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  • 2 meses depois...
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GR-20 (Pronuncia-se "gérvan") é uma das mais de 100 grandes rotas da Europa (GR em francês grande randonnée ou simplesmente Grande Rota) pela qual se atravessa a ilha da Corsega. Trata-se de um dos mais famosos "hikings" europeus, compreendendo basicamente o percurso de 180 kM entre Calenzana e Conca, podendo ser feito de Norte para Sul ou vice-versa. Nesse "post"vamos descrever a rota mais tradicional, Norte para Sul, executada em 15 dias e pelas variantes de rotas mais tradicionais.

 

O GR-20 é um trilha pelas "rugosas" montanhas da Córsega (Fra li Monti) com subidas e descidas que somam 10.000 m de altitude (maior parte entre 1000 e 2000m) ::mmm: . Com cenários variados que lentamente se alteram entre alta montanha, regiões de praia, passando por florestas pinheiros, estepes e lagos deslumbrantes. O clima acompanha fielmente a altitude, em nossa viagem tivemos amplitudes de 7 a 36 oC (Julho) sem chuvas (nada comum segundo os guias) e com claridade estendida.

 

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As trilhas são bem marcadas por pinturas especificas (listra branca e vermelha ), e a depender da época podem estar bem cheias. Durante a trilha é comum ver animais introduzidos, mas que hoje são selvagens tais como porcos, bois, cavalos e carneiros da montanha. Logicamente existem diversos lagartos, besouros, formigas enormes e abelhas de povoam os arbustos floridos e com aromas variados.

 

Outra característica interessante é a existência de algumas estruturas de apoio nas áreas permitidas para "camping" ou "bergeries"(rusticas fazendas com habitações não perenes e comercializam seu produtos), tais como "banheiros" e duchas rusticas, venda de mantimentos e refúgios limitados. Boa parte dos mantimento são de produtos locais manufaturados como Copas, salames, linguiças, queijos, pão e vinho...muito vinho...e mais vinho... e lá você constata ser verdade que na França qualquer vinho e queijo são ótimos, ou talvez seja o tempero da fome! Com esses pontos de apoio é possível aliviar um bom peso das mochilas, mas recomendo mantimentos e barracas para empecilhos, mudanças de rotas ou horários de chegada nos "campings".

 

Nosso planejamento foi baseado em relatos da internet, paginas do governo francês e livros como "GR20 - CORSICA - The High-Level Route" da Ed. Cicerone e autoria de Paddy Dillon ( http://www.amazon.com/gp/product/1852844779/ref=pd_lpo_k2_dp_sr_1/191-0344529-0355035?pf_rd_m=ATVPDKIKX0DER&pf_rd_s=lpo-top-stripe-1&pf_rd_r=0BKV032JX74X56QXSNP3&pf_rd_t=201&pf_rd_p=1278548962&pf_rd_i=1873756984 ) comprado na Amazon por menos de 20 dolares.

 

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Na sequencia cada post vai compreender um dia da trilha, tendo os mapas topográficos, de satélite, perfil de altitude e arquivos para GPS do trajeto em questão.

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Para visualizar adequadamente os mapas coletados pelo GPS é necessário instalar o pacote topográfico da Córsega, alem de ser muito útil caso você leve um GPS e queira fazer planos e rotas alternativas.

 

Devido o tamanho não pode ser anexado no post, então segue o link (download gratuito) http://www.ourfootprints.de/gps/mapsource-korsika_e.html O mapa apresenta diversos pontos e curvas de nível (20m), alem de ter a trilha no mapa base. Utilizei para registros um GPS Garmin 60csx com Datum WGS84 com boa reprodutibilidade.

