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Relato e Fotos | Bolívia - Chile - Peru - Julho 2011| 29 Dias | 696 Horas | + de 7.348KM...


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Video que fiz do meu Mochilão! (Está com alguns dados errados pq a principio faria 27 dias, mas acabei mudando pra 29)

http://www.youtube.com/watch?v=Kq7tt8YUcko

 

Salve Salve mochileiros. Fiz um Mochilão de quase 1 mês de Julho para Agosto deste ano e vim aqui postar o meu relato com fotos, mas é apenas o relato mesmo, o básicão sem muitas indicações e valores, até pq foi a última coisa que lembrei, de anotar valores!

 

Como é muito grande irei postando aos poucos, uma cidade a cada dia... paciência, não é mole digitar tudo de um dia pra outro.. e me desculpe os erros de português!

 

 

Mochilão América do Sul – Bolívia – Chile – Peru – 29 dias

 

O Começo de tudo.

 

Pois é, mais uma vez eu me aventurei por ai... estava planejando uma viagem ao Chile com alguns amigos, mas deu tudo errado e todos desistiram, então decidi ir sozinho, só que dessa vez para a patagônia argentina, tudo certo, hostel e passeios reservado ai o tal vulcão chileno explodiu e estragou todos os meus planos, bom eu estava com dinheiro, sem companhia e sem lugar pra ir, então decidi entrar no site http://www.mochileiros.com e ver que que me aparecia lá, achei um tópico de um cara que ia fazer um mochilão pela Bolívia, Chile e Peru, e logo a baixo o post de um rapaz chamado Athos que também se interessou, eu não botei muita fé e deixei pra lá, um tempo depois eu entro e o Athos postou que já havia comprado a passagem, ai sim eu acreditei e entrei em contato com ele, pela internet mesmo, e ele me disse que já estava certo e que inclusive iam outras 2 pessoas com ele, que também não se conheciam, o Jota Júnior do Espirito Santo e a Laura Rodrido de São Paulo, eu tive confiança neles e comprei as passagens do dia 13/07 a 10/08, o Athos iria voltar no dia 08/08 pois tinha compromissos. Até chegar o dia 13 eu conversei bastante com o pessoal, o que me passou mais confiança ainda, e quase no dia da viagem o Jota veio me falar que mais 2 amigas dele iam, a Valéria Nogueira e a Karoline Bermond, ou seja agora éramos 6 pessoas. Meu perrengue começou pra tirar o passaporte a tempo, queria uma recordação dos carimbos nele, sou de Brasília e não consegui vaga aqui, tive que marcar pra ir na PF do Goiás pra tentar, mas no último instante abriu uma vaguinha aqui e deu certo. Troquei meus reais para dólares (USD 1.300,00) e levei um VisaTravel Money (USD 100,00) ao todo fiquei com USD 1.400,00.

Dia 13 chegou e foi aquela ansiedade, íamos nos encontrar em Guarulhos e meu vôo até lá era o último, ou seja, seria o último a chegar, mas foi tudo tranqüilo, nos encontramos no PizzaHut em Guarulhos, conheci o pessoal e foi tudo uma maravilha, perdemos um tempinho lá e quase perdemos também o nosso vôo com destino a Santa Cruz de La Sierra na Bolívia, fomos correndo, passamos pela polícia federal, a moça da GOL esqueceu de carimbar a passagem do Jota e ele ainda teve que voltar e pegar a fila de novo mas enfim conseguimos.

 

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ai foi na hora em que conheci a galerinha em Guarulhos no PizzaHut. Na sequência Karol, Valéria, Athos, Jota, um menino que não conheço mas tava indo pra Bolívia, Laurita e eu.

 

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Santa Cruz de La Sierra

 

Chegamos em Stª Cruz na madrugada, fizemos uma brincadeira de isso seria como um Reality Show e que teríamos líder e eliminações, descobrimos de primeira que o Athos não poderia ser nosso líder pois ele despachou todos seu dólares na mochila grande, e em Stª Cruz a dele era a única que não chegava, prometemos para são longuinho 10 pulinhos se a dele aparecesse e no fim das contas apareceu e todos nós pulamos. Umas brasileiras que já haviam ido lá nos deram umas dicas sobre a cidade. Naquela hora ou dormíamos no aeroporto ou íamos para um hostel, mas só tínhamos dólares, enfim encontramos um taxista que aceitasse. O Jodanga que é um hostel famoso lá estava lotado, e como íamos no outro dia para Sucre, decidimos ficar em um hotel mesmo, o taxista nos levou ao Hotel Suíça em frente ao terminal Bimodal, que por sinal é um lixo como o Hotel, o perrengue começou lá pois o cara do Hotel só aceitava em bolivianos e não tinha casa de câmbio aberta naquele horário, com muita conversa e lábia da Laura ele aceitou que ficássemos lá, mas que no outro dia pagasse em boliviano. Subimos ao quarto, que parecia que não limpavam a séculos, estouramos um foguetinho de papel para celebrar nosso mochilão, depois tomamos banho e dormimos que só estávamos a capa.

