Membros esmiscrino Postado Setembro 21, 2011 Membros Postado Setembro 21, 2011 Oi pessoal, Fiz uma viagem por conta própria de 10 dias para Israel com o objetivo de visitar um amigo e aproveitar e conhecer os principais pontos turísticos do país. Como existem vários relatos aqui com informações sobre os atrativos e história de Israel, vou me focar mais em dividir a parte técnica, afinal sou estudante de turismo, e o planejamento pré-viagem é algo que gastei um certo tempo, para encaixar os atrativos no curto tempo que tinha e quanto custaria isso tudo, já que estava com orçamento bem apertado. A passagem aérea. No mês de maio/2011 fiz várias cotações de passagens aéreas para Israel, os preços mais baratos eram da Ibéria e Turkish, porém com conexão de quase 20 horas, o que me desanimou! Buscando o voo mais rápidos acabei optando por um voo noturno direto pela El Al, saindo de São Paulo com destino a Tel Aviv em 14 horas! Achei uma boa :'> , pois saia de SP as 21h, dando para eu passar a maior parte do tempo dormindo. O custo da passagem ida-volta GRU-TLV saiu: U$ 1.275,85 Saída: 8/09/2011 Retorno: 19/09/2011 Check-in em São Paulo: Cheguei no aeroporto com 3 horas de antecedência, e na fila do check-in, um atendente brasileiro da companhia começa a bateria de perguntas em português: “alguém te deu algo para levar?”, “Alguém pegou sua mala enquanto você não estava olhando”, “o que você vai fazer em Israel”, “quanto tempo vai ficar lá” etc... é bem simples, só ser sincero e responder normalmente. No meu caso, como eu estava cansado, eles perguntaram várias vezes se eu estava “nervoso”, eu respondi que não, então deu tudo certo! Já na sala de embarque, eles anunciaram o nome de alguns passageiros. Foi ai que descobri que eu havia sido selecionado também para fazer um teste “anti-explosivos”! Os atendentes me levaram para um sala, e passam um detector nos sapatos, e em toda a minha mochila de mão. Depois disso, fui liberado, e embarcado primeiramente junto a outras pessoas que passaram pelo mesmo procedimento, visando não termos contato com outros passageiros. Toda essa burocracia demora um pouco, então chegue com no mínimo 3h no aeroporto!!! DICA de bagagem: não coloquem cadeados na mala, pois os seguranças irão abrir antes de colocar a mala no avião! Eu fui orientado a não colocar, pra evitar que eles estourem ou quebrem o zíper. Peçam aquele lacre de plástico!! Chegada ao Aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv. A chegada a Tel Aviv, foi super tranquila e rápida, na imigração não fizeram nenhuma pergunta, recebi o carimbo no passaporte e fui pegar as malas. Descobri que haviam aberto a mala, e revirado as roupas, e aberto uma caixa de paçoca que estava levando...mas não roubaram nada! Rota do avião Vista de Tel Aviv Porém ao sair do aeroporto, ocorreu uma questão que só fui descobrir nas vésperas da viagem, por meio de um tópico aqui no Mochileiros: o Shabat!!! DICA do shabat: O voo da El Al que sai de SP é em uma quinta-feira a noite, com chegada a Tel-Aviv por volta das 15h na sexta, em pleno shabat, quando todos os transportes públicos não funcionam. A única forma de sair do aeroporto rumo a Tel-Aviv é por meio de taxi, e é nessa parte que dói no bolso. Pois o valor do trem ligando o aeroporto a TLV custa 14 shekels, porém tive que pagar 156 shekels de taxi até o hostel em Tel Aviv. Tente evitar chegar a Israel no shabat, pois ficar sem transporte público é muito difícil, e pagar os preços salgados dos taxis nesse dia não é nada bom! Se for chegar no shabat, vão para Tel Aviv, pois tem mais lojas e restaurantes funcionando, além da praia ficar lotada. 