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E aí galera do Mochileiros, tudo certo?

Em junho/2011 eu fiz uma viagem de carro desde Joinville até o Deserto do Atacama. Eu já tinha tentado fazer o mesmo percurso no ano passado, mas por causa de imprevistos não consegui. Desta vez o tempo disponível para a viagem era bem pequeno, mas teria que dar certo.

Como a minha maior fonte de pesquisa foi o site Mochileiros.com, nada mais justo do que através do meu relato tentar retribuir as informações, para que futuros mochileiros possam utilizar, caso forem fazer o mesmo trajeto. Eu não tomei nota de valores em geral, portanto o que eu lembrar será postado.

 

SOBRE OS PREPARATIVOS, DOCS E AUTORIZAÇÕES

- Chegando perto da data prevista para viagem eu troquei meu meu carro e fiquei com medo que não conseguisse transferir o veículo a tempo. Então fiz uma autorização do antigo dono para mim e peguei os carimbos que seriam necessários sendo estes em Florianópolis, numa representação do Itamaraty que existe por lá. Isso serve para dar validade ao documento para uso no exterior. No mesmo escritório desta representação você recebe o carimbo validando o documento para a Argentina conforme acordo entre os dois países. Por sorte no mesmo prédio desta representação do Itamaraty fica o consulado do Chile onde peguei o carimbo para validação naquele país. Foi tudo bem rápido não demorando mais que 20 minutos para pegar o carimbo nos dois lugares. A autorização foi solicitada na entrada dos dois países, porém em nenhum deles foi conferido os carimbos que ficavam atrás do documento.

- Fiz um seguro do carro com validade para o Mercosul e extensão ao Chile.

- Carteira Internacional de Habilitação: Esta eu já havia feito com antecedência, e nos foi solicitada no Chile, ou seja, foi importante para evitar transtornos.

- Na Argentina a polícia faz blitz em muitos lugares e me foi solicitado os equipamentos de segurança. Como eu estava com todos, não tive problema em nenhum momento com a polícia, durante a estadia que estive na Argentina. Segue o que me foi pedido:

* Cambão

* Mata Fuego (Extintor)

* Documentos do carro.

* Carta verde (Fiz pelo banco do Brasil p/ validade de 15 dias. Custou R$ 140,00)

* Eu havia levado ainda o kit de primeiro socorros e os dois triângulos, mas não foram solicitados nenhuma vez.

- Levamos um pouco de Pesos Argentinos, Pesos Chilenos e Dólares trocados um dia antes da viagem aqui no Brasil.

- O Ipod onde não funcionou nenhuma vez acima dos 3000 metros!

 

1 dia (04-06-2011) – Joinville – Barracão - Posadas

Com todos os preparativos já feitos saímos de Joinville, as 5:30 da manhã, com muitas mp3 de rock na bagagem. Na viagem fomos eu, minha namorada e meu irmão. Na ida passaríamos na casa do meu outro irmão (Francisco Beltrão) para almoçar e dá lá seguiríamos para Posadas na Argentina. No caminho até Fco Beltrão passamos por Palmas onde pode se observar várias usinas eólicas, muitas mesmo, bem interessante.

Almoçamos e logo em seguida seguimos até a fronteira em Barracão. Passa-se a fronteira, chegando a San Bernardo de Irigoyen, que fica a uma rua de Barracão. Logo após a fronteira tem que estacionar o carro e ir à aduana argentina para dar entrada no país tanto das pessoas como também do veículo. Pegamos os carimbos de entrada no Passaporte e um papel do veículo que deveria ser entregue quando for sair do país.

Após legalizarmos os documentos já nos dirigimos à estrada que vai até a cidade de El dorado para depois seguir a Posadas. Até El Dorado a viagem foi um tanto que deserta com pouco movimento e muitos morros e vegetação. Chegando a El Dorado a primeira surpresa, ou melhor, primeiro cagaço da viagem, filas gigantescas para abastecer nos postos e muitos com as bombas para fora mostrando que estavam sem combustível. Já era final de tarde, e resolvemos arriscar seguir em diante e não esperar naquelas filas enormes. Após El Dorado começaram os pedágios, mas são tão baratos que nem dá para reclamar. Consegui um posto numa cidadezinha que não me recordo o nome, na qual conseguimos completar o tanque. Conversei com o frentista do posto que nos alertou para andar com um galão de combustível reserva, pois estava tendo falta em vários lugares. Como eu havia levado um galão reserva de 10 L, aproveitei já para encher neste mesmo posto e rodar mais tranquilo. Logo após sairmos do posto o GPS dá sinal de bateria fraca e percebemos que o carregador dele que liga na saída do acendedor de cigarros tinha estragado e ficaríamos sem GPS. Neste caminho entre El dorado e Posadas fui parado uma vez pela policia, que me solicitou a apresentação dos docs do carro, carta verde, cambão e mata fuego. Rapidamente nos liberaram para seguir viagem.

