Admin Silnei Postado Agosto 8, 2011 Admin Postado Agosto 8, 2011 A teoria de que nosso universo não é único acaba de ganhar mais força com a publicação de um novo estudo. Cientistas detectaram padrões que indicam que nosso Universo colidiu com outros; embora os primeiros resultados não sejam ainda conclusivos, a técnica desenvolvida para análise é promissora. A chamada teoria do “Multiverso” propõe que nosso universo está contido em uma bolha e que outros universos alternativos existem também no cosmos, dentro de suas próprias bolhas. Nesses outros ambientes, as constantes fundamentais e até mesmo as leis básicas da natureza poderiam ser diferentes. Pela primeira vez, essa hipótese, prevista em muitas teorias modernas da física, começa a ser testada em dois trabalhos publicados na Physical Review Letters e Physical Review D. Nele, os físicos da University College de Londres, Imperial College London e Perimeter Institute for Theoretical Physics detalham os resultados inicias de um novo algoritmo, capaz de detectar a existências dessas outras “bolhas”. Marcas cósmicas A maneira de detectar a presença de outros universos é buscar por alguns padrões na chamada radiação cósmica de fundo (CMB, da sigla em inglês) que forneceriam evidências de colisões entre outros universos e o nosso. A teoria do Big Bang prevê que o universo primitivo era um local muito quente, cujo gás acabou resfriando com a expansão. Hoje, ele está repleto de radiação CMB que é, literalmente, o resquício desse calor inicial do Big Bang. Até agora, ninguém havia encontrado uma maneira eficiente de buscar por sinais das colisões dos universos-bolha nas radiações CMB. O principal problema é que esses padrões, que são em forma de disco, poderiam estar em qualquer lugar do céu. Além disso, os físicos precisam analisar uma quantidade enorme de dados e padrões aleatórios para detectar se os resultados são de colisões ou apenas ruídos. O primeiro passo para a criação do algoritmo foi simular como seria o céu com ou sem essas colisões cósmicas, em seguida, utilizando os dados da radiação CMB coletados pela sonda WMAP, da Nasa, o programa passou a explicar o que melhor elas representavam. Para evitar interpretações “forçadas”, o algoritmo possui regras muito rígidas para exclusão de evidências – afinal, é muito fácil encaixar padrões aleatórios nos resultados que se espera encontrar. Os autores ressaltam que esses primeiros resultados não confirmam e nem excluem a teoria do multiverso – mas são um grande avanço na busca pela resposta. Fonte: Info Online
Membros bsalmeida Postado Agosto 8, 2011 Membros Postado Agosto 8, 2011 Existe um episódio na série "O Universo" que passa no History Channel que fala só sobre isso. Também há uma explicação mais detalhada nesse link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Interpreta%C3%A7%C3%A3o_de_muitos_mundos
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