No outro dia acordamos cedo, pagamos o hotel e fomos comprar as passagens para Sucre para a noitinha, deixamos nossas mochilas no Guarda Equipaje do terminal e fomos conhecer a cidade. Em frente ao terminal é um nojo, sujo, fedido a esgoto e um monte de boliviana vendendo comida, mas no centro da cidade é bem limpinho, ficamos perto da praça, tomamos café, almoçamos quesadilla e tiramos fotos lá até dar a hora do ônibus. Lá a Laura nos apelidou de Mochileirosdeluxo.com, isso porque só íamos comer em lugares bons e que não seriamos desleixados. Compramos alguns Soroches, aqueles remédios pra altitude, pois talvez precisaríamos nas próximas cidades. Santa Cruz é um inferno de calor, abafado, que nem Cuiabá, eu que odeio calor sofri ali. No fim do dia voltamos ao terminal, compramos umas guloseimas para a viagem a Sucre e tomamos um banho com lenços umedecidos, pegamos nossas mochilas e entramos no ônibus, até então foi tranqüilo, eram 17 horas de viagem a Sucre, fomos pela Flota Copacabana que era o melhor da Bolívia, ou seja, ruim! Tomei um Dramin, não fez efeito, tomei um Dorflex, também não fez nada, mas quando tomei o 2º Dramin eu apaguei, totalmente dopado! O ônibus passou por penhascos, matas, a estrada estava fechada e ele teve que entrar dentro de um rio pra cortar caminho, depois furou o pneu, estrada do mal essa de Stª Cruz a Sucre, mas depois de muito perrengue nós chegamos, a dica é que quem puder faça esse trajeto de avião... bem melhor!

 

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Galerinha no Hotel Suiça... pra quem não tem frescura vale ficar lá!

 

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Eu na praça principal de StªCruz, aproveitando o calor que estava com dias contados!

 

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Enquanto o motorista trocava o pneu do ônibus, aproveitamos para tirar fotinhas na estrada da morte StªCruz>Sucre

 

FIQUEM LIGADOS POIS CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

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Sucre

 

Chegamos em Sucre era no final da manhã pro começo da tarde, deixamos nossas coisas no guarda equipaje do terminal e fomos andar pra conhecer a cidade, almoçamos em um restaurante muito bacana (e carinho) que eu esqueci o nome, começava com “Gato alguma coisa” e ficava em frente a Plaza de Armas, como todas se chamam lá praquelas bandas, comemos um filé amilanesa com arroz, batatas fritas e salada e aproveitamos para tomar a primeira Paçeña, que é gostosa por sinal. Depois disso demos mais uma volta, tiramos fotos e fomos atrás de algum passeio, já que nosso ônibus para Potosí sairia somente no final do dia. Queríamos ir ao Parque Cretáceo, isso porque acharam pegadas de dinossauros lá durante uma escavação e montaram um parque com ossos, pegadas e réplicas de dinossauros em tamanho original, fomos a uma agência, falamos um uma francesa que parecia um homem e descobrimos que o carro pra lá já havia saído, e era um pouco longe, até que do céu caiu o Jorge, um senhor bem simpático que nos ofereceu seus serviços como guia para conhecer a cidade, no fim ele nos levou ao parque, que é bem interessante por sinal, e nos esperou até a saída, o seu Jorge foi bem atencioso, e ainda foi comprar umas folhas de coca pra gente, afinal o próximo destino seria o mais alto de todos. Voltamos ao terminal e compramos mais guloseimas para a viagem, embarcamos e fomos a Potosí. Apesar de ser menos horas de viagem até lá, tomamos Dramin de novo, posso dizer que já estou viciado. Durante a viagem a Laura tentou falar um inglês com os americanos gays, só que foi bem arrastado mesmo, e só tinha agente de brasileiro mesmo, então imagine a bagunça, ficamos jogando adedonha, e quem perdesse tinha que comer folhas de coca. Nessa viagem também que tivemos a primeira invasão boliviana no ônibus, isso porque quando você viaja de ônibus menos chique, digamos, quando eles param as bolivianas invadem para vender sanduiche, frango, gelatina, enfim, uma alimentação pra umas 50 infecções. Depois de muito tempo a noite chegamos em Potosí.

