Membros Bruno Galucci Postado Novembro 24, 2011 Membros Postado Novembro 24, 2011 Fala Pessoal !!! Bom estou montando meu roteiro de viagem para o peru, vai ser minha primeira mochilada e primeira viagem internacional, estou muito ansioso e de uma certa forma apreensivo... vou compartilhar com vcs e ouvir a voz dos mais experientes.....o roteiro não é fixo, e quero poder adaptar de acordo com minhas necessidades em cada momento da viagem... Pretendo me locomover durante a noite e de ônibus... tenho muitas dúvidas ainda, sei que talvez encontre muitas respostas pelos outros tópicos, mas enquanto vou lendo as zilhões de informações do fórum resolvi postar aqui o roteiro para já ir recebendo dicas e informações de quem puder me ajudar !!! Toda informação e dica é bem vinda e agradeço desde já! Enfim... Origem: São Paulo Destino: Peru Num. Dias: 17 Orçamento: $ 800 para os gastos diários, hospedagem, alimentação e transportes (Já descontando passagem de ida e volta, ingresso MP, trem MP, Ônibus MP) 02/01/2012 - Saída do voo: destino Cusco - noite 03/01 - Chegada a Cusco - manhã - dia livre para me acostumar com o clima, ar e etc... Caminhar pela cidade e fechar passeios - Indicações de Hostel ? - Indicação de Agências de turismo para fechar passeios para vale sagrado e demais atrações ?? - Onde comer ??? 04/01 - Dia para passeios 05/01 - Dia para passeio e Ida para Águas Calientes - Gostaria de ir para Águas Calientes no final deste dia, porém parece que só existe trens de ida no período da manhã, certo ? como chegar até lá saindo no final da tarde para aproveitar o dia em Cusco ? - Hostel em Águas Calientes ?? 06/01 - MP + HP + Porta do Sol - volta para Cusco no fim do dia de Trem - Consigo chegar a MP antes de abrir, correr para a porta do sol e ver o sol nascer (ou quase..rs) e voltar a tempo para subir HP, dá ? 07/01 - Ida para Puno - Estava pensando em ir para puno de trem, é legal a viagem ? Vale a pena ?? Existem outros meios melhores ??? 08/01 - Puno - - Hostels ? - Onde comer ? - Pensei em ficar uns 3 dias em Puno, dá pra ver tudo ? Seria melhor ficar mais ?? - Além do Lago que mais existe de legal para ver ??? - Ouvi dizer de um Rafting que tem lá, essa informação procede ? É bom ?? (o terceiro dia em puno é devido ao rafting) 10/01 - Rafting em Puno - saída final da tarde com destino a Arequipa - Pensei em ir de Puno p/ Arequipa de ônibus, alguma sugestão melhor ? - que empresa de ônibus usar ?? - quanto tempo de viagem ??? 11/01 - Arequipa - Cânion Del Colca - Pensei em dispensar 2 dias em Arequipa, é suficiente ? - Hostels ? - Onde comer ? - Além de Colca, oque mais ver ?? 12/01 - Arequipa - saída final da tarde para Nazca - Como ir de Arequipa para Nazca, vi linhas de ônibus pela Cruz del Sur, é o melhor jeito ? - Quanto tempo de viagem ?? só achei o tempo entre Arequipa - lima... 13/01 - Nazca - Sobrevoo linhas - Pensei em ficar 2 dias em Nazca, um dia para o passeio das linhas e outro para conhecer a cidade e o cemitério (alguém postou aqui no fórum que um passeio legal), bom ? - Que mais ver ? - Hostels ? - Onde comer ? 14/01 - Nazca - passeios pela cidade e cemitérios - ida para Ica no final da tarde - Mas uma vez, vi o transporte por ônibus, a opções melhores ? - Quanto tempo de viagem ?? 15/01 - Ica - Vista as ilhas Ballestras - Pensei em 2 dias ? - Hostels ? - Onde comer ? - oque mais ver ? 16/01 - Ica - saída c/ destino a Lima no final da tarde - ônibus de novo ? - Quanto tempo ?? 17/01 - Lima - Ficarei os 3 últimos dias aqui, conhecer a cidade, visitar os museus, etc. - indicações de passeios e restaurantes ? 19/01 - embarque para SP no final do dia. Meus deslocamentos em sua maioria estão sendo pensados para serem feitos a noite e de ônibus, isso para, entre outros fatores, conseguir a melhor relação custo x otimização de tempo...... pergunto perderei alguma paisagem ou local que poderia visitar se estivesse indo durante o dia ? Gostaria de ir de trem de Lima até Huancayo, mas acho que meus dias não vão permitir, a não ser que reduza o tempo em alguma outra cidade...valeria a pena ? Bom como vcs virão tenho muitas dúvidas e estou lendo o fórum para resolvê-las, mas quem puder ir ajudando agradeço !!! Me desculpem o tópico longo.... Um grande abraço a todos e bons caminhos!!! Citar
