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Fiz apenas uma pesquisa e compilei a lista abaixo, mas não levantei maiores detalhes, pois não fiquei hospedada no local. Fiz o levantamento no Guia 4Rodas e no site http://www.turismo.ma.gov.br/ Veja também http://www.pi.sebrae.com.br/guiaturismo/index_guia.html

 

* Pousada Porto Buriti, Praia do Caburé, 9984-0088, www.pousadadoburiti.com.br pousadadoburiti@elo.com.br

* Pousada do Paturi, Praia do Caburé, 9608-3032 / 9618-8363, www.pousadadopaturi.com.br pousadadopaturi@hotmail.com

* Pousada do Mirante, Praia do Caburé, 9608-2852 / 9961-2181

* Pousada Lençóis de Areia, Praia do Caburé, 9964-7022 / 9965-9930

* Pousada Recanto do Mar, Praia do Caburé

* Pousada da Zeth, Praia do Caburé

* Pousada do Paulo, Praia do Caburé

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Pelo que sei não tem restaurante na cidade, digo só restaurante, mas tem os restaurantes das pousadas que atendem não hóspedes também

 

* Pousada Pontual, Praça. N Sra da Conceição, s/n, 3369-1112. O restaurante deles é muito bom. Fui lá várias vezes. Testado e aprovado!

* Pousada Bellas Águas, R. Osvaldo Cruz, 35, 3369-1176 / 8145-7512 / 8873-1022. É a pousada na qual fiquei, a comida é boa também

* Hospedaria Lagoa Azul, R. das Flores, 38, 3369-1294 / 9194. Parece que a comida é boa, mas não experimentei

* Disseram que a comida da Pousada Cajueiros é muito boa, mas é mais cara

* Tem dois carrinhos de lanche na praça

 

Dicas de alimentação:

 

* Disseram que o camarão da Malásia é muito bom, mas não tinha na época que fui. Parece que só a partir de final de agosto, quando o nível d'água começa a baixar que eles iniciam a pesca. Parece papo de pescador, mas disseram que um único camarão chega a pesar até 1 Kg...

* Aproveite para comer bode com pirão lá da Pontual

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* Rest. Tá Delícia, Beira-rio, self service por Kg. Comida gostosa, tem variedade, gostei. Se não me engano, é self-service no jantar também

* Rest. Marina, Beira-rio, self service por Kg. Achei que o Rest. Tá Delícia era melhor

* Rest. Brisa do Rio, Beira-rio. A comida é boa, porção boa, mas achei meio caro.

* Rest. Barlavento. Foi o melhor restaurante da cidade que experimentei. Camarão bem grande de verdade, estava limpo, nada de deixar cabeça e rabo para parecer maior. Atendimento muito bom, prato bem servido, meia porção deu para dois

 

Outras opções:

* Rest. Bela Vista, Rua Anacleto de Carvalho, 6617, B. do Cruzeiro

* Rest. Dona Maria, mais chiquezinho, bonito, com ar condicionado, mas disseram que comida não é boa, só aparência

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* Pousada Rancho dos Lençóis. Como ficamos lá, jantamos lá mesmo. Não sei se serve refeições para não hóspedes. Bom, preço médio

* Rest. do Antônio, Canto de Atins. Ele é irmão da Luzia. Os dois restaurantes ficam um ao lado do outro. Há controvérsias em relação a qual deles tem o melhor camarão. Não posso dizer, pois só experimentei o do Antônio. O camarão é bom e o atendimento 10. O Antônio vem pessoalmente te receber na porta do restaurante, com a maior atenção

 

Outras opções:

* Rest. da Luzia, Canto de Atins, 9132-3187. É sem dúvida o camarão mais famoso da região, mas não experimentei

* Bar Cabana, se não me engano é restaurante

* Basta perguntar pela vila, deve ter outras alternativas, das próprias pousadas do local

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Contatos úteis:

 

* Cooperativa de Serviços Turísticos de Santo Amaro do Maranhão, Praça N Sra da Conceição, s/n, Centro, Santo Amaro, 3369-1190

* Prefeitura, Av. Joaquim Soeiro de Carvalho, s/n, Barreirinhas, 3349-1201 / 1148 / 1144 (fax)

 

Postos de Informações Turísticas

 

* Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, Praça N Sra da Conceição, s/n, Centro, Santo Amaro, 3369-1186

* Secretaria de Turismo, Pça do Trabalhador, Barreirinhas, 3349-1148 / 1122 / 1144 (fax) / Informações Turísticas: 3349-0280

* Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (SEMTUC), Av. Rodoviária s/n, B. Boa Fé / Casa do Turista Dulce Corrêa, 3349-1201, 8-17h, Barreirinhas, pmbarreirinhas@hotmail.com

 

Links úteis:

 

Maranhão, uma grande descoberta

Portal Barreirinhas

Site Oficial de Barreirinhas

Parque Lençóis Maranhenses

Lençóis Maranhenses - Maravilha Natural

 

Receptivos Turísticos:

 

Em Barreirinhas:

* Alternativa Trip Turismo, Av. Beira Rio, s/n, Centro, Barreirinhas, 8865-0905 (Marcilio) / 3349-1407, madiniz_jr@hotmail.com Gostei muito do atendimento do Marcílio. Ele não explorou para levar de Caburé a Atins. Fiz todos os passeios com ele

 

Outras opções:

* São Paulo Turismo, R. Antonio Dias, 3, Centro, Barreirinhas, 3349-0079 / 8852-8945 / 9149-4666 http://www.saopauloecoturismo.com atendimento@saopauloecoturismo.com, saopauloturismo@hotmail.com