1º Dia/ Tarde: Porto de Tel Aviv, Orla a noite Cheguei por volta das 17h em Tel Aviv. Fiz o Check-in no hostel Gordon Inn , é bem simples, e foi o mais barato que encontrei por U$ 27 a noite em quarto pra 7 pessoas. Vantagens: Localização, apenas duas quadras da praia!!! Café da manhã típico árabe/israelense farto com várias opções; o hostel não tem festas, ideal pra quem busca uma noite tranquila de descanso. Desvantagem: um pouco desorganizado e as vezes sujo; banheiro um pouco apertado e sem janelas. Café-da-manhã típico no hostel Gordon Inn Depois do check-in, fui andar pelo calçadão perto do hostel até o Porto de Tel Aviv, que é um ótimo lugar para ser visitado a noite pois é cheio de bares e restaurante e muita gente! Uma bom programa pra sexta a noite é sair de balada, pois tem várias opções nesse dia da semana, porém como estava cansado, voltei pro hostel e fui dormir! DICA de comida barata: Se você tem pouco dinheiro, uma boa solução é ir nos mercados AM: PM que tem em toda esquina em Tel Aviv. Lá eles vendem vários sanduíches, caixinhas de sushi, saladas, massas, tudo pra comer na hora, pois eles também tem microondas onde você pode esquentar sua comida. Os preços giram em torno de 29 shekels cada item com bebida! DICA de yogurt: Sim! Isso é a coisa mais barata em Israel e que você deve aproveitar ao máximo!!! Frozen Yogurt é moda e tem em toda esquina também. E o legal é que você paga um preço pelo tamanho do pote e tem direito a escolher quantos topings quiser acrescentar (bem diferente de SP, que é cobrado por grama e toping é cobrado a parte), o preço mais caro de quase meio quilo de yogurt é 29 shekels, ou melhor 10 reais!!!!!!! 2º Dia: Passeio pela orla até Old Jaffa, centro da cidade, balada Esse foi o dia de andar! Eu encontrei meu amigo e fomos conhecer a orla de Tel Aviv e caminhar até o Porto de Jaffa. A caminha é legal, pois você consegue ter uma panorama da cidade, e ver que existem pouquíssimos prédios na orla, e que ela fica lotada nos sábados!! Old Jaffa ao Fundo Vista da Orla de Tel Aviv Frescobol é esporte nacional no país...rs todo mundo fica jogando na praia! Old Jaffa é bem legal, oferece uma vista linda das praias de Tel Aviv! Pena que era sábado e o mercado não estava funcionando, vale a pena vir durante a semana e ver o movimento do local! Curiosidade: A tarde voltamos por dentro da cidade até o hostel, e me fez confirmar um comentário aqui do Fórum. Tel Aviv tem MUITOS gatos pelas ruas! Você consegue vê-los a todo momento, e o pior é que não tem donos, diferente dos cachorros. A noite saímos de balada! Tel Aviv tem uma infinidade de bares/ restaurantes e baladas espalhados por toda a cidade. O legal é que da pra frequenta-los todo a pé, se não gostar de um é só atravessar a rua e ir pra outro. Muitos são até de graça, então ir a Tel Aviv e não conhecer sua noite, é um pecado! Afinal, todo mundo, crianças inclusive, estão pelas ruas até altas horas da madrugada! 3º Dia: Praia Parte da manhã foi pra se recuperar da balada na noite anterior, e o resto do dia foi reservado para curtir as praias de Tel Aviv. A água é morna, muito gostosa! E a ducha de água doce é revigorante! Orla em Tel Aviv Praia em Tel Aviv A tarde, peguei ônibus para ir para Jerusalém, lá fiquei hospedado na casa de um amigo, o que me ajudou a economizar bastante em hospedagem! Curiosidade: Percebi que os Israelenses fumam muito, pelas ruas dá pra perceber muitos adolescentes começando a fumar muito cedo. Isso junto a falta de educação de alguns, acaba por estragar as areias das praias, as quais em certas partes são repletas de bitucas de cigarro, uma pena mesmo. DICA ônibus: Todos os transportes públicos em Israel são em Hebraico. É quase impossível entender em Tel Aviv quando dizem o nome das estações de trem ou ponto de ônibus. Por isso cuidado, pra não perder o ponto certo! As passagens custam