Membros Raulz!to Postado Novembro 27, 2011 Membros Postado Novembro 27, 2011 Opa! Cara, minha primeira mochilada e primeira viagem internacional também foi para o Peru e foi uma experiência que levarei para o resto da vida. Fui e voltei outro. Desejo-te o mesmo. Você planeja exatamente o mesmo que eu fiz. Esqueleto de roteiro flexível, locomoção noturna e de buzon, muitas dicas reais e nada de turistisses. rs Bora lá: 1. Cusco. Vou postar parte de um texto que fiz pro blog um tempo atrás (original em http://omochileiro.wordpress.com/2008/03/30/cusco-a-cidade-imperial/ ) que vai te ajudar: Tudo em Cusco é singular. A imponente arquitetura híbrida inca-espanhola, a cozinha andina rica em aromas e sabores da terra, o povo acolhedor, cheio de fé, força e alegria, o clima amistoso e multi-cultural, as tradições antigas, as ruas estreitas, as rochas históricas e o visual deslumbrante. Montanhosa, Cusco é só ladeira. Para onde quer que você vá, terá de subir ou descer, o que implica em ser apresentado ao famoso soroche, mais conhecido por aqui como “mal de altitude”. Brasileiros estranham os quase 3.400m de altitude, mas podem debelar o desconforto facilmente, curtindo sua chegada com mais parcimônia no primeiro dia. Se a aclimatação não for suficiente, alguns copos de chá de coca ou algum remédio para conter os sintomas geralmente é resolve, já que a altitude não é tão forte por ali. Já se o mochileiro quiser se aventurar para Potosi ou o Lago Titicaca, por exemplo, o ideal é buscar mais informações se não houver tempo para uma aclimatação mais demorada. Recomendo uma leitura um pouco mais apurada sobre o assunto, sendo um bom começo dar uma olhada neste artigo, bastante completo e esclarecedor. No mais, andar despacito e comer poquito no começo ajuda bastante. Entre uma parada de descanso e um chá de coca, pare para apreciar os muros feitos com pedras milimetricamente recortadas, presentes nas bases das igrejas, nas fachadas do comércio, dentro dos restaurantes. De dia ou de noite, uma caminhada em Cusco revela surpresas em cada esquina, em cada casa, em cada loja, em cada bate-bapo com os locais. E por falar em bate-papo, esta é a mais natural e rica forma de contato com a cultura local. Teste, sente-se ao lado de um local numa picanteria, apresente-se como brasileño e pergunte sobre a cultura de seu povo. É o primeiro passo para um agradabilíssimo intercâmbio de informações. Qorikancha, Tambomachay, Saqsaywaman, eles sabem tudo de cor sobre seus monumentos e não se importão em falar devagar para que os nativos do português entendam o suficiente. Contarão com orgulho das peripécias de seu povo durante a dominação espanhola, quando foram obrigados a trabalhar construindo igrejas e redesenhando a cidade. Na Catedral, não deixe de reparar na Santa Ceia, à direita do altar. Ali, o rosto de Judas Iscariotes é uma exata cópia da face de Pizarro e no centro da mesa, o famoso cuy, porquinho-da-índia muito apreciado pelo povo antigo e até hoje presente na culinária andina. A cozinha, então, é um capítulo a parte. Não saia de Cusco sem experimentar o cuy (lembra frango, mas de consistência diferente), a sopa crioula (de tempero forte), o pollo com papas (você vai redescobrir o frango e as batatas com a cozinha peruana), os palitos de anticucho (coração de boi, deliciosamente temperado), aji de gallina (uma espécie de strogonoff de frango mais picante), pappas a huancayno (batatas de um jeito que você nunca viu) e muito mais. Não tenha medo, a cozinha andina é muito diferente da nossa, mas muito gostosa se experimentada de cabeça aberta. Na dúvida, opte pelos restaurantes cosmopolitas, que servem lanches, pratos universais e refrigerantes conhecidos. Não saia de lá, entretanto, sem experimentar a famosa Inca Cola, cujo sabor e aparência você nunca vai esquecer, a Chicha Morada (cerveja à base de choclo – milho – de sabor, digamos, peculiar) e a Cuzqueña, a melhor cerveja do Peru. Ótima, por sinal. Abaixo, dez dicas importantes para os mochileiros em visita a Cusco. Dica 1: Soroche Pills. É bastante provável que vão tentar empurrar as famosas pílulas como uma solução moderna e eficaz para os sintomas. Esqueça, a menos que você tenha esquecido suas aspirinas em casa. A composição é rigorosamente a mesma. Dica 2: Chá de Coca. Não se preocupe, o chá nada tem a ver com cocaína, que é preparada através de vários procedimentos, que incluem a adição de solventes e ácido sulfúrico. Feito apenas com as folhas, tem função levemente estimulante e é bastante digestivo, sendo também fortemente indicado para aclimatação contra o soroche além de ser um ícone da cultura local. Experimente chaccar suas folhas, de gosto amargo e característico, um verdadeiro choque para o brasileiro acostumado a sabores mais fáceis. No Peru seu uso é largamente difundido, as folhas são vendidas em qualquer esquina e estão sempre presentes nas mesas dos restaurantes ou em forma de balas, toffees, roupas e até em saquinhos industrializados para chá. No entanto, não se pode trazê-las ao Brasil, tampouco a alguns países vizinhos. Atente para isso, evitando problemas com a polícia ao cruzar a fronteira. Dica 3: Coma Bem e Barato. Se você não puder gastar muito, esqueça os famosos restaurantes nas praças principais. Recomendo perguntar numa agência de turismo qualquer ou para os próprios locais onde recomendam comer bem e com pouco. O famoso “soy brasileño, non teño la plata” ajuda bastante e certamente você não vai se arrepender. Dica 4: Atrações. Estas valem um post inteiro, mas por hora recomendo contratar um city-tour logo no primeiro dia. A maior parte do deslocamento é feito de buzon, o que vai ajudar bastante na aclimatação para o soroche e evitar perda de tempo. Quase todas as agências incluem as igrejas, templos e museus mais importantes. E atenção: não é passeio de tia, os guias no Peru são muito preparados e impressionam pela quantidade e qualidade das informações. O orgulho que têm de sua cultura ajuda bastante e você não vai se arrepender ao percorrer as atrações com um guia explicando a história de cada pedra. Dica 5: Boleto. Para visitar a maior parte das atrações de Cusco e arredores, recomendo vividamente que você adquira um Boleto Turistico, a forma mais econômica de conhecer tudo que Cusco pode oferecer em termos de história e cultura. No site oficial você confere o preço, o desconto para estudantes (válido para portadores da Carteira Mundial ISIC, que aliás é de grande utilidade em todo o Peru) e as atrações incluídas. Mas atenção: algumas atrações importantes, como a Catedral, o Templo de Qoricancha, o Templo de La Merced e o Museu Inca necessitam de pagamento adicional que vai de cinco a dezesseis soles. Dica 6: Negocie. Tudo em Cusco é negociável: a refeição, a hospedagem, o taxi, o pacote turístico e sobretudo os preços das lembranças. Nos lugares mais populares, mais visíveis, um objeto que custa cerca de cem soles pode sair por ointenta ou