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PANAMÁ E ARUBA (FÉRIAS DE JULHO 2011)

 

 

Planejamento

 

Na segunda semana de abril começamos a planejar nossa viagem de férias em julho. Mais uma vez escolhemos o Caribe como destino, em função de suas belas praias de águas cristalinas, muito sol e, também, pelo câmbio favorável. Iríamos para Aruba. Eu, minha esposa e nosso filho...

 

Entretanto, outro fator interessante e atraente nos ajudou na escolha deste destino, com o acréscimo de uma nova cidade, desta vez da América Central. Li em um site de turismo o anúncio do início das operações da Copa Airlines no dia 26 de junho, com quatro vôos semanais, a partir de Brasília para a capital panamenha, e de lá para o Caribe. Refizemos nossa programação e passamos a acompanhar os informativos no site da companhia aérea. Assim que houve a liberação das vendas pela internet, efetuamos a compra na tarifa mais promocional. Essa escolha de companhia nos proporcionou alguns dólares de economia e nos livrou de algumas horas de espera na conexão em São Paulo, já que nosso “Plano A” era ir pela GOL, por ser a única companhia aérea brasileira com vôos regulares para Aruba, Barbados, Curaçao e Punta Cana, como também poderíamos utilizar/acumular milhas de nosso programa de milhagem Smiles.

 

Com isto, fizemos ajustes em nossa programação de férias, acrescentando cinco dias na Cidade do Panamá, já que era permitido um stop naquela cidade (em virtude da conexão), tanto na ida quanto na volta. Então dividimos a temporada panamenha em quatro dias na ida e um dia na volta.

 

Em pesquisas realizadas na internet, verifiquei que no Panamá os preços de eletrônicos, bebidas, perfumes e material esportivo são atraentes e equivalentes aos praticados em Miami, por exemplo. Logo, dividimos as férias em compras e praia. Ou seja, unimos o útil ao agradável.

 

 

Passagem Aérea

 

Como já dito, nosso plano inicial consistia em voar somente para Aruba pela GOL (www.voegol.com.br), no período de 7 a 16 de julho, ao custo de R$ 1.778,66 por passageiro, já com as taxas (esta tarifa foi obtida no início de abril). O vôo de ida seria com conexão em São Paulo, e a volta seria em vôo direto para Brasília, o que seria ótimo para nós.

 

Com a Copa Airlines (www.copaair.com), fazendo Panamá e Aruba, o custo foi de R$ 1.293,67 por passageiro, já com as taxas (passagem adquirida em 25 de abril). Os detalhes dos vôos foram os seguintes:

 

06/Julho Brasília-Panamá: Partida 05:41 - Chegada 09:48 Voo CM 204 Boeing 737-700

10/Julho Panamá-Aruba: Partida 09:08 - Chegada 12:08 Voo CM 346 Embraer ERJ 190

17/Julho Aruba-Panamá: Partida 13:38 - Chegada 14:38 Voo CM 349 Embraer ERJ 190

18/Julho Panamá-Brasília: Partida 18:32 - Chegada 02:40 Voo CM 205 Boeing 737-700

 

 

Reserva de Hotéis

 

Nas nossas férias costumamos fazer uma pesquisa geográfica no GOOGLE EARTH, no intuito de subsidiar a escolha do local ideal para hospedagem. Cabe destacar que sempre levamos em consideração a localização do aeroporto, estações de metro, principais pontos turísticos, áreas comerciais (shoppings, restaurantes, etc.), praias, entre outros.

 

Na Cidade do Panamá optamos por nos hospedar em hotel localizado no centro da cidade, preferencialmente próximo a centros comerciais, tendo em vista a nossa disposição para compras, e não muito distante dos principais pontos turísticos. A escolha do hotel foi feita com informações obtidas no próprio GOOGLE EARTH, o qual apresentou o site do Euro Hotel (www.eurohotelpanama.com). Vimos a sua descrição/fotos. Fizemos a reserva de uma Suíte Júnior, com diária a US$ 65,00.

 

Já em Aruba, optamos por nos hospedar próximo daquela que é apontada como uma das principais praias da ilha - Palm Beach. Realizamos pesquisa no site www.hoteis.com, por apresentar uma grande quantidade de informações sobre os hotéis e, principalmente, por já ter utilizado os serviços em viagens anteriores, tudo feito com rapidez e segurança, o que nos deixa tranqüilos. Escolhemos o The Mill Resort & Suites Aruba (www.millresort.com), que, inclusive, é um hotel utilizado nos pacotes da CVC. Vimos a sua descrição/fotos. Fizemos a reserva de um Studio, com diária a R$ 172,00, sem café da manhã.