* Ecodunas Turismo de Aventura, R. Inácio Lins, 164, Centro, Barreirinhas, 3349-0545 / 9112-5224 / (11) 4654-1200 http://www.ecodunas.tur.br ecodunas@hotmail.com, ecodunas_turismo@hotmail.com

* M Santos Transporte e Turismo (Carlos), R. Antônio Dias, 2, Centro, Barreirinhas, 3349-0463 / 9137-3770 / 9944-3241 http://www.santosturismo.com reservas@santosturismo.com

 

Dicas:

 

* Em primeiro lugar escolha o local a ficar hospedado (Barreirinhas, Santo Amaro ou Atins) de acordo com o seu perfil. As sugestões abaixo da quantidade de dias para passeios, levam em consideração apenas os dias de passeio, ou seja, são dias cheios sem nenhuma folga para descanso. Isso funciona bem para os mais jovens e/ou para poucos dias de viagem. Depois de alguns dias, você começa a pifar

 

Santo Amaro:

 

* Se contratar o combinado van + Toyota, vá no horário da manhã. Você chega mais rápido e já pode aproveitar a tarde para fazer o passeio da América. Reserve mais dois dias, um para Queimada dos Britos e outro para Betânia

* Aconselho para os mais aventureiros. Não acho bom para quem tem crianças pequenas e/ou vai levar o vovô e a vovó. Além de ser complicado para chegar lá, tem o problema da falta de saneamento básico. A água da torneira meio amarelada pode assustar alguns. Pelo que entendi a água vêm de poços. Conversei com o pessoal que estava na Hospedaria São José e na Pousada Cajueiros e eles disseram que a água não era amarelada

* Li em algum lugar que tinha muito borrachudo por lá, mas não vi nenhum, não sei se depende da época. De qualquer forma, um repelente sempre vai bem

* Achei que fosse menor. Tem várias ruas calçadas e transversais e vielas de areia. É pequena, mas tem vários comércios. Vi duas farmácias bem ajeitadinhas. Do lado de uma tinha uma perfumaria de tamanho razoável. Tem mercadinhos e bares espalhados pela cidade, mas os maiores parecem se concentrar ao redor da praça principal

* A cidade em si não tem nenhum atrativo, não tem nenhuma atração turística, nem lojas de artesanato ou uma feirinha legal para dar uma voltinha e fazer compras. Pelo menos eu não vi nada

* Não tem internet. Na verdade, não entendi se não tem ou se tem, mas funciona mal

* Só funciona celular da Oi e da Vivo antiga

* Não tem agência do Banco do Brasil, mas dá para sacar na lotérica

* Banco Postal do Bradesco, Praça N. Sra da Conceição, s/n, Centro, 3369-1124

* Posto da Caixa Econômica Federal, Praça N. Sra da Conceição, s/n, Centro

 

Barreirinhas:

 

* Vá de manhã para lá, que você chega a tempo de fazer o passeio da tarde para a Lagoa Bonita. Reserve mais dois dias, um para o sobrevoo e a Lagoa Azul e outro para o passeio de voadeira até Caburé

* Tem mais infraestrutura para o turista, com várias agências de turismo, restaurantes e hotéis, inclusive alguns resorts. O acesso é mais fácil, feito por rodovias asfaltadas. Por esses motivos recebe maior fluxo de turistas

* Vaquejada Regional de Barreirinhas, geralmente na terceira semana de julho, com vaqueiros de todo o Maranhão. Dizem que a cidade fica lotada nesse período e é difícil arrumar hospedagem

* Compras: artesanato de palha de buriti e castanha de caju. Lembrando que a castanha tem época, do final para o começo de ano. Não adianta querer comprar castanha em julho, como eu fiz. Tem uma feirinha, ali no centro, são várias barracas com artesanato e doces. Disseram que em Mandacaru tem artesanato num preço bom, mas não pesquisei

* A cidade é meio caótica, muitos carros e motos, a maioria sem capacete, alguns na contramão. Só o centro é pavimentado e tem calçada. Tem muitas ruas de areia/terra ou com asfalto esburacado. É ruim para andar a pé, pois vários trechos não têm calçada e tem muito movimento

* Tem lojas, restaurantes e agências na avenida principal, na Beira-Mar e nas transversais. Tem supermercados e mercados na avenida principal

 

Atins:

 

* Provavelmente via chegar lá à tarde. Aproveite o resto do dia para curtir o igarapé do rio e a praia. Reserve mais um dia para a Lagoa Verde e o Canto de Atins (terá que ir de Toyota) Se quiser mais um dia de relax, poderá ir para Canto de Atins a pé e curtir as dunas e lagoas dessa região

* É um destino para os mais aventureiros e despojados também. A melhor pousada do lugar tem ducha fria e ventilador de mesa, nada de frigobar, TV ou AC. A falta de saneamento básico é um item a ser analisado também. Água da torneira era amareladinha

* Não há agências, nem caixas eletrônicos e estabelecimentos não aceitam cartão, apenas cheque e dinheiro. Alguns lugares podem ter restrições quanto a cheques

* Não tem internet

* Apesar de diminuta, achamos três mercadinhos, algumas pousadas, bares/restaurantes

* Acho que à noite, vai precisar de uma lanterna para andar pelas ruas

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agora que vem o relato, finalmente:

 

Quarta, 06/07/2011 - ensolarado, pancadas de chuva à tarde em São Luis

Av. dos Holandeses, Transfer São Luis – Sangue - Santo Amaro, Pousada Bellas Águas

 

