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Oi Eveline, nossa muito agradecida pelo elogio. Tentarei agilizar o relato pra tentar ajuda-lá de alguma forma.

 

O CS foi uma experiência muito boa, mesmo! Valeu a pena. :)

 

Abraço.

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Aline!

 

O seu relato está sensacional! Imagino você contando todos esses causos numa mesa de bar e com uma cerveja, e eu tenho certeza que estaria rindo pra burro de tudo isso!

 

Continue, pois estou gostando muito!

 

 

Oi Vinicius, agradecida.

 

Imagina, numa mesa de bar vc nao iria rir tanto, sou péssima contadora de histórias! rsrsr Mas acho graça do que falo. rsrsr

 

Abraço.

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Aline, teu relato é um dos melhores que já li por aqui (se não for o melhor), nooss, quantos detalhes interessantes... Abro a página toda hora pra ver se tem mais um dia relatado...

Você diria que Atenas é um lugar imperdível em uma Eurotrip? Pois estou planejando a minha pra junho/julho de 2013 (muuuuito adiantado neah) e cogito a possibilidade de tirar Barcelona ou Veneza do roteiro e incluir Atenas.

 

Continue, por favor...

 

Oi Bruno, blz?

 

Que bom que vc está gostando do relato é um grande incentivo pra continuar. :)

 

Atenas vale muito a pena sim! Mas Barcelona e Veneza valem igualmente!! São cidades LINDAS, e cada uma, ao seu modo, me deixaram excelentes lembranças... ;)

 

Adiantado nada! Você está certíssimo!!! Assim, vc tem tempo de fazer mais pesquisas, ficar bem programado... ganha-se tempo na viagem quando se está bem planejado.

 

Continuarei o relato, não esquenta. ;)

 

Abraços.

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Aline, muito bom o seu relato. Estou programando ir a Europa em abril/maio/junho de 2013. Nem havia pensado em incluir a Grécia, mas agora, já inclui no roteiro.

abraços

 

Vais adorar a Grécia, rdsnunes. Pode ter certeza! :wink:

 

Muito obrigada.

 

Abraço

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Muito bom o relato, tbm estou acompanhando e rindo demais...

 

Espero que minha mochilada pela Europa em abril seja tão boa e divertida quanto a que vc está descrevendo aqui...

 

Não demore muito a escrever, vc faz mó suspense e nos deixa dias abandonados. hahahahah Pelos detalhes estamos bem, são 50 dias, desse jeito só vamos saber o final da viagem em dezembro, é risada garantida pro ano todo... hahahahaha

 

 

inté

 

Oi Lordello, vc tem razão, tentarei ser mais assídua. :lol: Do contrário, só termino em dezembro mesmo!! :lol:

 

Valeu o incentivo.

 

Inté

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Fazer essa viagem sozinha não foi uma opção, parece que o mundo conspirou pra que eu fosse só! Mas hoje agradeço e muito por isso ter acontecido: eu não teria aprendido tanto quanto aprendi se tivesse tido companhia do inicio ao fim da trip. ::otemo::

 

Mas esse amadurecimento veio durante a viagem, justamente por conta de tudo o que passei. Hoje eu viajaria sozinha pra qualquer parte do mundo e não só por 50 dias, eu ficaria muito mais tempo fazendo isso sem o menor problema. ::cool:::'>

 

Mas no inicio, apesar de ter momentos em que eu me sentia realmente muito bem, mesmo estando só, confesso que sempre desejava que aparecesse alguém que me fizesse companhia, em outras palavras, que fosse meu guia. É ótimo curtir a viagem sem ter que se preocupar com nada, principalmente se vc estará ou não perdida daqui a pouco. ::putz::

 

Isso me deixou extremante vulnerável e realmente me expus a situações perigosas. Como disse anteriormente, quando se viaja sozinha é preciso ter algo em mente e muito claro – você está sozinha. Você só conta com você e com você. Fazemos amizades durante a viagem, mas isso não é garantia de que essas pessoas irão mudar seus planos pra se adequarem ao que você gostaria, que elas ficarão sempre por perto, que cuidarão de você.

 

Pode acontecer algo parecido, pode sim, aconteceu comigo. :D E pode acontecer o contrário também? Sim, e também aconteceu comigo. :(

 

Assim que cheguei a Monastirak continuei minha pesquisa de preços. E depois dessa exaustiva tarde de pesquisa continuei de mãos abanando...