 

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Para o dia 1 escolhemos a via de Alta Montanha com dados de viagem segundo literatura:

 

Distancia: 12 kM (GPS 12,00 kM)

Ascensão: 1550m (Ponto max. pelo GPD 1573m)

Descida: 235m

Previsão: 7h

 

Mapa Topográfico

 

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Perfil de altitude

 

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Foi um dia composto de 12km, com subidas intensas e constantes desde a cidade de Calenzana (Chegamos até lá de taxi desde Calvi por 39 euros no taxímetro por 14kM, caro mas de BMW e ar-condicionado nos incríveis 36oC) partindo do Camping Gîte d'Étape Municipal (Boa estrutura e banho quente). Vamos de 235 m do camping a 1580m no refugio. O mercado da cidade (Spar) há suprimentos adequados, combustível e mapas.

 

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Primeira parte intensa com forte subida até 700m. Após passa-se a zona protegida por florestas e montanha ate 1250m. Feito esse passo segue-se por floresta com fortes subidas e escalaminhadas e com uma passagem com auxilio de correntes. Em cerca de 1480m há um gramado bom para descanso e o caminho segue com subida e descidas mais suaves.

 

Vista da Trilha

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Entrada da Trilha (Logo Após a capelinha de Santo Antonio)

 

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Marcação da trilha

 

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A Trilha

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Os verdadeiros escaladores de Trilha

 

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O refugio de pode ver visto ao longe, mas o caminho contorna a garganta com um subida no final o que frusta uma pouco os mais afoitos. Trilha bem marcada, segura, mas cansativa e muito calor. Tempo com paradas e fotos (primeiro dia já viu quanta foto) deu algo entorno de 9h, previsto pelo livro de 7 sem paradas. Água quase escassa até o camping.

 

Refugio ao Longe

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Camping (Um dos mais Cheios)

 

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D1-Calenzana- Ref dortu di u Piobbu.gpx

Editado por Visitante
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Para o dia 2 (15-06-2011) escolhemos novamente a via de Alta Montanha com dados de viagem segundo literatura:

 

Distancia: 8 kM (GPS 8,1 kM)

Ascensão: 750m (Ponto max. pelo GPS 2044m)

Descida: 1050m

Previsão: 6:30 h

 

Mapa Topográfico

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Perfil de altitude

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Vista do Satelite

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Dia composto por 8km segundo livro, confirmado de perto pelo GPS. A trilha iniciou com uma subida por um bosque até um riacho, de forma agradável e protegido do sol.

 

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Na sequencia iniciou-se uma forte subida até atingirmos os 1900m. Esse platô tem um vista boa do mar e de uma bocca, apesar da subida acentuada e na pedra, a trilha esta bem marcada. Deve- se evitar sair da rota, para não gerar confusão ou arriscar ter de voltar.

 

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Na seqüência sobe-se aos 2020m com passagens expostas e de maior risco, logo após o platô.

 

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A seqüência temos a impressão pelos mapas vendidos de ser uma área mais plana e rápida, grande engano...o caminho nos conduz por sequencias de subidas e descidas intensas e com escalaminhadas até as diversas bocas... com cerca de 2 passagens difíceis (para que esta com mochilões, nesses pontos convem guardar os bastões) ambas nos caminhos entre as "boccas"

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Essa etapa permanece pelos picos e após a segunda bocca o caminho desce para o vale. No caminho passa-se por Boccas até que não aparecem nos mapas...

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A descida é longa e desgastante pela inclinação constante que faz os dedos do pé reclamarem. Após a visualização do refugio, temos ainda um bom caminho e com nova passagem difícil para mochilas devido a altura das passagens. O caminho segue serpenteando e descendo constantemente para o bosque e posterior cruzamento do riacho (primeiro desde a subida até os 1900m).

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Em poucos minutos chega-se ao refugio. Bem localizado boa vista, mas terreno péssimo para camping (terreno de pedras do tamanho de laranjas, algumas barracas de aluguel ficam em estrados de madeira). Preços diferenciados em relação ao primeiro refugio (Para refeição há limite de hora para confirmação), janta de 20€ por 17€... Cerveja Serena de 4€ por 3,5€. Há omelete por 8€ e prato de frios por 9€ (4 salames, 4 copas e 4 fatias de pão). Vinho de 750ml por 8€. Tem ainda alguns itens para venda, poucas opções. Nesse dia temos um por do sol maravilhoso...