Foi um dia meio morto. Dia de transfer não dá para aproveitar muito. Liguei para a Joaninha para verificar horário d van para Sangue e ficou acertado para as 14h. Pegamos ônibus para a Av. dos Holandeses. Foi muito fácil, descemos perto da rotatória, atravessamos a rua e já vimos os supermercados. Na verdade é uma galeria com várias lojas, por exemplo, a Americanas e alguns caixas eletrônicos. Compramos água, maçãs e bolachas para os próximos dias. Na volta pegamos a mesma linha, no mesmo ponto. Resolvemos almoçar no Rest. Feijão de Corda, escondidinho de carne de sol, acompanhava baião de dois, arroz branco e farofa. Teoricamente era para duas pessoas, mas veio muito bem servido, uma travessa enorme que daria tranquilamente para 4 pessoas. Resultado, sobrou mais da metade, um desperdício. Fiquei muito chateada, pois acho um pecado desperdiçar comida. A van da Joaninha chegou adiantada lá pelas 13h15. Foi uma correria para fechar a mala e a conta do hotel. Fomos os primeiros a entrar na van. Depois pegamos mais 13 pessoas nos bairros da cidade. Fora do centro, bairros são muito judiados, o asfalto é bastante esburacado e há várias vielas de terra esburacadas e erodidas pela chuva. Caiu uma chuva forte à tarde e a água escorria pelas ruas. Foram mais de 2h de baldeação, muito louco! O motorista liga do celular para cada passageiro para confirmar endereço, dar ponto de referência, já que ele pega um a um na sua casa. Quando ele não conhece o endereço e/ou rua não é bem sinalizada e/ou numeração não bate, ele erra o caminho e toca a ligar de novo para o passageiro. Às vezes ele liga 3 ou 4 vezes para a pessoa que fica esperando na porta de casa e não é capaz de andar 10m para ir para uma avenida ou rua de acesso mais fácil. Ele se enfia numas vielas estreitas e de difícil acesso até achar o bendito passageiro. Assim foi até sairmos de São Luis, por volta das 15h30min. Depois disso a viagem prosseguiu bem. A rodovia tem um asfalto novo, mas tem muita lombada, a cada vilinha (algumas poucas casinhas isoladas do mundo ao lado da rodovia), um conjunto de lombadas. É preciso tomar cuidado, pois há jegues na beira da estrada. Chegamos pouco depois das 18h30min em Sangue, que eu achava ser um povoado, mas se revelou ter apenas um bar. Saímos pouco antes das 19h. Retornamos um pouco pelo asfalto e depois pegamos uma estrada de areia cercada de vegetação alta dos dois lados, que não dava para ver o que estava por trás. De qualquer forma já estava noite e não dava para ver nada mesmo. Em alguns locais a estrada é mais fechada e quem está na caçamba e laterais precisa se encolher para dentro para não tomar umas lambadas. Passamos por várias pontes de madeira e muitas vezes por dentro da água, mas como já está começando a secar, foi tranquilo. Tem um lugar que precisa passar de barco quando está muito cheio. É preciso descer da Toyota, atravessar de barco e, do outro lado, há outra Toyota para embarcar e continuar o resto do caminho. Alguns trechos a areia é mais firme, mas em outros é bem fofa e exige tração do veículo. A Hilux não é legal, a Bandeirantes é muito melhor, mais parruda. A Hilux foi devagar, dançando na areia fofa. Num trecho tivemos que descer e seguir andando atrás dela. Depois nem isso resolveu, tivemos que empurrar. Foi aventura total, levamos cerca de 3h para chegar em Santo Amaro. Achei que íamos ficar atolados no meio do nada com o nada e que teríamos que dormir no meio da estradinha de areia... Jericoacoara é fichinha perto disso. Conclusão, depois da baldeação da van em São Luis e da falta de tração da Hilux foram mais de 8h para o transfer. Pensando o tempo todo: “estou sofrendo, mas vou ver o paraíso amanhã...” Chegamos depois das 21h30 à Pousada Bellas Águas. Jantamos camarão alho e óleo, acompanhava arroz, feijão, farofa e vinagrete. Reparei que a água da torneira era meio amarelada, com cheiro e gosto estranho. Não tomei, é claro, mas percebi o gosto quando escovei os dentes. O quarto era bom com direito a AC split, TV, frigobar e chuveiro elétrico. Acho que agora todas as pousadas da cidade têm chuveiro elétrico, antes isso era privilégio de algumas apenas.

 

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Quinta, 07/07/2011 - ensolarado com nuvens

Santo Amaro: Betânia

 

