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9º DIA – 27/07/2011: Portaria do PARNASO Petropólis até o Abrigo 4.

 

A madrugada teve temperatura muito amena perto do que enfrentei na Mantiqueira. Às 05:30 acordei tendo em vista que queria sumir da propriedade de alguém antes de alguém me ver.

 

Recolhi os equipamentos, tomei o café da manhã e às 06:36 já estava defronte a portaria do parque esperando ele abrir. O que aconteceu somente às 07:30.

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Apesar de ser no meio da semana achei um pouco pouco salgado o preço da entrada, principalemente para os estrangeiros. Imagina o turista da Argentina, Uruguai e Paraguai que tem moeda desvalorizada pagarem 2,5 vezes mais que um brasileiro comum?

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Fica meio caro para eles...

 

Na portaria fui perguntado quantos dias eu ficaria dentro do parque, estava em dúvida entre 2 ou 3 dias. Mas me lembrando dos relatos que eu li que a travessia clássica levaria 3 dias e eu estava bem mais rápido que isso, resolvi pagar por apenas 2 dias. No final das contas foi a decisão mais certa, pois levei um dia e 1 manhã da portaria do parque em Petropólis até a rodoviária de Teresopólis (+- 35 Km).

 

A caminhada inicia-se na portaria do parte em trilha muito bem marcada e sinalizada. Não há dificuldades para percorrer ela. Algumas recomendações são sempre bem vindas.

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A trilha vai subindo a serra e praticamente não há muito o que fazer pausas até o Mirante do Queijo, senão por uma bela cachoeira no meio da mata:

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Belíssima vista do Mirante do Queijo:

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A partir do Queijo já dá para ter uma noção da subida que ainda há pela frente via Ajax onde há o último ponto de captação de água antes dos Castelos do Açu.

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Durante a subida é possivel ver o morro Alcobaça, 1800m.

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Depois da subida mais desgastante da travessia já se esta no “topo” da serra, a navegação fica mais difícil. É necessário seguir os poucos totens de pedra nas lages de pedras e o capim batido das trilhas entre essas lages.

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Logo se esta de frente ao Castelo do Açu e ao lado da Cruz do Açu. É importante frisar que no local desta ocorreu há muito anos atrás a morte de um grupo de pessoas atingidas por um raio.

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Na travessia normal de 3 dias o primeiro acampamento é no Castelo do Açu ou no novo Abrigo 2. Porém, como acabei chegando ao Castelos do Açu às 10:43 considerei que era muito cedo e cansativo esperar e acampar ali.

 

Dei uma volta para conhecer o local que tem um abrigo construído com pedras para poucas pessoas (é bem apertado), no labirinto de pedras cabem mais pessoas e o espaço em volta tem algumas clareiras para barracas. O local tem um pára raios para proteção das pessoas que ali acampam.

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Depois de encontrar com um grupo de bombeiros que realizavam um Curso de Resgate em Montanha no Castelos do Açu fui conhecer o novo Abrigo 2.

Contruído rapidamente com boa parte dos materiais trazidos de helicóptero ele estava com poucos hospedes, afinal era durante a semana. Só o cara que cuidava do abrigo me perguntou o que eu fazia ali naquele horário das 11h da manhã. Muito cedo para acampar! ::lol4::

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Como tinha tempo batemos um demorado papo sobre o local e abrigo que agora conta com banheiros para que todos montanhistas façam suas necessidades ali e evitem de poluir o solo.

Me despedi e fui na direção do Vale da Luva, onde fui informado que encontraria mais água e seria um bom local para fazer o almoço. E não tive dúvidas que foi ali antes de começar a subida que fiz o meu almoço com uma bela vista.

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Fiz o meu almoço bem demorado (1 hora), com tempo deu para secar o saco de dormir e a barraca que se encontravam úmidos dos acampamentos dos últimos dias.

A subida da Luva é cansativa, mas o visual do seu topo é sensacional!