 

Como viajei com muita coisa em aberto, eu ficava com medo da grana faltar em algum momento mais pra frente. E segurava minha veia de compradora compulsiva. ::cool:::'>

 

Assim, sentei na praça de Monastirak pra dar uma descansadinha. E fiquei por lá, olhando o movimento, as figuras diferentes, os artistas de rua enfim, sendo turista. :wink:

 

De repente dois rapazes, a poucos metros de mim, me chamam a atenção. E acreditem, não foi pela beleza efêmera que alguns mancebos tem a sorte de possuir. Eram dois magricelos sem sal e sem açúcar – me senti uma igual. ::lol4:: Além das características físicas, tínhamos o fato de sermos turistas em comum! ::otemo::

 

Eles pareciam pedir pras moças tirarem fotos deles, sempre mulheres lindas e jovens, eu fui uma exceção a regra(na falta de tu, vai tu mesmo!). As moças passavam sozinhas e no máximo em duas. Em momento algum eles pediam aos rapazes que, claramente, também eram turistas pra dar uma clicada naqueles sorrisos que só conseguiram enrolar a mim! ::prestessao:: Mas eu não era referência - um cachorro abanando o rabo me levaria. :roll:

Mas só parei pra analisar tudo isso, bem mais tarde...

 

Nenhuma das moças parava pra fazer a caridade aos pequenos, achei a cena extremante hilária e confesso que me compadeci também: as pessoas sempre tiravam minhas fotos quando eu pedia e aqueles dois, ohhhh coitadinhos...

Eles notaram que eu havia percebido a situação e apontaram a maquina pra mim - é claro que eu ajudaria dois turistas! Of course, i help you! :)

 

Foi então que as coisas mudaram, quando tentei pegar a maquina o rapaz disse não, entregou a maquina pro parceiro e com gestos pude entender, claramente, que ele queria que eu estivesse nas fotos.

Além de achar tudo muito engraçado, não vi motivo nenhum pra dizer não ao rapaz e sentei ao lado dele. O parceiro nos clicou várias vezes. Já estava enjoada de tantas fotos.

Eu estava de óculos e com cabelo preso, o cara começou a insistir pra que eu soltasse o cabelo e tirasse os óculos... segundo ele eu ficaria ainda mais bonita. Já me sentia a própria Afrodite! ::lol4::

 

Tentamos iniciar uma conversa (a cada 5 palavras 3 era por mimiques) os rapazes disseram que eram franceses, nas entre linhas – não falamos inglês. No entanto, um deles ainda conseguia dizer algo mais do que "the book is on the table" e outro só sabia dizer: No problem, o tempo todo!

Se chamavam Marco e Pierre... que estavam há dois meses de férias passeando e que eram estudantes. Aparentavam ter no máximo uns 21... 22 anos.

Nesse papo, passei umas boas horas na companhia desses dois e volta e meia passavam outros rapazes e acenavam pra eles. Achei estranho, eles disseram que estavam viajando sozinhos... mas podiam ter conhecido nas andanças... normal. :|

 

Nessa conversa acabei falando minha idade, o local onde eu estava hospedada, que estava viajando sozinha, meu rg, cpf, so faltei dar o numero que calçava! ::prestessao::

Fizemos um lanche em Monastirak, depois disso eles disseram que precisavam ir embora. Me levaram até o ponto de táxi e partiram.

Como não havia um único táxi de bobeira, sentei pra esperar. Do nada surge outra figura.

Um homem muito bonito. Eu havia sentado de costas pra criatura e nem tinha notado a existência dele até ele puxar papo perguntando se eu conhecia os rapazes há muito tempo. ::hein:

Quando virei pra olhar a figura dei de frente com o sósia do Paulo Zulu, numa versão loira e desbotada. :o

Disse que não, que faziam apenas poucos horas.

De onde eles disseram ser? :?: Que pergunta era essa??? Achei super estranho... :?

Da frança.

Eles mentiram pra vc, eles são da Armênia.

Eu não fazia ideia de onde ele tinha tirado essa idéia. Só sei que de repente soou em mim não um sininho mas uma orquestra inteira!!! De amarela fiquei transparente, meus olhos só não ficaram maior do que os dos atuais desenhos japoneses, pq se aumentassem mais um pouco saltavam na orbita! Meu Deus – só podia ser a máfia do tráfico humano!!! ::quilpish::::ahhhh::

 

Perguntei como ele sabia que os caras eram da Armênia. O especialista diz que é do Irã, muito viajado e que conhecia vários sotaques. Era impossível eles serem franceses.

 

Perguntou se o inglês deles era fluente... o meu não era! E o deles?... com certeza, não! A França toda fala inglês, ele concluiu. E eu mais tarde descobri que isso era verdade.

 

De repente um dos rapazes que, se francês não era armênio eu duvida ser, reaparece na minha frente na companhia de um senhor na casa dos 45 a 50 anos. Eu achava que eles já tinham ido embora, e agora reapareciam e ainda na companhia de um senhor!!! Pra quem não conhecia ninguém eles, de repente, conheciam gente demais pro meu gosto! E se não falavam inglês, com aquele senhor francês que não podia ser, o cara so falava "no problem", o tempo todo!!!! ::mmm:

 

O "Zulu" disse pra eu não me preocupar, que se eu quisesse ele me tirava dali. :shock: Como é que é rapá???? É ruim que eu sairia dali pra outro lugar que nao fosse meu amado, idolatrado, salve, salve HOSTEL!