Chegamos a Posadas por volta das 20:00 hs e fomos até o centro da cidade com o que restava da bateria do GPS. O centro estava muito movimentado, devido a proximidade do Brasil e aos cassinos, os hotéis estavam lotados de brasileiros. Conseguir um no centro foi difícil. Ficamos por fim no hotel Continental num quarto triplo no valor de 400 pesos, uma facada. Mas como estávamos cansados e já havíamos procurado bastante resolvemos ficar neste mesmo. Perto do hotel havia um shopping, mas não achamos o carregador do GPS, então teríamos que no dia seguinte arrumar um mapa para viagem. Apos uma rápida andada pelo centro (o hotel fica em frente à igreja), voltamos ao hotel, matamos uns lanches que havíamos comprado e fomos dormir cedo, pois o dia seguinte seria muito cansativo.

 

2 dia (05-05-2011) – Posadas – San Salvador de Jujuy

O café no hotel começava a ser servido as 07:00. Após o desayuno, arrumamos as coisas rapidamente e saímos do hotel. Pedimos informações para um guarda sobre que direção que deveríamos tomar para ir a Corrientes. Ele explicou e logo após algumas quadras já vimos placas indicando nosso destino.

 

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Paramos para abastecer. Havia gasolina, porém apenas a Premium mais cara, a nafta normal estava em falta. Aproveitamos e compramos um mapa neste posto tb.

Alguns quilômetros após sairmos de Posadas começamos a avistar amplos pastos com criações de bois e as grandes retas também apareceram. A temperatura despencou. Em alguns lugares a temperatura baixou até ficar a 1 grau. Mas depois que o sol ficou mais alto e forte a temperatura subiu. A viagem entre Posadas e Corrientes é bem rápida e o asfalto é muito bom! A polícia nos parou uma vez neste trecho, pediram apenas os documentos e tchau.

Em Corrientes abastecemos novamente para sempre andar com o tanque cheio já que não sabíamos como estariam os postos adiante. Apos passar a grande ponte pelo Rio Paraná e rodar alguns quilômetros, a paisagem começou a ficar diferente e a interminável reta da ruta 16 na província do Chaco deu as caras. É uma parte cansativa da viagem, pois não tem muita coisa para se ver e tem que ficar ligado com os animais na pista.

 

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Paramos para tirar a clássica foto na cidade de Pampa Del Inferno que fica no meio do caminho. Até entendo porque a cidade tem esse nome.

No geral somando os trechos, acho que peguei no máximo uns 150 km que estavam ruins. O restante deu para andar legal. Neste dia resolvemos que rodaríamos o máximo possível sem parar para almoçar, para evitar andar a noite neste trecho devido a grande quantidade de animais na pista. Ficamos apenas nos lanchinhos.

Abastecemos também em Joaquim Gonzales, onde novamente encontramos apenas gasolina Premium, mais cara. O esforço de andar o máximo possível naquela região de dia deu certo. Chegamos à Ruta 34 que liga S. Miguel de Tucuman a região de Salta ainda de dia. Seguimos adiante em direção a S. Salvador de Jujuy. O caminho a partir desta ruta fica muito bom novamente. Chegamos em Jujuy por volta das 19:00 hs. E mesmo sem o GPS foi fácil achar o centro. O transito em Jujuy é um pouco caótico, então deixamos o carro num estacionamento fechado e o cara que cuidava do estacionamento nos indicou um hotel. Fomos a pé até lá, pedimos para olhar os quartos e pelo preço, resolvemos ficar neste ali mesmo. Ficamos no Hotel Sumay, próximo ao shoping no centro, nos custou 300 pesos a diária num quarto triplo. Depois de fazer o check in saímos a pé, para conhecer a cidade. Muito movimento de pessoas nas ruas. Fomos numa loja comprar o carregador do GPS e parecia que era dia de pagamento dos hermanos. Tinha muita gente comprando muito, bem engraçado mesmo.

Achamos um restaurante, comemos uns lanches, tomamos algumas Quilmes e após mais uma rápida caminhada resolvemos voltar ao hotel para dormir.

 

3 dia (06/06/2011) – S. Salvador de Jujuy – Purmamarca – Tilcara – Humahuaca

Objetivo do dia seria conhecer Purmamarca, Tilcara e Humahuaca, e no começo da noite voltar até San Salvador de Jujuy.

Acordamos cedo (06:30) e logo que café do hotel foi servido nos alimentamos e partimos em direção a Purmamarca. O caminho já começa a ficar bem diferente do que tínhamos visto até San Salvador de Jujuy. As montanhas começam a ficar maiores, um visual muito legal. Paramos ao longo do caminho várias vezes para tirar fotos. Avistamos os primeiros cactos da viagem.

 

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As cores das rochas vão se alterando também, e como o dia estava muito bom sem uma nuvem no céu realçava ainda mais a coloração dos morros. Na estrada que liga San salvador e vai em direção a Humahuaca, pegamos uma entrada a esquerda e logo em seguida chegamos a Purmamarca. Estacionamos o carro e fomos passear. A cidade é bem pequena, mas muito legal, com bastante comércio. Na praça em frente a igreja tem uma feira de artesanatos. Preço bom e coisas interessantes. O povo de Purmamarca é muito calmo, paciente, ninguém vem te encher para você comprar alguma coisa na feira, muito bacana.