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Um pouco mais adiante tem aquele famoso ponto com a melhor vista da travessia!

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Recentemente soube que minha foto abaixo foi escolhida entre as mais bonitas no I Concurso de Fotografia do PARNASO:

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Se dúvida que este mirante é o mais espetacular da travessia e que a vista para o Pico do Garrafão é a mais bela!

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Agora basicamente eu tinha uma longa descida até antes do famoso Elevador. Um conjunto de inúmeros degraus de ferro colocados na rochas que não chegam a dar medo, mas dão uma canseira de subir com mochila cargueira!

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Após o Elevador chega-se no Vale das Antas onde há água potável e algumas pequenas clareiras de acampamento de emergência. O visual durante o Elevador até o Vale das Antas continua belo.

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Depois deste belo trecho vem a cansativa subida do Morro da Baleia! Subida razoavelmente acentuada e muito longa, bem desgastante.

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Depois do topo do Morro Baleia há uma pequena descida que exige atenção na navegação e cuidados redobrados já que existe uma rampa íngreme. Quanto a navegação eu tinha o meu GPS que me indicava a proximidade com o famoso Cavalinho e pelo visual adiante já estava esperando por ele asiosamente.

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Na foto abaixo já se tem uma noção de onde a trilha passará, que é pelo local mais difícil e subindo é claro (trecho de mata verde subindo o morro a direita).

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Durante a descida e começo da subida encontrei com um grupo de 10 pessoas, uma familia interia fazendo a travessia. Sensacional, visto que no RS nunca vi nada parecido. Alguns deles tinham grande experiência com os quais troquei uma idéia rápida.

 

Já que o grupo andava mais devagar passei a frente deles para esperá-los no topo do Cavalinho (foto abaixo).

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Subi o Cavalinho sem dificuldades e soube o por que do nome: pois na parte superior há a pedra que você monta e fica igual a uma pessoa em cima de um cavalo. Pelo relatos que li e comentários achava que fosse alguma coisa muito difícil, mas sinceramente foi até uma decepção. Para que tem experiência com trilhas e não tem medo de altura é muito fácil!

 

Bom, fiquei no topo dele para observar o grupo subir. Alguns com o medo estampado no rosto! ::lol4::

 

Já a pessoa mais experiente do grupo ao saber que sou de Santa Maria RS me disse:

- Quem escala em arenito sobe qualquer coisa!

 

Bom, não sou escalador mas vivo realizando trilhas no basalto molhado e escorregadio igual a um sabão! O granito seco então era literalmente uma lixa, poderia subir rampas de 70º de inclinação facilmente.

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Após o Cavalinho ainda há uma subida bem inclinada até o topo da Pedra do Sino (2263 metros).

 

E que se diga que o visual lá do topo vale todo esforço!

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No topo da Pedra do Sino ventava muito, já era 16h a temperatura era de 9 ºC fora a sensação térmica. Só fui notar a temperatura por causa de um casal (1 carioca e uma francesa), muito agasalhados que estavam com frio lá. E eu de camiseta dry fit e calção de banho... ::lol3::

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Fiquei mais uns 20 minutos parado apreciando a paisagem e comecei a descer a trilha até o Abrigo 4. Encontrei o casal perdido na trilha, isso que estavam com um belo modelo da Garmim (se não sabe usar um GPS não adianta nada levá-lo). Ajudei-os guiando até o Abrigo 4 sendo que nunca fiz esta travessia. Mas após 9 dias me guiando tudo era tão intuito!

 

Cheguei no abrigo e já repassei meu nome ao Geovani (Nômade Trilhas), que é um dos que cuida do local. Montei minha barraca e tentava explicar de onde eu era e o que estava fazendo para espanto geral de todos, menos deste cara. Pois depois que vi as aventuras que ele fez me tirou o título de louco, ainda bem! ::lol4::

 

O mais legal de ter acampado ali no Abrigo 4 é que você encontra montanhistas experientes ou não. Por não ter muita gente lá pode trocar idéias com todos. O que é excelente! Gostei bastante das conversas que tive, é uma pena que aqui no RS não exista nada parecido.