em Tel Aviv e Jerusalém 6,40 shekels é pago diretamente para o cobrador. Timetable e pontos em hebraico DICA trânsito: Fiquem atento quanto aos horários da programação, principalmente nos horários de rush, que são tão ruins quanto em São Paulo. Se movimentar tanto em Tel Aviv quanto em Jerusalém no final da tarde é um martírio ao ver ruas completamente paradas. Preço transporte público: -Ônibus Tel Aviv – Jerusalém: 20 shekels -Ônibus em Tel aviv ou Jerusalém: 6,40 Shekels (1 viagem) -Trem Tel Aviv- Haifa: 29,50 shekels (1 viagem) 4º Dia: Haifa Esse dia foi reservado para conhecer a cidade de Haifa. Como estava hospedado na casa de um amigo em Jerusalém, tivemos que pegar um ônibus até a rodoviária de Tel Aviv, e de lá pegar um trem que vai direto pra Haifa em 1 hora. O problema é que chegamos em Haifa por volta da 13h, e tivemos pouco tempo pra aproveitar a cidade. O principal atrativo da cidade, os Jardins Baha’i tem tour ao 12h. Todo mundo diz que vale super a pena, pena que perdemos. Vista do topo da Montanha Jardim Baha'i Entrada do Jardim Baha'i A cidade próxima da estação é um tanto feia, o melhor está mesmo no topo ou na vila Germânica, que contam com muitos restaurantes, bares e muita gente! Vale a pena ir direto pra o topo da montanha! Caso você fique na base, perto da estação tem um restaurante bem típico frequentado pelos locais que recomendo: Masha Osha (não tenho certeza do nome, mas fica ao lado do Pita Pita), fica na rua N Atazon, 26. Serve comida típica árabe muito gostosa, o preço saiu 88 shekels para 2 pessoas, comendo muito bem! Almoço no Masha Osha Baha’i Garden. Como disse, o melhor é chegar para ver o tour ao 12h. Como perdemos ele, tivemos acesso apenas a dois levels do jardim, tanto no topo, quanto na parte da base da montanha, que dá apenas pra ter uma vista panorâmica, e ideia de como o jardim é impecavelmente cuidado. Vale a pena! Haifa, também tem vários eventos e praias (a vista do oceano do trem é linda), vale a pena ficar um dia inteiro na cidade! Confira os eventos que estão ocorrendo antes pra se organizar melhor. 5º Dia: Old City Jerusalém, por do sol monte das Oliveiras A cidade velha dispensa comentários, é um lugar muito bem cuidado e lindíssimo, que necessita ser explorado aos poucos. Pra um primeiro contato, participei do Walking tour da Sandemans, no Holy City Tour especificamente que é pago (15 euros) esse tour de 4 horas nos levam dentro dos principais locais sagrados na cidade Velha e da um enfoque mais religioso/histórico. Caso não tenha dinheiro suficiente, tente o tour gratuito que dará uma ótima noção dos locais na cidade velha também, durante 3 horas. Muitas pessoas que tem mais tempo participam de ambos os tours. Free Walking Tour Holy Tour No final do Tour fui fazer o passeio pela Muralha “Ramparts Walk”, que começa no Jaffa Gate. O preço é 16 shekels, e vale a pena pra dar um passeio com vista por cima da cidade. São duas opções de caminho, acredito que o lado que optei foi o sul, que da uma visão da área residencial, não é algo tão “você deve ir” mas é até que interessante, ver os quintais das casas da cidade velha e uma visão mais ampla da cidade. Vista da Muralha No final da muralha, da-se de cara com o Damascus Gate, que dá acesso ao monte das Oliveiras! Esse é passagem obrigatória, principalmente no final da tarde, pois seu topo proporciona uma vista linda de toda a cidade, principalmente no por do sol. O caminho é por dentro do cemitério judaico, que também oferece uma vista linda! A subida é íngreme, mas dá para fazer tranquilamente! Preparem as câmeras para várias fotos! Cemitério Judeu Por do sol Anoitecer Luzes da Cidade Depois de ver o anoitecer, a volta foi pelo mesmo local, por dentro da cidade velha! Ai começa um