Membros de Honra murillus Postado Abril 24, 2008 Membros de Honra Postado Abril 24, 2008 Padre: fiel tem "presságio" e Bombeiros acham balões por Fabricio Escandiuzzi - Direto de Florianópolis Equipes do Corpo de Bombeiros Voluntários de Penha, litoral norte de Santa Catarina, encontraram no final da manhã mais vestígios de balões que podem ter sido usados pelo padre Adelir Antônio de Carli, 41 anos, a cerca de 50 milhas do litoral catarinense. Familiares e amigos do religioso fretaram um avião Cessna depois que um fiel da Paróquia São Cristóvão teria tido um "presságio" do exato local onde o religioso estaria aguardando o resgate. De acordo com as informações do comandante dos Bombeiros Voluntários de Penha, Johnny Coelho, foram detectados seis pontos em alto-mar que podem ser vestígios do padre, desaparecido desde o último domingo. "Saímos na aeronave acompanhados de um membro da paróquia e num dos pontos encontramos mais balões coloridos, como os que padre usou para decolar de Paranaguá", disse ele, acrescentando que outros vestígios foram encontrados, mas não serão revelados até que as Marinha seja informada. "Vamos nos reunir com a Capitania para passar a situação para somente depois informamos o que encontramos." Johnny explicou que a preocupação dos tripulantes do vôo foi a de anotar as coordenadas de latitude e longitude dos pontos encontrados, localizados a cerca de 80 quilômetros da região de Penha. "Vamos repassar esses dados para os oficiais da Marinha, já que não conseguimos nos aproximar dos locais", disse ele, logo após descer da aeronave. Aeronáutica A Aeronáutica finalizou as buascas pelo padre, mas a Marinha continua os trabalhos. De acordo com a Força Aérea Brasileira, as equipes de buscas do Salvaero cumpriram o seu papel, já que atuavam apenas em regiões distantes da costa. A assessoria de imprensa de órgão informou que uma aeronave de patrulha B-95 cumpriu 31 horas de vôo e realizou oito perfis de buscas em alto mar. Foi vasculhada, segundo o órgão, uma área total aproximada de 4,5 mil km². Segundo a Capitania dos Portos, as correntes marítimas verificados nos últimos dias teriam levado um náufrago para regiões mais próximas da costa, onde as buscas prosseguem com embarcações e helicópteros. O padre Adelir alçou vôo no último domingo, em Paranaguá, e tinha como objetivo permanecer 20 horas voando até chegar a região oeste do Paraná. O mau tempo levou o padre para o litoral catarinense, onde ele desapareceu ainda na noite de domingo. Autorização O bispo da diocese de Paranaguá disse ontem em entrevista coletiva que o padre não teria "autorização" para promover o vôo com balões em nome da Pastoral Rodoviária. O bispo afirmou que a aventura não teria sido avaliada formalmente pela Igreja, mas preferiu não criar polêmica sobre o caso, negando uma possível "desobediência" do religioso. "Foi uma decisão pessoal dele, a qual não avaliamos", disse, destacando que as orações devem ser dirigidas para que Adelir seja encontrado o mais rápido possível. Redação Terra - Quinta, 24 de abril de 2008, 12h19 Atualizada às 15h46 - http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2784015-EI306,00.html []s...
Membros de Honra Jorge Soto Postado Abril 24, 2008 Membros de Honra Postado Abril 24, 2008 kd os serviços sempre prstativos da Mãe Dinah nestas horas?
Membros de Honra haole Postado Abril 24, 2008 Membros de Honra Postado Abril 24, 2008 O padre fez contato com astronautas hoje... abraço
Membros de Honra michel Postado Abril 25, 2008 Membros de Honra Postado Abril 25, 2008 Eu acho que ele já deve ter feito até contato com D'us... O padre fez contato com astronautas hoje...abraço
Membros de Honra Augusto Postado Abril 27, 2008 Membros de Honra Postado Abril 27, 2008 Agora podemos dizer que o Brasil mandou 2 pessoas para o espaço. Primero foi aquele Marcos Pontes e agora o padre. Pelo que disseram, ele chegou a quase 6000 mts de altitude. Só que ele não deve ter estudado ciencias na escola, senão ele saberia que o gás hélio diminui de volume de acordo com a diminuição da temperatura e foi o que aconteceu, só que ele estava em alto mar qdo os balões começaram a desinflar. Até a Marinha já acha que ele não deve ser encontrado vivo. E que sirva de lição. Espero. Abcs
Membros de Honra Jorge Soto Postado Abril 27, 2008 Membros de Honra Postado Abril 27, 2008 bem, se ele cair na ilha de Lost, que pelo menos tenha caído no grupo dos "inúteis" (o pessoal do Jack) porque esse grupo é o maior sossego, ninguém morre e ainda corre o risco de se livrar de quase todo mundo... mas se ele caiu na ilha do Arraial (Caminhos do Coracao), a coisa engrossa; alem de correr risco de ser devorado por velociraptor, um sapo bufa e do Homem-Leao, tem q aturar o Blade generico do Tony Garrido...