 

Durante o final da tarde a temperatura caiu para 4 ºC, alguns foram olhar o por do sol. Eu já havia me cansado de ver tanto por do sol e o da Pedra da Mina já tinha sido inesquecível. Fui conversar dentro do abrigo com sua fraca luz alimentada por um gerador eólico! ::lol3::

 

Lá pelas 20h fiz minha janta e conversei com um grupo que estava chegando vindo de Teresopólis, bem iniciantes, cheio de vontade, inexperientes e querendo fazer a travessia completa. Não tive dúvidas e dei meus Xerox do livro do Guilherme Cavallari sobre a travessia. Tomará que tenha ajudado! ::lol3::

 

A noite foi de um belo sono!

 

Dados do nono dia:

Distância percorrida: 19,84 Km

Altimetria acumulada aclive/declive: +1898 m/-728 m

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  • 1 mês depois...
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  • Membros de Honra
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Grande Tiago!

 

Ainda está faltando o final da epopéia... Eu sou um dos que andam ansiosos por ler (e ver aqui) a conclusão da saga desta Transmantiqueira. :mrgreen:

 

Abraço!

  • Colaboradores
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Obrigado a todos!

 

Acabei de chegar do meu andinismo no Chile e Argentina com direito a mochila extraviada na volta. ::carai::

 

Assim que normalizar as coisas por fazer acabo o relato e indico o que usei nessa grande travessia.

 

OBS.: a Trans Mantiqueira dá de 10 x 0 em Torres del Paine e El Chaltén em relação a desafio no trekking!

  • Membros de Honra
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...

 

OBS.: a Trans Mantiqueira dá de 10 x 0 em Torres del Paine e El Chaltén em relação a desafio no trekking!

 

Grande Tiago!

 

Imagino! De qualquer forma, depois, não esqueça de nos brindar também com este relato Andino...

 

Abraço!

  • 2 meses depois...
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Postado (editado)

10º DIA – 28/07/2011: Abrigo 4 até a rodoviária de Teresópolis RJ.

 

Em mente eu tinha que chegar cedo na rodoviária de Teresópolis neste dia para embarcar para o Rio de Janeiro o quanto antes. Pois, precisava ir para o RS ainda.

 

Pelas 07:40 eu já estava partindo, bem antes do que todos!

 

O tempo estava bom e havia algumas nuvens que nada prometiam. Enfim estava só preocupado com o tempo da descida que são 3 horas na passada mais rápida.

 

A trilha para descer é bem batida, bonita e suave (para quem desce).

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Volta e meia havia turistas que sobem até a Pedra do Sino por esta trilha, me perguntando: quanto falta, falta muito? ::lol3::

 

Com o altímetro no pulso, meu tempo de deslocamento e 9 dias de prática. Já ia dizendo a todos a distância e quantos metros para subir na vertical que faltava para o objetivo, claro que os deixando pensativos com informação diferenciada. Afinal é mais comum alguém dizer +- quanto tempo falta.

 

Com tempo bom dá para ver a morraria que há na região e ao fundo o Parque Estadual dos Três Picos.

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Descendo um pouco mais há uma cachoeira na qual apeteceria um banho se estivesse mais quente.

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Na parte baixa do parte há diversas opções de trilhas. Encarei a trilha que vai para o Mirante do Dedo de Deus e valeu muito a pena!

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Ao final da trilha da Pedra do Sino cheguei num ponto onde as pessoas se preparavam para subir e realizar a travessia. Me vi "9 dias antes" na cara de receio de alguns antes de subir a montanha...

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No centro de visitantes (muito bonito e cuidado), aproveitei para ir ao banheiro (limpo), dar uma tapa no visual e fazer a barba antes de pegar a estrada por 40 horas até em casa.