Desconectada, sem celular e sem internet. Café simples, mas bom. Fizemos o passeio para Betânia, nós 2, mais 2 que estavam na nossa pousada e mais 6 da Hospedaria São José, da Marineide. Ficou perfeito, rachamos o passeio por 10. Queria fazer Espigão junto, mas disseram que não dava para ir por estar muito cheio. Levamos mais de 1h para chegar à Betânia. Disseram que se estivesse mais seco daria para ir mais rápido, por outro caminho. Deixamos a Toyota no Rest. do Seu Chico. Atravessamos o rio de barco com o William. O rio tem cerca de 4m de profundidade, nessa época. Andamos um pouquinho e chegamos à Lagoa da Betânia, linda, maravilhosa. Foi o 1.o contato com os Lençóis. Fui para ver aquilo que as agências mostram achando que tinha muito photoshop nas fotos. Não vi aquilo que a propaganda mostra, o que eu vi era muito mais bonito, só vendo pessoalmente para saber o que é. Valeu o trampo todo. Aquelas dunas branquinhas e a lagoa enorme, de água muito límpida e transparente. Não sei dizer se a lagoa é um tom de verde ou azul. Subimos uma duna e vimos outra lagoa, que é maior e mais escura, por causa da vegetação e talvez pela profundidade. Andamos um pouco pelo lugar e ficamos cercados de dunas branquinhas por todos os lados. Retornamos para o almoço. Almoçamos na casa do Seu Chico, galinha caipira, acompanhava arroz, feijão, farinha d'água, macarrão. Comida simples e gostosa. Tinha lido alguns posts reclamando do preço da comida. Acho que se dividir uma galinha por um casal fica caro mesmo, mas isso é muita comida. Outros reclamaram que era pouca galinha. As galinhas são caipiras e magrinhas, não têm aquela gordura de granja, mas fomos bem servidos. Dividimos 2 galinhas para 10 pessoas. Deu para comer bem, o suficiente. Achei a quantidade boa, pois é forte e não dá para comer muito, mas acho que se tivesse mais comida, os meninos comeriam mais ou não, pois estavam mais interessados na cerveja. Li ainda alguns posts que reclamaram da higiene. O local é bem simples e tem suas limitações, mas achei que é bem cuidado, do jeito que é possível. Não é feito para quem tem frescuras, mas para começo de conversa, quem tem algum tipo de restrição não deve ir para Santo Amaro. Depois do almoço alguns deitaram nas redes, tão comuns nos restaurantes da região. Encontramos com outro grupo que veio e voltou a pé acompanhado de guia. Três do nosso grupo animaram e voltaram com eles. Disseram que é muito legal, passando por várias lagoas e eles ainda deram uma volta para ir à Lagoa Gaivota. O guia disse que dá 4h se parar para fotos e banho, 2,5h se seguir numa velocidade boa. Dá para voltar de barco também, pelo rio. Vimos alguns jegues e muitos porcos pelo caminho. Eles pertencem a alguém, mas ficam todos soltos, passeando por aí. Eles andam mais em locais com vegetação, é mais difícil vê-los pelas dunas e lagoas, mas às vezes você vê algum passeando por lá. Tem criação de galinha também, mas estas são mais caseiras e não saem pelas dunas e lagoas. Voltamos do passeio e saímos para conhecer a cidade. Achei que fosse menor. Tem várias ruas calçadas e transversais e vielas de areia. Tem vários comércios. Vi duas farmácias bem ajeitadinhas. Do lado de uma tinha uma perfumaria de tamanho razoável. Tem mercadinhos e bares espalhados pela cidade, mas os maiores parecem se concentrar ao redor da praça principal. Na praça vi 2 supermercados ou mercados maiores. Lá fica a Igreja, a Prefeitura, a Delegacia, o Bradesco, O Banco Postal, os Correios, etc. Fomos conhecer a Hospedaria São José e a Marineide. Ela é um amor. Ela me mostrou a casa dela, que é grande. Tem vários quartos, todos muito ajeitados. Adorei, só não tem AC, mas ela disse que vai construir/reformar alguns quartos e instalar. Alguns quartos têm forro e outros não, pois tem muito turista gosta do visual mais rústico. Um casal, que ficou hospedado lá, me disse que a pousada é muito boa, mas é uma casa e não há muita privacidade. Eles ficaram num quarto com forro, mas estava muito quente e mudaram para um sem. Este mais fresco, mas como a parede não vai até o teto, fica aquele vão e dá para escutar tudo de um cômodo para o outro. Eles disseram que foi a única ressalva da pousada. Jantamos no Rest. Pontual, pescada frita, acompanhava arroz, feijão, farofa e vinagrete. Muito bom, preço condizente.

 

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Sexta, 08/07/2011 - manhã e tarde: ensolarado com nuvens, no meio do dia: pancadas fortes de chuva

Santo Amaro: Queimada dos Britos

 

Fizemos o passeio para Queimada dos Britos. Éramos sete e, nesse passeio, eles levam no máximo oito na Toyota. O tempo estava nublado e ficando cada vez mais cinzento, estávamos andando em direção à chuva. Saímos da cidade, passamos por uma área de pastagem, vegetação rasteira, apenas com alguns arbustos. Vimos gado pastando. Logo começou a chover forte e ventou muito. Passamos pela Lagoa do Sonda. Passamos por inúmeras lagoas no meio do caminho. Mesmo com chuva, as lagoas estavam lindas, a cor muita bonita com vários tons de verde e azul. Paramos para esperar a chuva passar, pois estava chovendo muito forte e iríamos perder o melhor do passeio, a passagem pelas Lagoas Emendadas. Quando a chuva diminuiu, continuamos. Foi o local mais belo que já vi. Uma sequência incrível de lagoas nos mais diversos tons de azul e verde cercadas por dunas das mais variadas alturas e formatos. Um espetáculo muito mais bonito que as fotos das agências, pois as fotos pegam no máximo algumas lagoas apenas e lá tínhamos lagoas a perder de vista. Pessoalmente, do alto das dunas é possível ver várias lagoas para todos os lados. Melhor do que isso deve ser apenas o sobrevôo. Como o tempo não estava 100% e já era hora do almoço fomos direto para Queimada dos Britos, à casa de Seu Raimundo. Almoçamos galinha caipira, acompanhava arroz, feijão cabeça preta, farinha d'água, macarrão. Comida boa, parecida com a da Betânia, só que mais cara. Seu Raimundo cobra por pessoa e Seu Chico, da Betânia, por galinhada. O local é bem simples, mas bem cuidado da maneira que é possível, dada às condições do local. Não tem energia elétrica, mas tem painéis solares. Tem uma horta suspensa com temperos que ele usa na galinhada. É suspensa por causa dos animais, pois tem muitos porcos e galinhas andando por lá. Como sempre, redes para o pessoal deitar após o rango. Assinamos o livro de visitantes e folheamos. Tinha assinatura de muitos estrangeiros, principalmente europeus. Vimos a foto da equipe que trabalhou na filmagem de Casa de Areia. Não assisti, então só reconheci a Fernanda Montenegro. Depois do almoço continuamos o passeio. Passamos por muitas dunas com vegetação, onde porcos, cabras e vacas pastavam. Fomos até a cachoeira perto do Rancho dos Lira. A paisagem é bem diferente, pedras e uma queda d'água, que não é muito alta, mas estava com bastante volume d'água. A água do rio passa por ali e deságua no mar. É possível ver a praia dali. A água cor de coca-cola é transparente e não turva. Retornamos para Queimada dos Britos e voltamos para as dunas. Passamos na Lagoa da Queimada, linda, mas com areia fofa, você pisa e afunda até o joelho rapidinho. Tem muitas lagoas, chega uma hora que não se consegue guardar mais o nome de todas elas. Como disse um colega mochileiro, não se apegue a nomes, curta as lagoas, são todas lindas. Continuamos voltando e curtindo o visual das lagoas. Só tinha mais uma Toyota fazendo o mesmo percurso, mas passaram antes da gente e voltaram depois. Então, éramos só nós, o parque todo para nós, paradisíaco. Paramos para fotos rápidas, mas não para banho, pois todos queriam chegar à Lagoa da Gaivota logo, para o pôr-do-sol. Lá encontramos mais umas três Toyotas. Segundo o guia, a Lagoa está agora com cerca de 3,5m de profundidade na parte mais funda. Vimos pôr-de-nuvem. Já tinha parado de chover e estava bem claro a horas, mas tinha chuva no horizonte bem na direção do sol, que atrapalhou o pôr-do-sol. Porém a lagoa é grande, bonita, de cor incrível e valeu o espetáculo de qualquer forma. Retornamos do passeio e jantamos no Rest. Pontual. Jantamos bode, acompanhava arroz e pirão.

