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RÚSSIA dos Czares.


Unirio Jelinek

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Tínhamos muita curiosidade em conhecer a Rússia, não só por sua história e Igrejas, mas também para saber como efetivamente vive aquele povo, conhecer sua cultura e tradições. As informações que temos daquele país são geralmente deturpadas pelos filmes americanos, que desde os tempos da guerra fria denigrem sua imagem.

Como não gostamos de viajar por pacotes turísticos, não só pelos preços extorsivos, como também por serem muito restritos e geralmente com um grupo totalmente estranho, tive que pesquisar muito para ver o que conhecer, como nos deslocar e onde ficar. A maior barreira, todavia, é a língua deles. As informações que obtive são de que é raro alguém falar inglês, dificuldade que aumenta com o uso do alfabeto cirílico, pois não se pode sequer escrever o nome de um lugar para ir.

Encontrei um site de lá, http://www.moscowcity.com , que oferecia interessantes cruzeiros, tanto iniciando por Moscow como por São Petersburgo, de 10 a 12 dias, passando por várias cidades, com pensão completa, por cerca de US 1.400 a US 1.900,00 cada. Seria uma comodidade e facilidade, a um custo razoável em relação aos pacotes do Brasil, mas ainda assim elevados em relação a uma viagem por conta, especialmente para nós, que estaríamos em três pessoas (casal e filha). Decidimos, então fazer por conta mesmo, e enfrentar os problemas lingüísticos. Eu pretendia conhecer, além de Moscow e São Petersburgo, várias cidades históricas, como Suzdal, Vladimir, Yaroslaw e Sergiev Posad, mas, mas devido às dificuldades de deslocamento (não sabia nem como comprar passagens de trem para os locais) decidimos fazer apenas as duas maiores.

 

São Petersburgo

 

A oportunidade surgiu em uma ida à Europa, onde pegamos um vôo a partir de Estocolmo até São Petersburgo, por onde decidimos começar, por ser menor, mais turística e ocidentalizada que a capital. A cidade foi fundada em 1703 pelo Czar Pedro, o Grande, para competir com Paris, e imitar Amsterdam, pois possui mais de 60 canais, tendo sido sede do governo até a revolução comunista. Reservei pela Internet o Hostel Old Nevski, devido à sua localização, junto à principal avenida, a Nevski Prospect, e por ter um preço razoável, cerca de 90 euros/dia o quarto privativo triplo. Devido à língua, contratei com o hotel também um transfer, por 1.000 rublos, cerca de US 30.

A chegada foi tranqüila, com entrada relativamente rápida. Naquela época ainda exigiam o visto prévio do Brasil, que custou muito, incluindo o despachante, mas já se chegava com o visto, e assim a entrada era mais rápida. Quando desembarcamos, o motorista estava nos aguardando com um placa com meu nome, mas de imediato apareceu um problema: não falava uma palavra em inglês. Eu queria saber onde ficavam os caixas eletrônicos para sacar moeda russa, mas só consegui na mímica e mostrando o cartão. Nem para sair do aeroporto existe o “Exit”, e para cambiar moeda também não falavam uma palavra! Também não há centros de informações turísticas, a Rússia ainda não deslanchou nesse setor.

Consegui sacar, mas estava limitado a 6.000 rublos, cerca de US 200, mas depois encontrei caixas na rua, próximo ao Hostel. Este era bom, quartos enormes e confortáveis, cozinha limpa e organizada. A atendente da chegada falava inglês e nos prestou algumas informações, pois não havíamos conseguido sequer um mapa da cidade, contava apenas com o que colhera da Internet. Acho que a contrataram como “free-lance”, pois não a vimos mais, e nos dias seguintes não havia ninguém que falasse inglês. Por sorte estávamos junto à Nevsky Prospect, e tudo de interessante encontra-se nela ou suas proximidades. Decidimos começar pelo principal, o Hermitage, antigo palácio do Czar, transformado em museu. Pegamos um ônibus indicado pela portaria, pagando apenas 9 rublos, e como era a primeira quinta-feira do mês, o ingresso no museu era livre. Em dias normais, custa cerca de US 20 por pessoa. É um belo palácio por dentro, com incontáveis obras de arte e alguns móveis, mas também difícil de se localizar no interior, pois não há informações em inglês.