 

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D2-Ref dortu di u Piobbu - Ref de Carozzu.gpx

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Dia 3 a via é unica e temos dados de viagem segundo literatura:

 

Distancia: 6 kM (GPS 6,1 kM)

Ascensão: 860m (Ponto max. pelo GPS 2044m)

Descida: 710m

Previsão: 5:30 h

 

Mapa Topográfico

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Perfil de altitude

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Vista do Satelite

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Trilha com previsão de 6 km e com marcação do GPS ligeiramente superior. Boa parte da trilha segue alternando entre sol pleno e proteção do relevo. Caminho continua bem marcado, e novamente devendo se ater às marcações e resistir à cortar caminho, pois em muito trechos a continuação da trilha não segue a logica ou ao mais intuitivo.

 

Camping recebendo um Helicóptero - Em muitos é forma de receber gás, mantimentos e levar o lixo gerado...

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O caminho segue numa descida até uma ponte, de cabo de aço, porém segura e estável.

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Logo após começamos a subir de 1270m à cerca de pouco mais que 1900m onde haverá o lago. Subida forte e cansativa passando por pontos de escalaminhada e quase todo em rocha nua sempre margeando cachoeiras e córregos formados pelo gelo derretido. No começo, existem varias corrente para auxiliar a ascensão, apesar de em dias sem chuva ser desnecessárias para os mais experientes.

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Passada essa subida chegasse a um platô com ótima vista da planície litorânea. Lá encontramos o lago. Esse trata-se de fonte de água parada, sendo recomendado uso de filtro. Algumas pessoas nadam...

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Vista do Platô e Lago - Ótimo ponto para descanso e almoço

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Após temos nova subida íngreme e cansativa, mas que permite ser vencida facilmente para quem descansou um pouco no platô. Podendo ter neve ainda no topo.

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Em seguida temos uma descida pela encosta com cerca de dois pontos difíceis de passagem, desprotegidos, seguindo então para nova ascensão até a um segunda e última bocca desse dia. A parte final, que se trata de uma descida íngreme com vista do hotel, que gera expectativas e ajuda a tornar ingrata a descida com um sentimento de nunca chegar ao refugio. Bem, refugio que na verdade é uma estação esqui, que tem hotel e acesso por carro. Então a subida até a bocca mencionada é um tipo caminho para famílias.

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Descida - Repare na criança de coleira, parecia a "mulher aranha" de tanto que pulava...

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O refugio-estação de esqui não serve refeição, mas tem boa estrutura de mesa, panelas, pratos e talheres. Conta com 4 bocas de fogão para cozinhar. Há uma loja bem abastecida que vende de supercola a leite condensado, e de fruta a tênis. Comprar comida para 2 para dois dias, copa, queijo etc não custa o valor de 2 refeiçoes na trilha. Vinho custa 10€ e o refugio é bem grande com 2 beliches por quarto. Banho frio, mas com vaso sanitário. Nessa viagem ponderamos basicamente meio a meio refúgios e barraca. Finalmente desistimos da água, gatorade e barrinhas... Entramos definitivamente no vinho, queijo, copa e salame...

D3-Ref de Carozzu - Haut Asco.gpx

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Dia 4, atualmente a via é unica e temos dados de viagem segundo literatura:

 

Distancia: 9 kM (GPS 8,3 kM)

Ascensão: 1000m (Ponto max. pelo GPS 2044m)

Descida: 1000m

Previsão: 6:30 h

 

Mapa Topográfico

 

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Perfil de altitude

 

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Vista do Satelite

 

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Terreno muito montanhoso, com vários boulders e muitos trechos de corrente íngremes, que acredito alteraram as medições do GPS. Esse dia começa com muita expectativa e torcida por ótimo tempo, primeiro pois esse é o dia do famoso Cirque de la Solitude a passagem mais difícil de todo o trajeto (alguns fazem no sentido contrario para reduzir o desafio) onde qualquer chuva inviabiliza a passagem. A trilha começa com leve subida por um bosque, seguido por campo agradável onde há a pista de esqui rumando até um lago com água corrente logo após um antigo camping que pegou fogo (marcas ainda pode ser vistas).

