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  • Membros de Honra
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Olá! Depois de um longo tempo sem postar aqui, continuaremos com o relato do Mochilão na Ásia.

Não foi por falta de vontade não, ficamos realmente muito envolvidos com trabalho e universidade. Mas... Vamos lá...

Continuando...

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  • Membros de Honra
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Dia 18 - 27/7: Cachorro quente no restaurante chique

 

Logo cedo fomos procurar outro hotel pois o nosso não estava nada bom.

Achamos um bem bonito, num preço um pouco acima do padrão planejado, mas mesmo assim resolvemos ficar nesse.

O recepcionista estava mostrando o quarto quando chegou o dono dizendo:

- O que você está fazendo?

- Estou mostrando o quarto para eles.

- Quantos dias eles vão ficar?

- Um dia.

- Não pode, não pode. Precisa ter reserva.

O dono nos falou que poderíamos fazer a reserva hoje para entrar amanhã. Fala sério, o recepcionista tinha acabado de falar que estava tudo OK...

 

Começamos a perceber que nunca havia vaga quando dizíamos que iríamos ficar só uma noite.

 

Pegamos o barquinho para Gili Meno.

Gili Trawangan é muito turístico e muito cheio. Não tão cheio assim, mas é barulhento demais de noite...

Como nós não sabiamos se teria hotel em Gili Meno, fomos até lá só para procurar, mas voltamos para Gili Trawangan para dormir.

Gili Meno é ainda mais bonito do que Trawangan. A cor do mar parece mentira, o azul é incrivelmente maravilhoso, difícil de descrever. O melhor de tudo é que é muito mais vazio do que Trawangan.

Demoramos 1 hora e meia para dar uma volta inteira na ilha. Em qualquer dos lados a paisagem é magnífica.

 

Encontramos um bangalô muito charmoso e reservamos para o dia seguinte.

Almoçamos lá mesmo e conhecemos os donos do lugar.

 

Às 15 horas voltamos para Trawangan. Voltamos para o hotel e tomamos banho, ou melhor, tentamos tomar banho.

Aqui em Trawangan, todo dia falta energia, ontem ficamos à luz de lampião e sem energia, não tem água pois a bomba de água não funciona.

Ontem tomamos banho com lenço úmido. Carregamos os lenços já pensando nessa hipótese.

Hoje tomamos banho, frio, mas pelo menos foi de chuveiro, ou melhor, começou com o chuveiro conta gotas e terminou na torneira mesmo...

Na vez da Jú, a água acabou bem na hora que ela estava lavando o cabelo.

Fui avisar o dono do hotel e ele foi abrir o registro da caixa d`água e a Jú terminou o banho.

 

Jantamos em um restaurante muito chique, com vista para o mar e a lua, na areia, com luz de vela.

O garçon custou a acreditar que o Douglas era brasileiro. Falou que estavamos tentando engana-lo. hehehe.

Todos estavam pedindo pratos chiques, combinando o vinho com o peixe, com lenço no colo, etc, etc, etc.

 

Eu pedi uma macarronada a bolonhesa, mas a Jú, de propósito, pediu um cachorro quente...hauhauh

- Cachorro quente?

- Sim.

- E de entrada?

- Nada, não, obrigada.

Só a Jú mesmo...

 

Deixamos o ambiente descontraído, os garçons vinham falar com a gente e ficavam falando Brasil, Brasil...

Eles se espantaram em ver brasileiros, disseram que nunca tinham visto ali na ilha...

  • Membros de Honra
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Dia 19, 20, 21 e 22 - 28/7~31/7: Doentes no paraíso

 

Desde o dia que saímos de Bali o Douglas não estava muito bem, mas hoje ele ficou ruim de verdade.

38 graus de febre e dor de cabeça forte. Além disso uma virose das brabas, provavelmente daquele restaurante sujo de Bali...

 

Nesses dias acordávamos a qualquer hora e não fazíamos nada. Ficávamos deitados na cama, no sofá da varanda ou nos quiosques, de qualquer lugar dava para ver o mar.