 

Na saída, fomos ao Forte de São Pedro e São Paulo, que fica em frente, após atravessar a enorme ponte do rio Neva. Seu interior é bastante simples, só tem uma igreja, com a tradicional cúpula dourada e muito bonita por dentro, onde se encontram diversos túmulos, simples e quase idênticos, de muitos czares e suas esposas, príncipes e nobres de muitas gerações dos Romanov, dinastia que imperou desde a criação da cidade até a deposição do regime czarista.

Seguimos depois caminhando pela Nevsky, vendo outras atrações próximas, e sentamos num bar para tomar a ótima cerveja russas, uma das melhores do mundo, com uma variedade enorme de tipos, e com graduação alcoólica de até 10º. A volta ao hotel foi complicada, a consierge nos havia indicado o ônibus 22 (os números deles são os mesmos que usamos), e o pegamos. Mas existem também os troillebus (ônibus elétricos) que possuem a mesma numeração, mas vão para diferentes locais. E ela havia se referido a este, mas pegamos o ônibus comum, indo parar no fim da cidade. Uma cobradora grosseira praticamente nos expulsou do ônibus no fim da linha, e obviamente não havia ninguém que falasse inglês para nos dar uma indicação. Apenas disse o nome da avenida, e ela nos apontou para pegarmos um ônibus no outro lado da rua. Levamos umas 3 horas para chegar no hostel, no final das contas, esgotados e com fome, e já eram mais de 11 horas da noite.

 

Como estava muito quente, na primeira noite abri a janela do quarto para refrescar, o que foi um erro, pois a cidade tem muitos pernilongos, devido aos canais, que não nos deixaram dormir. Por isso, mesmo cansado, após chegar a hostel, ainda fui até um supermercado a cerca de um km., no início da Nevsky, para comprar um mat-inset, que só encontrei com a ajuda de um rapaz que por acaso falava inglês.

 

No dia seguinte, pegamos o busão e descemos próximo à Igreja da Ressurreição de Cristo, também conhecida como Catedral do Sangue Derramado, que é verdadeiramente excepcional, talvez a mais bonita do mundo, tanto externa quanto internamente, onde é inteiramente revestida de episódios bíblicos em mosaicos. Foi construída no local onde foi assassinado o Czar Alexandre II em 1870, que abolira a escravatura. Depois, fomos até a Catedral de Kazan, também enorme, e ainda utilizada, um pouco feia por fora, mas muito interessante em seu interior, onde assistimos a um casamento ortodoxo. Seguimos até a Basílica de Santo Izaac, próxima ao Hermitage, onde não entramos, pois achamos caro os mais de US 10 do ingresso. Continuamos até o Museu da Vodka, mas achamos pouco interessante para pagar para ver, pois pertence a um restaurante, e da entrada não vimos nada de especial. Às 19 horas fomos a um show de danças típicas, próximo a esse museu, muito bom, mas bastante caro, 1.600 rublos, cerca de US 50 por pessoa, com um coquetel.

 

Para o último dia, queríamos conhecer duas cidades próximas, com palácios dos czares, e conseguimos que o hostel nos indicasse um carro particular, que nos cobrou 600 rublos a hora. Fomos primeiro a Pushkin, a 25 km. da cidade, um enorme e bonito palácio de verão da Czarina Catarina II, mas que só abre ao meio dia para turistas individuais, até 14 h., pelo que tivemos que pagar para o motorista ficar esperando, sem termos entrado. O palácio é impressionante, muito parecido com Versailles, em Paris, com muito dourado, móveis da época e telas em seu interior.

Seguimos depois até Peterhof, o palácio preferido do Czar Pedro I, que fundou a cidade, a cerca de uma hora de carro. Ele possui possivelmente o jardim mais belo do mundo, com incontáveis estátuas douradas, chafarizes, espelhos d’água, etc, que por si já valem a visita. Já o palácio não vale a pena visitar, cobram 520 rublos e é muito semelhante ao anterior, além de não permitirem fotos ou filmagem.