outro tour, tão bonito quanto durante o dia, vale super a a pena se embrenhar pelas ruelas da cidade a noite, muito bonito mesmo com uma iluminação diferente! Cidade Velha a noite Final do dia: Morto de cansaço, e cama! 6º Dia: Museu de Israel Para ter um dia mais light, e se recuperar do dia anterior, decidi ir ao Museu de Israel! O museu é imenso!!!!!!!!!!!! Fiquei lá uma tarde inteira, e consegui apenas ter uma visita panorâmica. O local parece uma cidade, com diversas salas com exibições de relíquias Romanas, egípcias, do Oriente Médio, arte mundial de diversas épocas, e arte da história do país e judaica. Além da repleca de 4 sinagogas! A visita valeu muito a pena, pois nunca estive em museu semelhante no Brasil, com tanto contato com arte de diversas parte do mundo. Eles oferecem um áudio-guia que possui informações, pequenos vídeos, e jogos sobre diversas partes do museu. Vale super a pena, principalmente a parte judaica, que conta com muita descrições sobre a cultura do povo judeu. Assim da pra entender muito bem os costumes e características da população de Jerusalém. Recomendo no mínimo, passar um dia inteiro no museu! Vale super a pena, ainda mais se puder participar de algum dos vários tour guiados. O preço da entrada é 48 Shekels com o áudio-guia incluso. Maquete da cidade antiga de Jerusalém Entrada do Museu 7º Dia: Masada e Dead Sea Antes de chegar em Israel, estava pensando em visitar Masada por conta própria por meio de transporte público, cheguei a pesquisar horários e etc... Porém quando estava participando do City Holy Tour, fiz alguns amigos e acabei decidindo por um tour pago pra visitar Masada e Dead Sea, principalmente pela facilidade de acesso, o transporte público tem horários muito limitados, e por contar com guia que explicasse sobre os locais, a escolha foi ACERTADA! O tour durou das 9h as 17h, e foi bem completo, o nosso guia era um velhinho que conhecia bem a história de Israel e dos locais que visitamos. Como qualquer outro tour foi bem rápido (havia lugares que queria ficar mais tempo como em Masada, mas não dava...), mas deu uma boa ideia da história de Masada, que é muito interessante. Queria muito ter feito a snake path, porém é bom fazê-la apenas no amanhecer (para isso tem que ficar no hostel na entrada do Parque), pois o sol lá ao 12h é horrível. Bonde para chegar a Massada Guia Explicando a Massada Eu com mar morto ao fundo http://www.youtube.com/watch?v=lRKQHgHSkOo&feature=player_profilepage Explicação do guia sobre a tentativa de invasão de Masada pelos Romanos. A visita ao mar morto foi algo simples, coisa de Turista! Um SPA pequeno, que cercou uma área do mar apenas pros banhistas entrarem e tirarem fotos, a lama preta, bem essa estava num barril, e quem quisesse poderia se cobrir com ela. Bem, a sensação de flutuar vale a pena, algo único! Os preços dos tours em Israel praticamente são os mesmos preços em todas as companhias. No caso do one-day tour Masada and Dead Sea, o preço é: U$92 Como era uma quinta-feira a cidade velha estava super movimentada a noite, por isso fui ver o Muro das Lamentações, que a noite é bem iluminado e da pra ter uma noção da fé das pessoas, também os restaurantes e bares próximos ficam lotados de jovens e famílias. DICA noite em Jerusalém: os bares e restaurantes em Jerusalém fica nas redondezas da Jaffa street. O melhor dia para ir é nas quintas-feiras a noite, que são super movimentas com muitas mesas nas calçadas e pessoas bebendo e conversando alegremente. Percebe-se também a enorme quantidade de jovens e crianças nas ruas! Um lugares que contrasta bastante com o conservadorismo da cidade. Lembra-se nesse ponto Tel Aviv. O melhor é que é tudo próximo, dando pra ir de bar em bar a pé. Curiosidade: Uma das