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Nesse ponto, inicia-se a subida que da entrada no Cirque de la Solitude. Subida íngreme, com pontos de neve, mas todos protegidos. Na entrada do Cirque, começam as correntes do passo até vários metros abaixo. Nesse ponto deve guardar os bastões, manter tudo na mochila de forma equilibrada pois na descida há trechos onde a corrente e o único apoio. Devido a dificuldade e ao fluxo de passagem por ambos os lados, pode haver pequenos engarrafamentos, devendo re-dobrar a atenção e em alguns pontos é melhor usar as correntes como rapel.

 

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Terminado o trecho de descida com as correntes, temos forte descidas por vários boulders e passagens dificultadas pelas mochilas grandes. No fundo do vale há sombra e água corrente.

 

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Após o descanso e um rápido almoço nos preparamos para outra longa subida que logo se inicia com uma escada metálica, seguida de 2 longos trechos de subida. Nesse ponto a escada esta mais pelo psicológico do que utilidade.

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Passado a escada temos uma longa subida pesada, com correntes em trechos de pedra lisa.

 

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Finalmente vencido o Cirque, temos uma longa descida até o vale com quase todo o trecho até o refugio em pedra nua. O refugio de longe aparenta ser bonito, mas de perto o camping é terrível e pedregoso demais.

 

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Decidimos seguir até o Albergue U Vallone, com leve descida, fácil e sempre beirando o rio com varias piscinas naturais e cascatas. O camping é ótimo com áreas floridas e gramadas (fotos ficaram pro dia seguinte). O camping tem um um tanque de pedra que acaba virando ponto de encontro. Temos aqui o primeiro banho quente (Nós como bons brasileiros com banhos diários e lavar roupa todo dia, isso é fantástico). O restaurante tem uma cozinha boa e cerveja especial. Há bons suprimentos para venda.O pessoal do camping é atencioso. Aqui vale dizer que após quatro dias podemos definir a famosa sopa corsa: sopa rala ou grossa, com ou sem carne, podendo ter macarrão ou não e com o único vegetal que tem na dispensa.

D4- Haut Asco - Alberge U Vallone.gpx

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Dia 5 apresenta também via unica, e temos dados de viagem segundo literatura:

 

Distancia: 15 kM (GPS 12,9 kM**)

Ascensão: 850m (Ponto max. pelo GPS 1964m)

Descida: 870m

Previsão: 6:00 h

 

Mapa Topográfico

 

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Perfil de altitude

 

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Vista do Satelite

 

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Esse dia temos de começar explicando a diferença do previsto para o GPS, que aconteceu devido a uma rota alternativa (um atalho) que tomamos conforme pode ser visto no mapa topográfico (trilha original é a rota pontilhada). Há tb a diferença devido a preferirmos manter em um trilha no outra margem do rio após o atalho para ver de perto algumas ruínas de Bergeries.

 

A parte cortado pelo atalho, trata-se do acesso ao Refuge de Ciottulu de I Mori que estaria em a altitude pouco acima (1991m) e que vemos a nossa direita. A grande maioria das pessoas ficam nesse refugio, mas achamos que o dia não seria produtivo sem contar a possibilidade de pegar menos pessoas nas trilha e poder sair em horários mais interessantes. Normalmente acordávamos 6:00h e saímos 7:00/7:30h, é comum vc ver pessoas saindo 3:00h!!! Muita gente faz a trilha correndo ou "catando cavaco como kamikazes" e sem parar para aproveitar, a essa altura eramos uns dos poucos sem quedas e nenhum machucado (Incrível como a grande maioria tinha os joelhos e canelas ralados).