Voltamos à cidade, pagando um total de 5.000 rublos ao motorista, o que saiu em conta para três pessoas, pois um tour custaria pelo menos três vezes mais, e de ônibus conseguiríamos ir somente a um dos locais. Ainda tivemos tempo de conhecer o Museu de Cera, que fica na própria Nevsky, próximo à Catedral de Kasan, mas difícil de encontrar, pois fica nos fundos de um prédio, por uma entrada lateral. O ingresso é barato, mas tem poucas reproduções de personalidades russas, como Lênin, Rasputim, czares, etc., cerca de 20, e não há indicação em inglês de a quem pertencem, nem pessoa que fale inglês para explicar. Como sairíamos na própria noite para Moscow, acertamos com o próprio motorista para vir nos buscar, por mais 600 rublos, uma vez que a estação ficava próxima, mas tínhamos muitas malas para ir de ônibus ou metrô, além da dificuldade da língua, e o motorista falava inglês.

 

Havia comprado os bilhetes do “Red Arrow” (Flecha Vermelha, o famoso trem inaugurado e utilizado por Stalin) pela Internet, mas depois vi que comprando lá mesmo sai por muito menos, pois não existe venda direta pela Internet, são intermediários que o fazem, e depois tem-se de ir lá previamente para trocar o bilhete. Então, para viagem semelhante, o melhor é ir comprar no primeiro dia o bilhete, pois existem muitos trens por dia. O trem saiu à meia-noite, pegamos um vagão-leito, com dois beliches, com duas camas cada, mas por sorte ficamos sozinhos na cabina, pois caso contrário não sei onde deixaríamos as malas, não havia espaço. O trem chegou rigorosamente no horário previsto, 8 horas.

 

Moscow

 

Como já conhecia a manha do taxistas, descemos na estação e aguardamos os que vieram nos abordar. Era domingo, havia pouco movimento, e sabia que o hostel reservado não ficava muito longe. O primeiro que apareceu falava inglês, e pediu 1.000 rublos, mas recusei, disse que iria de metrô. Ficamos em frente com as malas até que apareceu outro, que vi ser particular, e que só falava russo. Mas eu havia levado uma série de frases em russo, feitas através do tradutor do Google, inclusive com o endereço do hotel e para ele informar o preço por escrito. Ofereci 600 rublos, por escrito, e ele aceitou. Havia reservado o Hostel New Arbat, que ficava junto à Novy Arbat, uma avenida que vai direto à Praça Vermelha. Havia visto pelo mapa que ficava muito bem localizado, mas não tinha referências dele. Os hotéis na região central eram extremamente caros, e os outros muito longe, então decidimos encarar esse hostel. Mesmo mostrando o endereço em russo, o taxista não o encontrava, levou muito tempo procurando. Depois vimos que foi porque não possuía placa, somente um cartaz dizendo “Hostel”, que os russos não entenderiam. Quando entramos, havia um porteiro que só falava russo, mas nos indicou o 5º andar, onde também não havia placa alguma. Vi uma porta aberta e entrei, havia um birô numa sala com telefone, fax, etc. Bati até aparecer uma moça. Era ali mesmo, apesar de não haver qualquer indicação. Vi logo que se tratava de algo clandestino, e não tinham nossa reserva, pela qual eu havia pago 10% ao Hostelworld. Mas acabaram por nos ceder um quarto com dois beliches, que liberaria somente à tarde. Apareceu um americano, que gerenciava o hostel e perguntei sobre o registro da estadia, que dizem ser obrigatório e que deve-se levar consigo no caso de ser requerido por policiais. Ele disse que não precisava isso, mas insisti, fiquei com receio de haver algum problema, até mesmo para a saída do país.. Então informou que levaria dois dias úteis, e que custaria 800 rublos por pessoa. Ficamos sem saber o que fazer, pois andaríamos 3 dias sem o documento, mas não tínhamos alternativa, então ficamos por lá mesmo, pagando pelo registro sem saber se o providenciaria até nossa saída. Os hotéis fornecem o registro, alguns cobram, mas eram imensamente mais caros.

Em nenhum momento nos pediram o documento, mesmo porque só ficamos três dias, e só depois descobrimos que o hostel não poderia fornecer, era clandestino, então teria que pagar para algum hotel fornecer (esquema de um americano, não de um russo).

Deixamos as malas e saímos conhecer a cidade, pois ficava mesmo muito próximo ao Kremlim. Caminhamos pela Praça Vermelha, onde tem até uma feira de artesanato, e um Mc Donads em frente. Voltamos à tarde, e nosso quarto estava liberado.

