04 dias entre Cracóvia e Auschwitz Abril/2011: uma viagem que foi um mix de sentimentos!

[buarque_renata]

Olá Pessoal,

Tudo bem?

 

Nesses últimos dias na Cracóvia eu tive o privilégio de ver as preparações da festa que os poloneses estavam montando em comemoração a beatificação de João Paulo II, que ocorreu hoje, dia 01/05/2011. Foi realmente uma pena eu ter perdido a festa em si, já que, infelizmente, o meu retorno para Áustria ocorreu ontem ;(. Eu adoraria estar lá com os simpáticos poloneses comemorando esse dia tão importante para eles, o dia em que o pai amado deles (como eles o chamam) está recebendo uma bonita homenagem do Vaticano.

 

Eu fiquei 04 dias na Cracóvia e esses dias foram todos de sol, muito bom. Eu amei a cidade de todo coração ♥.

 

Cracóvia é a cidade mais visitada da Polônia; ela se encontra no sul do país e foi uma cidade que foi bastante poupada de destruição durante a Segunda Guerra Mundial, talvez esteja aí boa parte da beleza intocável da mesma.

 

E poxa, dar a sorte de estar na Cracóvia num período tão especial, numa data que diz respeito a figura mais famosa, mais prestigiosa da Polônia, o João Paulo II, nossa, foi sensacional.

 

No meu primeiro dia na Cracóvia eu dei um pulo até Oswiecim, cidade polonesa que teve seu nome mudado para Auschwitz. Eu também fui até a fábrica de Oskar Schindler, que fica na cidade e onde hoje tem um museu sobre a “Cracóvia dominada pelos Nazistas 1939-1945”, imperdível também, foi um outro sonho realizado.

 

26/04/2011 – 27/04/2011 Viagem de trem à Cracóvia, chegada à Cracóvia e visita a Auschwitz.

 

Resumindo: eu fui para Cracóvia de trem noturno numa viagem que durou um pouco mais de 8 horas. Dessa vez eu paguei uma cama simples no vagão de trem, dividi a cabine com uma senhora polonesa (que falava um perfeito alemão), consegui dormir até que bastante durante o caminho, então não cheguei tão cansada na Cracóvia.

 

O albergue que eu havia escolhido ficava a uns 5 minutinhos da estação de trem, muito fácil chegar lá.

 

Quando cheguei ao albergue, larguei a mala lá no locker, peguei informação com a menina que trabalha lá de como chegar a Oswiecim- Auschwitz e me mandei. Antes, no entanto, parei para trocar euros por Zlots, a moeda polonesa.

 

1 EUR = 3,96 Zlots (aproximadamente)

 

No caminho até a estação de ônibus eu tive que atravessar um shopping center, já que a estação era ao lado e a menina do albergue havia me dito que a melhor forma de eu achar a estação de ônibus seria atravessando e vendo as placas indicativas de dentro do shopping.

 

Eu fiquei mega surpresa, pois o shopping center É GIGANTESCO. Lindo, térreo e mais dois andares com lojas, muitas lojas, até um Carrefour tem lá! ;D. Bom, mais para frente eu falarei mais do shopping, mas que ele é gigante é....

 

Ao chegar na estação de ônibus, de onde partiria o ônibus para Oswiecim?

 

A menina do albergue escreveu para mim no papel “bus Kraków – Oświęcim” já que ela me disse que é difícil achar pessoas que falam inglês na Polônia (o que eu já sabia). Bom, eu então me aproximei do primeiro motorista que vi pela frente, mostrei o papelzinho para ele sem nem falar nada, ele leu e apontou numa direção falando algo em polonês.

 

Aleluia eu acabei achando o ônibus, ele chegaria em 10 minutos. Na fila do mesmo haviam duas orientais, e como eu percebi que elas tbm eram turistas e que provavelmente falariam inglês, perguntei para elas sobre a passagem e elas me disseram que era possível pagar no ônibus e que custava 10 Zlots.

 

O motorista chegou no horário certinho, paguei a ele os 10 Zlots e depois de uma viagem de 1 hora e meia, chegamos a Auschwitz; o ponto de ônibus fica bem na entrada do campo de concentração, que hoje é um museu. Auschwitz I é um museu e o Auschwitz II, chamado de Birkenau, é um memorial.

