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Mirante, vistas e transporte público que leva até lá.

Este bonde (funicular) funciona com boa freqüência e quase de graça (6 rublos, ou 0,31 R$).

60 vezes mais barato do que em Santos (levando para metade de altura e com velocidade menor).

Alias, é única linha deste tipo na Rússia.

 

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Portão Triunfal (1891)

 

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Perto desse há submarino-museu:

 

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e navio-museu:

 

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Outros monumentos no mesmo pedaço:

 

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Já um pouco mais longe, seguindo ao lado da baía pela rua central SLETLANSKAYA, há outros monumentos interessantes, que agora ficaram na sombra da obra da ponte.

 

Este apresenta várias pessoas, que contribuíram para fundação e consolidação desse porto:

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Outro é dedicado às vítimas da 2a Guerra Mundial, mortos em ataques inimigas contra navios da marinha mercante:

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Em conjunto com esta há dezenas de placas com nomes dos navios, afundados, ou apenas atacados a tiro, e com nomes das pessoas que morreram em cada.

Como esta:

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O tigre asiático, símbolo e brasão da cidade, também ganhou um monumento:

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A lista dos monumentos, só da parte central, não para por ali. Há vários outros, dos quais apresento apenas um. Na praça de terminal ferroviário, o LENIN continua mostrando algum caminho. No momento, ele aponta no utilíssimo prédio ao lado, com bons supermercado e restaurante fastfood, serviços que eram deficientes na época de domínio do partido dele.

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Agora museu «Fortaleza Vladivostok» http://www.vlad-fort.ru/english/index.php

A gigantesca fortaleza foi construída no final de século 19 (consumindo quase metade de orçamento imperial durante anos) e reaparelhada várias vezes depois.

Na verdade, representa um sistema de fortes, com artilharia anti-navios de diversos calibres e com grande capacidade de defesa contra ataques pela terra.

Foi uma impressionante obra de engenharia daquela época e o museu, que fica em um dos fortes menores (o mais próximo ao centro da cidade), mostra isto bem.

 

Maior parte das estruturas é subterrânea, com algumas cascas de concreto armado e canhões a mostra:

 

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Dentro há uma exposição histórica:

 

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Do lado de fora, uma coleção de armas de artilharia móvel:

 

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Atualmente, maior parte dos visitantes do museu vem da China, com excursões de um dia como esta:

 

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Nesta parte apresento fotos do passeio, que não posso recomendar no momento para quem não conta com acompanhamento dos moradores locas experientes.

A travessia marítima para Ilha RUSSKIY é pouco amigável aos turistas e muito desorganizada em geral (apesar de pontualidade de partidas e chegadas). Em gritante contraste com sua vizinha, estatal ferroviária, que tem pessoal uniformizado, bem treinado e bastante gentil para com forasteiros. Percebemos que foi um tanto constrangedor para todos turistas vindos de outras partes da Rússia, alguns deles desistiram antes de partida, ao enfrentar falta de informações sobre passagens de volta e outras.

 

Acredito que, depois de reunião APEC-2012 e abertura da ponte para ilha, este serviço mudará radicalmente e será dedicado aos turistas.

Mas agora é uma "zona", com belas vistas em dia de tempo bom.

 

Fizemos viagem de ida e volta em 2 horas, com este barco com nome enganador de "TURISTA":

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Saindo do porto de passageiros:

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Passando pelo porto de cargas:

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Atravessando o canal que separa a ilha do continente:

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Com vista a obra da ponte maior, continente-ilha

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Nesta linha e nas semelhantes operam também várias balsas:

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Quem precisar de mais informação sobre esta parte da aventura, favor, entre em contato.

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Finalmente, nas ruas centrais da cidade:

 

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Sofrendo com as reformas para agradar ilustres visitantes em 2012:

 

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Arcos das cidades irmãs:

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Um pedaço do último quilometro da TRANSSIB está escondido em baixo desta praça:

 

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Outro aparece ao lado do prédio de governo estadual:

 

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Praça do terminal ferroviário, com feirinha:

 

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Há ainda muitas fotos interessantes, mas chega de Vladivostok nesta vez. ::otemo::

Logo embarcaremos daqui para oeste, próxima parada: Khabarovsk.

Editado por Visitante
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Começamos contagem regressiva de quilometragem ferroviária a partir deste marco monumental que fica na plataforma de Vladivostok – 9288 km:

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No prédio de terminal há também uma placa que mostra o caminho, colocada 100 anos depois de início de pleno funcionamento desta ferrovia:

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Vista geral do terminal:

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Um grande monumento – locomotiva a vapor.

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Ao longo da TRANSSIB há vários outros, mas este exemplar é especial. Foi fabricado durante 2ª guerra mundial nos Estados Unidos, dentro do programa de créditos aos aliados na forma de material de guerra – “Lend-Lease” http://en.wikipedia.org/wiki/Lend-Lease. Diferente dos bem conhecidos caminhões e aviões do mesmo programa, a locomotiva foi feita conforme projeto e desenhos técnicos do próprio cliente, estatal ferroviária da então União Soviética.