O hostel é o mais desorganizado que já vimos, fica num prédio comercial adaptado, tem um só banheiro por andar, e o interruptor da luz não ficava no quarto, mas num corredor distante. Quando desligava, apagava também a luz em outros quartos, então foi uma novela. Quando chegava alguém que saíra à noite, acendiam a luz de nosso quarto também! Não possuía persiana ou cortina (tapei a janela com um lençol para dormir). Estava incluído o breakfast, mas não era reposto, quando fomos comer não tinha sequer pão, tínhamos que fazer nosso próprio café, moendo grãos. Por sorte tínhamos levado saquinhos de chá. A Internet era grátis, mas sem controle, pelo que alguns se adonavam dela à noite, ficando horas seguidas.

Mas a localização e o preço compensaram, fizemos toda a cidade a pé. Voltamos à Praça Vermelha e arredores, e decidimos conhecer o famoso metrô, mas a estação naquele local era enorme, não sabíamos qual linha pegar e quais estações conhecer, e não havia ninguém para informar. Ficamos mais de uma hora esperando, sentados na escadaria, havia pouco movimento, até que apareceu um senhor que percebeu nosso problema e falava inglês, então nos auxiliou, inclusive nos levando até o ponto em que deveríamos pegar o metrô, pois é um verdadeiro labirinto naquele local, a maior estação da cidade. Depois descobrimos que bastava pegar a linha circular (cinza) que gira ao redor do Kremlim e possui as mais belas estações, e fomos descendo de estação em estação, até voltar ao ponto inicial. Não havia mapas do metrô disponíveis aos usuários, apenas um grande em cada entrada, mas eu havia levado dois, copiados pela intenet, um em russo outro em inglês, para poder entender o nome das estações. As estações são muito bonitas, foram feitas para ser os “Palácios do Povo”, e realmente são impressionante, com obras de arte e enormes lustres de cristal.

No dia seguinte, retornamos ao Kremlim, onde é difícil se situar, pois não existem informações em inglês, perdemos mais de uma hora para descobrir como e por onde entrar. Quando chegamos, não deixaram as mulheres entrar com as bolsas, e não sabiam como explicar onde deixá-las, só na mímica, mas ficava num lugar escondido, pelo que perdemos mais um tempão. Pagamos 700 rublos pela entrada, mais 350 pelo museu. Iniciamos pelo Armoury Chamber, um magnífico museu, com jóias, roupas, armas, carruagens, louças, etc, pertencentes ao czares. Não permitiam fotos, mas arrisquei tirar algumas sem flash, e filmei alguns setores, sempre me escondendo das vigias, todas senhoras de idade.

 

Após o museu, percorre-se o interior do Kremlim, uma enorme área onde existem cinco belas igrejas ortodoxas. Todavia, a mais bela e famosa, a de São Basílio, fica fora dos muros, e estava fechada devido a festividades que ocorrem no princípio de setembro, pelo que tivemos que fazer uma enorme volta para chegar só próximos a ela para tirar algumas fotos.

No terceiro dia, vi no albergue um mapa da cidade – que não nos haviam oferecido nem deixado à vista quando chegamos – e com ele nos orientamos para andar pela cidade e conhecer muitas outras belas igrejas, todas próximas ao Rio Moscow, destacando-se a fantástica Catedral do Cristo Salvador, uma das mais bela do mundo em seu interior mas onde também não permitem fotos. Mesmo assim, tirei algumas, até ser advertido.

Tudo de importante gira ao redor do Kremlim, então têm-se de estar preparado para caminhar, pois o melhor é fazer tudo a pé, costeando o Rio Moscow. Mas de interessante mesmo só existem as igrejas, e por isso no meio da tarde não tínhamos mais o que conhecer, pelo que decidimos ir ao zoológico, que fica próximo ao centro, pegando um metrô. Mas era pequeno, e de atração especial só tinha um enorme tigre branco, que se via muito próximo através de paredes de vidro. Ele é tão central, que voltamos caminhando para o hostel ao final da tarde.

 

Para ir do hostel ao aeroporto, decidimos pagar 1.500 rublos por um táxi, pois tínhamos muita bagagem para ir de metrô e depois ônibus, e a primeira estação ficava longe. Parece caro, mas levou mais de uma hora, o trânsito é infernal naquela direção. Estranhamente, para sair do país fomos mais inspecionados que na entrada, tivemos que tirar inclusive os calçados. Mas não pediram o registro do hotel, pelo qual havia pago caro.