 

 

Reserva de Carro

 

Em Aruba, utilizamos os serviços da locadora AVIS Rent a Car (www.avis.com) por sermos clientes e pela possibilidade de acúmulo de milhas no Programa Smiles, por locação. Pela experiência que temos de Caribe, é sempre bom ter um carro a disposição. Por se tratar de uma ilha, claro, há praias por todos os lados, algumas muito e outras pouco frequentadas. É só pegar o carro e escolher o destino. Reservamos, por uma semana, um Kia Picanto, quatro portas, ar condicionado, automático e quilometragem ilimitada, ao custo de US$ 248,57 (somente a locação, pois aquele monte de seguros de três letrinhas ficam por conta da VISA, já que eles dizem que sou um cliente “especial”, portador de um cartão Estilo Platinum International). Tenho que aproveitar!

 

 

Breves Informações

 

Panamá:

 

Governo: República Presidencialista.

Capital do país: Cidade do Panamá.

Idioma oficial: espanhol, porém o inglês também é bem difundido.

Moeda oficial: são duas moedas, a Balboa Panamenha (PAB) e o Dólar Americano (USD). O câmbio é 1 USD = 1 PAB, o que torna tudo mais fácil.

Temperatura: muito sol o dia todo, creio que a temperatura média chegava aos 28º C.

Visto: brasileiros não necessitam de visto para permanência inferior a noventa dias. Basta apresentar o passaporte. É exigido o comprovante de vacinação contra a febre amarela.

 

Aruba:

 

Governo: Monarquia Constitucional.

Capital do país: Oranjestad.

Idioma oficial: neerlandês e papiamento, porém o inglês também é bem difundido.

Moeda oficial: Florim de Aruba (AWG), mas o Dólar Americano (USD) também é aceito em quase todos os estabelecimentos. O câmbio é 1 USD = 1,75 AWG.

Temperatura: muito sol o dia todo, creio que a temperatura média chegava aos 30º C.

Visto: brasileiros não necessitam de visto para permanência inferior a noventa dias. Basta apresentar o passaporte.

 

 

Relato Diário

 

 

1º Dia - Panamá (06/Julho)

 

O vôo partiu na hora prevista, ou seja, às 05:41 minutos. O avião era um Boeing 737-700 com aparência de novo. O espaço entre as poltronas era bom e, pela hora do vôo, havia um cobertor sobre os assentos, os quais tinham uma reclinação razoável, encosto da cabeça regulável em altura e com aquela aba nas laterais para apoio. Em termos de entretenimento, havia uma revista, sete telinhas de TV ao longo dos bagageiros e canais de música (os fones são distribuídos antes da decolagem).

 

Quarenta minutos após a decolagem foi servido o café da manhã, com duas opções de refeição: omelete ou panqueca, acompanhado de iogurte, salada de frutas, pão e manteiga, e para beber: sucos, refrigerantes, café e chá. Às 10:30 minutos foi servido um lanche (sanduiche quente - carne ou frango - com suco ou refrigerante).

 

Na chegada, a passagem pela imigração foi tranqüila, sem filas, acredito que pelo fato da maioria dos passageiros estarem em conexão pois, pelo que pude observar, a maioria dos vôos da manhã saem entre 9:00 e 11:00 horas, principalmente para a América Central, América do Norte e Caribe. Na alfândega também foi tranqüilo e rápido.

 

A partir daqui, é bom destacar que a Cidade do Panamá está há duas horas a menos de diferença em relação a hora legal de Brasília.

 

Chegamos à capital panamenha às 09:48 minutos (Aeroporto Internacional Tocumen - PTY), após 6:08 minutos de voo. O aeroporto pareceu-me um pouco distante do centro da cidade. Optamos em pegar um táxi, por conveniência, que cobrou US$ 30,00 até o hotel. No trajeto, pela via expressa, passa-se por dois pontos de pedágio, em um se paga US$ 1,25 e no outro US$ 1,40. Para pegar ônibus seria necessário sair do aeroporto, atravessar o estacionamento e chegar a uma parada localizada em uma avenida próxima ao aeroporto. Diria que uma caminhada de uns 700 metros, naquela hora sob o sol, muito calor e carregando uma mala e uma mochila.