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Trem 207Э, itinerário Vladivostok – Novokuznetsk, partia às 19:32, hora local, e chegava em Khabarovsk às 8:11 de manhã seguinte. Foi possível embarcar 2 horas maias tarde e chegar quase na mesma hora, com expresso regional (aquele azul, na 1a foto com locomotiva), mas preferimos trem um pouco mais lento (e barato), que deixava mais tempo para tentar dormir. Este nosso primeiro trecho foi o mais curto de todos na parte asiática, apenas 767 km e serviu como aperitivo e como treino geral também. Portanto encaramos até piores lugares no vagão 12 de 3ª classe – 35 e 36, ao lado da porta traseira que dá acesso ao sanitário e ao último corredorzinho transversal, domínio dos fumantes. Os laterais 37 e 38 também são sofríveis nesse sentido. Os vizinhos 33 e 34 - quase mesma coisa, mas não têm contato físico com a porta e a parede do sanitário (pode ver esquema em russia-informacoes-uteis-t40081.html#p547395 ).

 

Vagão bastante velho, sem ar condicionado, mas com ventilação natural adequada. Também não estava quente, nem frio. Pela primeira vista, os vizinhos não prometeram incômodos. No superior, 34, embarcou uma moça. Ela se despediu com amigo, que trouxe a sua mala, deu beijo, florzinho e uma caixa de biscoitos em chocolates. Logo que recebeu as roupas de cama, montou a mesma e subiu para cochilar, ela também seguia até Khabarovsk. Um homem na faixa dos 40 ficou no lugar 33, em baixo dela. Ele estava um pouco assustado com caminho dele pela frente, parece que de 2-3 dias, e trouxe um livro de jogos de palavras cruzadas, tamanho de volta ao mundo. Os laterais 37-38 e vários lugares dentro do vagão estavam ainda desocupados, mas devem ser lotados nas próximas paradas.

 

Na primeira hora de viagem ainda observamos ainda vistas de Oceano Pacífico. Depois o show acabou e logo escureceu, então tomamos nosso lanche e tentamos dormir. Cansados de tanto caminhar pela cidade, conseguimos dormir o suficiente, com importante auxílio de protetores auriculares.

 

Bem que nosso vizinho No. 33 tentou atrapalhar um tanto, mas não foi muita coisa. Para começar, ele fez refeição mais ampla e festiva: convidou um colega mais velho, que viajava no outro vagão, colocou na mesa pães, salames, tomates, pepinos e outras coisas, em quantidade séria. Depois ainda um frasco chato de brandy, acho que 0,35 l. Ainda bem que não foi a tradicional garrafa de 0,5 l de vodca, que na Rússia normalmente é tomada rápido, em dozes grandes (0,05 – 0,1), e implica continuidade. O pessoal de brandy é capaz de parar de beber, antes de esvaziar o primeiro frasco, poupando alguns tragos para tempos piores. Mas não foi nesta vez. Depois de uma longa e calma conversa eles perceberam que comida e bebida acabaram e foram para vagão restaurante.

 

Voltaram com uma garrafa pet de cerveja, 1,5 l, e peixe salgado (da bagagem do colega). Sentaram nos lugares laterais e continuaram papo sobre difícil trabalho nas obras de infraestrutura de Vladivostok e sobre merecidas férias nos queridos cantos da Sibéria mais central. Depois sumiram de novo...

 

Vagão ficou lotado, na cidade Ussuriysk entraram 10-15 militares desmobilizados, que cumpriram serviço obrigatório e começaram volta para casa. Eles exibiram com orgulho fardas de fuzileiros-paraquedistas (tropa de elite) e se comportaram tranquilo.

 

Bem no meio de noite, nosso amigo No. 33 voltou mais uma vez, agora discutindo em voz alta com aquele colega e cercados de 2-3 ex-soldados, que provavelmente beberam por conta deles no restaurante. Eles tentaram sentar no nosso compartimento, mas dei bronca neles e todos sumiram de novo.

 

Outra vez acordamos já com luz do dia, depois de uma noite razoavelmente bem dormida (2ª noite da viagem e 1ª em trens). Devolvemos as roupas de cama, arrumamos as nossas fisionomias e tomamos um modesto café. A água fervente sempre há a disposição em vagões de passageiros, bem como venda de saquinhos com chá, com café solúvel, de chocolates, pacotes de biscoitos... Depois passou ainda uma garçonete do vagão-restaurante, oferecendo lanches quentes, mas já era.

 

Chegamos na hora exata e fomos recebidos na plataforma pelo sobrinho nosso, que mora perto de Khabarovsk.