 

Havia muitas pessoas e muitos grupos de estudantes para fazer a visita ao local. Eu entrei numa fila curta, paguei 30 Zlots e o tiozinho da bilheteria me informou que a minha visita guiada em inglês começaria ao 12:30 e duraria 3 HORAS E MEIA.

 

Eu aproveitei para comer, já que a coisa seria longa... No local, havia muitas visitas guiadas em inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, polonês e alguns idiomas orientais. Se eu não me engano, esses eram os idiomas disponíveis, mas como nunca tem nada em português, pra mim não foi novidade.

 

Antes da visita guiada começar cada um recebeu um aparelhinho e um fone de ouvido, depois eu descobri que aquilo era para nós ouvirmos no fone, o que a guia iria explicar. Muito bem pensado, já que não precisamos ficar em cima dela para ouvir as explicações.

 

Quando a visita começou no horário do 12:30, havia uns 70 visitantes; nós fomos então divididos em 3 grupos, cada um com uma guia de língua inglesa.

 

Ao começar a visita passamos por aquele emblemático portão com os dizeres mentirosos de “Arbeit macht frei”, ou seja, “O trabalho liberta”, a maior mentira alemã.

 

A visita é dividida da seguinte forma: 2 horas e meia no que eles hoje chamam de Museu Auschwitz I e 45 minutos em outro campo de concentração que foi construído a 3 Km dali, o Auschwitz II, mais conhecido como Birkenau.

 

Lembrando: Auschwitz I é um museu. Birkenau um memorial.

 

Esse campo de concentração de Auschwitz I era composto de diversos predinhos, separados um dos outros por uma pequena distância. Tudo feito de tijolos, eram pequenas casas, podemos assim dizer, cheio de arames farpados ao redor, visão do inferno, enclausuramento total.

 

Em Auschwitz, 1 milhão e meio de pessoas foram mortas, 90% deles eram judeus. Foi o maior campo de concentração construído pelos nazistas em toda a Europa.

 

Hoje, eles agruparam as coisas em Auschwitz I na forma de museu de maneira a poder contar um pouco mais da história do campo de concentração que ali foi. Os números são chocantes, as histórias e pretextos usados pelos nazistas, absurdas. O Birkenau hoje é mais um memorial, onde é possível ver alguns barracões que os nazistas construíram depois que Auschwitz I ficou pequena para tanta gente.

 

Muitas coisas nós já sabemos pelo o que aprendemos nas escolas e no que vemos em filmes, deixa eu contar o que eu achei mais impressionante.

 

1) Lá em Auschwitz I há salas com diversos pertences dos judeus à exposição. Há salas com toneladas de sapatos; salas com toneladas de malas, foi triste ver as datas colocadas nas malas e talvez pensar que esses prisioneiros imaginavam sair um dia de lá; salas com escovas de dentes e escovinha de barbear; roupas e sapatos infantis... E o que mais me deixou chocada, uma sala onde tem 2 toneladas de cabelo humano, aquilo é melancólico demais.

Muitos colchões eram feitos com os cabelos dos que eram mortos.

 

2) Entrar numa extinta câmara de gás e ver o forno que servia de crematório dos corpos. Eu senti um mal-estar ao entrar dentro de uma extinta câmara de gás, acreditem ou não, eu senti ali o cheiro da morte, não sei explicar direito, não sei se é o clima carregado e as paredes sujas e escuras... Não sei o que é, mas que aquilo tem o cheiro da morte tem.

 

A nossa guia contou que eram milhares de pessoas amontoadas dentro daquela câmara de gás. Os prisioneiros chegavam achando que iam tomar um banho para serem desinfectados, e no entanto, eram expostos a uma substância letal na qual ficavam entre 15 ou 20 minutos agonizando até morrer. Horripilante.

 

3) No Museu Auschwitz I algumas roupas e calçados dos prisioneiros estavam expostos. Roupas finas e calçados simples, alguns abertos... Que crueldade deixar as pessoas com apenas aquilo ali para se protegerem do rigoroso inverno polonês. Praticamente é assinar previamente uma sentença de morte.