 

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Sábado, 09/07/2011 - chuvoso e sol entre nuvens na parte da manhã, ensolarado à tarde

Santo Amaro: América - Lagoa do Reflexo

 

Amanheceu chovendo, mas logo abriu sol entre nuvens. Tinha uma dúvida quanto ao nome do passeio que ora chamavam de América, ora de Lagoa do Reflexo. Explicaram que a localidade chamava América, para onde o barco nos levaria e que visitaríamos a Lagoa do Reflexo. Fizemos o passeio com mais um pessoal da Marineide. Adivinha quem? A Gleid, que o tive o prazer de conhecer. Ela estava com a cunhada e as duas sobrinhas. Fomos até o barco, a biana de Seu Zeca. Passeamos pela lagoa, que na verdade não sei se é lagoa ou rio. Sei que é bem grande e tem muito gado por ali mergulhado com água até o pescoço. Vi até um porco. Tem muita vegetação dentro da água e os bichos ficam "pastando" por lá. Pegamos chuva forte no meio do caminho. Depois parou e ficou nublado. Paramos, deixamos o barco e iniciamos a caminhada. Logo chegamos às dunas. Vimos as primeiras lagoas. Mesmo com o tempo nublado, os tons da água das lagoas estavam muito bonitos, como sempre. A Lagoa do Reflexo é grande. Já começou a esvaziar e a formar lagoas separadas, onde antes estava tudo emendado. Nos cantos das lagoas é possível ver troncos/galhos secos. Disseram que as dunas vão mudando de lugar e, nesse processo, soterram e matam a vegetação. Só sobram os troncos secos. As lagoas mudam de lugar também com isso. Ainda deu uns chuviscos, mas depois o sol apareceu entre nuvens. Curtimos a lagoa e tiramos fotos das redondezas. Saindo das dunas, voltamos ao barco e fizemos o mesmo caminho da ida. Pegamos um pouco de chuva fina, mas logo o sol voltou a brilhar. Desembarcamos com sol forte. Tentamos almoçar na Pousada Lagoa Azul, mas já era umas 14h e eles não estavam mais fazendo almoço. Fomos ao Rest. Pontual. Almoçamos carne de sol, arroz, feijão, fritas, farofa, salada de pepino, tomate e cebola. Depois de toda aquela chuva, estava um sol de rachar o coco. Voltamos para a pousada. Depois saímos, demos uma voltinha na praça. A cidade tem biblioteca, vi três escolas e tem bastante comércio, principalmente perto da praça. Voltamos e jantamos na nossa pousada, camarão alho e óleo, acompanhava arroz, feijão, farofa e vinagrete. Durante o jantar, caiu uma pancada de chuva, mas logo passou. Segundo os moradores da região, as chuvas são sempre assim, rápidas e não estragam o passeio, mesmo na época de mais chuvas.

 

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Domingo, 10/07/2011 - madrugada muito chuvosa, mas dia ensolarado com nuvens

Transfer Santo Amaro - Sangue - Barreirinhas, Pousada do Rio, Lagoa Bonita

 