Jogávamos Triominó, um dominó em forma de triângulo.

Íamos até logo ali e já voltávamos.

 

Tudo parece que cansa mais nesse lugar. Dá uma preguiça...

 

No primeiro dia apareceu uma lagartixa gigante, gigante mesmo. A Jú pensou que era um lagarto, um filhote de Dragão de Komodo, sei lá.

O bicho andava igual a um jacaré e fazia um barulho muito alto. Tinha dois palmos de comprimento!!!!

Depois disso a Jú me acordava de madrugada pra eu verificar o banheiro antes de ela ir...

 

Não fizemos nada por causa da febre do Douglas, mas aqui é um ótimo lugar para snorkelling. Tem muitos corais e um local cheio de tartarugas marinhas.

 

De noite ficávamos conversando com o Gede (lê-se Guede) e a Jasmina, os donos dos bangalôs.

O Gede é balinês e a Jasmina é austríaca de Viena. Ela conheceu o Gede quando viajava por aqui e resolveu largar a Europa para trás...

Mostramos algumas músicas do Brasil. Eles gostaram muito do ritmo e da nossa língua.

 

Vimos um nascer-do-sol maravilhoso. Lindo demais, o mar transparente, com o céu colorido atrás de Lombok, os barquinhos passando lentamente, aquele ventinho gostoso...

 

O Douglas foi até o wartel para telefonar e marcar a data de volta...

Liguei na empresa, mas deu secretária eletrônica 2 vezes.

O cara do wartel viu que eu não tinha conseguido e veio ajudar.

Ele ligou para o outro número, falou algo em indonesiano e passou o telefone para mim.

- Alô

- Sim

- Eu gostaria de marcar a data de volta para Bali

- Sim

- Depois de amanhã. Está bem?

- Sim

- Saindo de Gili Meno

- Sim

- Duas pessoas

- Sim

 

Desconfiei que a mulher não estava me entendendo.

 

- Que horas sai o barco?

- Sim

- Qual é o seu nome?

- Sim

- Você está me entendendo?

- Sim

 

Desisti. Falei para o cara do Wartel que ela não estava me entendendo. Ele falou com a mulher e depois me disse que aquele telefone era residencial e que a empresa já estava fechada hoje.

Deixei pra ligar no outro dia...

 

Dormiamos ao som das ondas. A lua iluminava tudo, tanto que nem tem iluminação fora dos bangalôs...

 

Descobrimos que a dor de cabeça era por culpa do reflexo do sol na areia branquíssima...

Ta doido, não se pode nem ir para o paraíso que já fica ruim!!

  • Membros de Honra
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Dia 23 - 01/8: Voltando para Bali

 

Acordamos cedo para pegar o barquinho até Bangsal, em Lombok.

O escritório do barco público é uma escrivaninha só que fica na frente de uma árvore. A tabela de preço fica pendurada nessa árvore.

Simples, até demais...

 

Gede e Jasmina pegaram o mesmo barquinho e nós fomos conversando.

 

Depois, fomos a pé até o local que o cara falou quando a gente estava indo para Gili. Demoramos uns 20 minutos.

Poderíamos ir de charrete, mas pagar por qualquer transporte ali é aceitar o esquema que eles criaram...

 

Chegamos as 9:20 no local de saída do micro-ônibus, mas ele só sairia às 10:30. Esse tempo de espera é de propósito para dar tempo de comer algo lá. O pessoal chega com fome lá porque os caras da empresa dizem que é para estar as 7:00 no local de embarque.

Daí o pessoal sai correndo do hotel sem tomar café porque ele começa a ser servido as 7:00. Sorte que a Jasmina falou que dava tempo sim de tomar o café e que o barco só saia às 8:00.

 

Pegamos o mesmo ônibus da ida: Velho, caindo aos pedaços, barulhento e apertado. O motorista era a cara do Figueirinha do programa "A Diarista". ::lol3::

 

Tinha um cara no ônibus querendo se passar por brasileiro, mas estava na cara que não era.

