabe onde é o Royal Theatre?

 

- Sim, claro.

 

Peguei o mapa e pedi para ele mostrar.

 

Ele fez cara de quem não sabia, apontou para o mapa e disse que era por aqui e falou pra gente subir no tuk-tuk.

 

Desistimos

 

Paramos outro tuk-tuk.

 

- Quanto é até o Royal Theatre?

 

- Onde?

 

- Royal Theatre.

 

- T.A.T. Ah, 100 baht.

 

- Não é T.A.T., É THEATRE.

 

- Sei, sei...sobe, sobe

 

Não sentimos firmeza e resolvemos ir a pé mesmo.

 

Atravessamos a rua e o cara voltou com o tuk-tuk atrás da gente e disse para a gente mostrar no mapa.

 

Mostramos e ele disse que nos levava lá por 50 baht.

 

- Você sabe onde é? Não é T.A.T., é Theatre. Royal Theatre.

 

- Ok, ok.

 

Pedimos desconto e ele fechou por 30 baht.

 

Subimos e ficamos cuidando o caminho. Quando fomos no Buda de Ouro passamos em frente do teatro, por isso sabíamos o caminho.

 

O cara virou uma rua paralela e a gente ficou de olho. Pensamos que ele dobraria na rua que dava de frente ao teatro.

 

Andou bastante e a gente viu que ele estava indo para outro lugar.

 

- Não, não. O teatro é para o outro lado.

 

- É logo ali, falta 1 km.

 

- Não, não. Pára!!!

 

- Eu sei onde é o T.A.T.

 

Ficamos bravos por que íamos perder a hora do teatro.

 

- Se você não levar até o teatro não vamos pagar. Nós sabemos que é para lá.

 

E apontamos para trás.

 

Ele continuou andando e chegamos no T.A.T.

 

- Não, não!!!!Não é T.A.T.!!!!P....!!!! É THEATRE!!!!!

 

- Ah, eu sei onde é...

 

- Então vai para lá!!!

 

- Custa 100 Baht!!!

 

A Jú começou a xingar o cara em português, ele arregalou o olho...

 

- Não vamos pagar p.... nenhuma!!!! ::carai::::grr::

 

Descemos e pegamos um táxi até o teatro, sem sustos, sem problemas e rapidinho.

 

Antes de começar o teatro, começou um vídeo e as pessoas levantaram. Eu olhei para a Jú e ela olhou para mim.

 

Achamos melhor levantar também...

 

Era um vídeo mostrando o rei tailandês e pessoas emocionadas e felizes...

 

A dança de máscaras é muuuuuuuuito bonita, com movimentos leves e sincronizados misturados com ações rápidas.

 

As roupas são impecáveis e o som dos instrumentos típicos é perfeito.

 

Eles representaram uma parte do Ramayana, onde Hanuman salva a vida de Sita e rouba a imortalidade de Tosakanth, o inimigo de Rama.

 

Rama então torna Hanuman um Lord e ele passa a ser governante de uma das cidades...

 

Na saída, não tivemos dúvida: Táxi!!!!!Nada de tuk-tuk, ainda mais naquela hora da noite...

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Dia 47 - 26/8: Visitando o Chatuchak Market

 

Acordamos cedo, mas só saímos depois do almoço.

 

Almocei um Kao Pad de novo e dessa vez coloquei pimenta.

 

A pimenta já não faz uma estrago tão grande como no começo da viagem...estamos ficando acostumado.

 

Não precisamos mais tomar litros de água depois do almoço...hehehe

 

Pegamos o ônibus 509 e fomos até o Chatuchak (Jatujak) Market.

 

Dessa vez pegamos ônibus com ar condicionado porque o sem A/C é dureza, mas ele é baratinho também, só 16 baht, o que da mais ou menos 1 Real.

 

Certa hora o motorista fez sinal para a gente levantar. Achamos que era para descer ali. Levantamos assustados para descer logo.

 

Mas depois ele fez sinal para a gente sentar nos bancos do outro lado do corredor.

 

Não entendemos nada, mas depois vimos que um monge sentou no banco onde a Jú estava...

 

OOOOOO Jú, dá o lugar para o monge!!!!!!

 

Vimos uma plaquinha em tailandês que provavelmente dizia que o assento era prioridade para monges...

 

Ela ficou morrendo de vergonha depois.. :oops:

 

O motorista nem o monge ficaram bravos não, o motorista foi até simpático para falar

 

Essa é a maior feira que já fomos em toda nossa vida. É giganteeeeeeeeeeeesco!!!

 

Tem Milhares de lojinhas, milhares mesmo...A alegria da Jú...

 

Ela não sabia se olhava os produtos ou tirava fotos...

 

Vimos o mapa do mercadão e chutando baixo deve ter umas 5 mil lojinhas pequenas, uma grudada na outra...

 

São 31 blocos, alguns com corredores mais largos, visivelmente voltada para turistas e outros bem estreitos, com produtos para a população local.

 

Não sei porque, mas os blocos para turistas não chamaram a nossa atenção, a não ser por causa das lojas que tem ar condicionado.

