Membros mmClarissa Postado Fevereiro 10, 2012 Membros Postado Fevereiro 10, 2012 continua, continua !! tá divertidíssimo ! quanta trapalhada hahaha Citar
Membros diogomari Postado Fevereiro 11, 2012 Membros Postado Fevereiro 11, 2012 Essa sua história dá um filme!!!!! Está muito boa... .....não para não!!! Citar
Membros aline mota Postado Fevereiro 12, 2012 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2012 Valeu Diogo, vou continuar a relatar sim. Abraço. Citar
Membros aline mota Postado Fevereiro 12, 2012 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2012 Nat, Karen e mmerteuil já estou postando. Valeu o incentivo. Bjs Citar
Colaboradores Trota Nando O Ateu Postado Fevereiro 12, 2012 Colaboradores Postado Fevereiro 12, 2012 Quando termina este relato???? 50 dias na Europa e vc só postou 5 Citar
Membros aline mota Postado Fevereiro 12, 2012 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2012 kkkkkkkkkkk Vou tentar sair da Grécia hoje! kkkkkkkkkkk Citar
Membros aline mota Postado Fevereiro 12, 2012 Autor Membros Postado Fevereiro 12, 2012 Tenho quase certeza que nasci com a “síndrome do dedo podre”! É a explicação mais razoável pra ter escolhido aquelas duas senhoras no meio de tantas outras opções! Na saída do porto vi um ônibus passar lotado de gente jovem e linda (esse ônibus era de um dos hostels que não quis ir por medo! ) quase sai correndo atrás do buzu, mas tentei enganar meu cérebro dizendo a mim mesma que aquelas duas senhoras, acho que garotas propaganda da Colgate, e o casal com cara de lua de mel era melhor opção... quem não assistiu Turistas? O frio que senti quando sai de Atenas só intensificou-se com a chegada em Mykonos. Pra uma paraense acostumada a ter sol todo ano, o ano todo, aquela brisa já me deixa tritando de frio. Quando chegamos e conheci o hotel, conclui que tinha feito excelente negócio (tudo limpo, bem arrumado) indo pra um hotel com uma diária que pagavam meus 3 dias em Atenas e ainda sobrava troco! As duas simpatias perguntaram quanto tempo eu pretendia ficar na ilha e, já que esses dias, tão esperados quanto moleque na barriga de mamãe, eram 3 eu deveria fazer um depósito de pelo menos 2 e acertaria o restante na minha saída. La se foram 80 euros, 40 por cada linda noite estrelada. Que eu não tive coragem de por a cara pra fora do quarto pra admirar. Mas acredito piamente que fora assim! Fui pro meu quarto tomar um banho e as instalações mostraram-se condizentes com o preço acertado. Um banheiro maravilhoso só pra mim, duas camas super confortáveis que, apesar de ser só uma, decidi ocupar as duas acomodações igualmente - uma na qual deitava e a outra na qual dormia. Eu tinha que fazer valer aqueles 40 euros!!! Depois do banho deixei o quarto uma zona, espalhei meus poucos pertences sobre uma das camas e lembrei que precisava comer alguma coisa, apesar de sentir tanta fome quanto um rei após o banquete. Mas eu realmente precisa me alimentar ou morreria por inanição! Sai a procura de um lugar pra comer, as tias não tinham um mapinha da cidade... problema certo, já me perdia com mapa nas mãos, imagina sem ele!!! Não deu outra. Andei horrores e os locais abertos não tinham refeições, eram apenas barzinhos que tudo o que tinham pra oferecer, sem comprometer a satisfação do cliente, era um coma alcoólico de variados sabores e marcas. Não era bem o que eu procurava. Em um desses bares, uma moça muita bondosa explicou-me como chegar a um restaurante e depois de muito sobe, desce, dobra, vai reto, me perdi e encontrei o tal restaurante! :'> O frio estava acabando com minha pouca fome. O enjoo da viagem parecia ter incorporado em