Ele ficou conversando com o ajudante do motorista como se fosse brazuca.

Falou de futebol, de carnaval, etc. Não sei como, mas a gente consegue saber de longe quem é brasileiro e quem não é.

Ele parecia mais com um argentino. Afinal, que brasileiro estaria de férias na Indonésia vestindo calça jeans?!?!?

Logo depois descobrimos que ele era polonês...

 

No porto de Lembar, os vendedores ficam oferecendo produtos o tempo todo. O tempo todo mesmo. Sai um, chega outro, sai esse, vem outro diferente, depois voltam de novo oferecendo tudo igual...

Tem frutas, bolachas, Nasi Goreng, chocolate, água, refri, salgadinho, canga, óculos de sol, etc

 

Entramos na fila do embarque em primeirão...

Um menino curioso ficou olhando para gente e para filmadora. Ele olhava e dava risada. Era bem pobre e suas roupas estavam rasgadas. A Jú queria dar uma camiseta para ele, mas estava no fundão da mochila e lá nem tinha como abrir para pegar.

A imagem do menino vai ficar na memória.

 

A partir de hoje as roupas escrito Brasil que trouxemos para presentear alguns vão ficar num local mais fácil...

 

As crianças sobem correndo no ferry boat enquanto ele está atracando no porto e logo recolhem as garrafas PET e latas de refri.

 

Embarcamos e arrumamos um lugar legal na sombra.

Até o barco sair os mesmos vendedores de antes ficam circulando lá dentro. Eles dizem que a viagem é longa, que você vai ficar com fome, que não tem onde comprar nada, etc. etc.

E passam várias vezes...

Compramos um chips de mandioca caseiro por mil rupias (R$0,20)... Delicioso!!!!!!!!!!!A gente só não comprou um monte porque estávamos desconfiados da qualidade e da higiene...

 

Antes de chegar em Bali vimos o sol se por, maravilhoso, lindo demais!!!!A gente em alto mar e Bali ali na frente escurecendo aos poucos, o céu mudando de azul claro para tons alaranjados deixando as nuvens rosadas e depois, devagarinho o sol se escondeu atrás das montanhas de Bali.

Depois um micro-ônibus nos levou até Kuta.

Andamos um monte a pé para o hotel. Quando a gente comprou o bilhete o cara falou que levava até o hotel, mas levou só até o estacionamento da empresa. Reclamamos, mas nem adiantou. Também nem insistimos para não estressar mais ainda...

Voltamos para o mesmo hotel de antes...

 

Nesse dia o Douglas melhorou, sem febre, sem dor de cabeça e com a barriga boa... ::otemo:: Tá louco, só depois de sair do paraíso... ::ahhhh::

  • Membros de Honra
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Dia 24 - 02/08: Sem tempero

 

Como é bom voltar para "casa"...A saúde do Douglas agora está 100%.

 

Almoçamos no Warung Bali-Brasil. Eu pedi um bife acebolado que tinha mais tomate do que cebola em cima do bife. Ainda bem, pois a cebola daqui é forte demais.

 

Ficamos imaginando se eles sabem o que significa a palavra acebolado...

O prato tem arroz, feijão, bife, alface e tomate. O grão do feijão é enormeeeeeeee, 3 vezes maior do que o do Brasil, sem exagero!!!

 

Não tinha tempero no feijão, nem mesmo sal.

Os gringos que comem aqui devem ficar pensando que no Brasil é igual. Que pena...

 

O Douglas comeu um comercial, o famoso PF, que é igual ao meu mais batata frita e salada de pepino, tomate, alface, cenoura, cebola e molho de maionese com catchup.

 

Tomei um sorvete da Wall´s, que no Brasil se chama Kibon (se é que não mudou de nome, faz tanto tempo...). Aqui o sorvete é barato demais!!!! Um Cornetto custa só us$ 0,90!!!!