coisas mais estranhas para nós em Israel é a forma de vender/comprar pão! Há á uma variedade de pães que são expostos num balcão na maioria dos casos sem proteção e as pessoas selecionam e pegam os pães com as MÃOS, como se fossem frutas e colocam num saquinho. Bem até ai, é uma diferença cultural de higiene, mas em 10 dias que fiquei lá não fiquei doente nenhum dia...rs apenas de ter encontrado de cabelos a moscas mortas perto deles...rs DICA Torre de Davi: O museu torre de Davi localizado na entrada da cidade Velha durante a noite oferece um espetáculo noturno, lindíssimo, que deve ser conferido! São projetos várias imagens nas muralhas e paredões do local contando a história d acidade de Israel, com certeza é algo impactante, e que vale o dinheiro investido! São várias apresentações em noites intercaladas, até as 23h! O custo do ingresso pra ver o espetáculo custa 55 shekels. Confira a programação aqui: http://www.towerofdavid.org.il Muro das Lamentações a Noite Simbolo do Judaísmo Torre de Davi a noite 8º Dia: Tel aviv noite Antes da viagem havia planejado passar o final de semana (shabat) em Eilat e Petra. Já tinha pensado em tudo, porém, chegando a Israel descobri que o Governo da Jordânia, visando forçar os turistas a pernoitarem no país, aumentaram os preços dos tickets de um dia para Petra. Comparando com os valores dos posts publicados aqui em 2010, one-day- tour custava em torno de U$150 + fees da fronteira, porém o preço agora dos tours (Setembro/2011), subiram pra U$240 + fees de fronteira para 1 dia de visita a Petra. Só pra nível de comparação do quanto é caro passar 1 dia na Jordânia, um viagem de 4 dias no Egito estava custando U$260 + fees de fronteira!!! Por conta disso desisti de ir pra Petra (fica pra próxima vez), e decidi ficar o final de semana em Tel Aviv, pegando uma corzinha! Curiosidade: O exército israelense é obrigatório para homens (3 anos) e mulheres (2 anos), servir o exército é algo já na rotina do país, outro ponto também já comum, é andar por ae com um fuzil embaixo do braço, a todo momento nos deparamos com essa "garotada" portando armas...tenso... Almoçando no Mc Donald's Fiquei hospedado no mesmo hostel Gordon Inn. E desta vez, andei pela cidade a noite, muito lindo, e da-lhe mais Frozen Yogurt! DICA IMPORTANTE restaurante: Um restaurante/bar que fui a noite com 2 amigos e que deve ser visitado, pois o clima é super legal, comida boa, e acima de tudo BARATO!!! É o King George, que fica na Street George Hamelech,20. Olha só o que comemos com porções bem servidas: -fish and chips -macarrão ao molho de berinjela -carpaccio -suco de uva e limonada naturais -2 petit gateau Preço final da conta: 170 shekels, ou melhor 67 reais pra 3 pessoas! 9º Dia : Praia em Tel aviv Como havia ido pra balada na noite anterior (de novo!!), a manhã foi dormindo, e o resto do dia foi na praia! DICA restaurante saudável: Tem uma rede de restaurantes chamada Fresh que tem umas 6 unidas espalhadas por Tel Aviv, é outro local que recomendo! Pois oferecem saladas, sanduiches e massas muito boas, que dá pra dividir em duas pessoas. Um prato de massa com salada pra duas pessoas saiu 94 shekels. Vale tentar chegar os locais no site http://www.freshkitchen.co.il/html/ (use o Google translator, pois está em hebraico). Almoço saudável No final do dia, quando o transporte publico voltou a funcionar, peguei o ônibus de volta a Jerusalém. 