 

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Após algumas andanças e fotos subimos até uma colina para podermos apreciar o famoso Cerro Siete Colores.

 

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De cima desta colina pode-se avistar também toda cidade de Purmamarca. O visual é muito bacana.

 

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Já era por volta das 11:30 da manhã e fomos conhecer mais um pouco na estrada que continua acima de Purmamarca para ver o que tinha. Encontramos um restaurante muito bom no caminho, que se chama casa de Adobe. É um hotel e restaurante com uma aparência muito boa. Os pratos eram muito bons e todo decorados. O preço ficou em torno de 50 pesos p/ prato, este abaixo era carne de lhama com batatas. Considerando o nível da comida e o lugar onde fica o restaurante vale muito a pena, recomendo!

 

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De barriga cheia, descansamos um pouco e seguimos então a Tilcara. Toda a paisagem deste caminho é interessante. Conforme fomos avançando, o tempo parecia que estava fechando, e o que ficamos sabendo depois é que na verdade eram as cinzas do vulcão que tinha entrado em erupção no sul que estavam cobrindo um pouco a região, devido a mudança dos ventos. Ficou um dia cinzento mesmo!

Chegando em Tilcara paramos num posto de informações turísticas logo na entrada. A guia nos deu um mapa indicando os pontos turísticos. Pegamos o mapa e fomos em direção a Garganta Del Diablo. A subida de carro é sinistra, com verdadeiros abismos passando muito perto da roda. Dá muito medo mesmo, mas a paisagem vista lá de cima é demais. Apesar do vento e do dia cinzento valeu muito a pena o medo da subida.

 

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Perto da guarita onde é a entrada para a garganta há uns cactos gigantescos. Muito bom para tirar fotos.

 

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Após quase sermos carregados pelo vento resolvemos descer. Esta é outra cidade onde encontramos coisas diferentes. Olha a pintura deste bar no centro da cidade, comédia!

 

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Após várias andanças e visitas a pontos turísticos na cidade, visitamos Pucara e pegamos a estrada novamente para irmos em direção a Humahuaca. Na estrada passamos por Maimara, onde da estrada mesmo pode-se ver o morro chamado de Paletas del Pintor. Paisagem com visual fantástico

 

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Todo este trecho desde San Salvador de Jujuy até Humahuaca é uma grande subida. A distância de Tilcara até Humahuaca fica em torno de 45 km, é bem perto. Logo na entrada de Humauaca pegamos um mapa local sobre os pontos turísticos e fomos atrás deles. Visitamos a igreja, o centro da cidade, o monumento aos heróis e depois fomos em direção as quebradas, atrás da melhor vista do melhor morro. Em Humahuaca o GPS passou a primeira vez dos 3.000m de altitude.

 

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Esta é uma região que tem muito a ser explorado, mas infelizmente não dispúnhamos deste tempo. Então no começo da noite depois de um dia intenso voltamos até S. Salvador de Jujuy, que fica a cerca de uns 125 km de Humahuaca, tudo morro abaixo bem tranqüilo.

 

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Como o hotel em S. Salvador de Jujuy é bem no centro fica fácil para arrumar restaurantes para comer a noite. Então após encher a pança, cansados do dia corrido que tivemos voltamos ao hotel, pois no outro dia seria dia de subir a cordilheira dos andes.

 

4 dia (07/06/2011) – San Salvador de Jujuy - San Pedro de Atacama

Antes de mais nada, devo dizer que este foi o trecho mais bonito de toda a viagem passado dentro do carro. A estrada que liga San Salvador de Jujuy passando pelo Paso Jama e vai em direção ao deserto Chileno passa por um cenário muito impressionante, com grandes altitudes, picos nevados e inclusive neve pelo caminho.

Logo que o café da manha no hotel foi servido, comemos e nos arrumamos rapidamente para pegar a estrada. O café deste hotel não deixou nada a desejar.

Como já havíamos visitado esta parte da estrada que vai até Purmamarca, passamos direto sem perder muito tempo, nos dirigindo ao Paso de Jama.

A estrada começa a inclinar mais e a subida forte torna-se evidente. Olhando para baixo da para ver a estrada que vai contornando os vales e nos levando ao alto.

 

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Conforme a altitude vai aumentando a temperatura vai despencando. Após a forte subida há um marco com a altitude de 4000 e poucos metros. Paramos para tirar umas fotos por lá. A temperatura caiu para -1. Com a ventania que fazia a sensação térmica era bem pior. Neste percurso da viagem o carro sofreu um pouco devido a forte subida e também pela falta de oxigênio. Nos como não estávamos nos movimentando muito não sentimos muito os efeitos da altitude.

 

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Aqui já avistamos também algumas vicunhas soltas perto da estrada. Conforme a estrada foi subindo e fomos seguindo adiante, a vegetação foi aos poucos desaparecendo. Após certa altura até os cactos começaram a desaparecer. Achei muito interessante fazer este trecho de carro, pois você vai visualizando todas estas transições de clima e vegetação.