 

Perguntei para que direção era a rodoviária e não perdendo o costume fui a pé. Deu 5,3 Km da portaria até a Rodoviária, na qual cheguei por volta das 12h.

 

Tratei comprar a passagem para o Rio de Janeiro que era vendida de 30 em 30 minutos. Almocei num restaurante pequeno ali por perto.

Finalizei meu trekking com a certesa de dever cumprido e sensação que foi uma das melhores aventuras da minha vida, inesquecível!

 

Posso dizer que ao final desta grande travessia eu me sentia muito melhor do que quando comecei, cheio de dúvidas e incertesas se conseguiria. Fisicamente no final dela eu me sentia muito melhor do que quando comecei tive a impressão que poderia repetir a travessia por mais 3 vezes sem problema! ::otemo::

 

Talvez por que perdi 3 Kg durante esses dias e a mochila já pesava alguns quilos a menos! ::lol4::

Para quem tem vontade de fazer a mesma travessia, meu conselho: VÁ! São algumas das melhores travessias da América do Sul e não devem nada para Torres del Paine e El Chaltén!

 

Todas as fotos da Travessia Petropólis x Teresópolis - Serra dos Órgãos RJ:

http://www.flickr.com/search/?q=serra+%C3%B3rg%C3%A3os+clube+trekking&z=e&ss=2&s=rec

 

Dados do décimo dia:

Distância percorrida: 20,06 Km

Altimetria acumulada aclive/declive: +506 m/-1772 m

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Chegando na rodoviária Novo Rio fiquei sabendo que havia perdido o único ônibus do dia para Porto Alegre... ::carai::

 

Tive que embarcar no ônibus para Florianópolis e lá esperar por 11 horas por um ônibus para Santa Maria RS. Menos mal que havia um bom local para esperar e brindar a viagem! ::otemo::

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Acabei por chegar em casa só na manhã do outro dia. Cansado e feliz pela realização desta viagem!

Editado por Visitante
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Check list do equipamento que utilizei:

- Mochila Aircontact 70+15L Deuter: confiável (não vai deixar na mão), resistente, confortável para carregar bastante peso e possui todos ajustes.

- Barraca Nepal Azteq: confiável, leve (2 Kg), resistente (aguentou de tudo), confortável (1 pessoa e todo equipamento com folga), não tive problema para montar ela em nenhum lugar.

- Saco de dormir Trek Lite 300 Deuter: leve (de plumas com 900 g), conforto de -2 ºC e extremo de -18 ºC (não passei frio), não pode molhar senão perde a eficácia.

- Isolante térmico aluminizado 6mm Guepardo: leve (180 g), suportou bem a temperatura, carreguei ele dentro da mochila para não rasgá-lo.

- Lanterna de cabeça Tikkina Petzl: confiável, leve (78 g com pilhas), boa potência e ótima duração (até 140 h).

- Relógio de Pulso Guepardo: além do horário, barômetro e altimetro (funcional desde que aferidos com regularidade).

- GPS Garmin E-trex Legend: mesmo não tendo antena de alta sensibilidade funcionou perfeitamente e utilizei apenas 2 pares de pilhas durante os 10 dias.

- Fogareiro Gravity II MF Primus: confiável, versátil (reabastei ele 2x em posto de gasolina), tem aparador de vento e econômico (mas pesado +- 500 g). Levei fosforos e isqueiro.

- Panela Eta Power Pot 1,2L Primus: melhora o desempenho através de um radiador economizando combustível, anti aderente (fácil de limpar mesmo com capim), e leve (alumínio e titânio).

- Prato Lexan Sisters Outdoor: leve, ideal para uma pessoa e não esquenta demais as mãos.

- Talheres de policarbonato Sea to Summit: leves e funcionais.

- Faca Tramontina: boa para cortar algumas das taquarinhas que trancavam a trilha.

- Canivete Suiço 11 funções: confiável, boas funções como abridor de lata e perfurador.