Membros de Honra murillus Postado Maio 2, 2008 Membros de Honra Postado Maio 2, 2008 tem q aturar o Blade generico do Tony Garrido... kkk... muito boa essa...
Membros de Honra Clebson Melo Postado Maio 6, 2008 Membros de Honra Postado Maio 6, 2008 Achei um texto / reflexão muito bom sobre o ocorrido. Para quem quiser ler pelo site: http://www.extremos.com.br/artigos/AmanMorbeck/080424.asp Para quem quiser ler por aqui; Em Paranaguá, no litoral do Paraná, a atmosfera era de festa: mil balões de festa gigantes, cheios de gás hélio, coloridos, apontavam para o alto, enquanto dezenas de pessoas observavam atentamente os preparativos finais do padre Adelir de Carli, ajudado por fiéis, antes de partir para sua "aventura". Por volta das 13h, com tudo pronto, os balões o içaram velozmente e aquele engenhoca na qual estava pendurado rapidamente desapareceu da vista de seus admiradores. Teoricamente, ele ficaria 20 horas no ar e seria levado por mais de 200 km pelo vento. De acordo com os planos, ele deveria voar o resto da tarde, toda a noite e madrugada e aterrissar na região de Dourados, Mato Grosso do Sul, bem longe do mar, por volta das 12h do dia seguinte. Cobrindo o acontecimento, uma repórter lhe perguntou se não era perigoso sair naquele momento, com chuva, vento e céu nublado, ao que ele respondeu que não, que em poucos minutos estaria acima das nuvens e ficaria tudo bem. Infelizmente, porém, o mau tempo e o vento soprando em direção contrária ao que o padre precisava, fizeram com que seu inconsistente plano fosse literalmente por água abaixo. Ele havia "planejado" sua "aventura" para ficar "20" horas no ar para combinar com o dia "20" de abril e apesar de toda a indicação contrária, não respeitou o limite imposto pela natureza. Em seu primeiro contato, cinco horas depois de iniciar o vôo, informou que alguma coisa errada estava acontecendo, pois estava perdendo altura e sendo levado em direção ao mar. Para surpresa de todos, pediu também que alguém o ensinasse a usar o GPS! Pouco antes das 21h, fez seu último contato dizendo que cairia no mar. Naquele momento, ele estava a muitos quilômetros da costa e o vento fazia com que as ondas alcançassem até seis metros de altura. Imagine essa situação agravada pela escuridão. Isso sem contar que logo depois de deixar o solo ele havia subido a mais de cinco mil metros, invadido o espaço aéreo – com risco de ser atropelado por uma aeronave e provocar um acidente – e ter sentido frio de até menos 25ºC, enquanto sua roupa o protegia a, no máximo, menos 10ºC. Tomara que ele seja encontrado com vida. Até este momento, porém, 01h50 do dia 24 de abril, apenas os balões foram localizados em alto-mar. Sua intenção era ultrapassar o recorde de um americano que havia ficado 19 horas no ar, levado por balões também. Antes disso, há registro de apenas um vôo feito pelo padre Adelir dessa forma, com duração de 4h15min. Muito pouca experiência para que ele se lançasse em outro tão mais longo, enfrentando noite e madrugada com mau tempo e sem apoio terrestre. Além disso, há três anos ele foi expulso por causa de indisciplina e exibicionismo da escola de vôo livre onde fazia curso, de acordo com seu ex-instrutor, Marcio André Lichtnow (leia sobre isso em http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/04/22/ult23u1981.jhtm). Entre outras questões apontadas por Lichtnow, padre Adelir não se interessava pelas aulas teóricas, "fundamentais para se compreender as questões meteorológicas", exatamente o que pode ter contribuído muito para esse desastre. Ao que tudo indica, esse aspecto foi simplesmente ignorado por ele. Essa história toda me fez pensar sobre o significado de "aventura". A primeira tarefa para quem quer se aventurar, isto é, lançar-se em uma atividade que envolva riscos, na qual se vai participar pela primeira vez ou não, é pla-ne-ja-men-to. Planejar para quê? Para minimizar ao máximo os riscos envolvidos. Todas as possibilidades de não dar certo precisam ser consideradas e alternativas para resolvê-las precisam ser estudadas. Além disso, pesquisa e humildade fazem parte desse processo. Ouvir e valorizar pessoas mais experientes, ainda que não tenham feito aquela atividade específica, é fundamental. Veja o que o Lichtnow disse quando o padre lhe contou o que iria fazer: "(...) decolando dali [litoral] o único lugar que ele poderia pousar era na África do Sul, porque é para lá que os ventos levam. Mas ele disse que já havia estudado tudo e eu achei que era brincadeira". A análise apresentada pelo instrutor foi simplesmente ignorada. Pessoas com mais vivência geralmente já passaram por perrengues, sofreram com a inexperiência, vêem o que não é visto pelo menos experiente e podem ajudar muito no delineamento de estratégias melhores e mais