 

Sobre a Rússia, resta dizer que não existe maior problema com a segurança, não tivemos problemas para entrar nem qualquer outro, talvez até por sermos de origem eslava e assim parecidos com os russos. Mas um conselho que vi na Internet é verdadeiro: não se deve andar com as mãos nos bolsos perto de policiais (só vimos muitos na Praça Vermelha), pois acho que consideram isso ameaçador. Vi um guardinha gritar com um rapaz que se encontrava com as mãos no bolso. As pessoas no geral são atenciosas, com exceção de umas velhas que trabalham em alguns lugares, especialmente nos ônibus urbanos e lugares públicos, que são grosseiras. Os preços por lá são parecidos com os do Brasil, um pouco superiores, e os supermercados são fartos. Já o artesanato e outras coisas para turistas são caros, e não encontrei uma camiseta de time de futebol em lugar algum, apenas uma simples, de algodão, nada tendo a ver com a legítima. O artesanato é farto, e as principais feiras ficam junto ao Kremlim, e em São Peterburgo, em frente à fantástica Catedral do Sangue Derramado.

A comida russa é boa, mas pelo nome não dá para saber o que é. Então, tem-se de buscar um restaurante que mostre fotos dos pratos, pois não existem self-service. Por isso, compramos mantimentos nos supermercados, fazíamos alguma comida à noite e levávamos sanduíches ou comíamos em Mc Donald, lancherias ou produtos que vendiam pelas ruas durante do dia, tipo carrocinhas de cachorro-quente.

As cidades são limpas, organizadas, muito ajardinadas, com bom transporte público, e muito seguras. Existem muitas opções para quem quer curtir a noite, as bebidas são liberadas, e além da vodka, a cerveja russa é também muito boa. O problema é a língua, é difícil encontrar alguém que fale inglês. Por isso, convém levar textos traduzidos para o russo, como endereço de hotel, perguntar pelo preço, solicitar informação para ir a algum lugar do mapa da cidade, sobre qual ônibus pegar, etc. E pedir para escreverem o preço, pois utilizam os mesmos algarismos nossos.

Não espere, todavia, encontrar um país muito exótico. A Rússia é um país totalmente ocidentalizado, parece que se está em qualquer país da Europa, e de especial tem mesmo o museu do Kremlim, o Hermitage para quem gosta de arte, e as fantásticas igrejas ortodoxas.

 

 

 

 

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  • Membros de Honra

Unirio Jelinek,

Parabéns pela viagem e obrigado por compartilhar suas impressões. ::cool:::'>

Favor, acerte as fotos, há duas iguais e falta inserir títulos, ou, pelo menos, apagar o texto informativo.

Gostaria de posicionar melhor esta história no tempo, já que era com visto ainda. Em que ano-mês aconteceu?

Quanto tempo ficaram em cada uma das capitais?

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  • Membros

Russo145,

Ficamos 3 dias inteiros em cada cidade, e pegamos trem noturno entre elas. A viagem foi feita ao final de agosto de 2009. Quanto às fotos, encontrei muitas dificuldades, o site é complicado, não conseguia incluí-las corretamente e tive que recomeçar várias vezes. Aconteceu de repetir a primeira e excluir outras que eu havia incluído, como a da Basílica de São Basílio em Moscow. Não consegui nominá-las, mas aqui vai: a 1ª é o centro de São Peterburgo; a 2ª a Catedral do Sangue Derramado; a 3ª sou eu em frente à Basílica de Kazan; a 4ª uma mostra do artesanato russo; a 5ª os jardins de Peterhoff (chovendo); a 6ª a Praça Vermelha e a última uma vista do Kremlim.

Um abraço e fico à disposição.

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Russo145,

Ficamos 3 dias inteiros em cada cidade, e pegamos trem noturno entre elas. A viagem foi feita ao final de agosto de 2009. Quanto às fotos, encontrei muitas dificuldades, o site é complicado, não conseguia incluí-las corretamente e tive que recomeçar várias vezes. Aconteceu de repetir a primeira e excluir outras que eu havia incluído, como a da Basílica de São Basílio em Moscow. Não consegui nominá-las, mas aqui vai: a 1ª é o centro de São Peterburgo; a 2ª a Catedral do Sangue Derramado; a 3ª sou eu em frente à Basílica de Kazan; a 4ª uma mostra do artesanato russo; a 5ª os jardins de Peterhoff (chovendo); a 6ª a Praça Vermelha e a última uma vista do Kremlim.