 

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Ruas de Potosí, isso ai era em frente ao restaurante que almoçamos, que devia ser em frente ha alguma Plaza de Armas!

 

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Galerinha no restaurante!

 

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Na entrada do parque, lá eles cobram além da entrada uma taxa se você for tirar foto, é só flar que não pra não pagar e lá dentro vc tira a vontade, eles nem olham isso!

 

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Paredão aonde encontraram as pegadas de dinossouros!

 

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Réplicas dos dinossauros em tamanho real!

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Réplicas dos dinossauros em tamanho real!

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Réplicas dos dinossauros em tamanho real!

 

Continua>>>>

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Potosí

 

A chegada em Potosí foi a noite, e de cara sentimos o choque térmico ao sair do ônibus, um frio, mas um frio que as unhas podiam cair. Tentamos seguir os franceses que estavam no ônibus pois eles já tinham lugar pra ficar, mas não deu e eles nos despistaram, rapidinho pegamos um táxi e fomos para o Hostel “Compañia de Jesus”, conseguimos uma diária baratinha e foi lá que conhecemos a “Mulher Bom Bom”, na verdade demos esse nome a ela, isso porque no hostel tinha a foto de uma mulher procurada pela polícia, ela era uma boliviana, (feia que dói) que seduzia homens com bom bom.. vê se pode! Saimos pra comer uma pizza, chegamos na única pizzaria decente e já estava fechando, choramos muito e a mulher deixou agente ficar, mas tudo que pedíamos ela falava que não tinha, “Mussarela: acabo, Calabresa: acabou”, no fim pedimos uma pizza lá salgada e que quando chegou veio totalmente doce, depois do jantar a Karol e o Athos começaram a passar mal por causa da altitude, Potosí está a mais de 4.000 metros do nível do mar, eles tomaram um Soroche e foram dormir, nós também pois estávamos muito cansados e no outro dia a tarde íamos para Uyuni.

No outro dia tomamos café com um casal de franceses que estavam chegando da Amazônia, saímos do hotel, e em frente e ele encontramos o Olavo, um mineiro bem simpático que estava viajando sozinho e nem sabia pra onde ia, falamos pra ele vir conosco para Uyuni fazer o Salar, ele ia, mas a passagem dele era pra noite e a nossa pra tarde, combinamos então de se encontrar lá em Uyuni, Olavo seria o 7º integrante do mochilão. No hotel dele conhecemos um casal de Escoceses bem simpáticos também. Fomos numa lanchonete comprar algo pra comer na viagem, todos pedimos hamburguês demos uma volta na cidade e pegamos um táxi para o terminal, na verdade 2 pois éramos 6 pessoas, fomos eu Laura e Athos em um e Jota, Valéria e Karol em outro, o problema é que o táxi do Jota, Valéria e Karol se perdeu e não sabia chegar ao terminal, enquanto isso eu a Laura e o Athos estávamos segurando o ônibus par eles, depois d eum tempinho chegaram e embarcamos todos a Uyuni. A estrada é linda, muitas fotos e penhascos e muita neve também, foi o primeiro contato e eu fiquei que nem um besta, pois nunca tinha visto. Os ônibus da Bolívia, não importa se a viagem é de 2 ou 17 horas, sempre vai alguém em pé ou sentado no corredor, e nesse para Uyuni tinha um boliviano fedidinho ao lado do Jota e da Valéria, e foi um sufoco pra eles, riamos bastante dos dois, mas mais tarde teríamos o troco. Quando fomos comer nossos sanduiches, nos deparamos com um ovo da gema crua, ecôo, comi o que deu e joguei o resto fora, o Jota foi abrir a coca cola dele e quando viu que ia explodir o gás colocou a garrafa na cara da Valéria, e já viu NE, e depois ele ainda apretou o dedo dela na janela, mas tudo sem querer, mas muito engraçado, esses dois eram muito comédias, a viagem foi longa mas garantiu muitas risadas, principalmente com a Laura imitando a Débora Secco comendo folhas de coca e a Valéria imitando a Marilia Gabriela (Poooorque) ambas eram atrizes!