 

4) O principal método de extermínio alemão foi a de matar os prisioneiros aos poucos e de fome. As quantidades de comida diárias que eles recebiam eram ridículas, tendo que trabalhar no relento por 11 ou 12 horas seguidas... No calor ou frio intensos, muitos morriam executando seus deveres. Havia algumas fotos de umas mulheres lá que chegaram a Auschwitz com algo em torno de 70 kilos e foram resgatadas no final da guerra pelos Aliados com 25 kilos, chocante.

 

5) Os métodos experimentais que o médico nazista Josef Mengele fazia com crianças judias era insano. Experimentos torturosos, como aplicar injeções nos olhos com produtos que ele imaginava que podia alterar a cor dos olhos... Entre outros, cruel demais.

 

6) Em Birkenau é possível ver alguns barracões que os nazistas construíram para alojar os judeus. Eram barracões feitos de madeira, no inverno aquilo ali devia ser congelante. Os beliches de madeira, muitas vezes sem colchões e onde dormia dezenas de presos ao mesmo tempo, um em cima do outro.

 

7) Quando eu entrei num barracão que era um banheiro coletivo foi muito punk. Os nazistas construíram, num acimentado, diversos buracos, um ao lado dos outros, os prisioneiros não tinham privacidade ou dignidade alguma. Papel higiênico então? Passava longe... Eu fiquei imaginando o cheiro que não era naquele lugar, também o cheiro dos prisioneiros, sem nenhum acesso à higiene... Desumano demais. Ah, claro que não havia chuveiro algum disponível.

 

Em Birkenau há um modelo renovado, mas um modelo de um vagão que transportava os presos até os campos de concentração na época. Os vagões eram pequenos, sem muita ventilação, lotados de pessoas... Então eu fiquei imaginando melhor o aperto, o cheiro, já que ninguém tomava banho e tinham que urinar ou evacuar lá dentro mesmo... A guia pediu para que imaginássemos a longa viagem que eram dentro dos vagões, 7 dias ou até 10 dias dentro de um vagão nessas condições... Muitos morriam lá dentro mesmo, sufocados, desidratados, famintos, etc.

 

9) Muitas vezes os vagões chegavam e levavam os prisioneiros direto para as câmaras de gás.

 

10) O campo de Birkenau é gigantesco, pessoal! Gigante, gigante, gigante! A guia nos disse que haviam uns 300 barracões, capacidade para abrigar centenas de pessoas.

Eu não tenho tanta noções de metragem, mas que aquilo é uma imensidão sem fim, é. Eu olhava para frente e para os lados e mal via onde terminava o campo... Imagina quantas pessoas aquele campo não tinha capacidade de abrigar? Os animais nazistas o construíram depois que Auschwitz I ficou pequena para tanta gente... Alias, quem construiu foram os prisioneiros, que eram obrigados a trabalhar diariamente no campo.

 

11) Antes dos aliados chegaram a Birkenau os nazistas tentaram destruir ao máximo as provas dos crimes cometidos por eles. Em Birkenau eles destruíram as 4 camaras de gás, destruíram diversos barracões... Mas ainda é possível ver, que muita coisa estava em construção, ou seja, eles tinham a ideia de expandir o local.

 

Eu fiz essa visita com um enorme mal estar e nó na garganta, por muitos momentos eu enxuguei as lágrimas dos meus olhos porque as cenas eram fortes demais. Apesar de muito triste, valeu muito a pena ir visitar Auschwitz, pois eu pude ter maior noção das coisas agora, eu pude ver com os meus olhos tamanha barbaridade cometida pelos nazistas. A melhor lição de história que eu poderia ter tido... Há muitas outras coisas que eu vi e ouvi, mas se eu colocar tudo aqui eu não paro mais de escrever, então vou parando por aqui.

 

28/04/2011 – Visitando a bela cidade da Cracóvia!

 

A Cracóvia é tida como a mais bela cidade da Polônia e a de maior monumentos históricos do país, graças a intervenção soviética, Cracóvia não foi tão destruída durante a guerra.

 

Em Cracóvia há diversas igrejas, medievais e modernas. Para quem não sabe, a Polônia é o país mais católico da Europa (90% da população).

 

Eu comecei a minha caminhada pelo Barbakan, que é uma parte da fortaleza medieval que protegia a cidade, foi construída em 1498 com paredes de 3 metros de espessura. Ali fica o Portal Florianska, que é um dos portais que existiam na cidade. Ele fica de frente para uma das ruas principais de comércio do centro antigo.