seguras. Aventurar-se não é deixar sua vida por um fio para que aquilo lhe traga a alcunha de "corajoso" e/ou atraia a atenção das pessoas e da mídia. É saber calcular criteriosamente todos os passos e considerar as possibilidades de forma que haja começo, meio e fim de forma bem-sucedida. Ao escrever isso não quero dizer que tudo vá acontecer exatamente como planejado, mas é possível, em nível macro, se ter uma idéia do todo, calcular o que pode acontecer e como lidar com o que pode sair muito fora do esperado. Por exemplo, se alguém se propõe a voar (de parapente, asa-delta, balões etc.) é preciso, no mínimo, que consulte o que a meteorologia prevê e planeje de acordo, além de precisar contar com apoio de terra efetivo para o caso de alguma eventualidade. Acontecimentos inesperados e acidentes são possíveis, às vezes as pessoas morrem ou ficam fisicamente deficientes por causa deles, mas é incrível comprovar estatisticamente o quanto há de falha humana quando eles acontecem. Teimosia, falta de planejamento, de treinamento ou de preparo físico, uso de equipamentos impróprios ou desgastados, desconsideração com relação aos avisos da natureza etc. são muito comuns. O que o padre Adelir fez não deve ser chamado de aventura, mas de irresponsabilidade que, infelizmente, pode ter lhe custado muito caro. A falha de planejamento para realizar seu sonho não deve ser seguida, ao mesmo tempo em que a vontade de nos aventurarmos não deve ser sufocada por seu exemplo negativo. O que aconteceu a ele nos convida para a necessidade de termos mais seriedade e responsabilidade na preparação das atividades de aventura que queremos realizar. É preciso haver comprometimento pessoal e conscientização de que, entre tantos outros aspectos, compartilhar o que se planeja e estar aberto para ouvir opiniões – às vezes contrárias até – pode fazer muita diferença para o sucesso ou fracasso de um projeto, principalmente quando se é inexperiente.
Membros de Honra Júnia Pimenta Postado Maio 6, 2008 Membros de Honra Postado Maio 6, 2008 arghhhhhhhhhhhhhhhhhh..........esse assunto me irrita profundamente! Moro em SC e estou no minimo indignada e de saco cheio desse assunto. Acho um ULTRAJE gastar mais de R$ 500.000,oo ( quinhentos mil reias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!) na busca desse irresponsável . um fato.... Meu marido é pescador esportivo...e em maio de 2005 ele e uns amigos sairam em 4 barcos diferentes pra pescar 'dourado, espada e cação'....cada barco foi em uma direção mas todos ficaram há uns 10 km da costa numa área que abrangia do Balneário de Piçarras até a Ilha do Arvoredo. Pois bem...as 13:00 o tempo virou, as marolas começaram a crescer e um dos barcos virou. Não deu tempo de passar rádio nem pedir socorro. Até as 17;00 todos estavam nas suas respectivas marinas menos o barco com esses dois amigos ( Celso e Dennis). Como isso não era comum,( eles sempre voltavam logo depois do meio dia) as familias pediram pra capitania verificar. RESPOSTA: Apenas 24 horas depois do desaparecimento do barco eles poderiam sair em procura. Os demais amigos procuraram, mas sem sucesso.OBS: 2 pais de familia, trabalhadores, pagadores de impostos e responsáveis ( tinham equipos de segurança e carteira da Arrais Amador, ou seja , toda a documentação exigida). RESUMO DA HISTÓRIA:Os dois foram encontrados vivos, 20 horas depois , por pescadores de São Francisco do Sul, abraçados a uma pequena bóia se salvatagem, ( a unica que conseguiram pegar antes do barco virar), há uns 30 km do acidente. Por isso me nego a admitir que a marinha ou sei lá quem tenha gasto esse absurdo pra resgatar esse irresponsável. Fui!
Membros de Honra murillus Postado Maio 6, 2008 Membros de Honra Postado Maio 6, 2008 arghhhhhhhhhhhhhhhhhh..........esse assunto me irrita profundamente! Por isso me nego a admitir que a marinha ou sei lá quem tenha gasto esse absurdo pra resgatar esse irresponsável. NO STRESS Um erro nao justifica outro... No Brasil ainda estamos muito mal "acostumados" com salvamentos... Mas isso esta mudando... Ano passado, meu grupo de mergulho (gracas a Deus eu nao estava) ao retornar de um noturno, foi apanhado por uma onda e o barco naufragou bem perto da praia... Como era noite, houve uma desorientacao geral da galera... Esta galera era toda muito experiente (todos certificados em mergulho avançado)... Pois bem, houveram infelizmente 2 mortes... uma por afogamento pois a menina ficou presa embaixo do barco, e um por TCE (pancada na cabeça), pois o rapaz no desespero de se segurar foi pego pela helice... Logo apos o acidente, um helicoptero da PM chegou ao local e foi utilizado no resgate de dois mergulhadores que estavam piores... ou seja, houve o socorro imediato... []s
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