 

Batemos o nosso recorde e ficamos no total 4 horas na internet. Também né, depois de uma semana sem conectar...

 

Jantamos sanduba no Warung Linggar. Nós dois pedimos Jaffle Special, que vem recheado de presunto, queijo, alface, tomate, abacaxi, ovo cozido. Muito bom!!!

 

Parece que os ingredientes são meio limitados aqui em Bali, então os pratos são quase sempre feitos com os mesmos.

 

As garçonetes do Linggar já nos conhecem faz tempo, comemos lá quase todos os dias. Se não era no almoço, era na janta.

O vendedor de DVD´s já nem oferece mais nada em nossa mesa :lol: . Já sabe que a gente não compra nada. ::lol3::

  • Membros de Honra
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Dia 25 - 03/8: Oi tudo bem?

 

Aqui no hotel tem um monte de japoneses hospedados e hoje, na hora do café, eles ficaram olhando curiosos para nossa mesa.

Eles estavam tentando entender nossa língua, eu acho. Quando terminamos o café o Wayan, que trabalha aqui, falou bom dia em japonês.

Então, um japa olhou para o outro e fizeram cara de quem, agora sim, não entendeu mais nada. ::lol3::

 

Depois encontramos 3 brasileiros tomando café da manhã. Eles moram na Austrália e vão viajar ainda um pouco mais depois de Bali.

 

Saímos do hotel e logo encontramos um casal de franceses que estava no mesmo hotel que a gente em Gili Meno.

O cara nos cumprimentou e eu falei em português: Oi tudo bem? Nem me toquei que eles não entendem. Caimos na risada ::lol4::

 

No hotel falamos inglês e japonês e tentamos aprender indonesiano. Entre nós e quando encontramos brazucas conversamos em português. Esse monte de idiomas está dando um nó na cabeça.

 

O pessoal do hotel fica falando em português: E ai mermão? Beleza? Bom pra caraio. O bom pra caraio eles nem sabem o que significa.

Nós sempre damos risada quando eles falam...

 

Hoje o mar estava agitado demais, com ondas de 8 pés e vento forte. Nem entramos no mar. Ficamos na areia tirando foto e filmando. Na areia tem um moooonte de pranchas para alugar. Onde você olha tem pranchas...

 

Passamos na Kuta Square, que é onde se concentram as lojas de grife e os típicos turistões.

Aqui nessa região os restaurantes custam o dobro do que estamos acostumados a pagar, acabamos indo então num fast food.

Andamos em uma galeria que vendia de tudo. Os preços aqui são muito mais caros do que em outros lugares.

 

Ficamos pensando que muitos visitam Bali e conhecem só essa área das lojas de grife, ficam na piscina do hotel ou na praia aqui em frente e contratam tours para os pontos mais conhecidos.

Será que esse pessoal "conhece Bali" ou só "vai pra Bali"???

 

Hoje comemos o Nasi Goreng do tiozinho que passa todos os dias vendendo.

Ele acorda às 2 da manhã para preparar o Nasi e sai para vender às 6 horas.

O pessoal come como café da manhã, almoço ou janta. É Nasi o dia todo!!!

Ele já chega dizendo Nasi-Nasi. A voz dele é inconfundível. O pessoal já desce correndo lá do terceiro andar para comprar o Nasi.

O Nasi vem em um embrulho de papel e a gente come com a mão mesmo.

 

O Wayan, do hotel, parecia que estava comendo um Nasi na recepção.

Chegamos perto e na verdade ele estava desgrudando um rato daquelas armadilhas de grude. ::hein:

Nojento demais!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Na Janta tomei só um suco e o Douglas comeu um quase strogonoff.

Tinha carne, pimentão, cogumelo e cebola. Até aí tudo bem...

Mas tinha também pepino e abacaxi. E não tinha creme de leite...Será que é assim na França??!? Vamos ter que ir pra lá para descobrir. ::otemo::

 

Depois ficamos negociando o preço do passeio para o Tanah Lot com os caras do hotel, mas não chegamos num acordo. Eles querem "meter a faca"...