 

O centro histórico de Cracóvia, de tão belo entrou para a lista de patrimônio da Unesco. O coração da cidade é a praça central, Rynek Glówny, construída em 1257. Ao longo dos séculos foi palco de pronunciamento de reis e de revoltas populares. Também foi nessa praça, que em 1979 um helicóptero pousava trazendo Karol Wojtila para sua primeira visita a um país do bloco soviético depois de eleito papa. Nessa praça três prédios destacam-se: o mercado, a torre da prefeitura e a basílica.

 

Sukiennice-> é um mercado que foi construído nos séculos 13 e 14 em estilo renascentista. Abriga, hoje, em seu interior, lojinhas diversas de souvenir. Eu amei essas lojinhas! hihihihi

 

Bazylika Mariacka-> basílica reconstruída nos seculos 13. Seu maior atrativo é um impressionante altar com a Virgem Maria e os Apóstolos, e outras cenas da bíblia.

 

Eu passei pela igreja por volta do 12:00 e logo após os sinos tocarem um homem toca uma corneta no alto da torre. Foi legal de ver, e quando ele para de tocar, todos batem palmas e ele dá tchauzinho pro pessoal lá do alto... hahahah, muito fofo.

 

Em frente ao mercado de Sukiennice é onde estavam preparando stands com fotos enormes de João Paulo II e foram essas fotos que eu fiz e mandei para o G1. Eu também fiz um vídeo lá, depois passo o link para vocês... Foi nesse dia que eu vi as ruas serem enfeitadas em homenagem ao Papa também.

 

No centro histórico de Cracóvia é legal sair caminhando e ver aonde você vai parar. As ruas são bonitas, com construções antigas, muito fofa. De vez em quando eu parava para lanchar olhando as ruas e vendo o movimento das pessoas, foi bastante legal... Esses dias na Cracóvia foram de sol, e havia muitos visitantes pela cidade, tava muito bonito.

 

Nessa caminhada eu passei pela Igreja de São Pedro e São Paulo, igreja datada de 1616, construída pelos jesuítas em estilo barroco. É uma igreja simples ao meu ver, mas eu achei bonita a fachada da igreja: a imagem dos 12 apóstolos.

 

Ainda na rua dessa igreja eu passei por uma casa que hoje é o Museu da Arquidiocese da Cracóvia, mas que foi uma casa onde João Paulo II morou entre 1958-1967. Claro, que na frente da mesma existe uma faixa mencionando que ele morou ali.

 

Ainda por ali existe a bela fachada da Universidade Jagielloian, onde João Paulo II também estudou. E atrás dessa universidade fica a Universidade Maius, uma das mais antigas universidades da Europa, datada de 1364 e que teve ninguém mais, ninguém menos que Nicolau Copérnico, como um de seus alunos.

 

Essas universidades ficam em frente a um agradável parque; nele haviam alguns stands com fotos de João Paulo II, contando um pouco de sua trajetória. Logo após esse parque encontra-se um pequeno morro onde fica o Complexo Wawel, onde destacam-se a catedral e o castelo, datados do século 14.

 

Nos jardins do Complexo Wawel existe uma Caverna Jurássica, onde diz a lenda polaca que a mesma foi habitada por um dragão.

 

Como no dia anterior eu tinha passado tanto tempo dentro do Museu de Auschwitz, nesse dia eu queria uma coisa mais relax. Então eu não estava com paciência de visitar o castelo e a catedral do Complexo Wawel, mas eu visitei a caverna jurássica, o que valeu a pena, pois eu adorei ;D.

 

Por conta dessa lenda do dragão da Cracóvia, há pela cidade, diversas pelúcias de dragõezinhos para vender, e claro, que eu comprei um pequenino para mim.

 

29/04/2011 – Passeio pelo bairro Judaico de Cracóvia, Kazimiers

 

Esse dia eu reservei para passear pelo bairro judaico de Cracóvia, o chamado Kazimiers.

 

Por cerca de 500 anos o bairro Kazimiers, às margens do rio Wisla, abrigou a maior parte da população judaica da cidade, até o dia 21/05/1941, quando os nazistas tiraram todos os judeus de suas casas e os confinaram no outro lado do rio, no subúrbio de Podgorze. Ali formou-se o gueto judaico.