 

Menti dizendo que estava esperando um amigo e não podia arredar pé dali. E o cara já queria saber quem era meu amigo, se era homem ou mulher, se eu estava viajando acompanhada, se ele iria demorar, etc e tal.

 

E tudo o que eu queria era sair correndo que nem ladrão fugindo da policia. Não confiava em mais ninguém, nem na minha sombra que as vezes me deixa alta demais! :lol:

Mas tentei parecer tranquila. ::hahaha:: Monastirak estava lotada, se fossem me levar eles teriam que me tirar dali de boa, não daria pra ser na pressão. Porque de barraco eu entendo que é uma beleza, tenho excelentes cordas vocais! E HELP... todo mundo entendel!!! :wink:

 

O cara continuou insistindo... até sugeriu da gente esperar pelo meu amigo, dizer a ele que íamos sair que depois ele me deixaria onde eu quisesse... só tinha um lugar que eu queria ir mais que meu hostel... o BRASIL!!!

 

Disse que não, não podia fazer isso com meu amigo... imaginário... ::mmm:

E o cara insistindo...

"Então vamos em algum lugar, bebemos alguma coisa e voltamos pra cá."

"Não bebo nada, não serei uma boa companhia."

"Não tem problema, se vc não bebe podemos tomar suco ou refrigerante. O que vc quiser."

 

Finalmente um taxi desponta. Quando me preparo pra levantar, vi que já tinha gente esperando. Caramba!

 

Eu olhava atordoada pros lados. Procurando por um furgão, uma kombi, carros peliculados, um carro maior... é quase sempre assim nos filmes. Não vi nem um, menos mal... ::mmm:

 

Eu estava super tensa, era notável, sou péssima em disfarçar meu estado de espirito, o cara sacando tentou se mostrar uma opção mais segura. Começou a fazer perguntas amenas. De onde eu era, que o Brasil era lindo, se eu sabia sambar, que algumas pessoas quando o conheciam pensavam que ele era brasileiro.

Eu super explicativa: Brasil... yes... no... really?

 

Finalmente avisto um segundo taxi, e se tivesse mais alguém na espera... ahhhhhh eu entraria no carro assim mesmo! Eu já estava em pânico total!!! :cry:

 

Quando o taxi parou eu disse: meu amigo chegou preciso ir.

Sai correndo, entrei no carro: por favor eu preciso sair daqui.

Com a cara de desespero que eu estava o cara nem pestanejou.

Dei o endereço do hostel e é claro que eu era o medo personificado por essas alturas. ::Cold::

 

Já no hostel olha o pânico... ficava olhando o tempo todo pela janela que dava pra rua, tentando ver algo de estranho que eu não sabia bem o que seria. Mas se houvesse eu entenderia os sinais. :x

Me armei até os dentes... um marcador de livros que uma amiga me presenteou. :evil:

 

Fui falar com o recepção... disse a ele que se chegasse alguém procurando por mim eu não estava... eu já tinha ido embora... eu nunca tinha estado ali! Era melhor. :wink:

 

No meu quarto já havia dois homens: um croata, parecia gente boa o segundo acho que era da Alemanha, não tenho certeza. ele ficava o tempo todo no computador e no celular (arrependido de ter viajado sozinho?) ::lol4:: Pega a senha meu filho! ::lol4::

 

Bem, pelo menos teriam homens pra me ajudar... se eles não morressem antes. Os homens são sempre os primeiros a morrer nessas horas, eu hein!

 

Por mim eu não teria dormido, mas lá pelas tantas da manhã o sono me venceu.

 

Acordei sobressaltada (desse jeito eu não chegaria mesmo a Lisboa... meu coração não daria conta!). Corri pra janela e escondida atrás das cortinas tentei ver a movimentação da rua.

E gente... coincidência ou não... bem enfrente ao hostel, do outro lado da rua tinha um cara que mais parecia um guarda roupa: 3 de largura por 4 de altura. Um homem enorme conversando no celular. Meu deus, eles vieram me pegar!! ::sos::::sos::::sos::

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Eu heim... Aline, que tenso...

 

Continua, continua, please... Seu relato tá mais envolvente e interessante que livro do Dan Brown.

 

Se eu tô aqui lendo suuuper tenso, pensa você passando por isso tudo... ALONE, na GRÉCIA.

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Aline, não vou ser repetitiva, acho que todos já elogiaram muito bem seu relato. Concordo com cada elogio!! E acrescento que vc ainda é modesta, qd diz que não escreve bem.

Pelo amor de Deus, continue essa história!!!!

 

Descobri seu relato ontem, pesquisando dicas pra minha talvez 1ª viajem pra Europa em Março. Ao contrário do que faço com outros relatos ( vejo se são os mesmo lugares que pretendo ir e dou uma filtrada rapida, pra selecionar e ler melhor depois) eu não consegui parar de ler e tô acompanhando igual a novela. Continua por favor, preciso que vc chegue à Portugal, Espanha e França, antes de Março, rsrsrsrs

 

Conte logo o desfecho desse encontro com a máfia grega, kakakaka

 

Bjooos

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