Amanhã continuaremos a negociação... ::carai::

  • Membros de Honra
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Dia 26 - 04/8: Cuidado com o que você fala...

 

Hoje no café da manhã um dos funcionários do hotel veio falar sobre o transporte para o Tanah Lot, falamos que ainda estava caro e que não iríamos hoje.

 

Ele ainda insistiu para darmos o nosso preço, mas como não tínhamos noção nenhuma dos preços de transporte resolvemos não arriscar nenhum valor antes de pesquisar na rua.

 

Ele desistiu e nos deixou tomar o café da manhã.

 

Não adianta eles são muito insistentes mesmo, mas eu sou bem mais...ser paciente e teimosa faz parte da negociação.

Acho que vou trabalhar nessa área... ::lol3::

 

Depois do café saímos para a rua pesquisar o preço dos transportes.

 

Um tiozinho que estava na rua percebeu que estávamos pesquisando e veio oferecer com o mesmo preço inicial oferecido no hotel, falamos que estava muito caro ele baixou um pouco o valor, falamos que estava caro ainda, ele baixou mais um pouco.

 

Falamos que iríamos pensar e ele fez sua última oferta, falamos que ainda estava caro e que iríamos andar mais um pouco.

 

Ele desistiu e foi embora, andamos mais um pouco, paramos em outro balcão de pacotes turísticos para ver o preço, andamos mais um pouco e do nada o tiozinho apareceu na nossa frente...com um preço bem mais baixo e insistindo muito para fecharmos negócio com ele.

 

Ele disse que nos pegaria no hotel e traria até o hotel depois e também que poderíamos pagar na volta. Mas resolvemos negociar no hotel mesmo. Afinal, quando a esmola é demais ... tem que desconfiar...

 

No shopping Matahari, que fica na Kuta Square, encontramos camisetas com estampas de Bali muito bonitas. O preço lá é fixo, não dá para negociar.

 

Depois fomos para as barraquinhas de rua que ficam perto desse shopping. Aqui a negociação é mais difícil, não conseguimos um preço bom para uma regata que eu queria, então não comprei.

 

Andamos atrás de restaurante um tempão mas por aqui é o dobro ou três vezes mais caro, então comemos de novo no fast food.

 

Mais tarde ficamos em uma esquina da Rua Legian filmando o trânsito, é uma esquina muito movimentada, e movimento significa barbeiragem aqui em Bali...

 

Voltamos para o hotel e o Doyo nos deu outro valor para o transporte até o Tanah Lot. Bem mais baixo do que haviam oferecido inicialmente, então fechamos com ele para amanhã.

 

Hoje fomos ver o pôr-do-sol aqui mesmo em Kuta. Arrumamos um bom lugar na areia e ficamos esperando o sol se pôr. Lindo demais ver o sol se pôr no mar, realmente inesquecível...

 

Depois da praia fomos fazer umas fotos no memorial das vítimas dos atentados de 12 de outubro de 2002. Foram três explosões, duas em Kuta e uma em Denpasar resultando em 202 mortos, entre estes, dois eram brasileiros...

 

Em Bali foi uma Bomba dentro de uma casa noturna e enquanto as pessoas fugiam desesperadas um carro bomba explodiu bem em frente...

 

Quando estávamos fotografando o Memorial, observamos as pessoas fazendo pose para foto, felizes, como se lá fosse um atrativo turístico comum, mas não é. É uma lembrança triste para os Balineses e parentes e amigos das vítimas....

 

Na hora da janta, tinha um casal brasileiro discutindo feio na mesa ao lado sobre dinheiro que cada um gastou e quanto um devia para o outro. ::prestessao:: Eita, vieram até Bali para brigar.

 

Não ficamos bisbilhotando não, mas até quem não entende português percebeu que o "bicho estava pegando".