A as paisagens também eram de enlouquecer e as estradas de cagar de medo, mas foi tudo tranquilo e no fim do dia chegamos a Uyuni.

 

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Calles de Potosí, bem gostoso!

 

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Cidade de Potosí

 

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Plaza de Armas em Potosí

 

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Amigos Franceses

 

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e Escoceses

 

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Estrada para Uyuni

 

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Estrada para Uyuni

 

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Estrada para Uyuni

 

Continua>>>>

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Vlw Helder.. to postando mais ...

 

 

Uyuni

 

A chegada a Uyuni não foi lá essas coisas, chegamos a tarde e ao redor da cidade é um lixão que só, muito mas muito lixo mesmo, ao sair do ônibus, depois de muito fedor e folha de coca, encontramos a Marie, uma jovem simpática que estava oferecendo hostel, fomos com ela e encontramos um até bom, pertinho do centro, Hostel Avenida, 2 quartos com 3 camas e banho quente porem compartido, e a água quente era até as 6 da tarde, como chegamos depois das 6, nosso banho seria no outro dia cedinho. A Marie aproveitou também para oferecer o passeio ao Salar de Uyuni que o pai dela fazia, ela nos levou a sua loja, o pai dela chegou, explicou tudo e no fim das contas fechamos o passeio de 2 dias pelo Salar por 400 bolivianos, a principio seriam 3 dias mais devido a umas nevascas que ocorreram só foi possível fazer 2 dias e pegar outro caminho para chegar a San Pedro de Atacama no Chile. Antes de irmos a loja da Marie o Athos desapareceu, foi trocar dinheiro sozinho numa cidade meio que perigosa, então decidimos dar um susto nele, quando o encontramos falamos que fechamos o passeio somente para nós 5 e que ele teria que encontrar pessoas pra fechar o passeio com ele e que o encontraríamos em San Pedro, tadinho, quase que ele chorou, fizemos um montinho encima dele!!

Naquela noite jantamos em um restaurante chamado “Turista” ou algo parecido, Laura fez um “Dúvido” conosco, tínhamos que entrar em um bar dançando.... e claro fizemos, roubamos a cena, a gringaiada no bar todos quietos e somente nós brasileiros animados. Voltamos ao hostel e ficamos conversando, já era tarde da noite e levamos a primeira bronca, nos mandaram dormir e parar de fazer barulho, fomos dormir, afinal, no outro dia seria paulera com o Salar!

No outro dia acordamos cedo para tomar um banho, água quente e tempo frio não combinam, foi uma batalha mas conseguimos, encontramos o Olavo, tomamos nosso café e o senhor Luís veio nos buscar para o 1º dia de Salar!

 

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Chegada em Uyuni, com cautela pois um amigo nosso foi roubado lá!

 

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Jantando num restaurante bem bacana!!

 

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Carne de llama, com arroz, saladinha de tomate e batatas fritas, uma delícia!!!

 

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Galerinha meio alcoolizada! (mentira)

 

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No outro dia, Jota, eu, Athos e Karolzita prontos pro Salar!

 

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Uyuni

 

 

Continua>>>>

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E aí xará (também me chamo Leonardo) tranquilo?

 

Assim como o Helderzito, também viajarei sozinho e meu roteiro é parecido com o teu. Como tenho algum tempo até a minha viagem, que por motivos maiores só ocorrerá em 2012, to aproveitando pra pegar dicas nos tópicos da galera que fez Bolívia, Peru e Chile, como tu.

To companhando tuas postagens e to curtindo :P

 

Abraço

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Eai meu xará... olha, tu vai adorar essa trip, muito boa..

 

segura q vem foto ai em baixo..