- Sacos estanques Sea to Summit: confiaveis, usei 1 de 35L para minhas roupas e objetos e outro de 13L para o saco de dormer.

- Câmera digital Casio EZ9: compacta, cumpriu a função, levei o carregador da bateria e 2 cartões de memória.

- Streamer 3L Deuter + reservatório de 1,5L: práticos, confiável (Deuter), usei para o transporte de água nas travessias Marins x Itaguaré e Serra Fina.

- Flight Cover Deuter: protege a mochila durante o transporte e serve como uma capa de chuva interna para proteção dos objetos na mochila.

- First Aid M Deuter: bom organizador, levei um kit de primeiros socorros com as tralhas básicas.

- Kit de reparos: linha, agulha, cola super bonder, pedaço de alumínio improvisar tala na vareta da barraca, tecidos de poliéster para remendo da barraca ou mochila e fita silver taipe.

- Bastão de caminhada Carbon Azteq: leve, confiável, ajudou muito durante a travessia.

- Óculos de solar Spy: confiável, necessário e leve.

- Apito Kailash: leve e potente, obrigatório se fores se aventurar só.

 

Check list do vestuário que utilizei:

- 2 Bonés: 1 de poliéster para a trilha (resistente), e 1 de telinha mesh para acampamento e viagens.

- Segunda pele Thermoskin Curtlo: levei 1 blusa que usei na trilha e acampamento, 1 calça que usei só no acampamento (dispensável), 1 par de luvas que nem usei (dispensável).

- 2 camisetas mangas curtas: 1 dry fit para o trekking (secagem rápida), e 1 para o acampamento e viagem.

- Jaqueta de fleece Lafuma 250g: usei só no acampamento (dispensável).

- Fleece Soto Kailash 180g: usei só no acampamento, leve.

- Anoraque Timberland: confiável e necessário.

- Luvas impermeáveis: de motoqueiro que se compra em câmelo (R$ 20,00), boa para uso em caso de trilha com chuva e frio.

- Gorro Ear Gear Kailash: leve, quente e adequado aos locais.

- Roupa de baixo: 1 sunga para o trekking (secagem rápida), 1 cueca para viagens e acampamento.

- 2 Meias: 1 par de meia Light Hiker Lorpen para o trekking (evita bolhas, resistente, secagem rápida), e 1 par de meia Heavy Trekker Lorpen para acamapemento e viagens (muito quente).

- Calça impermeável Upsala Conquista: confiável, boa para uso pela manhã para não molhar a bota por dentro por causa do orvalho.

- Calça Thermofleece Curtlo: boa para acampamento.

- Calça bermuda Bigwall: boa para viagem e acampamento, porém não usei muito (dispensável).

- Bermuda: usei na trilha, pois é leve, de secagem rápida e confortável.

- Altus Gaiter Deuter: boa para uso na chuva ou campo com orvalho evitando que a água entre na bota, porém quente demais para uso durante a tarde.

- Bota Dynamic Chiruca: confiável, confortável, impermeável e com ótimo grip (solado Vibram).

- Toalha Drylite XS Sea to Summit: leve e de secagem rápida.

 

Outros itens:

- Protetor solar Sundown FPS 15: protegeu bem o branquelo aqui.

- Água sanitária: para tratamento da água, econômico, levei num frasco de colírio (pequeno).

- Protetor labial: para evitar que a pele dos lábios rachasse.

- Money Belt Deuter: ótimo para transportar o dinheiro e documentos com segurança.

- Guia de Trilhas vol 1 e 2 – Editora Kalapalo: usei o Xerox dos roteiros do livro (Marins x Itaguaré, Serra Fina e Serra dos Órgãos), como backup de segurança se o GPS falhasse.

- Comida Liofoods: prática, leve e boa para variar o cardápio durante trekking longo.

- Higiene: papel higiêncio, escova de dentes, barbeador, pedaço de sabonete, desodorante, liquido e estojo de lentes, shampoo.

- Celular: item de segurança (há sinal no topo das montanhas).

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