 

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Paramos nas Salinas Grandes para tirar algumas fotos também. A estrada é excelente, com um movimento muito pequeno de veículos. Há muitos burros, lhamas, e outros animais que podemos avistar neste trecho, inclusive atravessando a estrada, portanto tem que ficar ligado.

 

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Burro poser :lol:

 

Havíamos enchido o tanque ao sair dê S. S. de Jujuy e então em Susques resolvemos achar um posto para completar. Como tínhamos ainda o galão de reserva não estava muito preocupado. Susques parece uma cidadezinha tirada da historias de faroeste. Apesar de estar de passagem, achei interessante dar uma volta pela cidade para conhecer as construções peculiares. O posto chega a ser engraçado. É uma bomba no meio do nada, daí depois de um tempo veio um cara abrir e abastecer para gente. Mas valeu a pena, pois as fotos de Susques ficaram demais!

 

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Após Susques a altitude volta perto dos 4.000 metros e belos picos nevados podem ser observados. A estrada é ótima. Logo depois se chega ao Paso de Jama. Antes da divisa e de ir a Aduana Argentina, paramos no posto da YPF que tem lá em cima. Resolvemos fazer um lanchinho por ali, apesar das dicas para não comer muito em altitudes elevadas, não tivemos problema com isso e matamos vários panines com café no posto da YPF. Tudo muito bom, banheiros limpos e se quiser eles ainda fornecem até oxigênio para quem está meio zonzo pelo mal da altitude.

No posto completei novamente o tanque do carro e fomos fazer a saída na aduana da Argentina. Aqui tem que apresentar o papel do carro que foi dado na entrada em Irigoyen, e pegar os carimbos de saída nos passaportes. Foi tudo muito rápido sem problema algum. Logo passamos e avistamos a placa da divida Argentina/Chile, aos 4320m. Parada obrigatória para fotos e então seguimos viagem.

 

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A altitude da estrada ficou maior ainda, começou aparecer neve do lado da pista e o GPS chegou a marcar mais de 4800 m de altitude.

 

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Existem vários lugares para parar o carro e tirar foto das montanhas nevadas. E Inclusive andar sobre a neve, pois tinha uma grande quantidade acumulada. Paramos o carro varias vezes neste trecho da viagem para apreciar a paisagem.

 

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A estrada é excelente, muito bem sinalizada. Outra coisa que notei e inclusive usei foi o celular, funcionou em quase todo lugar por lá, especialmente no Chile. Após chegarmos há uma altitude máxima de 4830 metros que o GPS marcou, começou a descida. É uma grande reta sem muitas curvas, bem tranqüila comparada à subida do lado argentino. È possível parar o carro e tirar uma ótima foto do Licancabur, o vulcão símbolo de San Pedro de Atacama.

 

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Descendo indo abaixo dos 3.000m é possível avistar a cidadezinha de San Pedro. Ao chegar na cidade é feito os tramites da entrada no Chile. A aduana não fica na fronteira e sim em San Pedro.

È necessário fazer os tramites de entrada das pessoas e depois do veiculo. Foi tudo rápido e após a liberação é feita uma revista no carro em busca de alimentos e bebidas que tem a entrada proibida. Liberados da parte burocrática fomos atrás de um hotel para nossa hospedagem. Minha namorada havia comprado um guia do Chile e tinha uma recomendação do hotel Katarpe. Após acharmos o hotel facilmente, olhamos os quartos e resolvemos acertar com o dono e ficar por ali mesmo (35.000 pesos chilenos quarto). O hotel é bem localizado, as instalações são muito boas, com calefação, água quente, café, estacionamento e wifi. Já fechamos também com o dono do hotel a visita para os Geiser Del Tatio para dois dias depois. É bem tranqüilo, pois o dono te chama de manha e o ônibus te busca na porta do hotel. E o preço pelo que vimos ficou o mesmo que ir direto às agencias, então valeu a pena (18000 pesos chilenos p/ pessoa)

Apesar da viagem de Jujuy até San Pedro não ser tão longa, chegamos já no final da tarde. Deixamos o carro no hotel e saímos a pé conhecer a cidadezinha de SPA. A igreja, a praça, e após algumas andanças resolvemos fazer uma bela refeição e tomar aquelas várias merecidas cervejas, por ter chego a SPA tranquilamente após todos estes quilômetros de estrada.

As opções de restaurante são muitas lá. Experimentamos vários lugares durantes os dias que ficamos e todos foram muito bons. Muita Austral, Escudo e ótimos pratos.

 

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Neste mesmo dia já passamos numa empresa chamada Space para marcar o tour astronômico para o dia seguinte (15.000 pesos chilenos p/ pessoa). Passamos mais um tempo na praça perto da igreja, tomamos mais umas “saideras” e então voltamos ao hotel para o merecido descanso.

 

5 dia (08-06-2011) – Passeios Laguna Chaxa/Flamingos, Salar Atacama, Lagunas Altiplânicas, Por do Sol no Valle de La Luna, a noite Tour Astronômico

Resolvemos que faríamos apenas o passeio dos Geisers por agência. Os restantes seriam todos com o nosso carro mesmo. Todos os lugares turísticos que eu fui aos redores de SPA estavam bem sinalizados e de fácil acesso.