até mesmo setenta. O mesmo objeto, num lugar mais afastado, tem preço inicial de cinqüenta e com alguma insistência sair por cerca de trinta e cinco soles. Se você for bom de papo e dizer que é brasileiro e estudante, pode levar por vinte. Para nós é divertido (e às vezes um pouco cansativo) negociar tudo que se vai comprar. Para eles, é pura tradição. Dica 7: Câmbio. A economia do Peru é praticamente dolarizada, ou seja, a moeda americana é largamente utilizada em boa parte dos estabelecimentos, sobretudo em cidades turísticas como Cusco. Entretanto, é mais fácil e barato negociar na moeda local. Para tanto, basta trocar seu dinheiro assim que pisar em solo peruano, preferindo fazê-lo em bancos ou casas de câmbio autônomas. Trocar o dinheiro em restaurantes, fundos de loja, na rua ou em qualquer outro lugar é muito arriscado. Há muitos dólares falsificados, antigos e sem validade no Peru. No caso dos soles, tanto pior, já que a moeda é totalmente desconhecida para os estrangeiros. O melhor a fazer é trocar uma boa quantidade logo que chegar, na rodoviária ou no aeroporto, pagando uma taxa um pouco mais alta, mas tendo mais tranqüilidade. O pequeno ganho não compensa o alto risco da transação em locais suspeitos. Por fim, leve dólares e não reais. Apesar de as maiores casas de câmbio os aceitarem, é mais vantajoso fazer a transação em dólares. Dica 8: Fuja do Óbvio. Um passeio recomendado aos mais aventureiros é sair do eixo central-turístico. Caminhar para o sul mostra uma Cusco totalmente diferente ao mochileiro, com um povo pobre, miserável e guerreiro. É mais perigoso, já que as áreas menos turísticas são bem menos policiadas e o turista se sobressai demais em meio a multidão, já que se veste e se porta de forma totalmente diferente. O passeio, entretanto, vale a pena. Roupas, artesanato, discos e até equipamentos eletrônicos e acessórios são infinitamente mais baratos. O mercado municipal é um espetáculo à parte, onde o mochileiro terá um retrato fiel, ríspido e impactante do abismo social peruano, muito mais acentuado que o brasileiro. Tire um dia para deixar a mochila no albergue, leve pouco dinheiro, esconda a máquina fotográfica e caminhe tranqüilamente. Inesquecível. Dica 9: Onde Ficar. De hotéis cinco estrelas a albergues quase de graça, Cusco oferece opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos. Albergues, pousadas e casas bed and breakfast brotam em cada esquina. Se você se programar para chegar de dia, pode deixar para escolher por lá mesmo onde quer ficar, mesmo na alta temporada (julho). Normalmente, logo na saída do aeroporto ou na própria rodoviária, taxistas e guias informais oferecem aos gritos todo tipo de habitacion, inclusive prometendo levá-lo em segurança ao local. Prefira a região central, mais segura e próxima das atrações principais, muito rica em opções de locais para ficar. Combine o preço do taxi e da hospedagem ANTES de aceitar o convite e prefira não entrar nos taxis sozinho, sobretudo se estiver no aeroporto, mais distante do centro da cidade. Na maior parte das vezes, expressões simples como habitacion con baño privado e agua caliente são suficientes para conseguir um bom quarto um lugar razoável a preços módicos. Se for chegar à noite, uma boa dica é reservar um local por uma noite em sites como o Hostel Planet ou o Hostel World que cobram em média dois dólares para fazer o serviço de reserva online. Confira o endereço e o localize num mapa onde fica o local para mostrar ao taxista quando chegar. Por fim, não estranhe os estabelecimentos com bandeira de arco-íris na porta. O templo de Qorikancha, dedicado ao arco-íris, a Lua e ao Sol foi o que deu origem a bandeira de Cusco, idêntica a que nos é conhecida por indicar