 

Chegamos ao Euro Hotel uns 25 minutos depois e nos instalamos. É claro que ficamos um tempo descansando pois havíamos acordado muito cedo para pegar o vôo. Sobre o hotel, eu diria que é padrão três estrelas. Está localizado em uma avenida bem movimentada e com um bom comércio nas redondezas. Escolhemos nos hospedar na suíte júnior, no quinto andar, que consistia em dois ambientes, um para o casal, com uma cama king size, e o outro para o nosso filho, com uma cama de casal. Os dois ambientes eram equipados com ar condicionado, porém uma só televisão e um só frigobar, também, para que mais? Diria que é uma suíte confortável em relação as nossas necessidades.

 

Por volta do meio dia saímos para nosso primeiro passeio pela cidade. Optamos por começar nossa temporada de férias, ou compras, no Albrook Mall (www.albrookmall.com), o maior e mais popular shopping da cidade. Fica ao lado da rodoviária. Fomos de táxi e pagamos US$ 5,00 (creio que esse é o valor padrão para 3 pessoas). É importante frisar que o táxi é barato, então o adotamos em nossos deslocamentos.

 

O shopping tem dois andares e divididos em setores que levam nomes de animais, inclusive há uma “estátua” de cada um nos corredores ou nas respectivas entradas. A primeira vista somos atraídos pelos preços e pela variedade de produtos, na parte de eletrônicos então, que diferença de preços em relação ao Brasil. Vale a pena conferir preços na Panafoto (www.panafoto.com), Multimax (www.multimax.net) e Mac Store (www.macstore.com.pa). É importante acrescentar que sobre as compras efetuadas incide uma taxa de 7%. No que se refere a vestuário, há as lojas de marca, como Lewis Store, Lacoste, Tommy Hilfiger, Diesel e Kalvin Klein, entre outras. Na parte de roupas/materiais esportivos tem Adidas, Puma, Umbro, Speedo, Nike e Reebok. Ou seja, é muita tentação e tempo para percorrer seus longos corredores. Se por acaso você se cansar, tem um trenzinho que circula internamente.

 

Lá pelas tantas fomos almoçar na praça da alimentação. É igual aqui, Mc Donald’s, Burguer King, Pizza Hut, KFC, Subway e os restaurantes com culinária variada, com carne, frango e peixe. Com uns US$ 10,00 se come/bebe bem. Por falar em beber, e sendo a primeira refeição em território panamenho, percorri a praça da alimentação em busca de uma cerveja e nada, nem nas mesas eu avistava uma tulipa, caneca, lata ou garrafa. Achei muito estranho. Então perguntei a uma garçonete onde poderia encontrar cerveja, a resposta não foi nada animadora, era proibida a venda de bebidas alcoólicas nos shoppings. Então fica aqui a informação. Passe em um “mini super” mercado (é isso mesmo!) perto do hotel e compre Panama, Balboa, Budwiser, Heineken etc, por até US$ 1,00.

 

Bastante cansados, pegamos um táxi, mais US$ 5,00, e fomos para o hotel.

 

2º Dia - Panamá (07/Julho)

 

O café da manhã não estava incluído na diária. Então pagamos US$ 3,75 por um Café Continental (pão, geléia, suco e café ou chá) e US$ 4,50 por um Café Americano (pão, suco, café ou chá ou chocolate, 2 ovos fritos e bacon).

 

Fomos ao Multiplaza Mall (www.multiplazamall.com), mais US$ 5,00 de táxi. É o segundo maior shopping da cidade e, em minha opinião, o melhor. Muito bonito e moderno. Voltado para outra classe de consumidores, lá estão lojas de grife, como Anne Klein, Hermes, Louis Vuitton, Guess, Hugo Boss, Givenchi, Ralph Lauren, entre outras.

 

Almoçamos na praça da alimentação, em um restaurante chamado La Papas. Também conta com lanchonetes Mc Donald’s, Burguer King, Pizza Hut, KFC e Subway. Também com uns US$ 10,00 se come/bebe bem.