mim como uma entidade! Nada no menu que o garçom, muito preocupado com minha aparência de nauseada, me trouxe alegrou meu sofisticado paladar arroz com feijão. Como eu sempre pedisse ao rapaz que me explicasse o que era cada coisinha ali no menu ele me propôs, com certeza por estar com o saco cheio de mim, ir até a cozinha pra ver o que era cada coisinha no menu. Achei uma excelente idéia e quase mato as cozinheiras do coração quando invadi seu território! Kkkkkkk O rapaz foi mostrando minhas opções e escolhi uma lasanha e um suco nada natural e saboroso. Empurrei todo o liquido mas a lasanha ficou quase intacta. Se eu colocasse mais uma garfada daquilo na boca, faria o Raul materializar-se, catando Meu Amigo Pedro, de tanto ser evocado por mim! Chamei o garçom e pedi a conta. Quando ele viu que eu não havia comido quase nada quis saber se não estava bom. Claro que estava! Quem não estava bem era eu! Não que eu precisasse dizer, quem tivesse olhos notaria. Logo o rapaz concluiu: "Você não parece bem. Algum problema?" Com toda certeza! Mas nada que uma boa dormida não resolvesse. Pedi a ele que embrulhasse o restante da lasanha... (além de custar um valor razoável, eu tinha certeza que não teria coragem de sair pra caçar o jantar...) Se durante o dia eu já estava tremendo de frio.. a noite eu teria hipotermia sem duvidas! Como era de se esperar me perdi. Fui parar sei lá onde!! Vi um carro e tentei pedir ajuda mas como eu não lembrava nem o nome da rua, nem do hotel ficou difícil. Lembrei que havia passado próximo a um posto de saúde (o ideial seria passar bem longe do posto, porque na minha cara estava escrito: preciso de internação!) Mesmo assim, fui atrás do abençoado - achando o posto eu acharia o hotel! Parei num mercadinho e pedi informação assim consegui chegar ao posto e, consequentemente, ao hotel... tremendo de frio. Já estava com muita raiva de ter saído de Atenas: fui atrás de praia e encontro o frio!! Mas o interessante era que o sol estava belíssimo e o céu de um azul brigadeiro! Como é triste não ter neve no Pará! Fui pro meu quarto atrás de companhia na internet. E quando tentei me conectar... que bacana eu simplesmente não conseguia. Fui atrás das simpáticas proprietárias, encontro a miss simpatia 1 e explico a situação, ela me dá um novo código e nada acontece. Volto ao encontro da sorridente senhora e explico o problema. De repente o sorriso desaparece. Ela diz que o código é aquele e que eu devia tentar novamente. É quem sabe eu estava fazendo algo errado – claro que eu não acreditava nisso, mas... tento ser humilde. Tentei novamente e nada. Tentei de novo, de novo, novamente, mais uma vez e... Cheguei a conclusão que não iria pagar 40 euros numa diária em Mykonos pra ficar trancada num quarto e ainda por cima sem internet, never! Fui procurar a senhora e pronunciar minha difícil decisão. Nem sinal da abençoada. Voltei pro meu quarto e tentei tirar uma soneca, já que não havia dormido nada na noite anterior. E dormi. Acordei o céu já escuro. Sai atrás das preciosas donas e proprietárias da linda hospedagem, encontrei a number 1, e fiz meu pronunciamento... pra que fui fazer isso?!!! O sorriso que já havia desaparecido levou com ele a simpatia, a educação, a calma e todo o resto da dita senhora e a mulher resolveu soltar os cachorros em mim. "O problema é todo seu. Se você não tem internet é pq o seu computador não presta. A internet do meu hotel é muito rápida e tem um excelente sinal. Nunca ouve reclamações! (olha como sou sortuda, fui a numero 1, deveria receber um premio por isso.) Fiquei passada, dobrada, e engavetada! Eu adoraria ter batido boca