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Foi a maior surpresa positiva desta viagem.

A cidade Khabarovsk

russia-diretorio-de-links-t49060.html#p592146

http://wikitravel.org/en/Khabarovsk#b

tem muitas semelhanças curriculares com Vladivostok, em números: população, ano de fundação... São capitais de dois estados vizinhos, bem grandes e esticados pela costa pacífica. Mas ao vivo parecem bem diferentes. Khabarovsk é bastante plana, afastada do Oceano, fica na beira de um grande Rio – Amur. Ruas e avenidas amplas, calçadas enormes, faixas intermináveis de parques... Tudo bem arrumado, bem identificado. A cidade se orgulha com títulos da “a mais iluminada do país” e da “a mais limpa” também. Podem ser até autodeclarados, mas não parece exagero. As fontes das melhorias dos últimos anos devem ser duas: transferência de várias funções de capital de macro-região Sibéria Oriental e Costa Pacífica; atuação das grandes empresas, construtoras e operadoras de oleodutos para exportação aos mercados asiáticos.

 

Nosso roteiro em Khabarovsk foi o mais despreocupado em toda a viagem e o mais econômico também, já que nosso sobrinho, que trabalha em uma dessas empresas, cuidou de todo e pagou todas as contas. Ele mora em uma das cidades vizinhas e toda semana freqüenta Khabarovsk a serviço.

 

Neste domingo ensolarado (3º dia da viagem) já esperava com taxi e com reservas no hotel habitual dele http://www.boutique-hotel.ru/. Logo de manhã deixamos nossa modesta bagagem no hotel e saímos com ele caminhando pelo Centro. A geografia da parte central é bem simples, é um retângulo, praticamente quadrado, delimitado pela ferrovia de um lado e pelo Rio Amur de outro. O eixo dorsal é formado pela avenida principal corre no sentido transversal ao rio. Em paralelo a este, de dois lados, se esticam faixas de parques estreitos, conectadas com parques maiores. O mais interessante é aquele que ocupa toda a faixa beira-rio.

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Na primeira rodada fizemos reconhecimento geral da orla e focamos na parte direita do centro, se olhar do rio para cidade. Anotamos boa oferta de passeios fluviais, mas ainda estava um pouco frio, temperatura era +15C na chegada às 8 h e subia lentamente. Conhecemos nova Catedral, várias praças, monumentos, lagos com fontes luminosas... Terminamos com merecido almoço, em um restaurante chique de cozinha de Azerbaidjão http://www.restaurant-baku.ru/. Recuamos para hotel e relaxamos uma hora.

 

Segunda investida foi direto ao rio. Com +24C e vento moderado, o passeio de barco ficou bom. Houve possibilidade de mudar entre ambientes abertos e fechados, conforme gosto. Anotamos presença de bom serviço a bordo, mas não usamos. Destaques de passeio – próprio rio, vistas para cidade e a famosa ponte rodo-ferroviária, que esperava no nosso caminho no dia seguinte. De volta à cidade, exploramos mais o eixo principal, a temperatura atingiu o máximo diário de +27C e depois começou a cair.

 

Terceira rodada foi encontro noturno com colegas do nosso sobrinho, no lugar preferido deles, um restaurante alemão (http://www.munchen-khv.ru/catalog/restaurant/). Com oferta espantosa de chope autentico, não só nacional e alemão como era de esperar, mas de outros países consagrados também: Bélgica. Rep. Tcheca, Inglaterra, Irlanda, Japão... Degustamos alguns em copos pequenos e nem escolhemos para beber em canecas, já era suficiente. Petiscos: tanto típicos da Alemanha, como peixes defumados regionais. Dormimos no hotel super bem (3ª noite de viagem).

 

Nosso trem seguinte partia às 15:23 na segunda-feira (4º dia de viagem), embarque começava 30-40 minutos antes. O sobrinho tirou folga até almoço e acompanhou de novo. Depois de bom café de manhã saímos para conhecer melhor a parte esquerda do Centro. Descobrimos vários museus interessantes, mas fechados neste dia (maioria fecha mesmo na 2ª). Nem dava tempo para entrar em mais que um. Depois de boa caminhada, tomamos banho no hotel e entregamos apartamentos ao meio-dia. Nosso sobrinho foi ao trabalho de taxi e pegamos carona com ele até o terminal ferroviário, que fica bem no canto do quadrado central.

 

Acampamos na mais confortável sala de espera, com ar condicionado (acesso grátis com passagens já compradas, 12 horas antes de partida ou depois de chegada, fora disso é pago). Precisava mesmo, neste dia esquentou rápido e temperatura fora já passava dos 30. Almoçamos lá dentro mesmo e saímos em revezamento para conhecer as proximidades do terminal e para fazer compras necessárias. Trem partiu no horário exato. Mas o nosso dia não acabou ainda, curtimos também a parte ferroviária.

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