10º Dia: Mercado em Jerusalém O dia foi destinado pras compras no Mercado em Jerusalém! O souk oferece um cenário muito bom de cores, sejam dos temperos, das frutas/legumes ou pães...vale a pena dar uma olhada nas coisas! Também vale a pena passear pela área comercial de Jerusalém, pra ter ideia de como a cidade é grande e movimentada,das lojas de comércio popular até as mais caras. É interessante ver como os locais se viram em seus afazeres cotidianos! Curiosidade: O falafel é o lanche mais popular em todo o lugar que se vá, há poucas variações nos ingredientes. Porém a higiene depende de local pra local, alguns usam luvas, outros pegam o pão Pita e o dinheiro com as mesmas mãos na maior tranquilidade. Pode-se encontrar os lanches que custam de 7 até 27 shekels! DICA suco de romã: A fruta romã (pomegranate em inglês) é super popular no país (e muito cara no Brasil), por isso não deixe de prová-la! Principalmente seu suco, que apesar de ser muito ácido no meu ponto de vista, é um sabor que pouco se encontro no Brasil! Eu paguei uns 10 shekels na Cidade Velha. Pães As romãs são muito baratas, aproveite-as!! Árabes fazendo compras! 11º e último Dia: Museu do Holocausto Meu voo saia as 23h30 do aeroporto Bem Gurion. Por isso usei a manhã pra visitar o museu do Holocausto e a tarde pra arrumar as malas! O museu do Holocausto fica numa floresta um pouco afastada do centro da cidade, na verdade é um complexo que conta com vários outros pequenos museus/exibições, é visita imprescindível, e que pra ser melhor vista, vai necessitar de ao menos 4 horas! É bem interessante e pra quem tiver boas lembranças das aulas de história irá aproveitar bastante! E visualizar com os próprios olhos vários artefatos! Saída de Israel e volta ao Brasil Aeroporto Ben Gurion:CHEGUE AO AEROPORTO COM NO MÍNIMO 4 HORAS DE ANTECEDÊNCIA! Infelizmente eu cheguei com 3h30... o que foi gasta na maior parte por causa da burocracia de segurança israelense que é infinitamente pior na saída do país, do que na entrada! Primeiramente tive que ficar numa fila pra ter as malas que seriam despachadas passadas pelo Raio X. Depois, as mesmas malas eram revistadas, e passada pelo detector de explosivos, TODOS OS PASSAGEIROS! Depois tinha que enfrentar outra fila, pra fazer o Check-in na companhia aera. Tive uns 20 minutos pra dar uma andada no aeroporto, e por fim fui embarcar, ai enfrenta-se outra fila pra revistar a bagagem de mão, e fazer o teste de explosivos com cada um dos passageiros (fiquei 40 minutos!!!! Na fila com 5 pessoas na minha frente), como meu voo ia partir em breve, fui passado na frente, e tive que tirar todos os objetos da mala pra serem revistados, depois disso, saí correndo, e felizmente consegui embarcar no voo! Cheguei 5 minutos antes do avião partir e fui o último passageiro a entrar! Tudo por causa do processo se segurança!!!! DICA Lembranças: Diferente dos aeroportos no Brasil, achei as lembranças vendidas bem baratas, e com um design diferente que não havia encontrado em outros lugares. Comprei um chaveiro bem bonito por 14 shekels, e uma caneca com vários desenhos em alusão a Tel Aviv, por 24 shekels (menos de 10 reais!!!). Não esqueça de passar nas lojas de lembranças, você pode achar um presente mais bonito e original, por um preço razoável. DICA Duty Free: Poxa, por conta do processo de segurança, não pude ir no Duty Free do Aeroporto. Mas digo, que é muito maior que no Brasil. Tem várias lojas especilizadas em alguns produtos, como matérias e roupas esportivas, doces, eletrônicos etc. Conversando com brasileiros no voo, eles disseram que tinham promoções muito boas!! Por isso, fica a dica pra chegar com no mínimo 4 horas no aeroporto!! Orçamento Pra finalizar, segue o orçamento que fiz antes e pós-viajem! os "-" tracinhos, significam os dias que fiquei hospedado em casa de amigos, então deve sair mais caro, além de também não constar o valor da viagem de Petra. Mas acredito que mil doláres seja suficiente pra se manter os 10 dias em Israel, não esbanjando muito. Outra dica, é que em Tel Aviv da pra se fazer quase tudo a pé, então preste atenção na escolha da hospedagem, próxima a praia de preferência!!! Citar