Acordamos cedo, tomamos café e por volta das 07:30 saímos do hotel. Fomos ao posto que existe em SPA e completamos pois iríamos até as lagunas altiplânicas que não ficavam assim tão perto. Primeiramente nos dirigimos para a laguna Chaxa na reserva nacional de Los Flamencos. É um lugar muito interessante, com o Salar do atacama e os diversos flamingos sobrevoando a região. Muito bonito e muitas fotos. Pagamos uma taxa para entrar no parque, mas era um valor barato que não lembro mais.

 

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Nas instalações existem banheiros limpos. Voltamos para estrada e seguimos em direção a Socaire. Após breve parada seguimos em direção as lagunas. É novamente hora de subir, chega-se acima dos 4000m. Chegando próximo das lagunas existe um trecho de estrada sem asfalto, mas mesmo estando de carro foi bem tranqüilo a subida.

 

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Para entrar no parque onde ficam as lagunas é pago uma taxa também. Após explicações sobre a visita entramos no parque. O lugar sem sombra de dúvidas foi o mais belo da viagem. A vista da laguna com as montanhas no fundo parece uma pintura. As fotos foram muitas. Ficamos sentados admirando a vista por um longo tempo.

 

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Apesar de estar frio, a paisagem compensou o esforço. A ida de SPA até as lagunas é relativamente rápida apesar da distância, então por volta das 13:30 já estávamos de volta. Na chegada vimos um pessoal que veio de carro do Alaska, parados na aduana. Esses sim andaram kms!

 

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Fomos almoçar, mas não recordo o nome do restaurante, peguei um prato muito bom e barato (acho q custava 5.000 pesos) Se chamava churrasco a la pobre, arroz, um bifão enorme, ovo e batata frita. Esse sim deu sustância!

Após o descansinho depois do almoço, fomos rapidamente até a aldeia de Tulor. Gostamos, mas nem tanto, pelo fato das ruínas estarem muito deterioradas. Como sabíamos que teríamos que estar as 17:15 no estacionamento da duna grande para ver o por do sol no Valle de La Luna, fomos direto da aldeã de Tulor para lá. Após o pagamento de uma taxa entramos no parque. Fomos até perto da duna grande, subimos e ficamos apreciando a beleza extraordinariamente diferente do local. O por do sol lá é demais. Neste dia fomos até o Valle da Luna apenas com o intuito de ver o por do sol mesmo.

 

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Deixaríamos os passeios a pé para o dia seguinte. A volta desde o Valle da Luna para SPA tem um visual fantástico. Como estava anoitecendo, se vê o Licancabur ao fundo, com cores vermelhadas.

 

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Chegamos ao hotel e após um banho rápido e um lanchinho, já sendo noite (acho q por volta das 20:00 hs não me recordo) pegamos o ônibus do tour astronômico. O ônibus parte da esquina da rua do hotel Katarpe que ficamos, ou seja, do lado. A viagem até as instalações do tour e rápida. As explicações do passeio são feitas por um Francês meio maluco. É possível contratar explicações em espanhol, inglês ou francês. Eu na verdade esperava ver mais coisas no espaço do que ficar escutando sobre, mas mesmo assim recomendo este passeio. É possível obter uma bela foto da lua! Após o ônibus regressar a SPA, fomos atrás de um lugar para tomar as merecidas cervejas!

 

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Foi corrido, mas conseguimos ver e aproveitar muito neste dia. Voltamos para o hotel por volta das 23hs para dormir, pois no dia seguinte teríamos que madrugar para subir aos Gêiseres.

 

6 dia (09-06-2011) – Passeios Geisers Del Tatio, e caminhadas no Valle de La Luna

Acordamos as 4 hs para sair as 4:30 quando o dono do hotel nos veio chamar pois o ônibus estava na porta esperando. O guia dá algumas breves explicações, distribui cobertores e então segue caminho. A viagem é demoradinha, cerca de 1 hora e meia. Conforme vai subindo é possível ver o gelo começar a aparecer nos vidros do ônibus. O motorista só tinha um buraco para enxergar. O frio foi muito intenso. Eu já havia pego -6 em outra viagem, mas desta vez estava pior, e olha que estávamos preparado. Chegando à entrada do parque paga-se uma taxa que não está incluída no valor da empresa que está te levando até lá. Neste mesmo lugar é possível utilizar os banheiros. Depois voltamos ao ônibus e nos encaminharam até os Gêiseres.

O dia estava quase amanhecendo, o frio é muito, e os Gêiseres começam a espirrar! Muito legal aqueles jatos de água. É servido um café ou chá de coca, bolachas e ovo cozido ali mesmo ao lado do ônibus perto dos gêiseres.

 

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O guia que estava no nosso ônibus era muito gente boa e engraçado, se chamava Patrício, figurassa. Ensinou-nos até a empilhar aquelas pedras vulcânicas que se vê muito ao longo das estradas próximas a SPA (verticalidade geológica, dizia ele... kkkk).