estabelecimentos gay friendly. Lá indicam apenas o símbolo estatal. Dica 10: Taxis. O principal meio de transporte em Cusco (e em geral, no Peru) é o taxi. Barato, abundante, sessenta por cento da frota de veículos peruanos é composta de taxis, quase todos carros muito antigos, porém bem preservados. A falta de uma montadora nacional obrigou os peruanos a aprenderem como conservar muito bem seus veículos com cerca de vinte, vinte e cinco anos de idade, já que o preço de um carro novo por lá é exorbitante. Existem dois tipos de taxi: os oficiais, mais novos e bonitos, que cobram de US$15 a US$20 para levar do aeroporto ao centro e os chamados “municipais”, que não possuem qualquer controle, cobrando cerca de US$5 para cumprir o mesmo trajeto. Não há taximetro e os valores tem que ser sempre negociados com o taxista. Acerte o valor ANTES de colocar as malas no carro e deixe bem claro que não pagará nada a mais. Para qualquer lugar que você olhe haverá um taxi e um simples sinal o fará parar, inclusive de madrugada. Não se assuste com o trânsito e seja amigável com o motorista, que com certeza lhe dará muitas dicas de onde ficar, comer, visitar e comprar. - Hostel Eu fui em 2005 e fiquei no Hostel Osiris. Fica na Atoqsaykuchi 616, em san blas. São uns 4 quarteirões até a Plaza de Armas, uma excelente localização. É uma subidinha triste pra fazer depois de um dia cheio de caminhada, balada ou sei lá lá o que você vai fazer lá, mas vale muito a pena. Os quartos são simples, mas são espaçosos e confortáveis. O casal que cuida de lá é muito gente boa, dá todas as dicas que vc precisar, indica taxistas e agências confiáveis, além de lugares bons pra comer. Os banheiros são coletivos, água quente, cozinha, sala de leitura com guias de tudo que é lugar do mundo, tudo bem limpo e bacana. Eu curti muito. Vale a pena, um pusta custo-benefício. Procura nos agregadores de hotéis e pousadas aí da net que vc reserva online fácil, fácil. - Indicação de Agências de turismo para fechar passeios para vale sagrado e demais atrações ?? Mudam muito e certamente desde 2005 a coisa tomou um rumo muito diferente. No hostel poderão te indicar algo bacana. Ou saia procurando, como eu fiz, cotando e conversando com os caras para ver os preços. Desconfie de coisas muito abaixo da média e combine tudo nos detalhes para não passar tanto aperto. Eu fui contra a indicação do hostel e quase me dei mal com uma lá, mas no fim das contas deu tudo certo. rs - Onde comer ??? Se tiver com grana, dá um pulo no Macondo, no Pacha Papa, que são os hypesinhos. Eu tava muito sem grana nessa trip e caí nos botequinhos comendo pollo com papas quase todo dia, com pequenas variações. Mas vale dar um bom rolê e olhar os menus del dia, dar uma olhada na cara do restaurante e entrar se o preço for convidativo. Você aprende muito, se diverte horrores. Vai na fé que tem opção para todos os gostos. - Gostaria de ir para Águas Calientes no final deste dia, porém parece que só existe trens de ida no período da manhã, certo ? como chegar até lá saindo no final da tarde para aproveitar o dia em Cusco ? Na época que eu fui, o trem saía ou de cusco ou do vale sagrado no horário que você quer. Isso muda muito. Cheque aqui as infos atualizadas e oficiais: http://www.perurail.com/en/timetables.php?des=1 (e, kct, como subiu o preço!!) - Hostel em Águas Calientes ?? Eu fiquei no Chasca, que tava muito em conta na época, mas tem uma infinidade. O melhor, caso você vá passar a noite por lá, passa o dia em MP e depois retornar é comprar tudo num pack só na agência de turismo. Os preços caem bastante, apesar de você correr um certo risco de a reserva não ter sido feita corretamente. O ideal, coisa que não fiz, é quando fechar com a empresa, pegar o