 

Vale lembrar que, primeiro os nazistas insanos construíram guetos e depois que construíram os campos de concentração...

 

Esse bairro não é tão bonito quanto o centro histórico da cidade. Nele é possível ver algumas sinagogas e alguns poucos judeus caminhando pelas ruas... Segundo números, a comunidade judaica da Cracóvia diminuiu do pré-guerra de 60 mil para umas atuais 200 pessoas.

 

Eu atravessei a ponte para o bairro de Podgorze e achei lá bem mais bonito que Kazimiers. Acho que trata-se de uma área mais nova da cidade.

 

Eu caminhei muito nessa área, pois eu queria porque queria achar a fábrica do Oskar Schindler, que fica nessa região (se você não assistiu o filme “A Lista de Schindler” vá assisti-lo já). Depois de muito procurar, eu encontrei e para minha total surpresa, o local hoje abriga o museu “Cracóvia sob domínio nazista 1939-1945”.

 

Eu paguei os 15 Zlots e visitei o museu... Nossa, imperdível! Muito bom! Nele é possível ver um vídeo de 35 minutos que conta a história da fábrica de Schindler, de como era a sua produção, a Cracóvia da época e sobre a lista de judeus que ele resolveu salvar. Além do filme, diversas salas tentam de forma até que bastante convincente te transportar para a Cracóvia da época, a Cracóvia ocupada pelos nazistas. O museu é bastante informativo, interativo e também impressionante.

 

Para resumir, foi grotesco ver como os nazistas chegaram “dominando a cidade”. Todas as ruas tiveram o seu nome reescritos para o alemão, a praça principal passou a chamar-se Adolf Hitler Platz, etc etc etc. Foi mais uma aula de história sobre a Segunda Guerra Mundial. Mais uma vez, ficou claro, o quanto os poloneses se lascaram nessa guerra.

 

Eu fiquei bastante tempo visitando esse museu, foi a realização de um sonho estar ali também. Eu sou vidrada nesse filme e nessa bela história do Oskar Schindler, e como ele mesmo disse “Whoever saves a life, saves the world entire.” Valeu a pena andar muuuuito até achar a bendita fábrica!

 

30/04/2011 – Último dia na Cracóvia

 

Nesse dia eu queria visitar o shopping center gigantesco que tem lá no centro da Cracóvia e foi o que eu fiz, antes de pegar o trem de volta para a Áustria.

 

Como eu disse, é um shopping enorme de 3 andares, localizado ao lado da estação de trem e da estação rodoviária da cidade. Como eu também mencionei antes, a Cracóvia é a cidade mais visitada da Polônia, é a que traz mais $$$ em termos de turismo para o país. Ao meu ver, quem teve a ideia de construir esse shopping center ali foi um gênio, porque além dos poloneses, o que tem de turistas arrastando suas malinhas e fazendo compras, não está escrito!!!! (Eu também fui um desses hihihihi).

 

Localização mais que perfeita para atender a necessidade dos viajantes... Seja os que acabaram de chegar, ou os que esperam seus trens/ônibus para partir. Sem noção, nada melhor que esperar o trem sair estando dentro de um shopping! Pudera toda cidade ter um shopping tão bem localizado assim, sacada de mestre.

 

No shopping há diversos restaurantes, um enorme Carrefour e diversas lojas. As grifes mais importantes também estão presentes nesse shopping. O shopping tem um visual muito bonito e moderno, eu adorei.

 

Depois de passear pelo shopping até dar o horário da saída do meu trem, eu peguei um trem primeiro para Katowice, e de Katowice um trem para Viena. Depois de 8 horas cheguei em casa, podre, mas feliz de ter visitado um pedaçinho da Polônia. Já estou com vontade de voltar lá

 

Bom, é isso, espero que tenham gostado!

Um beijo a todos!

Re

[NandoNeiva]

Olha, seu depoimento é de arrepiar! Parabéns pelo depoimento.

 

Estou programando uma visita em Cracóvia em breve, estava programando duas noites, seriam dois dias praticamente inteiro por la. Reservei um dia para ir até Oswiecim e outro pra conhecer a cidade, fiquei bastante interessado em conhecer a antiga fabrica de Oskar Schindler, onde hoje é um museo, gostaria de saber se consigo fazer isso num dia, fica muito longe da praça central?