 

Depois de visitarmos dois shoppings, fiz algumas anotações de preços (em dólar e arredondado porque tem sempre aqueles noventa e tantos centavos), só para se ter uma idéia do absurdo dos preços aqui de nossa terra:

 

Tênis Mizuno Creation 12: 128,00

Tênis Nike Gel Kinsei 3: 180,00

Tênis Nike Gel Nimbus 12: 125,00

Tênis Nike Air Mix: 160,00

Camiseta Nike Dry Fit: a partir de 25,00

Bolsa da Guess; a partir de 130,00

Camisa Pólo Fila: a partir de 20,00

Camisa Pólo Lacoste lisa: 62,00

Nintendo 3DS: 320,00

Jogos para Nintendo 3DS: de 45,00 a 50,00

Ipad 2 (32GB, wi-fi, 3G): 800,00

 

Cansados, pegamos um táxi, mais US$ 5,00, e fomos para o hotel. Antes caminhamos um pouco nas imediações. Muitos Diablos Rojos circulando (aqueles velhos ônibus escolares americanos, coloridos, alguns com acessórios personalizados, tipo barbatana de tubarão, duplo escapamento cromado, etc. À noite, alguns são mais iluminados que uma árvore de natal). É divertido.

 

3º Dia - Panamá (08/Julho)

 

Dedicamos nosso dia, enfim, ao turismo. Contratamos um taxista para nos levar a dois lugares que são obrigatórios pelos guias de turismo, ditos imperdíveis, por US$ 55,00. Iniciamos, então, pelo famoso Canal do Panamá (www.pancanal.com). A visita é obrigatória por se tratar de um ícone do país (por que não dizer, também, do mundo) e um símbolo da engenharia moderna. O complexo fica nos arredores da cidade e levamos uns 20 minutos do hotel para lá. O táxi custou US$ 30,00 e o motorista ainda ficou nos esperando. O ingresso custou US$ 8,00 por pessoa (estudante paga US$ 5,00), que nos dava acesso aos mirantes da Eclusa de Miraflores, um pequeno museu e uma sala de vídeo. Vale a pena conferir os três. Ainda existem outras duas eclusas, que podem ser visitadas, apesar de que a de Miraflores é a com melhor estrutura. Tivemos a oportunidade de acompanhar a travessia de um navio (do Pacífico para o Atlântico). É realmente uma obra grandiosa e surpreendente. Valeu muito a visita.

 

Do Canal fomos para Casco Viejo (www.cascoviejo.org), um percurso de uns 20 minutos também. Trata-se de um bairro histórico datado de 1673, que hoje é um Patrimônio Mundial. A área está em processo de revitalização, muitas edificações estão sendo restauradas e outras, mais antigas, caindo aos pedaços (literalmente). Esta parte da cidade foi construída sobre uma península completamente isolado pelo mar e um sistema defensivo de muralhas. Hoje o lugar preserva as primeiras instituições e edifícios da cidade moderna do Panamá. Há uma rica história de piratas e conquistas que merece uma leitura. Lá estão a Catedral Metropolitana (principal templo católico da cidade no Panamá), o Palácio das Garças (sede do governo e residência presidencial), a Igreja e Convento de São Francisco de Assis, a Igreja de São José, o Teatro Nacional, a Praça de França e a Praça da Independência, entre outras que me esqueci. Vale a pena conhecer.

 

De Casco Viejo fomos, mais uma vez, ao Albrook Mall. Fim dos serviços do taxista. Já tínhamos feito nossa pesquisa de preços então partimos para as compras. Nosso almoço, neste dia foi bem tarde. Voltamos para o hotel, táxi a US$ 5,00.

 

4º Dia - Panamá (09/Julho)

 

Mais um dia dedicado ao turismo. Fomos ao Panamá Viejo (www.panamaviejo.org) visitar as ruínas. Face a distância, pagamos US$ 10,00 de táxi, que ficou de ir lá nos pegar 1:30 minutos depois. O taxista, que também é guia de turismo, se chama José Luis Perez (e-mails: djperez@hotmail.com ou serviturismopam@gmail.com), muito atencioso e pontual, recomendo os seus serviços. O ingresso custou US$ 4,00 (até 17 anos para US$ 2,00). É um sitio interessante que marca a presença espanhola no território e onde surgiu a Cidade do Panamá. Muito já se perdeu com o tempo e hoje só resta uma torre de pé (a antiga Catedral), de três andares onde se tem uma boa vista da área. Também é um Patrimônio Mundial. Como é uma área muito grande que tem que ser feita a pé, fomos somente às Casas Terrín, Plaza Mayor, Catedral (a da torre), Casa Alarcón, Convento de São Domingo, Igreja e Convento da Companhia de Jesus e Igreja e convento de São José. Há ruínas que estão tão deterioradas ou longe que não vale a visita.