 

O calor de Bangkok é um exagero, ainda mais nos corredores estreitos com mais milhares de pessoas.

 

Dávamos uma parada nas lojas geladinhas e fingia que estava vendo os produtos...hehehhe

 

Passamos rápido e logo fomos para a parte sem turistas.

 

Aqui nesse mercado parece que eles não tentam ganhar mais dinheiro dos estrangeiros, pelo menos parece...

 

A Jú almoçou rolinho primavera em uma barraquinha meio suspeita, mas gostou muuuuuito.

 

O rolinho daqui tinha macarrãozinho transparente ao invés de carne de porco.

 

Além de ser gostoso é baratinho, só 20 baht por 5 rolinhos, preço igual para tailandeses e estrangeiros.

 

No comércio da Tailândia a gente pode perguntar o preço só por curiosidade, sem problema.

 

Em Bali, só se pergunta o preço se tiver interesse em comprar, porque eles ficam bravos se a gente não negociar depois.

 

A nossa tática utilizada em Bali não está funcionando aqui...

 

Lá a gente virava as costas já esperando o vendedor chamar de volta e eles chamavam, mas aqui eles não chamam não.

 

Daí a gente também não vai voltar depois que saiu né...Não damos o braço a torcer... :lol:

 

Por causa disso a Jú não conseguiu comprar quase nada...Melhor assim hehehe

 

Voltamos com o mesmo ônibus, aquele geladinho...

 

Depois da janta ficamos de bobeira na Khao San.

 

Sorte que estava de barriga cheia de novo, senão a Jú iria fazer eu comer insetos. Eita!!!

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Dia 48 - 27/8: Grand Palace e Wat Phra Kaeo

 

Sawadee!!!

 

Hoje de manhã fomos andando ao Grand Palace.

 

O Grand Palace foi construído em 1782, quando o rei Rama I transformou a cidade na capital do Siam.

 

O local é enooooorme. Para ter uma idéia do tamanho, o muro externo tem 1900 metros de comprimento.

 

Todos os prédios do complexo, os palácios internos, são cuidadosamente construídos e decorados no estilo tailandês, com detalhes brilhantes e mosaicos nas paredes.

 

Além disso, várias estátuas de figuras mitológicas estão simetricamente espalhados entre eles.

 

Em algumas paredes estão desenhados alguns episódios da história de Rama de Ayothaya, aquela mesma história que assistimos ontem no teatro.

 

O legal é que como assistimos ao teatro, nós entendemos os desenhos. Se não tivéssemos assistido, não entenderíamos o sentido deles.

 

Entre os muros do Grand Palace está o Wat Phra Kaeo, mais conhecido como o Templo do Buda de Esmeralda.

 

Para quem não sabe a história dessa imagem de Buda, ela não passa de uma estátua bonita...Mas não é só por ser de esmeralda que ela é a mais importante da Tailândia.

 

Essa estátua não passava de uma imagem de Buda comum até que a cobertura que escondia a esmeralda descascou, em 1434, em Lampang...

 

O rei de Chiang Mai enviou um elefante para trazer o Buda de Esmeralda, mas depois de andar um pouco, o elefante voltou correndo para a cidade.

 

Isso aconteceu 3 vezes com diferentes elefantes.

 

O rei entendeu que a imagem devia permanecer em Lampang e lá ela ficou por 32 anos até que outro rei o levou para Chiang Mai.

 

Depois a imagem foi levada para Luang Prabang, no Laos.

 

Laos foi conquistado pelos Burmaneses em 1564 e a imagem foi levada para Vientiane por eles.

 

Em 1778, o rei Rama I, conquistou Vientiane e trouxe o Buda de Esmeralda de volta a Tailândia.

 

Voltamos para "casa" encantados com o Palácio e o Buda de Esmeralda...Almoçamos e resolvemos descansar um pouco no quarto, mas acabamos capotando e dormimos mais de uma hora.

 

Daí ficou tarde para passear de novo.

 

Ainda bem, porque logo depois comecou a chover muito!!!

 

Fomos então na massagem... uhuuuuu

 

Até que enfim experimentamos a famosa massagem tailandesa...

 

Quando eu vi o carinha magrinho, não botei fé que ele ia fazer direito. Mas o cara era forte, muito forte, o antebraço dele era só músculos...

 

A Jú foi com uma tiazona gordinha, bem do jeito que ela queria, pois ela acha que as magrinhas não dão conta hehehehe

 

Eles usam as mãos, os pés, o cotovelo e o joelho e fazem malabarismos para massagear a gente.

 

É boooooooom demais!!!!A tiazona estava meio viajando e não se concentrou direito no que estava fazendo...

 

A Jú não gostou muito, não ficou tão leve como eu...

 

Ela acha que a expectativa foi grande demais, por isso não saiu satisfeita.

 

Na próxima vez ela vai com uma magrinha mesmo pra ver se a tal massagem merece a fama...

 

Voltamos para o hotel. Eu comi um Nua Phat Naam Phrik Phao, que é carne com cogumelo e molho de pimenta com arroz.