com aquela abençoada mas tudo o que eu queria era voltar pra Atenas o mais rápido possível. (Mentira, medo de ser deportada.) kkkkkkkkkk Tudo o que eu disse, depois de prolongado silencio por conta do choque, foi que ela estava com a razão. Meu computador não prestava. Que o sinal dela era excelente. Mas que eu não ficaria mais um dia no hotel dela. Se ela pudesse teria me dado uma surra, tenho certeza. O rosto da mulher não era de raiva, era de ódio!!! Saiu esbravejando dizendo que mandaria a simpática senhora 2 ter comigo. Alguns minutos depois, a senhora sorrisos numero 2 bate a minha porta, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ela dispara, sem sorrisos: "Amanhã de manhã quando eu for pro porto eu levo vc." (Era tudo o que eu queria ouvir!) Perguntei que horas seria isso, e ela me confirma lá pelas 10 da manhã. Agradeci e a simpatia 2 foi embora. Liguei a televisão e fiquei assistindo a uma programação muito interessante, tudo em grego, era uma beleza. Fiquei lá, olhando sem entender nada! Mudando os canais numa velocidade impressionante. Cansada daquela brincadeira resolvi dormir. Peguei meu notebook pra desliga-lo e quando o "pobrecito" sai do estado dormente em que se encontrava... vualá, eu estava conectada a internet! Como diria Jacó... não sei como é que foi, só sei que foi assim! Entrei no msn e vejo um convite do hermano Dário, antes da fuga alucinante dele do ônibus havíamos trocado email. Aceitei e o vizinho estava online. Descubro o que de fato havia acontecido ao homem bala. Quando o ônibus parou ele desceu rapidamente pra comprar refrigerante pra gente continuar a viagem. Quando voltou não me viu mais. Procurou mas não encontrou-me e não entendia como eu havia desaparecido tão rápido! Simples, eu fui comer... Mas fiquei feliz em saber que não era uma persona não grata, que alivio. Infelizmente não voltei a ver Dário, ele estaria embarcando num cruzeiro com a irmã e só voltaria pra embarcar de volta a Argentina. Bye Bye. Fiz meu jantar: resto de lasanha fria com água. De sobremesa uns biscoitos que ainda restavam da minha primeira ida ao mercado em Atenas... rendeu... E dormi: de calça, meia, duas blusas, dois lençóis e morrendo de frio. Mal fechei os olhos e já abri novamente, já amanheceu? Sim, e a dona sorrisos estava na minha porta as 7 da manhã, eu jurava que tínhamos combinado que seria as 10h. Esse meu inglês tava me matando... Quando abri a porta pra abençoada ela pergunta em quanto tempo eu estaria pronta pra ir embora. Sem dúvida, pelo menos ali, eu era persona não grata, não querida, não bem vinda... Pedi 15 minutos, check out forçado, na pressão. Joguei uma água na cara, arrumei minha bagunça na mochila e sai a procura da abençoada que tinha resolvido esticar meu prazo a tempo de gastar mais uns eurinhos no café da manha de suas instalações. Nos meus dias na Grécia não havia tomado um café da manhã tão cedo assim!!! Antes da minha última garfada a Sandra Bulock me convoca a comparecer em 5 minutos na frente do hotel sob ameaça de arranjar sozinha um meio de ir até o porto que não ficava nada perto do hotel. Como nessa vida manda quem pode, obedece quem tem juízo corri pra não perder a carona. Um ponto positivo fui ressarcida do valor da outra diária – que bom, já estava preocupada em perder aqueles 40 euros. Fui deixa o porto, a doce senhora explicou-me que eu deveria pegar um transporte pra outro porto de onde saem as embarcações (Em Mykonos há dois portos: Old Port e New Port). Enfim, troquei minha passagem e paguei 15 euros por isso, peguei um taxi pro porto de onde sairia o ferry - acho que Old Port - e fiquei criando raízes por