Membros Paulo Barreto Postado Setembro 28, 2011 Membros Postado Setembro 28, 2011 Fala velho? blz. Muito bom o seu relato, estou pensando em viajar ao oriente médio no ano que vem, porém meu inglês é basico mesmo, so que isso me preocupa muiito. Você acredita que falando inglês básico eu possa ter problemas com comunicação? Abraços. Citar
Membros esmiscrino Postado Setembro 29, 2011 Autor Membros Postado Setembro 29, 2011 Falae Ramon! Tdo tranquilo kra... obrigado pelo comentário. Bem, sendo sincero contigo, acredito que o ideal pra viajar pro Oriente Médio seria no mínimo um inglês intermediário. Pois o fato de o país se comunicar num idioma totalmente diferente tanto no escrito quanto no falado (hebraico e arabe) torna mais necessário entender as coisas que estão em inglês. Fora que toda a comunicação é feita em inglês por lá. Digo isso, pois será muito comum, você pedir informações (em qualquer lugar), ler cadápios, participar de tours, conversar com estrangeiros, enfim todo o processo enriquecedor de uma viagem que necessariamente exige um certo domínio razoável do inglês pra aproveitar isso tudo e não se isolar. Fora que conhecer inglês já evita muitas dificuldades, já em Israel a segurança é muito forte, então é comum te pararem a qualquer momento e te fazerem um monte de perguntas. No seu caso, aconselharia arrumar alguém que tenha maior domínio do inglês pra viajar contigo, tente achar alguém no couch surfing, ou por aqui mesmo! Qualquer dúvida, é só perguntar! Abração Citar
Membros Julianabiobr Postado Janeiro 5, 2012 Membros Postado Janeiro 5, 2012 Muito bom seu relato!!!gostei das curiosidades!!! Citar
Membros Rodrigo Souzza Postado Abril 14, 2012 Membros Postado Abril 14, 2012 tb gostei muito bem explicadinho,parabéns cara,agora deixa eu te perguntar,como q faz pra tirar o visto pra Israel?é muito complicado conseguilo?e se vc sabe onde encontramos passagens baratas pra lá?abraço Citar
Membros ana.l.curi Postado Abril 15, 2012 Membros Postado Abril 15, 2012 Nossa! gostei muito do seu relato... estou indo em outubro para Israel como último destino de um mochilão de 3 meses. As dicas estão ótimas e os detalhes dos preços vão me ajudar muito. Valeu! Citar
Membros esmiscrino Postado Maio 20, 2012 Autor Membros Postado Maio 20, 2012 Na verdade não há necessidade de visto para turismo! :'> Citar
Membros Rosana Garcia Postado Setembro 24, 2012 Membros Postado Setembro 24, 2012 Nossa adorei seu relato sobre Israel, ano passado estive lá e mes que vem estarei indo pela segunda vez ... amei tudo ! O Free Shop de Telaviv é um dos melhores e as coisas são baraterrimas.. Citar
Membros zervesff Postado Novembro 29, 2012 Membros Postado Novembro 29, 2012 Cara, show de bola seu relato, porém gostaria de saber contigo mais informações sobre o tour de 1 dia a Petra partindo de Israel, como funciona, onde procuro informações, etc. Também gostaria de mais informações sobre o tour que vc mencionou para Massada e Mar Morto, onde e como procurar, quanto custou, etc. Passarei uns 5 dias em Israel. Grato. Citar
Membros esmiscrino Postado Dezembro 27, 2012 Autor Membros Postado Dezembro 27, 2012 Opa, vi. Sua msg somente agora! Na época que fui, o governo da Jordânia estava oferecendo barreiras para viagens de 1 dia. Cobrando absurdos para quem iria fazer um bate vota pra Petra, sendo que a maioria dos pacotes pra lá ofereciam um mínimo de 2 noites. Por conta disso e o vale alto, optei por nao ir a Petra e usei o dinheiro para comprar uma bicicleta dobrável lá hehehehe Os passeios para o mar morto vendem em diversas agencias na entrada da cidade velha! Fácil de adquirir Citar
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