 

Na hora marcada, o taxista foi nos apanhar. Mais US$ 10,00. Ficamos na Via Espanha, uma importante avenida no centro da cidade, onde se concentram lojas, bancos, restaurantes e hotéis. Os artigos são mais populares (roupas e calçados). Não valeu a pena pois não vimos nada de diferente, sem novidades. O almoço foi por lá mesmo. Então resolvemos ir para o terceiro shopping da cidade, o Multicentro (www.multicentropanama.com.pa), mais US$ 5,00 de táxi. É um meio termo entre o Albrook e o Multiplaza. Nada de novo também, foi só mais um shopping e chega! Retornamos ao hotel, e mais US$ 5,00.

 

5º Dia - Panamá-Aruba (10/Julho)

 

Acordamos bem cedo. Como o restaurante do hotel só abriria às 7:00 horas, não tínhamos outra alternativa senão tomar o café da manhã no aeroporto, pois o vôo para Aruba sairia às 09:08 minutos. Como havíamos combinado no dia anterior com o José Luiz, lá estava ele no saguão do hotel às 6:50 minutos. Foram uns 20 minutos de percursos (trânsito tranquilo) e pagamos US$ 30,00. Chegando lá, fomos imediatamente ao guichê da Copa Airlines fazer o check in e despacho de nossas malas. Tudo resolvido, era hora do café da manhã.

 

Como a maioria dos vôos da companhia saem entre 9:00 e 11:00 horas, para a América Central, América do Norte e Caribe, a fila estava imensa e somente cinco atendentes nos guichês. A todo instante aquela funcionária que ficava andando para lá e para cá chamava os passageiros com destino a tal lugar, e o tempo ia passando e a fila pouco andava. Quando, enfim, chegou a nossa vez de sermos atendidos, a “mocinha” teve a ousadia de dizer que o vôo estava “cerrado”. Para quê! O sangue começou a subir e elevei o tom (educadamente) explicando a falta de organização. Ela ficou meio sem saber o que fazer pois viu que eu não engoliria qualquer justificativa, aí ligou para aqui e ali e logo alguma superior a ela chegou, falou no walk-talk com mais alguém e autorizou nosso check in, com a ressalva de que teríamos que correr. A pessoa que eu considerei superior etiquetou nossas malas com uma tarja vermelha e então saímos correndo, acompanhando a atendente que fizera nosso ckeck in. Como ela viu que minha esposa tinha problema de locomoção, foi providenciar uma cadeira de rodas enquanto passávamos pela fiscalização e imigração, o que foi rápido em razão de ser prioridade. Nisso ela chegou com a cadeira de rodas e cruzamos o corredor desesperadamente até o longinquo portão 11. Deu certo e passou o stress...

 

O vôo partiu na hora. Enfim veio o café da manhã depois de meia hora de vôo. Sanduiche de carne ou frango, com biscoito negresco, um saquinho de mandioca chips (novidade para mim), e para beber tinha whisky, vinho, cerveja, refrigerante, sucos e café.

 

Nesta parte do relato referente a Aruba, é importante destacar que Oranjestad, sua capital, está há uma hora a mais de diferença em relação a hora legal do Panamá, e uma hora a menos em relação a hora legal de Brasília.

 

Chegamos à Aruba às 12:08 minutos (hora local). Imigração tranqüila também. Fomos à esteira pegar nossas malas. Bom, o tempo passou, todos saíram e cadê nossas malas? Ainda na área de desembarque fomos ao balcão da companhia buscar informações e o funcionário disse-nos que todas as malas haviam sido desembarcadas, ainda fez uma consulta no sistema e constatou que as malas ainda estavam no Panamá. Nesse momento descobri o significado daquela tarja vermelha nas malas: “Despachar no próximo vôo”. PQP e agora? Mais stress... Preenchemos um formulário de extravio de bagagem e tivemos a garantia que seriam entregues no dia seguinte, no hotel. Agora só nos restava esperar e com a roupa do corpo. Meu filho é que teve sorte pois viajou com sua mochila.