nome certinho do hostel e ligar pra lá depois de fechar (ou antes de ir) pra ver se tá tudo certo. - Consigo chegar a MP antes de abrir, correr para a porta do sol e ver o sol nascer (ou quase..rs) e voltar a tempo para subir HP, dá ? Consegue, mas a subida ao HP te toma bastante tempo das ruínas. MP é imensa e muito interessante. Os guias em geral são bons e você fica fascinado. Na época eu preferi deixar o HP de lado e apreciar mais as ruínas. O ideal seriam dois dias... na minha opinião. Mas vai de gosto, porque tem nego que se enche das ruínas em duas horas e quer mesmo é subir a montanha. Vai do teu perfil. Recomendo você chegar a Aguas Calientes, se possível, com umas quatro horas de luz, para fazer checkin no hostel e subir o Putukusi, cujo ângulo de visão das ruínas é absolutamente diferentes das que todos estão acostumados. Foi o que eu fiz e talvez por conta disso que não demorei a decidir pelas ruínas no dia seguinte em vez do HP. Há quem entenda o contrário, mas eu adorei, até porque me deixou numa ansiedade tremenda olhar para as ruínas do dia anterior lá da outra montanha e ficar pensando como seria o dia seguinte ali. Fica a dica. - Estava pensando em ir para puno de trem, é legal a viagem ? Vale a pena ?? Existem outros meios melhores ??? Quanto eu passei por lá tava rolando uma huelga nacional dos professores e o país tava meio caótico. Como tinham atacado a estação de trem e apedrejado um monte, esse rolê tava fechado, daí desci de buzón mesmo, pela Cruz der Sur. Ótima trip. Em Puno acabei dormindo no saguão de um hotel por uma quantia irrisória. rs Como passei uma noite só, um cara ofereceu no aeroporto, desconfiei, mas aceitei. Daí o cara arrumou um colchãozinho, dormimos no saguão e fomos embora pra pegar o barco três horas depois. Não recomendo. rs Como só conheci as ilhas nessa região e logo depois parti para Arequipa, não posso te ajudar muito. Só te falo uma coisa: VOCÊ TEM QUE DORMIR EM AMANTANI!!!!!!!!!!! Nada de passeio de tia, DURMA na casa de um nativo lá que você volta outra pessoa. Vá preparado, mas é uma experiência única. 11/01 - Arequipa - Cânion Del Colca - Pensei em dispensar 2 dias em Arequipa, é suficiente ? Creio que sim, dependendo do teu perfil também. Arequipa é linda, a arquitetura de sillar é fantástica, a vista para o vulcão é maravilhosa e os museus são muito interessantes. É o ponto de descansar na sua trip. Não deixe de ir no monasterio santa catalina, muito bonito e de comer nos bons restaurantes no local. Uma bela cidade. Se quiser mais aventura, parta para o Cânion. Eu não tive tempo, infelizmente. Não fui a Nazca. - Lima - Vale a pena ficar no centro, na minha opiniao, em algum dos hoteis antigos. O que eu fiquei não existe mais, infelizmente. Lá não deixe de ver o museu da inquisição, as catacumbas da igreja de san francisco, andar sem rumo pelo centro, visitar os edifícios do governo, reparar na semelhança com são paulo em alguns prédios da década de 50, curtir a garoa, ver as igrejas do século XVI, ver o centro histórico, tomar uma breja em qualquer buteco e puxar papo com os peruanos, enfim, é uma capital muito diferente. Você vai curtir, com certeza. - pergunto perderei alguma paisagem ou local que poderia visitar se estivesse indo durante o dia ? Eu fiz tudo em deslocamentos noturnos, exceto o trecho Puno - Arequipa, que fui de dia. Essas paisagens são bonitas, mas cansam um pouco, bem desérticas. O calor e o clima seco vão incomodar um pouco porque você não está acostumado (se já tivesse ido para o atacama seria fichinha, hehehe) mas não sei se vale não. Faria de noite, sem problemas. Issae. Espero ter ajudado você. E não esqueça de postar depois como foi! Citar
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