lá. Ainda não eram nem 9 da manhã e meu ferry só sairia as 13h e alguma coisa. Sentei numa lanchonete. Conheci duas moças norte americanas que não tiveram muita paciência com meu super inglês. Foi ai que entendi do porque, até então, o meu inglês u O tinha me servido muitíssimo bem! Há uma diferença muito grande quando se conversa com pessoas que não tem o inglês como língua materna. As pessoas tem paciência pra tentar te entender, até mesmo pq, as vezes, nem elas mesmas falam tão bem a dita língua. Mas quando encontra-se pessoas, cuja língua é o inglês e vc não o fala tão bem assim, elas não tem paciência pra tentar decifrar que língua vc está tentando falar! Essas duas moças foram até bem bacanas, mas logo percebi que elas não estavam muito dispostas a manter uma conversa comigo. Uma sacou seu livro da bolsa e outra um caderno, acho que um diário de viagem. E eu... fiz o mesmo, recorrendo ao meu diário de bordo, do qual hoje nem cinzas mais existem, para passar o tempo. O ferry das gurias saia bem antes do meu e logo partiram. Fiquei na lanchonete escrevendo minha deliciosa experiência em Mykonos. Já próximo do horário da minha embarcação chegou um senhor que pegaria o mesmo "barquinho": Sortudo. Não sei como se escreve o nome dele em grego mas a pronuncia é a mesma de sorte em inglês. Um senhor na casa dos 65 anos que gostei de cara. O Sortudo estava viajando em uma parte do ferry um pouco mais confortável e definido do que eu: poltrona com direito a numero e tudo! Eu ia no meio do povão, adoro o calor humano... com toda certeza era esse, e somente esse, o meu motivo... Marquei de encontrar o Sortudo já no ferry mas qd o procurei nada. Já esperando a entidade do enjoou que, com toda certeza, compareceria. Tentei jogar-me nos braços de Morfeu, e consegui com facilidade até ser acordada aos empurrões por uma educada senhora e sua prole. Pensei que o barco estivesse afundando!!! Fiquei espantada com o tratamento respeitoso e educado que a dita cuja me dispensou. Foi tão notável, que um casal gay que viu toda a cena até se compadeceu, meu Deus que homens lindos!!! Não me perguntem como sei que eram gays. Fui novamente procurar pelo Sortudo e dessa vez o encontrei. O resto da viagem fiquei conversando com o artista plástico, profissão do Sortudo senhor grego. Me deu seus respectivos números e disse que eu precisava conhecer o seu atelier. Próximo do desembarque Sortudo ofereceu-se pra me levar até meu hostel. Ele explicou que o irmão viria busca-lo e que não seria problema me levar ate lá. Como agora eu duvidava de tudo e de todos... achei melhor negar. Já tinha gente de mais na Grécia sabendo meu do meu paradeiro!! Assim fui de taxi pro hostel e surpreendi o recepção quando cheguei. Geralmente o povo quer ficar em Mykonos e não voltar correndo. Meu antigo quarto estava lotado e fui direcionada pra outro. Nesse novo quarto encontrei um bando de “crianças”. Um rapaz com cara de debutante e três moças: uma que que estava quase sempre deitada e duas que fariam maior sucesso no funk! Somando a idade daqueles 4 não daria a minha. Acho que viajaram com documentos falsos. Só pode! Eram todos norte americanos. O debutante e a moça que dormia muito estavam em pesquisa acadêmica na Grécia e as duas amigas só se divertindo mesmo. Mas o que realmente me surpreendeu foi a independência daqueles 4. Tão jovens e tão soltos no mundo. Me fizeram lembrar da Bia de Sampa que, se não estou enganada, me disse ter 22 anos. Quero ser como a Bia quando eu crescer! Todos 4 eram uma simpatia e era muito divertido ver as gurias dando em cima do rapazola, garotas de bom gosto. Duas primaveras a menos