 

É férias, então relaxa e goza (quem disse isso foi uma Ministra de Estado). A vida segue. Nos dirigimos à AVIS, que fica no estacionamento em frente ao terminal de desembarque, para retirar nosso carro. Aliás lá estão os escritórios de todas as locadoras. Com informações que obtivemos do pessoal da AVIS, Palm Beach é a praia indicada nas placas como High Rise Hotels, pois é onde se encontram os resorts mais altos de Aruba. A sinalização é boa e foi fácil chegar ao hotel. A velocidade nas vias varia de 60 a 80 quilômetros por hora e o trânsito é tranquilo.

 

Chegamos ao hotel, porém o quarto só seria liberado às 15:00 horas. Sem problema, é domingão e dia de piza na Pizza Hut, pertinho do hotel. Comemos uma piza média (oito pedaços) de peperoni com refrigerantes a US$ 24,17. Aqui as coisas já são mais caras. Como sabíamos que no hotel não estava incluído o café da manhã e que o apartamento era equipado com fogão elétrico, geladeira, microondas, liquidificador e sanduicheira, além de pratos e talheres, passamos em um mercado no caminho e compramos muitas coisas, não só para o café da manhã, mas também para o dia-a-dia. Voltamos para o hotel, peguei um short “emprestado” do meu filho e caímos na piscina. Ê vida boa!

 

Só para contar, no bar do hotel, ao lado da piscina, há o Happy Hour das 17:00 às 20:00 horas, com a promoção 2 por 1, ou seja, na compra de uma bebida, a outra era grátis. Então a Pina Colada ou a Margarita era dupla, a US$ 7,00.

 

6º Dia - Aruba (11/Julho)

 

Tiramos o dia para conhecer alguns pontos turísticos da ilha. Nos dirigimos para o lado norte, começando pelo Califórnia Lighthouse, Alto Vista Chapel, o Royal Plaza Mall, a feirinha de artesanato em frente ao porto e o comércio local. Os últimos são pontos bem movimentados e no centro da cidade (que é bem pequeno) e imperdíveis. Todos vão para lá, pois tirando as praias não há muito o que fazer. Há dificuldade de encontrar vaga nos estacionamentos.

 

Almoçamos no Iguanas Joe’s (www.iguanajoesaruba.com) no Royal Plaza. Pedimos um Caribean Calamari, um Iguana Nachos, um cocktail e dois refrigerantes, pagamos US$ 34,32. De lá se tem uma boa vista da feirinha, do porto, e da rua principal. É muito bom.

Voltamos para o hotel e mais piscina. Às 21:15 minutos nos ligaram da recepção informando que nossas malas haviam sido entregues. Que alegria. Enfim estávamos todos juntos mais uma vez, nós e nossas bagagens.

 

7º Dia - Aruba (12/Julho)

 

Finalmente nosso primeiro dia de praia. Fomos para Palm Beach que ficava próxima de nosso hotel (diria uns 400 metros em linha reta), aliás o hotel oferece aos seus hóspedes um serviço de transporte até a citada praia, de meia em meia hora, onde há um quiosque do hotel que disponibiliza espreguiçadeiras, só precisando se identificar (uma pulseira amarela cheguei que é colocada no pulso quando do check in). Utilizamos o serviço nesse primeiro dia. Enfim lá estávamos, entre a areia, o céu e o mar... A semana toda!

 

A praia é muito bonita, tranqüila, areia branquinha, mar muito azul como a gente vê em cartões postais e muitos hotéis ao longo de sua extensão. Não há vendedores de comidas, bebidas e quinquilharias na praia, nem quiosques. Quem quiser fazer um lanche ou beber tem que recorrer às lanchonetes dos hotéis, que ficam próximas da areia. Ainda na praia, há algumas barracas oferecendo passeios de catamarã, banana boat, aluguel de jet ski, caiaque ou equipamentos de mergulho e esportes náuticos.

 

Só para se ter uma idéia geográfica, tem a praia, os hotéis que ficam a sua beira, a J. E. Irausquin Boulevard (a principal rua) e o comércio local (restaurantes, lanchonetes, tabacarias, souvenirs, etc.). Observei que muitos estacionamentos são exclusivos dos hotéis, poucos outros são pagos, já os grátis, são bem concorridos, principalmente no início da noite onde a rua fica bem movimentada. Todo mundo vai para lá.