Choveu bastante de madrugada, mas saímos sem chuva, pouco depois das 5h, com a Toyota do dono da pousada que tinha compromisso em Sangue. Em Sangue encontramos com umas pessoas que foram de Toyota de linha. Eles penaram um bocado, pois a Toyota saiu muito cedo e ficou dando voltas em Santo Amaro, sem logística nenhuma. Eles iam e voltavam pelos mesmos lugares, pois não fizeram um roteiro para pegar os passageiros. Assim, chegaram em Sangue no mesmo horário que a gente. Tivemos que rachar um carro. O ônibus já tinha passado às 6h e o próximo só às 9h30. Não tinha van, dia de domingo tem pouco horário de transporte. Pelo menos o carro deixou na porta da pousada do Rio. Gostei da pousada, ambiente agradável e quarto bom. Era cedo, então fomos para a Beira-Rio. A pousada é um pouco afastada do centrinho, mas dá para ir a pé numa boa. Achei a Agência Alternativa e falei com o Marcílio. Fui confirmar o transfer para Atins. Aproveitamos e agendamos passeio para a Lagoa Bonita para a tarde. Procuramos um self-service para almoçar e fomos no Rest. Tá Delícia. Comida gostosa, tem variedade, achei bom. Para o passeio, a agência nos pegou na pousada. Foi uma turma bem legal. Éramos 11 + o guia. Chegamos ao ponto onde tem a balsa para a travessia das Toyotas. Tem um pouco de comércio dos dois lados do rio. Andamos bastante de Toyota pela areia até chegar ao ponto onde elas ficam estacionadas. Tem comércio ali. O guia disse que tem gente que se hospeda ali. À noite, avistam-se animais pela região. O guia fala para deixar o chinelo na Toyota que a areia não é quente e não é mesmo. Na Toyota tem caixa térmica para você guardar suas bebidas. Subimos uma duna bem íngreme. A primeira lagoa avistada é a Lagoa da Preguiça. Sempre tem a lagoa da Preguiça, que é onde o povo que não quer caminhar fica. Depois passamos pela Lagoa Bonita e a Lagoa do Clone, onde foi gravada a novela. Do alto das dunas, o visual é muito amplo e bonito, dá para ver várias lagoas, algumas grandes, outras pequenas, algumas o guia diz o nome, outras não, mas como disse um colega mochileiro, não se apegue a nomes, todas são bonitas. Chegada a hora, todas rumam até o alto de uma duna para ver o pôr-do-sol. O local é bem interessante, de um lado uma vegetação bem verde e alta a perder de vista, do outro lado as dunas branquinhas e as lagoas azuis e verdes. Retornamos. Tinha fila na balsa para a travessia. Tem tapioca feita num fogão a lenha, que vende bem, pois o pessoal está com fome e a fila é devagar. Não experimentei a tapioca, mas o pessoal fala que é boa. Tem mais comércio no local. Jantamos no Rest. Brisa do Rio, peixe frito com arroz de cuxá, feijão. A comida é boa, porção boa, mas achei meio caro. Impressão geral da cidade: é meio caótica, muitos carros e motos, a maioria sem capacete, alguns na contramão. Só o centro é pavimentado e tem calçada. Tem muitas ruas de areia/terra ou com asfalto esburacado. É ruim para andar a pé, pois vários trechos não têm calçada e tem muito movimento. Tem lojas, restaurantes e agências na avenida principal, na Beira-Mar e nas transversais. Tem supermercados e mercados na avenida principal.

 

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Segunda, 11/07/2011 - ensolarado com nuvens, pancada de chuva à tarde

Barreirinhas: Lagoa Azul, Sobrevoo

 

Perguntei da Operatur na recepção da pousada. Informaram que fechou e agora é WM Tur. Saímos e paramos no centro para sondar o transporte para Paulino Neves. Em frente ao Banco do Brasil, saem Toyotas às 9h, cobrando 15,00 por pessoa. Seguimos para o Cais de Barreirinhas. De última hora, em frente à agência, decidimos fazer passeio para a Lagoa Azul. Passamos por vários trechos com água. Andamos menos de Toyota do que no dia anterior para a Lagoa Bonita. O local de travessia da balsa é outro também. Realmente passeio à tarde é melhor. De manhã é mais corrido e se aproveita menos o passeio. A parte mais longa da caminhada se dá por volta das 12h, com sol a pino. O guia encurta o passeio, pois fica com preguiça de te levar para outras lagoas e você não discute com ele, pois não está se aguentando de calor. Passamos pela Lagoa da Preguiça, Lagoa Esmeralda, Lagoa Azul e Lagoa da Paz. Sem ânimo e com o sol das 12h torrando não fomos para a Lagoa do Peixe, pois tinha que andar um pouco. Por essas e outras, achei o passeio da Lagoa Azul mais fraco do que o da Lagoa Bonita. Retornamos. Teve uma pequena fila na balsa. Chegamos por volta das 14h. Almoçamos no Rest. Marina, self-service por Kg, mas achei mais fraco que o Rest. Tá Delícia. Resolvemos ir até a Agência WM Tur para tentar negociar direto com eles e conseguir um desconto. Perguntei, perguntei até descobrir onde era. Informaram que era perto do posto de gasolina, atrás da duna da Beira-rio. Seguimos pela Beira-Rio, subimos a duna, descemos a duna e seguimos pela rua até chegar ao posto. Fica ali mesmo, no primeiro andar. Dei uma choradinha, mas nada de desconto. Se soubesse tinha contratado com o Marcílio mesmo, não tinha o trampo de andar até lá. Já tinha um grupo completo com saída aquela tarde, mas faltava um casal confirmar. Se eles desistissem teria vaga. Deixamos o nome e fomos embora. Ficava na sorte ou não. Retornamos pela rua, logo caímos na avenida principal, muito mais fácil do que subir e descer a duna. Pouco depois ligaram, o casal desistiu. Combinado para às 16h30. Vieram nos buscar. Fomos para o aeroporto. Na hora que vi o teco-teco, deu frio na barriga, mas não dava para amarelar, já estava pago e tudo. Xi que coragem! O piloto fez a distribuição de lugares. Daniel ficou na frente, ao lado do piloto, eu atrás do lado esquerdo. O sobrevoo é incrível, mas muito rápido, deixa um gostinho de quero mais. Fomos seguindo o Rio Preguiças, vendo Vassouras, Mandacaru e seu farol, Caburé, Foz do Rio Preguiças, Atins. Avistamos os Pequenos Lençóis. Voltamos pelos Grandes Lençóis, passando por todas as lagoas dos passeios da Lagoa Azul e Lagoa Bonita. Esse visual é demais. Dunas a perder de vista entremeadas por lagoas dos mais diversos tons de verde ou azul. A famosa imagem dos Lençóis Maranhenses, mas ao vivo e a cores, é ainda mais bonito, se isso for possível. Indescritível, só vendo para saber como é. Algumas lagoas são escuras por conta da vegetação, mas a maior parte é clara, sendo azul ou verde. Retornamos pelo caminho das Toyotas. Pegamos chuva e uma pequena turbulência na chegada à cidade. Aterrissamos com a maior chuva e ficamos ensopados ao descer do avião, mas a chuva passou logo. Jantamos no Rest. Barlavento, camarão bem grande de verdade, estava limpo, nada de deixar cabeça e rabo para fazer o camarão parecer maior. Atendimento 10, comida 10, bem servido, meia porção deu certinho, uma quantia boa.