De nós três que estávamos viajando juntos, eu fui o único corajoso a tirar a roupa e entrar na piscina natural aquecida. Na verdade poucos entraram. O problema foi sair daquela água quentinha e quase congelar até se secar e por as roupas novamente. Eu levei toalha e roupa de banho, portanto recomendo.

 

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Após a visita aos gêiseres, desce-se um pouco passando por belas paisagens, com muito animais soltos chegando à vila dos Machucas. Um povoado no meio do nada que há muito vive por lá. Há artesanato para comprar e aproveitamos para comer muitos espetinhos de carne de lhama. Havia também uns pasteis com queijo de cabra para vender, muito bom!

 

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Após uma parada de uns 30 minutos segue-se adiante passando por mais alguns lugares com paradas e por volta das 12:30 chegamos de volta a SPA. À tarde ficamos na duvida do que fazer, e vimos que deveríamos ter ido à laguna cejar no dia anterior, pois ficava para o outro lado. Então sem almoçar e perder tempo em SPA (pois já havíamos comido na vila dos Machucas, seguimos caminho passando por vários lugares muito bonitos também. Após uns algum tempo de apreciação e caminhadas voltamos e fomos até o Valle de La Luna novamente. Deixamos o carro e fomos fazer as caminhadas pelos cânions passando também por algumas cavernas. O lugar é magnífico, o visual pelo cânion foi um dos mais diferentes e bonitos da viagem.

 

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Após andarmos durante 1 hora e meia voltamos até o estacionamento que estava o carro e fomos então até o final da estrada que passa no meio do vale da lua e paramos para ver as formações que chamam de as três Marias. Não achei muita graça, mas tudo bem. Mais adiante, logo depois desta formação existe uma caverna que vale a caminhadinha.

 

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Voltamos até o vale de La muerte e paramos para algumas fotos. Então já caindo à noite retornamos a SPA. Pelas caminhadas do dia, acordado desde as 4 hs e sem almoço fomos ter nossa merecida recompensa do dia com um vinho chileno para finalizar a noite.

Quando partimos do Brasil, tínhamos planejado ficar pelo menos 3 dias em SPA, mas durante a viagem devido a preocupações sobre o trabalho e depois de receber algumas ligações, tivemos que diminuir nossa viagem que já estava apertada em 2 dias.

Tivemos então apenas estes poucos dias para visitar SPA, mas valeu muito à pena. Não conseguimos ver a metade das coisas que tem por lá, mas o que foi visto jamais será esquecido. Espero poder voltar a SPA para apreciar com mais calmas as belezas que tem a ser explorada neste magnífico deserto.

Então depois de apreciarmos os bons vinhos Chilenos, voltamos ao hotel para descansar, pois no dia seguinte iríamos até Antofagasta em busca do Pacífico Sul para então depois começar o retorno para casa.

 

7 dia (10-06-2011) – San Pedro de Atacama – Antofagasta - Mejilones

Acordamos bem cedo, inclusive falamos com o dono para ele nos servir o café antes do horário. E as 7 hs já havíamos abastecido e estávamos na estrada em direção a Calama para então ir a Antofagasta. Aqui realmente pode-se dizer que você está no deserto. Pois a vegetação some mesmo. Só morros e mais morros de areia. E a estrada muito boa, que cortando aquele clima hostil.

 

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Existem postos pelo caminho em pequenos lugarejos. De um lado um trilho de trem acompanha a estrada e de outro uma tubulação de ferro.

Passa-se por antigas cidadezinhas de 1920 de onde viviam da mineração, mas agora só restaram as ruínas. Boas paisagens para fotos. Durante a viagem desviamos um pouco para ir até a cidade de Chuquicamata onde existe a maior mina de cobre do mundo. Mas as visitas a mina tem que ser agendadas com antecedência, então após apenas passarmos perto da mina retomamos a direção para Antofagasta.

 

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Rapidamente retomamos o percurso em direção a Antofagasta e por volta das 12:00 avistamos os barcos, o mar, enfim, chegamos no pacífico! Antofagasta é uma bela cidade. Creio que deve ter bastante coisa a ser explorada. Porém como dispúnhamos de pouco tempo, iríamos procurar o hotel rapidamente e logo seguir em direção a La Portada e a praia de Mejilones. Facilmente chegamos na beira mar e fomos até o hotel Hollyday Inn. O valor do quarto de casal estava 90 doláres. Como só liberava o check in a partir das 14 hs, deixamos reservado e fomos almoçar no Mac que fica próximo ao hotel, para então ir fazer os passeios. A beira-mar de Antofagasta é bem interessante, com as ondas do pacífico quebrando forte nas pedras.

 

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Indo em direção a La portada que fica na direção do aeroporto, passa-se por shoping e mercados. Então pegamos uma entrada a esquerda e logo em seguida chegamos ao estacionamento. O visual do La Portada é demais! Existe um restaurante também, mas não chegamos a entrar.

 

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Após algumas fotos seguimos em direção a praia de Mejilones que fica a cerca de 60 km de Antofagasta. No caminho seguindo a Mejilones percebemos que o tempo ficou cinzento novamente devido ao vulcão. Andamos por algumas ruas de Mejilones, fomos na zona portuária e até achamos um lugar onde seria possível ver tartarugas marinhas, mas no momento em que fomos lá não avistamos nenhuma.