e eu estaria na disputa! A saída deles também era hilária. O rapaz se vestia como Indiana Jones, a moça do sono profundo parecia que estava indo a feira e as duas amigas... estavam indo a caça! E eu... bem eu usava calça e camiseta. No dia em que cheguei de mykonos já era fim de tarde e resolvi passar o resto do dia no hostel só sai pra jantar pelas redondezas. No dia seguinte liguei pro Sortudo, mas infelizmente não consegui falar com ele. Fui pra internet e entrei no site do couchsurfing pra ver se meu futuro anfitrião de Barcelona teria deixado algum recado. Ele não, mas um figura de Atenas estava me convidando pra um café. Dessa forma conheci George, o grego mais sem noção de todos até ali. Saímos pra tomar um suco, e conversar com George era uma graça! Ele tinha uma paciência de Jó comigo. E quando nem assim eu me fazia entender ele dizia, não tem problema e trocávamos de assunto. Pessoa prática! George também artista, músico. Louco pela musica brasileira e melhor conhecedor dela do que eu! Que vexame... Ficamos de papo furado até o bar fechar as 10 da noite... ninguém merece! Como eu já estava morta de fome o convidei pra jantar mas ele disse já ter feito uma refeição. Pedi meu prato e quando chegou George comeu metade da minha refeição. kkkkk Muito sem noção... kkkkk Marcamos de sair no dia seguinte, ir a umas galerias e tal. Como eu já não tinha mais o que inventar mesmo em Atenas... Marcamos as 3 da tarde. Nesse dia, por conta da crise, os meios de transporte estavam em greve, nada funcionava. George não tinha preguiça de andar e eu muito menos. Saímos andando por Atenas. Fomos a uma exposição que o local bastava-se por si só! Fomos a uma praça que achei um encanto. Principalmente por ter como paisagem vários velhinhos sentados. Da impressão que aquele é o point da galera no fim de tarde. Como eu precisava comprar um chaveiro que havia prometido a um amigo fomos andando até Monastirak. No caminho manifestações por canta da crise... Como disse, George foi o cara mais sem noção que conheci. Todas as vezes que eu tentava fotografar alguma coisa ele simplesmente se metia na frente da lente e pedia pra eu bater a foto. No inicio foi engraçado mas depois... já tava mordida, não tinha foto que o cara não se metesse na frente. Tentei tirar essa foto do telhado pra ele não aparecer. E olha o que ele fez... [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120212000744.jpg 500 375 ]George[/picturethis] Muito sem noção. Mas apesar disso, e talvez por isso ele foi muito divertido. Tomamos um taxi pra voltar e pra minha surpresa no meio do caminho uma senhora faz sinal pro taxi e entra. Perguntei o que estava acontecendo e George me explicou que lá as pessoas tem o habito de dividir o taxi. Por isso, não se assuste se isso acontecer com vc que planeja ir a Atenas. Me despedi de George e voltei cedo pro hostel pra organizar minhas tralhas. No outro dia, logo pela manhã, eu estaria deixando Atenas e partindo pra Roma. Se a minha chegada a Atenas foi do jeito que foi... eu não poderia deixar aquele lugar sem ter também uma historia pra contar! Pulei cedo da cama, tomei um banho e sai do hostel com duas horas de antecedência do meu voo. Imaginei que seria tempo suficiente de me perder e me achar. Fiz meu check out – ai que aperto no coração – aprendi um bocado por ali... mas já estava bom. Hora de continuar a viagem! Fui decidida a pegar o metrô mas na hora H me convenci que o tempo era pouco pra me perder e me achar e fui atrás de um taxi. Até então andar de taxi em Atenas tinha sido relativamente barato, imaginei que continuaria assim... quando perguntei o valor estimado