 

Almoçamos no Sr. Frog’s. Comemos um BBQ Combo (costela suína, frango, seis camarões enrolados em bacon, batata frita, uma espiga de milho, uma porção de arroz, um cocktail e refrigerantes, a US$ 53,99. Terminamos o dia na piscina do hotel.

 

8º Dia - Aruba (13/Julho)

 

Dia de praia, desta vez Eagle Beach. Chegando lá paramos o carro na rua paralela aos hotéis (lá estacionamento é mais fácil). As características da praia são as mesmas mencionadas em Palm Beach. A área recebe a denominação de Low Rise Hotels, pois é onde ficam os hotéis mais baixos da ilha, com até quatro andares. Aqui os hotéis ficam do outro lado da rua. Também gostamos da praia, apesar de ser menos freqüentada, então a gente não vê aquele movimento, fica meio monótono. Só tinha um bar funcionando (em frente ao Amsterdam Manor Beach Resort). O local é menos badalado e fraco de comércio, acho até que os turistas vão para Palm Beach no fim da tarde, início da noite. O lugar é meio isolado.

 

Quando se chega à praia, sentido de quem vem de Palm Beach, logo se avista dois divi-divis, típicas árvores retorcidas que estampam os cartões postais da ilha, aproveitamos e tiramos umas fotos ao lado delas. Acho que todo turista faz isso.

 

Saímos de lá e fomos almoçar no centro da cidade, no Royal Plaza. Desta vez optamos pelo restaurante Mambo Jambo (www.mambojamboaruba.com). Pedimos o prato do dia, que era peixe frito da região, salada e batata frita, um wrap spice shrimp e um steak sandwich, regado a cocktail e refrigerantes, a US$ 41,00. Terminamos o dia, para variar, na piscina do hotel.

 

9º Dia - Aruba (14/Julho)

 

Fomos para Baby Beach, extremo Sul da ilha, distante aproximadamente 35 quilômetros do hotel.

A praia é um espetáculo, muito bonita, bem rasinha e águas tranqüilas em função de uma formação rochosa a frente. Seguindo pela água para a esquerda, passando umas pedras, você encontra uma parte mais funda, onde encontramos muitas espécies de peixes.

 

Almoçamos em uma lanchonete/bar (acredito que o único) próxima a US$ 22,00.

 

Já que estávamos naquela parte da ilha, conciliamos praia com turismo. Decidimos ir ao Arikok National Park, antes passando pela Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que era caminho. Muito bonito o local, há uma gruta em um lado e outra do outro lado da rua. Parada obrigatória. No Park, cuja entrada fica ao lado de alguns imensos cataventos para geração de energia, o ingresso custa US$ 5,00 e criança até 17 anos é grátis. Você recebe um mapa com as atrações, como: Quadirikiri Cave (um complexo extenso de cavernas); Fountein Cave (caverna com desenhos nas paredes feitas por indígenas); e Dos Playas (duas lindas praias com mar agitado, muitas pedras e paredões).

 

As vias combinam chão batido com asfalto. A parte asfaltada tem um porém, como parte dela corta uma área “montanhosa”, a cada 100 ou 200 metros tem uma vala de um a um metro e meio de pedra e cimento, que deve ser para escoamento das águas pluviais (acho que eles não sabem o que é manilha, ou para que serve), então você não desenvolve uma velocidade. A certo ponto do trajeto se fica de saco cheio. Saímos do Park pela outra extremidade. Pegamos o rumo das Piscinas Naturais, tivemos um pouco de dificuldade porque não havia sinalização. Tínhamos que perguntar a um e outro pelo caminho. Chegamos quase lá, por um ponto que não dava para seguir de carro comum, só com um 4x4. Como não queríamos andar muito, desistimos e seguimos viagem de volta.

 

10º Dia - Aruba (15/Julho)

 

Fomos à Arashi Beach. Pequena e bonita praia no caminho do California Lighthouse. Fica na ponta de um bairro residencial, sem qualquer estrutura.

 

Saímos de lá e fomos almoçar, mais uma vez, no Royal Plaza. Retornamos ao Iguana Joe’s e desta pedimos um Jambalaya, um Caribean Calamar, batatas fritas, cervejas e refrigerantes, pagamos US$ 41,38. Na volta ficamos em Palm Beach por mais algumas horas sob o sol.