 

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Após algum tempo em Meijilones decidimos ir atrás de Punta Rieles para observar os lobos marinhos. O começo da estrada foi de asfalto e logo em seguida virou cascalho. Mais a frente subimos durante um certo tempo e então quando começou a descida indo em direção a Punta Rieles a pista tinha muito cascalho solto e fiquei com receio que na volta o carro não subisse. Então decidimos fazer a volta e deixar para uma próxima.

Como estava próximo do final da tarde, voltamos até Antofagasta esperando que lá o tempo não estivesse cinzento e pudéssemos ver o por do sol no pacífico. Infelizmente estava do mesmo jeito e também com nuvens, então perdemos a oportunidade de ver o sol se por no mar. A noite fomos num shoping que fica na beira-mar próximo ao hotel para trocar dinheiro e comer.

 

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Voltando ao hotel, ficamos na beira da piscina tomando algumas cervejas para finalizar a noite.

 

8 dia (11-06-2011) Antofagasta – Salta

Apesar de ser um dia inteiro de viagem, como o caminho é repleto de paisagens belíssimas, o tempo passa muito rápido.

Saímos por volta das 07hs abastecemos o carro e seguimos até San Pedro de Atacama. Em SPA abastecemos novamente e fomos até a aduana Chilena fazer os trâmites de saída, demorou cerca de 30 minutos. Liberados, seguimos caminho já começando a subir, deixando o LIncancabur para trás. Poucos quilômetros mais a frente perto da divisa da Bolívia, fomos parado pela primeira vez pela policia Chilena, pediram apenas a carteira internacional de habilitação e rapidamente nos liberam. Logo adiante podemos observar novamente os picos nevados.

 

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No Paso Sico novamente tem que fazer os trâmites de entrada na Argentina. Apesar de não ter fila, demoraram uns 30 minutos até nos atenderem. Após a liberação na aduana, paramos em seguida no posto da YPF para comermos novamente alguns panines e tomar café. Seguimos em frente e então chegamos ao Salar de Tara. Saímos do asfalto, e após alguns metros é possível observar as enormes pedras do lugar.

 

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Após algumas fotos seguimos caminho, passando novamente por Susques, Salinas Grandes e então começamos a descer a serra, chegando em Salta por volta das 20:00. O movimento de carros e pessoas nas ruas de Salta era muito grande, o trânsito foi um pouco complicado. Com a utilização do GPS colocamos o endereço de um hotel que nos tinha sido recomendado, mas chegando lá não havia vagas. Seguindo um pouco mais achamos outro hotel, não recordo o nome, nos custou 80 doláres o quarto de casal, ficava no centro. Jantamos no hotel mesmo, e cansados da viagem logo fomos dormir.

 

9 dia (12-06-2011) Salta – Barracão – Fco Beltrão

Acordamos este dia pretendendo cruzar a imensa reta da província do Chaco e irmos até Posadas para no dia seguinte retornarmos para Joinville.

Saímos as 7 horas da manhã de Salta. Mas como neste dia a viagem rendeu, chegamos a Posadas ainda de dia e decidimos tocar reto até o Brasil, pois podíamos revezar na direção. Chegamos a San Bernardo de Irigoyen e fizemos o último tramite na aduana Argentina.

Seguimos até Barracão e então após 1540 km rodados, chegamos as 23 hs em Francisco Beltrão.

Meu irmão nos recebeu com uma bela refeição e apesar do cansaço da viagem ainda arrumamos um tempo para mostrar algumas fotos para eles.

 

10 dia (13-06-2011) Fco Beltrão - Joinville

Saímos a tarde em direção a Joinville. Somando mais este trecho de 560 km totalizamos 6859 km rodados, chegamos em casa cansados, mas felizes e satisfeitos com a certeza de q cada km valeu a pena.

 

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Na seqüência vou enviar os scans de mapas regionais dos lugares que visitamos e também o preço de passeios das agências de SPA apesar de não ter utilizado muito esses serviços.

Editado por Visitante
  • Colaboradores
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Muito bom o relato. Viagem show, ainda pretendo fazer uma igual.

 

Os passeios de carro em SPA foram tranquilos? Não teve problema de quase "atolar" o carro na areia?

 

Na reta do chaco haviam policiais fiscalizando? O cambão vcs compraram aonde?

 

Pelos trechos que vc fez, 3 dias então partindo de Florianopolis ou Curitiba dá pra chegar em SPA. Curitiba/Florianopolis - Posadas - Salta - SPA

  • Membros de Honra
Postado

Parabéns pelo relato!!

Eu iria passar por Antofagasta, para chegar até La Mano del Deserto, mas tive que cortar do roteiro infelizmente. Vi que vc passou por Antofagasta... mas não quiseram ir até La Mano?? É muito show esse monumento no meio do deserto!!