Um abraço e fico à disposição.

 

Obrigado pelos esclarecimentos!

As fotos aconselho inserir de outra maneira, direto no texto.

Depois de entrar em regime "editar", apague os símbolos abaixo do seu texto e faça:

- Inserir foto na mensagem (botão em vermelho)

- localizar

- enviar

- inserir a imagem pronta para visualização

 

Assim, pode escrever depois seus comentários entre fotos, tudo fica no próprio texto, como em meus relatos, citados em baixo.

 

Abraços!

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  • Membros

Parabéns pela viagem e pelo relato minucioso da mesma. Você nem imagina o quanto me ajudou a mudar de planos. Sou louca para conhecer a Rússia, desde criança, quando lí um livro de um escritor alemão, um romance sobre os czares e a revolução 1917... Mas enfim, seu relato me fez repensar sobre a idéia de ir por conta... Fiquei com medo. Muito medo... ::hein:

Meu irmão foi esse ano a S.P. em cruzeiro, ficaram atracados apenas um dia. Achei que é pouco tempo, mas os cruzeiros são mesmo assim, só nos dão um aperitivo do lugar. E depois voltar para conhecer mais... Talvez a Rússia seja melhor ficar só com aperitivo mesmo.

Gosto de viajar livre, por conta própria... Não gosto de excursões de andar em bando. Mas quando a lingua é muito diferente faço opção pelo cruzeiro.

Ano passado fui a Grecia em um cruzeiro, foi frustrante ficar tão pouco tempo nas ilhas, mas me sentí segura e confortável.

Gostaria de saber, por gentileza, se vc lembrar, quais foram a empresas nas quais vc viu cruzeiros que incluiam a Rússia. Pois os navios da Royal Caribbean e da Costa Cruzeiros permanecem pouquíssimo tempo atracados.

Obrigadíssima!!!

PS: Esquecí de dizer que a fotos estão ótimas!!!

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  • Membros de Honra
Parabéns pela viagem e pelo relato minucioso da mesma. Você nem imagina o quanto me ajudou a mudar de planos. Sou louca para conhecer a Rússia, desde criança, quando lí um livro de um escritor alemão, um romance sobre os czares e a revolução 1917... Mas enfim, seu relato me fez repensar sobre a idéia de ir por conta... Fiquei com medo. Muito medo... ::hein:

Meu irmão foi esse ano a S.P. em cruzeiro, ficaram atracados apenas um dia. Achei que é pouco tempo, mas os cruzeiros são mesmo assim, só nos dão um aperitivo do lugar. E depois voltar para conhecer mais... Talvez a Rússia seja melhor ficar só com aperitivo mesmo.

Gosto de viajar livre, por conta própria... Não gosto de excursões de andar em bando. Mas quando a lingua é muito diferente faço opção pelo cruzeiro.

Ano passado fui a Grecia em um cruzeiro, foi frustrante ficar tão pouco tempo nas ilhas, mas me sentí segura e confortável.

Gostaria de saber, por gentileza, se vc lembrar, quais foram a empresas nas quais vc viu cruzeiros que incluiam a Rússia. Pois os navios da Royal Caribbean e da Costa Cruzeiros permanecem pouquíssimo tempo atracados.

Obrigadíssima!!!

PS: Esquecí de dizer que a fotos estão ótimas!!!

 

precisa separar as coisas.

Os cruzeiros marítimos pelo norte da Europa fazem visitas curtas a São Petersburgo.

Jó o cruzeiro fluvial, mencionado no relato, ocorre dentro de um país e pode durar até 2 semanas.

O navio fica mesmos 3 dias em cada das capitais, servindo como hotel bastante bem localizado.

E na viagem entre duas há mais 5-6 dias de excursões em diversos sítios naturais ou históricos

Acho que é uma boa opção no seu caso.

Por exemplo estes: http://www.tchayka.com.br/roteiros/cruzeiro.html

 

Não precisa ter medo, são lugares bem mais seguros na média, que grandes cidades brasileiras.

Mas, indo por conta, sofre muito com busca e com preço de hotéis nestas duas cidades.

Uma boa agência de viagens pode até ajudar a economizar dinheiro, caso encaixe em grupo de determinado tamanho.

boa sorte!

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  • 2 meses depois...

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