 

A Jú comeu sopa de creme de batata. Huuuuuummmmm

 

Saímos para dar uma volta e resolvi cortar logo o cabelo.

 

A tailandesa começou a cortar e até que estava bom, bem melhor do que a cabelereira de Bali...Mas daí veio outra e começou a explicar alguma coisa para ela.

 

Pensamos: Vixi, ela é aprendiz...

 

Daí comecei a ficar preocupado, mas já era tarde.

 

A outra pegou a máquina e o pente e terminou de cortar enquanto ia explicando as coisas para a aprendiz...

 

Até que ficou bom, pelo menos elas corrigiram a barbeirada feita em Bali.

 

Mas ainda não está muito bom...Será que alguém vai cortar direito nessa viagem??????

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Dia 49 - 28/8: De barco no rio Chao Phraya

 

O despertador tocou às 7:30, mas só conseguimos sair da cama uma hora depois...

 

Passamos na loja de conveniência, compramos o café da manhã e comemos andando, a caminho do ponto de ônibus.

 

Nos já perdemos a paciência com os motoristas de tuk-tuk. Nem damos mais conversa pros caras.

 

- Tuk-tuk?

- Nao.

- Aonde voces estao indo?

- Só vamos andar.

- Para onde?

- Não sei.

- Quando vocês chegaram na Tailândia?

- Não sei.

- Não sabe?

- Não

 

Dai os motoristas desistem...

 

Pegamos o ônibus 9 com direção ao Vimanmek Mansion.

 

Perguntamos para o cobrador se o ônibus ia para lá. Ele disse que sim e fez a mesma cara daquele motorista de tuk-tuk da noite do teatro.

 

Falei pro Douglas que achava que estava errado por causa da cara dele, mas continuamos no ônibus.

 

Ficamos cuidando o caminho e depois de um tempo o ônibus foi por uma rua diferente da que estava no mapa.

 

Quando vimos que estava indo na direção contrária o cobrador percebeu nossa cara e veio perguntar para onde nós estávamos indo.

 

Mostrei no mapa e ele disse que não era com aquele ônibus que ia...

 

AAAAAHHHHHHH que raiva do cobrador...

 

Descemos e andamos até a rua onde passava o ônibus certo.

 

Já que íamos perder a hora da dança típica, resolvemos ir no Wat Arun, que estava pertinho, do outro lado do rio Chao Phraya.

 

Chegamos num pier e perguntamos o preço do barquinho para ir até o outro lado.

 

Ele ofereceu um tour pelos canais, mas recusamos e só a travessia ia custar 200 Baht.

 

Desistimos de ir ao templo.

 

Continuamos andando a procura de um ponto de ônibus certo e chegamos em outro pier.

 

Aqui o barquinho custa 3 Baht para cada, tanto para os tailandeses como para os farang, ou seja, nós, os estrangeiros. Lá no outro cobraram 200. O LOUCO!!!!

 

Voltamos atrás e resolvemos ir no templo.

 

O pier do outro lado é do ladinho do Wat Arun. OOO beleza...

 

O Wat Arun é um templo de 82 metros de altura todo decorado com mosaicos de porcelana.

 

Por fora, as escadas nos levam até mais ou menos a metade da altura.

 

A escadaria é muito íngreme e os degraus são altos e estreitos a ponto de fazer muita gente ficar com medo na hora de subir e principalmente na descida!!!

 

De cima e possível ver o movimento de barcos no rio Chao Phraya, o Grand Palace, o Wat Pho e muitos outros templos do outro lado do rio.

 

Voltamos de barco para a outra margem do rio e andamos até o Grand Palace para pegar o ônibus até o Vimanmek Mansion.

 

Dessa vez nós não sentamos em nenhum banco que tivesse qualquer adesivo no vidro escrito em tailandês e com uma seta apontando para o banco pois poderia ser o banco reservado para os monges.

 

Encontramos um restaurante que parecia ser bem limpo e entramos.

 

Do lado de fora tinha uma "cozinha", muito comum nas ruas da Tailândia, que serve de restaurante. Achamos que não tinha nada a ver com o restaurante que entramos.

 

La dentro o cardápio estava só em tailandês, então pedimos o que a gente já conhecia para que a garçonete não tivesse trabalho de ficar traduzindo.

 

Pedimos Kao Pad, o arroz frito e para a nossa surpresa, a mulher, que parecia ser a dona, foi lá fora pedir para eles prepararem o prato...Ahhh, o doido...

 

O Vimanmek Mansion foi construído em 1900 para ser a residência do rei Rama V, mas foi utilizado somente até 1906, quando a família real retornou ao Grand Palace.

 

Depois, por mais alguns poucos anos foi utilizado como residência e desde de 1982 funciona como museu que exibe artigos relacionados ao rei Rama V.

 

Lá é proibido tirar fotos, como em muitos lugares daqui, por isso não temos fotos para mostrar.

 

Voltamos a pé de lá até o hotel. No caminho percebemos que agora nós andamos num passo mais acelerado do que antes fazendo o esforço normal de caminhar...Estamos ficando bons em fazer caminhada!!!uhauhahuauh

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