 

Na hora de ir embora, passamos ao lado deles falando em português e eles ficaram muito sem graça. ::lol4::

 

Dica muito útil: cuidado com o que você fala, sempre há um brasileiro por perto ::otemo::

  • Membros de Honra
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Dia 27 - 05/8: Tanah Lot

 

O café da manhã do hotel é café ou chá, torrada com margarina e geléia, ou panqueca de banana ou sem nada, ou jaffle de banana ou de abacaxi. Tudo muito saboroso e bem feitinho.

 

É muito difícil achar copos e talheres bem limpos aqui no hotel. Só porque o hotel é barato eles não lavam direito?!?! :?

 

Os garfos que eu pego sempre estão tortos, é incrível.

 

Não é que eu pego sempre o mesmo garfo torto, todos os garfos são tortos de alguma forma. Não sei o por que.

 

Entortar garfos deve ser um passatempo balinês...

 

Às vezes quando a gente anda nas ruas aparece uns tiozinhos que vão andando do nosso lado falando baixinho.

 

Eles oferecem uma droga. A gente diz NÃO. Daí oferecem outro tipo de droga. A gente diz NÃO.

 

Depois oferecem um terceiro tipo. A gente diz NÃO em voz alta e aí eles desistem... ::carai::

 

De tarde fomos visitar o templo Tanah Lot, que é construído em uma rocha na praia e que na maré alta fica ilhada.

 

O motorista passou por ruas estreitas e saiu da rota turística. Disse que estava indo na casa dele trocar de roupa porque ele estava todo suado.

 

Andamos por outra Bali, a Bali dos moradores, não a dos turistas. Nem 1 km da Rua Legian e o ambiente é completamente diferente.

 

As ruas são estreitas e bagunçadas. Há várias confecções, provavelmente daqui saem as roupas das lojinhas do centro.

 

Parece cidade pequena do Brasil, movimento nos botequinhos, jogo de sinuca, etc

 

Vimos só meia dúzia de gringos e eles estavam misturados com os nativos. Devem ser conhecidos de longa data para estar por estes lados.

 

Na entrada, os seguranças do Tanah Lot passam algo em volta do carro que parecia ser um detector de bombas, mas vimos que era só um espelho. Foi a primeira vez que vimos algo assim.

 

Depois dos atentados de 2002 eles começaram a se precaver. Receberam treinamento dos EUA, Japão e Austrália.

 

Hoje a maré estava baixa e deu para andar pelas pedras da praia até o templo.

 

O lugar é muito interessante e fotogênico, por isso todas as tardes fica cheio de turistas.

 

Cheio mesmo, tanto que nem conseguimos tirar uma foto sem que ninguém aparecesse.

 

Fomos ver o pôr-do-sol, mas tinha muitas nuvens. Mesmo assim foi muito bonito.

 

O sol se põe atrás do templo se escondendo no mar.

 

Antes de chegar no templo, há muitas barraquinhas de roupas e lembranças. Em volta do templo ficam muitas crianças e mulheres vendendo cartão postal.

 

Tem um local mais alto com lanchonetes e restaurantes de onde a vista é maravilhosa. O problema são os preços de lá.

 

Pagamos 3 vezes mais caro por um refrigerante!!! Só compramos para poder ficar sentados ali fotografando...

 

Em frente à uma lojinha tinha um morcego gigante para os turistas verem.

Alguns turistas sem noção chegavam bem perto do bicho e mandavam o flash da câmera direto nos olhos dele. ::prestessao::

 

Ô gente, NÃO usem flash pra tirar fotos dos animais!!!!Coitadinhos deles. ::toma::

  • Membros de Honra
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Dia 28 - 06/8: Gasolina boa. La garantia soy yo.

 

Apa Kabar?

 

No café da manhã nós mostramos as fotos de ontem para os funcionários do hotel.

 

Eles gostaram de todas, até das borradas. ::putz::

 

O café daqui é cheio de pó no fundo. Bem que eles podiam coar. Pensando bem acho que é melhor sem coar mesmo.

 

Vai que eles usam uma meia velha como coador...