 

Salar de Uyuni

 

No outro dia acordamos cedo para tomar um banho, água quente e tempo frio não combinam, foi uma batalha mas conseguimos, encontramos o Olavo, já o havíamos incluído no passeio e ele pagaria depois, ah só pra não esquecer, fomos pela Colques Tour, quem quiser eu tenho os contatos. Tomamos nosso café e o senhor Luís veio nos buscar, fomos primeiro no cemitério de trens, muito legal, porém ao redor é muito sujo, como na cidade, o Luís falou que por não ser uma área de preservação como o Salar era sujo mesmo. O cemitério é bem legal, muita carcaça de trens antigo e você fica imaginando pra que servia, quem andou ali, bem interessante, mas o melhor estava por vir, entramos no 4x4 e fomos ao Salar, lugar incrível e fantástico, muito branco, lá só de óculos de sol mesmo, mas é uma beleza inacreditável, fomos ao famoso hotel de sal “La Playa Blanca” paramos lá e almoçamos, um grão que parecia arroz, carne de llama, salada e outros quitutes lá, aproveitamos também pra tirar muitas fotos, lá tinha uns gringos que estavam tirando a roupa pra tirar fotos, e tava um frio.. só os gringos mesmo. De lá andamos e andamos no 4x4 a na nossa frente o nada, somente sal e céu, paramos para tirar umas fotos de dimensão e depois fomos a Isla Del Pescado, aonde tem uns cactos imensos, pra subir é um sufoco, falta ar e tudo mais, mas a paisagem é perfeita, tava rolando um boato lá d euns brasileiros que foram pela empresa ColqueTours e foram largados lá nessa Isla, sem nada somente com uma garrafa de vodka, tiveram que beber ela inteirinha para se manterem quentes a noite inteira, mas são apenas boatos. Tivemos dificuldade pra descer pois é tanta seta de indicação que confundi, seu Luís subiu correndo pra nos buscar pra dar tempo de vermos o por do sol, descemos rapidinho, entramos no 4x4 e fomos até um lugar que não tinha nada ao redor, apenas umas montanhas ao fundo e foi na hora que começou o por do sol, que foi a coisa mais linda que já vi na minha via, e isso digo com convicção, após o sol se por nas montanhas, olhei para o outro lado e o céu estava um azul com rosa e laranjado, que refletia no chão branco do salar, então era como se não houvesse nem chão, nem céu nem nada, é como voar, andei um pouco parei, pensei em tudo, e pra falar a verdade, chorei e quando olhei pra trás a Karol estava chorando e logo em seguida todos, mas foi um choro inexplicável, algo que veio do nada... mas concerteza esse sentimento deve ser vivido e não descrito, pois não é a mesma coisa.

De lá o Luís nos levou a o Hotel de Sal, mas era muito legal e só tinha nós 7 hospedado, muito mochileirosdeluxo.com, tomamos um chazinho e jantamos lá, uma delicia, e pra nossa surpresa entraram 3 menininhas bolivianas, umas gracinhas e começaram a dançar e cantar “Yo soy La palomita” para ganhar uns trocadinho, mas dançavam e contavam de um jeito engraçado, uma empurrando a outra pra ver quem cantava mais alto, desespero total, essa músiquinha virou piada no resto da viagem, eu Jota e Valéria viramos “Las Palomitas” e zuavamos toda hora.. srsr mas sem maldade. Nessa noite estava fazendo muito, mas muito frio, foi a pior de toda a viagem, bebemos e conversamos a noite inteira para esquentar, e foi lá que a Valéria nos falou que teve um cachorrinho sem cú e ele morreu...

Tomar banho ali foi difícil, mas conseguimos, quase todos pelo menos, a luz foi cortada bem na hora em que Valéria estava tomando banho, pra resumir a Valéria só se dava mal, sempre caia, ou era tirada pelos habitantes locais, muito comédia. Dormir também foi difícil, passei a noite inteira torcendo logo pro dia amanhecer, pois congelei aquela noite! Ah, estava esquecendo, a noite no Salar é lindo, pois tem somente a luz da lua e as estrelas tão forte como nunca vi, realmente, tudo isso foi um presente!

No dia seguinte tínhamos que acordar as 6:30 para tomar café e sair as 7:00 mas como tínhamos bebido umas pra esquentar, todo mundo dormiu um pouquinho mais e o seu Luís teve que nos acordar, tomamos café, arrumamos nossas coisas e o Luís nos levou para conhecer as “Galáxias”, que é uma caverna fantástica feita pelo mar, não tem como explicar sua formação só vendo mesmo. Lá na entrada tem um senhorzinho que descobriu a caverna, ele cobra 20 bolivianos pra entrar, dá muita pena, pois o local fica no meio do nada e não parece que vai muitos turistas. De lá nós fomos pra fronteira do Chile, mas até chegar passamos pelo “Ejercito de Piedras” que são nada mais que pedras de médio porte em pé, e todas do mesmo tamanho, o que dá a impressão que é um exercito, de lá fomos a um vale totalmente nevado, e o besta aqui que nunca viu neve ficou impressionado, é muito legal, brincamos, jogamos bolinhas, tentei fazer um anjinho que deu errado, mas tudo valeu muito apena, de lá o seu Luís nos levou pra almoçar uma amilanesa de frango com macarrão e vegetais e um molhinho de maionese, mostarda e katchup, muito gostoso, e tudo isso em frente a um lago semi congelado, a coisa mais linda que vi, o lago, ao fundo uma montanha nevada e ao redor do lago eram pedras, um pouco de vegetação e um pouco de neve, lago muito bonito, só perde pro Titicaca. Depois dali entramos no carro e eu dormi, não vi mais nada até a fronteira.