 

11º Dia - Aruba (16/Julho)

 

Fomos à Manchebo Beach, também localizada na Low-Rise Hotels. Praia igualmente bonita, assim como as outras, e com uma grande extensão de areia entre a pista e a água (de acordo com as que vi). Havia um time de futebol treinando na praia (corrida e exercícios físicos) e eu nem sabia que se jogava futebol em Aruba. Dessa vez o “almoço” foi no Mc Donald’s de Palm Beach (perto do nosso hotel). É padrão americano, você mesmo que se serve o refrigerante.

 

Depois do almoço fomos abastecer o carro em um self-service Texaco (aquele em que você é o frentista, depois só vai no caixa pagar). Foram 27,73 litros a 2,35 Florins, totalizando 65,17 Florins, convertendo deu US$ 45,00. Um Florim é quase um Real, isso facilita a nossa conta.

 

A noite fomos jantar em um restaurante próximo do hotel, chamado The Market Restaurant. Queríamos nos despedir de Aruba em grande estilo, cujo prato em destaque era Lobster Duo Combo, ou seja, parte de uma lagosta, um corte de filé mignon, salada, arroz (a parte) e uma bebida chamada Mojito, ao preço de US$ 28,95 (cada). A conta ficou em US$ 82,45. Merecemos.

 

12º Dia - Aruba-Panamá (17/Julho)

 

Acordamos cedo e fomos para à praia (Palm Beach) pois não tínhamos muito tempo a perder, queríamos aproveitar as últimas horas de praia cristalina.

 

Saímos do hotel às 10:40 minutos rumo ao aeroporto, tínhamos que devolver o carro na AVIS e ir para o check in da Copa Airlines. Dessa vez não queríamos ter o mesmo transtorno. Haviam só três pessoas na fila. Passamos pela imigração e fomos lanchar. Demos uma volta pelo Duty Free, que não é grande, e nos dirigimos para o portão de embarque.

O voo partiu às 13:38 minutos (na hora). Depois de uns trinta minutos foi servido o lanche (sanduiche quente - carne ou frango - com whisky, vinho, cerveja, suco ou refrigerante). Após duas horas de viagem, estávamos novamente no Panamá (chegada foi às 14:38 minutos). Havíamos combinado, há uma semana, com o José Luis de nos pegar no aeroporto. Claro que lá estava ele. Fomos para o Euro Hotel, onde havíamos feito a reserva para o mesmo quarto da primeira vez. José Luis estava nos esperando para nos levar ao Albrook Mall, onde o dispensamos no dia, precisávamos comprar algumas coisas que estavam pendentes, tipo outro iPad 2, mais um jogo para Nintendo 3DS, roupas...

 

Neste dia, que é o terceiro domingo do mês, se comemora o Dia das Crianças. Imagina como estava o shopping? Apinhado de gente, crianças eram aos montes para todos os lados. Que sufoco!

 

13º Dia - Panamá (18/Julho)

 

Último dia de férias. Que tristeza. Mesmo assim ainda fomos ao Multiplaza Mall, chegamos no momento de sua abertura, às 10:00 horas. Fomos de táxi, a US$ 5,00. Compramos mais algumas coisas, almoçamos e retornamos ao hotel, mais US$ 5,00. Havíamos combinado com a recepcionista de fazer o check out às 14:30 minutos, e com o José Luis de nos levar ao aeroporto às 15:00 horas. Tudo certo novamente.

 

Lá no aeroporto um susto, só dois passageiros no check in da Copa Airlines. Estava bom demais, nem acreditamos. Dessa vez tivemos muito tempo para perambular pelo Duty Free, são muitas lojas e os preços bons e sem impostos (aqueles 7%). Não havia mais nada para comprarmos.

 

O vôo partiu com vinte minutos de atraso, era para ser às 18:32 minutos e saiu às 18:52 minutos. Mas chegou na hora certa em Brasília, às 2:40 minutos. Passamos pela alfândega, na ala do “Nada a Declarar” e fomos para o nosso lar-doce-lar...

  • 3 meses depois...
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Muito legal Cesar,

 

Estou planejando minha viagem a Panama City e suas dicas foram muito boas.

 

O seu relato foi muito detalhado e vai me ajudar bastante.

 

Anotei o email do taxista-guia.

 

Obrigado e abraço

 

Thiago

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