 

O Gust fazendo Banana Pancake,faz um e come outro.

 

Pelas ruas de Bali existem postos de gasolina alternativos. São garrafas de vidro que alguns comerciantes enchem de combustível para revender.

 

As garrafas ficam nas calçadas e o comerciante usa um funil para despejar o conteúdo no tanque de gasolina. Tudo ali na rua mesmo.

 

Não sei não, mas deve ser uma gasolina de "ótima" qualidade. ::bruuu::

 

Nos postos de gasolina "de verdade", os motoristas abastecem com o motor ligado. Eu heim?!?!

Já pensou se explode com a gente dentro?!?!

 

Almoçamos Nasi Goreng no Warung Linggar de novo.

 

Depois, passamos filmando o caminho todo do hotel até a praia.

 

O pessoal da rua que a gente conhece ficou acenando para a filmadora.

 

Até o guardinha pediu pra filmar ele. Quando ele chamou, pensei que ele estava dizendo que não podia filmar ou sei lá.

 

Ficou todo feliz de aparecer no vídeo...

 

Filmamos o cara da surf shop que parece ter saído direto daqueles artesanatos de surfista doidão que vende nas praias do Brasil.

É a mesma cara!! ::lol4::

 

Chegamos na areia e procuramos um bom lugar para ver o pôr-do-sol e tirar fotos.

 

Hoje, de novo, ficou gente parada na nossa frente, bem no reflexo do sol na beirinha d'água.

 

A Jú andava para o lado e entrava outros na frente. Tá louco, meu.

 

Amanhã teremos que voltar pra tirar fotos de novo. Ai, que sacrifício... :lol:

  • Membros de Honra
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Dia 29 - 07/8: Dia de cerimônia religiosa

 

Acordamos com o tiozinho do Nasi oferecendo sua comida.

 

Uns dias atrás falamos que era Nasi Goreng, mas não é, na verdade é Nasi Campur.

 

Compramos 2 de omelete e 1 de frango para comer no almoço.

 

Filmamos os funcionários do hotel e pedimos para eles dizerem algo. Eles só falaram palavrão em português. ::xiu::

 

Por que os brasileiros sempre ensinam palavrão para os estrangeiros???

Nenhum balinês quis ensinar palavrão para nós...

 

Filmamos o Gust fazendo as panquecas dos hóspedes. Ele fazia e comia, fazia e comia.

 

Esse cara deve dar o maior prejuízo para o dono do hotel...

 

Depois o Gust veio limpar o quarto e enquanto ele limpava a gente ensinou ele a falar "cuecão de couro, mano"

Mas não ensinamos o que significava ::lol4::

 

Ele falava e dava risada dele mesmo porque ele não conseguia falar direito.

 

Ele falava Chicken de couro. ::lol3:: Chicken de couro...

 

Comemos os Nasi Campur, fomos para a rua e andamos até nos afastarmos do centro turístico.

 

Na volta estava começando uma cerimônia religiosa e acompanhamos os hindus que foram caminhando pelas ruas até a praia.

 

O trânsito pára para eles passarem.

 

Eles sentaram-se na areia e enquanto esperavam o sol se pôr continuavam a cerimônia.

 

Todos vestiam roupas tradicionais e algumas crianças estavam vestidas como dançarinas, com maquiagem forte e roupas coloridas.

 

Os músicos tocavam com maestria e os sons ecoavam na nossa mente.

 

Um senhor mais idoso, provavelmente o chefe da comunidade, comandava a cerimônia e tocava um sino de vez em quando.

 

Depois que o sol se põe eles jogam as oferendas no mar e a cerimônia acaba.

 

Tinha um monte de gente sem noção, que para tirar uma boa foto ou filmar, atrapalhava a cerimônia andando no meio dos religiosos.

 

Ou então entrava na frente das pessoas que queriam ver, filmar e fotografar.

 

Um gordinho parece que fazia questão de entrar sempre na nossa frente.

 

ÔÔÔ gente sem noção.... ::grr::

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