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Retando algumas viagens com meus filhos. Eles cresceram e agora?


saulo wds

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Já devo ter comentado outras vezes da paixão que tenho por viagens, toda criança sonha em ser medico, engenheiro, piloto, etc e meu sonho quando criança éra ser caminhoneiro exatamente por estar em constantes viagens, o tempo foi passando não aguentei esperar para ser caminhoneiro e aos catorze anos, finalzinho dos anos 70, convenci meus pais a me emancipar para que eu pudesse mochilar sozinho. E corajosamente eles me emanciparam com autorização do juizado de menores e pior ainda fizeram isso numa epoca que o Brasil estava vivendo o final da ditadura militar. hoje eu fico pensando ou meus pais confiavam muito em mim, ou meus pais eram loucos ou quem sabe queria de livrar de mim, "É logico que eles confiavam em mim".

Porem hoje em dia eu me pergunto, sera que eu teria a mesma coragem de meus pais :?: ? e eu mesmo respondo é logico que não. apesar de confiar nos meus filhos, sou daquele pai cri cri que gosta saber onde meus filhos estão pisando, prefiro pensar assim que admitir que odeio a ideia de imaginar meus filhos Pre adolecentes viajando sozinhos, não consigo encontrar razão para essa minha insegurança.

por me conhecer e unindo o util ao agradavel é que eu nunca esperei que eles viessem me pedir emancipação para viajarem só. e mesmo antes que eles saissem das fraldas, estamos viajando junto por esse Brasil adentro.

Eu ainda hoje adoro fazer minhas viagens mochilando sozinho, mas o prazer de viajar com os filhos é incomparavel, uma pena que eles cresceram e já estão formando suas proprias viagens pelo mundo, meu mais velho tomou tanto gosto por viagens que tambem já se enveredou por essa paixão só que com uma nova companhia a namorada e agora esposa e em breve quem sabe com os filhos, paixão passada de pai para filho, assim gosto de pensar. ::kiss::

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  • Colaboradores

Ao contrario de minha esposa sempre gostei de viagens rusticas, as vezes acampados, as vezes de carro, outras de onibus tipo mochilão, não importa como nos locomoviamos o que importava pra mim éra se estavamos de acordo com a natureza ou os costumes dos lugares que estavamos.

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  • Colaboradores

O gosto pela cozinha Brasileira.

 

Admiro meus filhos pela coragem de esperimentar todo tipo de comida Brasil a fora, nunca foram fresquinhos em relação a comida, me lembro de uma vez estavamos visitando o mercado São Sebaitião em Fortaleza e na hora do almoço resolvemos que iriamos almoçar por ali, não me esqueço desse dia porque, não sei se vocês sabem mas lá no nordeste quase todos os mercados servem comidas tipicas da região,são varias cozinhas espremidas entre uma e outra disputando a fome dos que ali estão, numa dessas pedi para esperimentar a famosa buchada do mercado São Sebastião, pedi também um prato de fatada, que na verdade é uma especie de sarapatel feito com miudos de boi que foi servido com cuscus o fato curioso é que a cozinheira nos vendo comer daquele jeito veio nos perguntar de onde eramos e quando éla ficou sabendo que eramos de São Paulo ela ficou surpresa e falou que já tinha visto muito paulista comendo ali, porem ela nunca tinha visto crianças de são paulo gostando tanto daquele tipo de comida, ajá visto que o Vitor comeu e repetiu um prato de fatada coisa rara até mesmo entre os dali.

Na bahia o acarajé era comido por eles, como se fosse pasteis em São Paulo. Ali no mercado Modelo depois da roda de Capoeira praticada pelo vitor esperimentamos e gostamos ou melhor, eu gostei.. da Lambreta uma especie de marisco cozido num caldo apimentado.

Nunca tivemos proplemas com frutos do mar, teve vezes que viajamos longe somente para esperimentar a peixada Cearense a moqueca Bahiana e a Capichaba, peixe na telha em cananéia, sequencia de camarões em Florianopolis, file de peixe em Morretes PR, Mas a comidinha do mar eleita por nós é a que comemos no kiosque da Helena no Guaiuba Guarujá SP, ou na tapérinha na praia do meio em Trindade RJ. e tantos outros lugares, falou em frutos do mar, falou com a gente...

Impossivel falar das nossas viagens e não falar das comidinhas, eles comiam igual lima nova e não engordavão, porem toda vez que eu retornava de viagem éra uma tortura enfrentar a balança, até hoje vinte anos depois ainda não recuperei meu peso.

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  • Colaboradores

Sustos com a saúde em algumas viagens

Quem viaja com criança tem que andar preparado e com um plano B para por em ação caso necessario. Uma vez num sabado estavamos em Itapema litoral de Santa catarina um calor de rachar. O Vitor passou o dia todo na agua da praia e a tarde quando chegou ficou até tarde na piscina do hotel no outro dia pela manhã ele amanheceu reclamando de dor no ouvido,não levei muito a serio porque mesmo reclamando ele quiz ir a praia, mas por volta do meio dia começou a doer de verdade e saimos correndo procurando um posto de saúde em pleno domingo de verão, no unico posto da cidade estava lotado não tive paciencia para esperar e ver ele com dor, doia como se fosse em mim, mas ali no posto fiquei sabendo de um otorrino que atendia no centro só que não atendia no domingo, Voltamos para o hotel e o pessoal do hotel conseguiu localizar o Dr. em casa e ele se prontificou em nos atender. é nessa hora que percebemos que saude de filho não tem preço, o que tem preço é uma consulta em plena folga do medico essa sim tem preço e não foi barato, só o fato dele ter receitado o remedio exato e em poucas horas o Vitor estava bem compensou todos os reais pagos, sem contar a bronca que levei do medico por ter deixado ele o Vitor tanto tempo na água o que causou aquela inflamação.

Outra vez na praia do futuro estavamos eu o Vitor e o Danilo comendo caranquejo quebrado com martelinho quando o vitor começou a ficar com a boca inchada e vermelha fiquei preocupado mas passando uns quinze minutos melhorou e continuamos na praia. Pior foi quando em paraty RJ, a noite depois que jantamos o famoso camarão casadinho iguaria tipica de Paraty Voltamos para pousada e logo que nos acomodamos ele o Vitor começõu a reclamar que estava com a cabeça coçando, nem liguei qual criaça nunca teve uma coceirinha na cabeça? passado mais um tempo ele falou que a garganta estava coçando, mais uma vez achei que fosse frescura, mas levei o maior dos meus sustos quando ele já chorando me falou que estava com falta de ar, levantei num pulo meu coração disparou ele estava com manchas vermelhas pelo corpo todo e quase sufucado, no mesmo instante eu ja estava pedindo ajuda na recepção da poudada e por nossa sorte havia uma clinica da prefeitura bem ao lado da pousada, chegamos a tempo de evitar um choque anafilatico assim disse a medica que nos atendeu prontamente,descobrimos ali que meu caçula era alergico a crustaceos, tomado os medicamentos duas horas depois do susto estavamos na pousada, nessa mesmo noite caiu a ficha do que tinha acontecido la em Fortaleza na prais do futuro, la tambem tive sorte pela reação fraquinha da alergia, passado esse dia ele por si só nunca mais comeu camarão feito com cascas, nem quer saber de caranquejo.

O outro susto, já citei antes, foi na ilha Béla que o marimbondo ferroou ele o vitor dentro da toyota, como vocês puderam perceber sempre acontece com ele apesar de todo cuidado que eu tomo com o meu caçula. O Danilo como uma rocha nem gripe ele pega nas viagens.

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