 

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Primeiro contato com Salar.

 

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Bandeiras

 

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Tentando pular..

 

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Foto de dimensão

 

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Isla del pescado

 

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Por do sol lá começa assim...

 

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...e termina assim

 

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Cházinho no hotel de sal, até dona elizabeth iria querer.

 

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Las Palomitas

 

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Ejercito de Piedras

 

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Conhecendo a neve

 

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Olha o local em que almoçamos.. vê se dá pra comer com uma paisagem dessa!?

 

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Vontade de ficar ali pra sempre!

 

Continua>>>> San Pedro de Atacama

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Fronteira Bolívia / Chile

 

O Luís já tinha entrado em contato com um amigo chileno dele, o Mauro, que estava nos esperando na fronteira, pois dali ele voltaria a Uyuni, o Mauro era bem simpático mas de poucas palavras e que quase viu a Valéria fazendo xixi atrás do 4x4. Carimbamos nosso passaporte de saída da Bolívia e tivemos que pagar a tal “propina” que eles cobram indevidamente, o seu Luís conversou com eles e cobraram apenas 10 bolivianos. A fronteira é cheia de trens, uma baguncinha, mas bem mais organizada do que a do Peru / Bolívia. Entramos na mini van, apertadinho que só, e eu que tenho 1,93 de altura sofro bastante, fomos carimbar nosso passaporte de entrada no Chile, eles revistaram nossa mochila e nos deixaram passar, de lá pegamos um longo caminho a San Pedro de Atacama, parando apenas uma vez para mijar na neve, e é bem legal, quem é homem consegue escrever o nome srsr, depois disso me entuchei com Dramin e dormi.

 

 

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Fronteira Bolívia/Chile

 

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Fronteira Bolívia/Chile

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San Pedro de Atacama

 

Chegada em San Pedro foi pela noite, a primeira impressão é de que é uma cidade de interior bem chata, mas isso era porque estávamos com as mochilas e procurando hostel, o pior é que todos estavam cheios, a moça de um hostel nos indicou um chamado “Hostal Martita” e foi lá que ficamos, pagamos $7.000 a diária, ele é de uma senhorinha bem simpática que só falava “si” e “no”, o nome dela era Martita e ela adorava apagar o fogo que esquentava a água do chuveiro. Chegamos, saímos pra comer e percebemos a diferença, o Chile não é nada barato, depois da comilança voltamos ao hostal e dormimos, sujos mesmo, só a base de lencinhos umedecidos (leve muitos), os corajosos enfrentaram a água naquele frio.

No outro dia tomei um banho mais ou menos, pois a água ainda estava meio gelada mesmo com o fogo ligado, saímos pra conhecer a cidade e ver passeios mas como já estávamos cansados de ver perdras e buracos eu o Jota, Valéria e Karol decidimos ficar mais relax na cidade, enquanto o Athos, Laura e Olavo preferiram escalar vulcões e andar de bicicleta por lá. Trocamos a grana, tomamos café e ficamos de bobeira na internet e na cidade.

No outro dia acordamos cedo pra lavar a roupa suja, que nessa altura já dava nojo. A tarde a Laura e o Athos foram andar de bike pelo deserto do Atacama enquanto o Olavo escalava algum vulcão clandestinamente, combinamos com eles as 7:30 da noite no hostel para jantar, mas a demora foi tanta que nós 4 mesmo fomos jantar em um bar – restaurante. Pedi pra Martita acender o fogo do chuveiro e ela acendeu, mas quando fui banhar a velha tinha apagado o fogo e sumiu, tomei um banho de gato com água gelada, velha sem vergonha!