 

Só uma curiosidade: vc comeu um churrasco a lo pobre.... no Peru e no Chile são muito comuns pratos com a denominação "a lo pobre". Segundo um amigo peruano isso significa que são pratos com maior quantidade de comida (para matar a fome do pobre...hehehe). Se bem que em San Pedro de Atacama eu comi um Bife a lo pobre e veio bem pouca comida.... kkkkkk

 

Abraços.

  • Membros
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Parabéns pelo relato!!

Eu iria passar por Antofagasta, para chegar até La Mano del Deserto, mas tive que cortar do roteiro infelizmente. Vi que vc passou por Antofagasta... mas não quiseram ir até La Mano?? É muito show esse monumento no meio do deserto!!

 

Só uma curiosidade: vc comeu um churrasco a lo pobre.... no Peru e no Chile são muito comuns pratos com a denominação "a lo pobre". Segundo um amigo peruano isso significa que são pratos com maior quantidade de comida (para matar a fome do pobre...hehehe). Se bem que em San Pedro de Atacama eu comi um Bife a lo pobre e veio bem pouca comida.... kkkkkk

 

Abraços.

 

Beleza Pdavid? Valeu!

 

Como ficamos um dia apenas em Antofagasta e fomos para os lados de Mejilones, não deu tempo para passarmos na mão do deserto, que se não estou enganado fica mais ao sul de Antofagasta...

 

Então o teu amigo peruano está certo mesmo, porque o churrasco a la pobre que eu comi em San Pedro matou a fome dos pobres aqui... hehehehe Veio muita comida no prato!

 

Abraços!

  • Membros
Postado
Muito bom o relato. Viagem show, ainda pretendo fazer uma igual.

 

Os passeios de carro em SPA foram tranquilos? Não teve problema de quase "atolar" o carro na areia?

 

Na reta do chaco haviam policiais fiscalizando? O cambão vcs compraram aonde?

 

Pelos trechos que vc fez, 3 dias então partindo de Florianopolis ou Curitiba dá pra chegar em SPA. Curitiba/Florianopolis - Posadas - Salta - SPA

 

E aí Hlirajunior, obrigado!

 

Os passeios foram todos tranquilos. Nos lugares que visitamos em SPA não encontramos problema algum em ir com o carro. Único lugar que eu não tive coragem de ir mais adiante, foi na volta, perto do Salar de Tara, naquelas pedras altas. Lá eu não recomendo subir as dunas, pois eu acho que só com um 4x4 dá para encarar.

 

Na reta do chaco não fomos parados nenhuma vez. Eu apenas abaixava o vidro dianteiro por causa da película, para eles poderem enxergar quem estava dentro do carro.

 

O cambão eu comprei numa loja de produtos de segurança do trabalho aqui em Joinville. Era uma daquelas fitas para reboque com 2 presilhas, uma em cada ponta. A polícia argentina quando nos solicitou o cambão, não reclamou pelo fato de ser fita em vez de cabo de aço. Eu sei que na loja FG (Ferramentas Gerais) vc pode encontrar tb. Deve ter esta loja aí em Floripa tb.

 

Sim, ao meu ver é tranquilo fazer este trecho em 3 dias.

 

Abraço!

  • Membros
Postado

Valeu, muito bom seu relato.

Caro, pretendo fazer uma viagem em abril de 2012 até Cusco-Peru via estrada do pacífico e te pergunto se você tem idéia da distância de Antofagasta até Cusco, pois de repente para não voltar pelo mesmo caminho incluo o deserto do atacama na minha viagem.

Abraço.

  • 2 meses depois...
  • Membros
Postado

Olá!

Parabéns pela viagem! Ficou muito legal !

Com qual carro você fez a viagem ? Pergunto porque estou indo para o Atacama de carro alugado (carro chileno mesmo) e pretendo fazer alguns passeios com o próprio carro, ao invés de pagar agências.

Valeu !

  • 2 semanas depois...
  • Membros
Postado (editado)

E aí Ivan, tudo certo?

Não sei lhe informar a distância, pois não fui para o Peru.

 

Fala Marcelo!

Cara, eu fui com um Jetta. Achei muito tranquilo fazer os passeios com o carro mesmo. No geral as estradas são boas.

 

Vlw

Editado por Visitante
  • Membros
Postado

E aí galera, tudo certo?

 

Estou postando abaixo alguns mapas que peguei durante a viagem.

 

Tem tambémalgumas informações e valores para passeios em SPA com agência de turismo. Eu utilizei apenas para os Geisers.

 

Mapa do Circuito de Quebrada y Puna:

 

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Distâncias a partir de San Salvador de Jujuy:

 

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Mapa e infos de Purmamarca:

 

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Mapa e infos de Maimara:

 

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Mapa e Infos de Tilcara:

 

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Mapa e Infos de Humahuaca:

 

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Mapa e Infos de La Quiaca:

 

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  • Amei! 1
  • Membros
Postado

Galera, segue o mapa regional de SPA e algumas informações e valores de passeios.

 

Mapa Regional:

 

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TurisTour Agência de Passeios:

 

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Passeios 1:

 

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Passeios 2:

 

20120109115551.jpg

 

Passeios 3:

 

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Passeios 4:

 

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