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Taxistas gregos seguem em greve, dificultando turismo no país.

 

As centenas de taxistas gregos que estão em greve há mais de duas semanas se concentraram nesta terça-feira (2) em frente ao ministério dos Transportes da Grécia para exigir uma nova reunião com o ministro Giannis Ragousis, após o fracasso do encontro do dia anterior.

 

Os sindicatos dos taxistas de todas as regiões da Grécia decidiram continuar suas mobilizações com medidas ainda mais radicais e intensas, e fizeram pouco caso das advertências do governo, que começou a castigar os grevistas.

 

Em declarações às televisões locais, o presidente da região de Atenas, Giannis Sgouros, informou que já foram apresentadas à Justiça mais de 3.600 denúncias por parte de vários setores profissionais, sobretudo aqueles relacionados ao turismo, afetados pela greve que já dura 16 dias.

 

O ministro dos Transportes ordenou às autoridades regionais que tomem medidas punitivas contra os manifestantes que bloquearem o trânsito nas estradas e dificultarem o acesso de vistiantes aos pontos turísticos do país. As penas previstas incluem até a retirada da licença profissional dos taxistas.

 

Os grevistas, porém, continuam resistindo à desregulamentação do sistema de concessão de licenças em seu setor e seguem protestando. Na manhã desta terça-feira, além de organizar manifestações em Atenas e Tessalônica (a segunda maior cidade do país), os taxistas bloquearam os portos de Heraklion, em Creta, e de Katakolo, próximo a Olympia.

 

Os taxistas argumentam que a desregulamentação do setor levará a um excesso de táxis nas ruas, diminuindo o valor de suas receitas. A greve, que acontece em pleno verão europeu, prejudica o turismo da Grécia em um momento no qual o país atravessa uma delicada situação econômica. Somente o bloqueio do porto de Piraeus, que ocorreu durante a primeira semana da greve, causou uma perda de mais de 1,2 bilhões de euros, forçando navios de cruzeiro a cancelar tours e procurar portos alternativos.

 

"Houve um aumento entre 10 e 15% no número de chegadas no país, mas também houve uma queda de 10% no valor gasto por turistas durante as viagens", disse Vassilis Korkidis, chefe da federação do comércio da Grécia. "Acabei de voltar de Rodes, onde muitos turistas estão presos em seus hotéis", relatou.

 

Esta semana, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, pediu aos grevistas que "tomem consciência dos efeitos negativos de sua mobilização durante um período crítico para o turismo e para a vida econômica do país e de seus cidadãos".

 

Fonte: www.folha.com.br/turismo

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