 

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Terça, 12/07/2011 - ensolarado com nuvens, chuvoso no fim da tarde

passeio Barreirinhas – Vassouras – Mandacaru – Caburé – Atins, Pousada Rancho do Buna

 

A Toyota veio nos pegar. Embarque na voadeira no Cais de Barreirinhas. Achei o tamanho da voadeira bom, não é muito pequena, nem grande demais, 14 pessoas + o piloto. As malas ficaram alojadas na parte de trás. Colocaram plástico para proteger, mas acabou voando. O lance é ensacar as roupas dentro da mala e não por fora. A viagem foi tranquila, não pulou e não molhou ninguém, nem a mala. O visual do mangue é legal, as árvores são altas. Passamos por um igarapé artificial, vimos uma plantação de carnaúba e conhecemos vários tipos de palmeiras. O nível da água varia com a maré e a água é salobra. A primeira parada de 0,5h foi em Vassouras. Todos param para fotografar os macaquinhos que já estão bem acostumados com a movimentação. Tem uma barraca de apoio ali. Ao fundo tem as dunas com algumas lagoas. A areia é mais amarelada, as lagoas têm mais vegetação e a água não é tão clara como nos passeios da Lagoa Bonita e Lagoa Azul. Seguimos, entramos num igarapé natural, fomos devagar, pois era bem estreito. Vimos peixes, pássaros e caranguejos. O piloto disse que com muita sorte é possível ver filhotes de jacaré. Era nosso dia de sorte, vimos um que foi freneticamente fotografado por todos, embora mal desse para ver a cabeça dele e os olhos para fora da água. Saímos do igarapé e seguimos para Mandacaru. Na chegada fomos recebidos pelas crianças da vila. Fomos direto para o Farol de Mandacaru. Sobem de 10 em 10 pessoas. Não tem ingresso. São muitos degraus, mas a vista lá de cima é bonita. Dá para ver a vegetação de um lado, algumas lagoas e do outro lado o rio e o mar. Na estradinha entre o farol e o cais tem várias lojinhas de artesanato dos dois lados. Voltamos para o barco e seguimos viagem até a última parada do passeio: Caburé. Indicaram o Rest. do Paulo, que é pousada também. Encomendamos o almoço e fomos para a praia. É perto, mas tem que andar sob o sol escaldante. Almoçamos peixe robalo grelhado com arroz, feijão, farofa e salada de repolho, tomate e cebola. Achei meio caro. Tem algumas barracas de palha por lá. Olhamos o mar e voltamos para o restaurante, pois o sol estava muito forte. Aproveitei para ver transporte para Paulino Neves. Disseram que normalmente tem carro indo para lá ou voltando para lá e sai de 30,00 a 40,00 por pessoa. Caburé tem uma fileira de pousadas e restaurantes de frente para o rio. Sinceramente não vi nada que justificasse passar alguns dias lá. Às 13h50 partimos para Atins. Ficamos no cais da pousada, pois a maré permitiu. Entramos pelos fundos da Pousada Rancho do Buna. Uma fileira de chalés emendados, todos com varandinha e rede. Tudo muito simples e rústico. Paredes de tijolinho e portas e janelas de madeira rústicas, sem acabamento. Quarto com piso de tijolo, com telhado aparente, sem forro, dava para ver a fiação passando, uma cama de casal de alvenaria. As paredes de divisórias com os outros quartos iam até o telhado, completamente fechadas, mas era possível escutar sons dos vizinhos. Banheiro simples e água da torneira meio amareladinha também, como de Santo Amaro. Ducha fria e ventilador de mesa, nada de frigobar, TV ou AC. Cortinado em cima das camas para proteger dos pernilongos. Há outros chalés maiores, que são isolados, não são geminados, mas estes são reservados para famílias e grupos maiores. Tem muitos animais na pousada, cães, gatos, pavões, patos, gansos, galos, jegues, todos circulando pelo terreno. A sede principal, onde tem a recepção e o restaurante é muito bonita, toda de madeira, coberta com palha e decorada com móveis bem rústicos e criativos, feitos de materiais naturais. Faz o estilo rústico chique e deve atrair o caipira da cidade e o estrangeiro. Depois de nos instalarmos e darmos uma geral pela pousada, fomos falar com a Mônica. Ela fez um dos famosos mapas dela. Saímos em direção à praia. Tem várias casas e uma escola na vila. Vi a Pousada Maresia e o Bar Cabana. Parece que esse bar é bom, mas não experimentamos. Não conseguimos ir até a praia, pois a chuva nos pegou antes e retornamos. Quase conseguimos a proeza de nos perder na diminuta vila de Atins! Achamos dois mercadinhos. A pousada fica um pouco distante da vila, mas dá para ir a pé numa boa. Acho que à noite, só com lanterna. Choveu muito e refrescou bem, deu quase para sentir frio. Meu reino por um banho quente! Jantamos na própria pousada, uma camaroada com arroz e pirão. Marcamos passeio para o dia seguinte. Seguindo o conselho da Mônica, dormimos de janela aberta. Lá fora tinha uns sapos enormes e dava para escutar barulho de grilo. Bem roça mesmo! Como tinha chovido, estava razoavelmente fresco e dava para sobreviver sem AC.