da corrida o taxista puxa uma tabela e me enfia uma facada de 50 euros no peito uiiiiiiii Descobri, imediatamente, que o tempo que eu tinha dava e de sobra pra me perder e me achar! Olhei pra entrada do metrô e ele nunca antes me pareceu tão atraente como naquele dia... Descobri nesse dia, também, o verdadeiro carácter da minha mala: grande, pesada, insensível, e adorava atrapalhar a minha vida!!! Descer as escadas do metrô foi uma luta, ainda bem que no último minuto uma moça apareceu pra me ajudar a descer aquele trambolho até embaixo. Quando olhei pra cabine onde se comprava os tickets... surpresa! Tudo fechado. Ai meu deus... e agora??? No meu cronograma tinha tempo pra se perder mas não tinha pra esperar o povo chegar pra trabalhar! Solução??? Entrar no metrô sem pagar e rezar pra não ser apanhada! Perguntei a moça que me ajudou com a mala como fazia pra chegar ao aeroporto. A explicação veio... eu tinha que pegar aquele metrô e descer numa estação, lá eu pegaria outro e depois outro e depois... eu já estaria perdida. Mas como eu não tinha alternativa... expliquei a ela que não tinha passagem e ela disse, vai assim mesmo. Escutei a voz da experiência e razão e fui me pelando de medo. Mas fui! Desci na dita estação indicada pela moça e lá eu teria que pegar outro metrô, pra outro lugar que eu não fazia ideia qual era! Vi uma cabine enorme e conclui que lá eu compraria meu ticket. Pra minha surpresa não me venderam, expliquei novamente que queria ir pro aeroporto e não tinha passagem e o cara me responde vai assim mesmo. Que gente maluca!!! Vi um guarda e fui falar com ele, expliquei mais uma vez meu drama e pela terceira vez escutei a mesma coisa. "Vai, pode ir!" Eu não estava acreditando naquilo. Só podia ser pegadinha. Sai andando... olhei pra trás e o guarda lá, me enxotando com as mãos. Vai... e eu fui! Peguei o tal metrô e sempre perguntando cheguei até a ultima baldeação e ai meu amigo... espera... E passa tempo e passa tempo e eu agoniada com medo de perder meu voo. De repente Atenas me pareceu uma terrível possibilidade, eu queria ir embora pra Roma!!! Ai jesus. Depois de longo e tenebroso inverno chegou o abençoado trem. E a viagem até o aeroporto, infinita! Pareceu-me a viagem mais longa de toda a minha vida!!! Já era meu voo... Já era... Quando cheguei ao aeroporto sai correndo com meu carma, vulgarmente chamada de mala, que tratava de virar a todo momento só pra me provocar, e é claro que ela já estava com os dias contados. Quando finalmente chego ao balcão da easyjet não vi viva alma: nem clientes, tão pouco funcionários. Conclusão: perdi meu voo. Faltava menos de uma hora pro meu voo sair. Fiquei no balcão esperando aparecer alguém que me desse alguma informação. Finalmente apareceu uma funcionária. Ela pergunta pra onde seria meu voo e quando respondo vem o veredicto: pode colocar sua mala aqui. Meu Deus!!!!!!!!! Nem acreditei... eu não tinha perdido meu voo!!!!!!!!! Citar
Membros sergio hoffman Postado Fevereiro 12, 2012 Membros Postado Fevereiro 12, 2012 aline to adorando seu relato,vc eh muito divertida.vou acompanhar de perto suas aventuras,bjos e diverta-se por ai ahh nao deixe de tomar muito sorvete na italia,um dos melhores que ja tomei..... Citar
Membros Karen Lisboa Postado Fevereiro 12, 2012 Membros Postado Fevereiro 12, 2012 Aline, Que bom que tudo correu bem, apesar do contra tempo.. Aguardo inicio do relato de Roma. Bjs Citar
Membros thiagocastilhoSP Postado Fevereiro 13, 2012 Membros Postado Fevereiro 13, 2012 Aline, Muuuuito show sua trip!! E seu relato está maravilhoso!! Beijos! Citar
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