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Banheiros dos aeroportos


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Notícia publicada no Estadão de hoje, 23 de agosto.

 

Banheiro de Cumbica é o 3º pior entre 15 terminais

Consultoria avaliou itens como manutenção e limpeza em aeroportos de cidades-sede da Copa de 2014; Congonhas aparece como o mais limpo, mas instalações sanitárias são insuficientes

 

Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

 

A qualidade dos banheiros do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, é a terceira pior entre os 15 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014. É o que diz um estudo divulgado ontem pela consultoria H2C, que avaliou itens como manutenção, limpeza, conforto e o potencial de economia de água em cada um.

 

 

Cumbica tem 401 sanitários e ganhou nota 5,08 na avaliação geral - o item limpeza ficou com 3,5. Vazamentos, falta de manutenção corretiva, cabines pequenas, sanitários interditados e filas constantes na área de desembarque foram os principais problemas apontados.

 

Os piores banheiros entre os aeroportos das 12 cidades-sede são os do Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, que ficou com nota 4,08, e o Eduardo Gomes, em Manaus, com 4,83. Congonhas, na zona sul de São Paulo, aparece no topo do ranking como o mais limpo e mais sustentável. Mesmo assim, a análise constatou que o número de torneiras, bacias e mictórios é insuficiente para a demanda.

 

Movimentados, os banheiros dos dois aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo também são por onde transita mais gente: mais de 34 usuários por minuto em Cumbica e quase 20 por minuto em Congonhas, que tem 77 sanitários.

 

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) diz que as obras em andamento nos aeroportos das cidades-sede já contemplam reformas nos banheiros e instalação de novos sanitários.

 

A estatal diz ainda que a fiscalização da manutenção e da limpeza dos banheiros já é feita de maneira sistemática. "O que irrita não são as filas, mas sempre tem uma ou duas cabines interditadas por falta de manutenção. Até tem banheiro suficiente, mas falta limpeza", diz o estudante de Administração Jader Ferreira, de 24 anos, que viaja com frequência pelos Aeroportos de Cumbica e de Congonhas.

 

Acessibilidade. Outro ponto analisado foi a questão da acessibilidade, no que os aeroportos se saíram bem: apenas o de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, não tem banheiros acessíveis.

 

Segundo a análise, a maioria dos aeroportos visitados não tem torneiras nem mictórios eletrônicos, que seriam mais sustentáveis e higiênicos. A nota diz que o quesito higiene é preocupante: "além de lixeiras danificadas, ausência de papel higiênico e papel para secagem de mãos, observamos assentos de bacias com marcas de ferrugem e restos de fezes".

 

No quesito sustentabilidade, o Tom Jobim, no Rio, saiu à frente: é o único dos 15 a contar com um sistema de aproveitamento de águas pluviais. Para Paulo Costa, especialista em uso racional da água e autor do estudo, é preciso uma gestão mais eficiente dessa área. "Minha visão foi de usuário, um olhar crítico de quem usa esses aeroportos."

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Não conheço os aeroportos de Cuiabá e Manaus, mas quando estive em Guarulhos, em fevereiro deste ato, eu fiquei apavorada! Os banheiros estavam um verdadeiro lixo, e inclusive havia vasos sanitários sem o assento e tampa. Achei aquilo simplesmente inexplicável para um dos maiores aeroportos internacionais do Brasil, que provavelmente recebe um dos maiores números de estrangeiros no país.

 

Mesmo os banheiros das salas de embarque internacional estavam em mau estado. Estavam melhores do que os das salas de embarque nacional ou das áreas externas (salas ao lado do check in e desembarque), é claro, mas mesmo assim não primavam pela limpeza.

 

Até hoje quando me lembro da cena de ter visto o vaso sanitário sem o assento em Guarulhos fico imaginando como ousam em fazer uma Copa do Mundo no Brasil....

 

Mas para não falar mal só do Brasil, quando estive no Aeroporto de Lisboa e precisei usar o banheiro, também achei a situação dos sanitários das áreas de embarque ou conexões bastante maltradaos e pouco conservados.

 

Se o voo é curto (tipo 2 ou 3 horas), dificilmente eu vou ao banehiro em aeroportos .... hehe

 

 

Cris K.

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