 

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Quarta, 13/07/2011 - chuvoso de madrugada, nublado no período da manhã, ensolarado com nuvens à tarde

Atins: Lagoa Verde, Canto de Atins

 

Choveu bastante à noite. Lá pelas 3h a bicharada começou a cantar. Tinha esquecido o que era isso, vida de roça. Surreal, a pousada. Depois de dormir naquele quarto rústico com direito a pernilongos, pererecas, formigas e lagartixas passeando pelo quarto e banheiro e de ser acordado por uma sinfonia de bichos, a surpresa surreal: um café da manhã com direito a ovos mexidos de galinha caipira, tapiocas maravilhosas (uma salgada com queijo, tomate e manjericão e uma doce com mel e tahine, as melhores que já provei) e chá inglês importado. Depois do café, saímos para o passeio para a Lagoa Verde. Seguimos por uma espécie de trilha que beira às dunas pelo lado esquerdo e uma área de vegetação bem baixa, tipo um pasto pela direita. Se não me engano, desse lado, tinha uma vegetação mais alta e depois o mar. Passamos pelos restaurantes do Antônio e da Luzia e continuamos mais um pouco. Paramos perto da praia. Deixamos as Toyotas e caminhamos pouco menos de 1h para ir até a Lagoa Verde. É bem grande e bonita. Andamos, curtimos o visual e tiramos muitas fotos. Retornamos, vendo alguns cabritos pelo meio do caminho. Eles andam soltos, pastando pela região. De volta as Toyotas, voltamos até o Rest. do Antônio, no Canto de Atins. Como a maioria já tinha provado o camarão da Luzia no dia anterior, quiseram provar o do Antônio. A Luzia é mais famosa. Parece que a fama subiu à cabeça, mas não a culpo, pois haja fama. É citada mundialmente em diversos guias, com direito a receber clientes especiais. Outro lance surreal: enquanto estávamos no restaurante vimos um helicóptero pousar ao lado, trazendo alguém para almoçar na Luzia. Minutos depois, mais um helicóptero. Parece que isso é comum por lá. Para comprovar a atenção do Antônio, este apareceu e recebeu um a um na porta de restaurante. Há controvérsias em relação a qual deles tem o melhor camarão. Estatisticamente, no universo de 5 amostras, dois falaram que o camarão da Luzia é melhor, um disse que o do Antônio é melhor e dois finalizaram dizendo que acharam igual, mas, para bagunçar a estatística, falaram que o de Caburé é melhor. Enfim, gosto é muito pessoal. Como não experimentei ambos, não tenho parâmetros de comparação. Gostei do camarão, mas achei o tempero muito forte. Depois do almoço, da cocadinha e do café, alguns tiraram um cochilo nas tão comuns redes dos restaurantes. Decidimos voltar a pé. É fácil se guiar, basta seguir por cima das dunas, olhando o “pasto” e a praia, agora à esquerda. Parece que tem algumas lagoas perto dos restaurantes, no Canto de Atins, mas não fomos até lá. Seguimos direto para a duna que apelidamos de duna do pôr-do-sol. Lá perto tem uma lagoa bem grande, mas ela tem bastante alga no fundo, então não é tão clara como as demais. Andamos mais na beira das dunas, não andei para dentro, então não sei dizer se tem mais lagoas por perto, mas deve ter, ainda mais nesse período de cheia. Curtimos o pôr-do-sol, que foi meio pôr-de-nuvem, mas foi muito bonito. O motorista da pousada veio nos buscar. Passamos pela vila, pela rua principal e vi mais um mercadinho, o do Lauro. Tem alguns bares, restaurantes e pousadas, mas a nossa estada foi muito curta para prospectar mais informações. A pousada do Irmão fica nessa rua. Agendamos transporte Atins-Caburé com o Chico da Fia às 8h. Queríamos ir cedo, pois quanto mais cedo em Caburé melhor, mais chance de arrumar transporte.

 

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Quinta, 14/07/2011 - ensolarado sem nenhuma nuvem no céu

transfer Atins - Caburé - Paulino Neves - Tutóia - Parnaíba, Hotel Delta

 

Continua em 25 dias desbravando Maranhão e Piauí - Parte 3: Delta do Parnaíba - jul/2011

Editado por Visitante
  • 3 semanas depois...
  • Membros de Honra
Postado
Olá, ótimo relato!! Tem me ajudado bastante. Irei pra lá no próximo mês. Por favor, quanto vc pagou pelo sobrevôo??

Obrigada!

 

olá,

paguei 200,00 por pessoa.

eh, eu sei é caro.

ainda tenho contas p/ pagar até ano q vem, depois do carnaval...

mas pensei é uma vez na vida, eu mereço.

 

tem q ver como estarão as lagoas mes q vem.

acho q se já estiver muito seco, nao compensa, pois vc vai ver só areia.

dá uma pesquisada e uma avaliada sobre o assunto.

 

sempre tem lagoas q nunca secam, mas talvez seja mais vantagem fazer os tradicionais passeios de toyota p/ as lagoas.

 

boa viagem!

  • Membros
Postado

Obrigada!!!O preço não é ruim. Na verdade quando viajo, não costumo fazer tanta questão dos preços, desde que é claro, seja um preço razoável. Se fosse por exemplo R$ 600,00 por pessoa aí sim eu diria "Caramba vai roubar assim lá no inf...". Costumo pesquisar o preço das atrações para ir preparada e não passar vontade. Afinal como você disse: "uma vez na vida, eu mereço.

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