 

Grato

Nando

[buarque_renata]

Olha, seu depoimento é de arrepiar! Parabéns pelo depoimento.

 

Estou programando uma visita em Cracóvia em breve, estava programando duas noites, seriam dois dias praticamente inteiro por la. Reservei um dia para ir até Oswiecim e outro pra conhecer a cidade, fiquei bastante interessado em conhecer a antiga fabrica de Oskar Schindler, onde hoje é um museo, gostaria de saber se consigo fazer isso num dia, fica muito longe da praça central?

 

Grato

Nando

 

 

Oi Nando,

 

Olha, dois dias para Cracóvia (sendo um para Oswiecim) ficarão bem corridos, mas não é impossível.

 

A fábrica do Oskar Schindler fica no bairro de Podgorze, atravessando a ponte.

Eu fui a pé, a partir da Praça principal e foi uma caminhada e tanto, viu? Não me recordo exatamente o tempo em que eu levei, porque eu fui caminhando, fotografando, sabe como é, né? . Mas foi num dia que eu estava com disposição para andar, então eu fui que fui seguindo o mapa.

 

Nesse dia eu não estava afim de tentar achar um polonês que falasse inglês , então acabei nem perguntando para ninguém e fui procurando a fábrica sozinha mesmo. Mas lá na Cracóvia tem trams que fazem o trajeto, os tickets são baratinhos, se vc estiver com o tempo apertado é uma boa.

 

Reserve no mínimo umas 2 horas para visitar a Fábrica de Oskar Schindler, tbm tem MUITA informação lá!

 

abraço,

Renata

[buarque_renata]

Auschwitz I

 

 

 

 

 

Paredão de execuções

[buarque_renata]

Auschwitz I

 

Camara de Gás

 

Fornalha onde os corpos eram cremados

 

Birkenau, ou Auschwitz II

 

Barracões de Madeira em Birkenau. Isso no inverno deveria ser um gelo só

 

Banheiro coletivo, desumano.

[Marcelo_03]

Renata,

 

Muito bom seu relato... Parabéns... Parece ter sido uma grande viagem...

 

Irei para Cracovia em outubro e seguirei muito do que postou aqui sobre sua viagem.

Terei apenas 2 dias. Então, precisarei otimizar ao máximo...

 

Aproveitando, onde você ficou ?

 

[ ]s

 

Marcelo

[buarque_renata]

Renata,

 

Muito bom seu relato... Parabéns... Parece ter sido uma grande viagem...

 

Irei para Cracovia em outubro e seguirei muito do que postou aqui sobre sua viagem.

Terei apenas 2 dias. Então, precisarei otimizar ao máximo...

 

Aproveitando, onde você ficou ?

 

[ ]s

 

Marcelo

 

 

Oi Marcelo,

 

Eu fiquei no Hostel Zodiakus, que é uns 5 minutos da estação principal de trens da Cracovia.

 

O hostel é simplesinho, mas oferece cozinha, internet e tem staff e preços legais. Mas, há muitos outros albergues na Cracóvia (e com preços ótimos), aí é questão de gosto.

 

abraço.

[rafaelalins]

Re, parabéns pelo relato.

Fiquei com muita vontade de conhecer a região!

[buarque_renata]

Re, parabéns pelo relato.

Fiquei com muita vontade de conhecer a região!

 

Oi Rafa!

 

Obrigada.

 

Se tiver a oportunidade de conhecer Cracóvia, vá! A cidade é uma graça, barata, então dá para aproveitar bastante.

 

beijos.

[maisafanckin]

Oi Renata, adorei seu relato!

Talves eu vá para a Polonia emOutubro tenho o casamento de uma amiga polonesa proximo a Warsow, penso em passar 2 noites e warsow e seguir para Cracovia aonde tenho outra amiga que mora proximo. Acho que ficarei por la umas 4 noites, e alem de visitar todos esses lugares que voce foi quero ir a mina de sal que fica proximo a cidade. Sera que em 5 dias é possivel fazr tudo isso? Espero que minha amiga possa passar esses dias comigo, seria muito mais tranquilo. Abço.