Bem interessante e badaladíssimo o restaurante em que fomos, comemos um macarrão muito bom, e a Karol flertando com o garçom, Valéria imitando Marília Gabriela e eu e o Jota bebendo muitos Casilleiros Del Diablo, foram 3 garrafas que nos deixaram pobres e resultou em muitos copos quebrados, quando olhamos ao relógio vimos que estava na hora, eu e o jota corremos ao hostel, enquanto as meninas ficaram no bar, encontramos Laura e Athos que já haviam feito uma reserva no restaurante sem nos avisar, mas tudo bem, não tínhamos avisado a eles que íamos sair, depois de uns contra-tempos todos fomos para esse bar que estávamos, conhecemos a Bruna, uma brasileira que estava estudando no Chile e tinha terminado o curso, e como sobrou dinheiro ela decidiu viajar por lá, sentamos na mesa de uma galera da Nova Zelândia e depois vinheram umas Chilenas, Franceses e Mexicanos, foi uma farra que só, a cachaçada rolou solta, no fim, por um erro da garçonete, as chilenas pagaram a conta e nós voltamos felizes da vida.

No outro dia passeamos pela cidade, compramos alguns souvenirs e guloseimas, encontramos com a Bruna de novo, fomos ao hostel com ela e comemos “Chirimoia Feliz” um sorvete bem gostosinho, a noite seguimos para Arica, numa longa viagem mas num ônibus mais descente que os da Bolívia.

 

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Nosso Hostel

 

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Ruas de San Pedro

 

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Por do Sol na cidade

 

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Restaurante bar que fomos

 

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O culpado de tudo

 

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amigos neo-zolandeses

 

continua>>>>> Arica

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Arica

 

Chegamos em Arica pelo amanhecer, ainda estava escuro, deixamos as mochilas no guarda equipagem e fomos andar pela cidade, locais bem bonitos, vimos o primeiro McDonald’s da viagem, mas fechado, a cidade estava deserta, e estávamos famintos, umas chilenas mochileiras que estavam por lá nos indicou uma lojinha que tinha desayuno, fomos lá compramos pão e café e comemos na rua mesmo, a rua que estávamos se assemelha a “Calle Florida” em Buenos Aires, estava deserta mais depois lotou, e é bem limpinho lá, um papel caiu no chão e passou um cara com aparência de brabo e pediu pra catar! Andamos e decidimos subir o morro de Arica para ir ao mirante, que por sinal é lindo mas pra chegar lá é um sofrimento, apesar da cidade estar no nível do mar, subir aquele morro não é nada fácil porém de lá se tem uma boa visão da cidade e do pacífico sul, tiramos muitas fotos.

Nesse dia o Olavo se separou da gente, ele comprou passagem para Arequipa mais cedo e foi, o Athos foi procurar algum técnico eletrônico, pois em San Pedro havia entrado areia na câmera dele e não estava funcionando, combinamos de se encontrar com ele no terminal de ônibus de tardezinha. Eu e a Laura comemos no McDonald’s e a Valéria, Jota e Karol em um restaurante, de lá tiramos fotos nas pracinhas e fomos para a praia, se é que posso chamar de praia, deserta e muita pedra ao invés de areia, mas como eu nunca havia ido a praia e tampoco conhecido o mar já estava valendo, tiramos fotos, a Valéria me batizou no mar e ainda fez eu provar da água salgada. O sapado da Laura arrebentou e nós colamos com sacola e esparadrapo, depois fomos a um cassino que tinha lá, não jogamos nada pois já estávamos bem pobrinho, nem meu VisaTravel Money tinha muito. Encontramos o Athos no terminal, com um bilhete que o Olavo tinha deixado dizendo que havia ido para Arequipa, que por sinal era nosso próximo destino.

 

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Arica cedinho!

 

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Primeiro McDonald's da viagem!

 

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Morro de Arica

 

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Morro de Arica com vista pro Pacífico

 

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Praça em Arica com Morro ao fundo

 

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Colocando os pézinhos no Pacífico

 

Fronteira Chile / Peru

 

A mais organizada de todas, porem se for, vá de táxi, pois tem revista e se estiver de bus, vai ter que esperar todos serem revistado, e de táxi não tem isso. Passamos rapidinho, revistaram a mala no raio x (a única fronteira com raio x é essa) carimbamos a saída do Chile e a entrada no Peru e o taxista nos deixou no terminal da cidade de Tacna no Peru.

 

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Aduana Chile/Peru

 

Continua>>>> Tacna / Arequipa

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