 

Nesse dia, após conversar com algumas pessoas (confirmado posteriormente lendo foruns na net) chegamos a conclusão que a diferença dos horários previstos no livro e alguns mapas, comparado para o realizado por nos, não era culpa exclusiva nossa. Os tempos previsto precisam ser adicionados de 15 a 30% a mais.

 

Esse trecho começa com estigma de ser o dia após o pior de todos (passagem pelo Cirque de la solitude), mas para nos não foi o pior sofremos mais com os dias de sol e calor intenso. A saída do camping reforça a boa escolha que fizemos de não ficar no Refuge, alem da beleza matinal encantar e dar vontade de passar o dia todo por lá "jacarezando", temos a vantagem de largar na frente dos grupos.

 

Vista da sede do Auberge U Vallone (Na verdade é um camping apenas)

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Tinha trilheiro profissional que ficou "jacarezando"...

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O dia começa com um trilha por bosques com leve subida, sempre protegida do sol e com ótima vista. Terminada a floresta inicia-se um subida intensa, mas protegida do sol e com vários trechos de escalaminhada até chegar na bocca de passagem onde temos ventos fortes e o sol muito intenso na garganta.

 

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Vencida a garganta, como já mencionamos optamos pela rota alternativa e pular o próximo refugio que ficou o tempo todo a nossa direita. Tendo feito a nova rota, fico claro que nao perdemos nenhuma paisagem, e sim ganhamos uma trilha livre e com a possibilidade de ver de perto as ruínas de construções tipo "bergeries".

 

Descida do Atalho e Refugio "by-passado"

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Ruinas...

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Apesar do sol forte e caminho sem proteção, seguimos um lindo vale com terreno mais plano, gramado e com muitas cachoeiras (águas de geleiras). Retornamos a descida por pedra agora com o rio a direita e com relevo de mais obstáculos, mas ainda na rota alternativa (a rota principal fica na outa margem do rio). O sol permanece muito forte, obrigando a paradas para aproveitar a sombra. Nesse trecho há interligação de vários trajetos menores, deixando a trilha meio conturbadas. Passando uma segunda ponte, tem os pontos das "bergeries", que ainda estavam fechada devido ao início da estação. Essa área tem acesso por diversas trilhas que partem de estradas próximas da região.

 

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Na sequência, seguimos para trechos de bosque mais planos e úmido, e com muitos porcos selvagens. O caminho para o hotel tem de ser corretamente seguido, pois há intermináveis outras trilhas se cruzando devido ao trecho final ser próximo a uma estrada e vilarejo. O dia foi muito agradável e com poucas pessoas na trilha na maior parte do caminho. Chegando ao refugio (outra estação de esqui com hotel de luxo) tivemos a ótima surpresa de uma área de camping muito boa, gramada, com cozinha bem equipada, banho quente e loja de suprimentos sortidos e com preços bons comparados aos refúgios. Única atenção é quanto ao horário de funcionamento da loja (8 as 19h). Ótimos banheiros, com água quente e amplos. Lá comemos um dos melhores pães da estadia na França.

 

Lá novamente vimos o helicóptero que vinha de um resgate.

D5- Alberge U Vallone - Hotel Castel de Vergio.gpx

  • 2 semanas depois...
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Parabéns Eduardo!

 

Exclente relato, detalhado e com fotos e roteiro!

 

Fez com tranquilidade uma dos mais famosos roteiros de trekking do mundo. Pelo visto a trilha tem vários trechos puxados e difíceis, no mínimo cansativos.

 

Qual foi o peso máximo que levaram na mochila? Que barraca levaram?

 

Vc menciona que foi no início da estação. isto deve significar março, abril ou maio, não?

 

Abraços, peter

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