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Guia turístico passa 23 horas perdido na Serra do Mar


rodrigo0o

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  • Membros de Honra

Nunca subestime a (in)capacidade dos chamados guias ou monitores de igualemente se perderem, ainda mais na Serra do Mar. E dependentes de GPS, q sao os q mais tem.

 

Em tempo, um artigo q tem td a ver...

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/133775_GPS

 

GPS

Conheço pessoas que não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

Entrei no táxi e falei o meu destino.

– Rua Araribóia, por favor.

– Araribóia? Espera um minuto!...– rebateu o homem.

Programou então seu GPS e arrancou.

– Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.

– Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.

Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”...

De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.

– Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.

– Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.

Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo.

Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.

– Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.

– Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?

“Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.

O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.

Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:

– As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério... Não sobra assunto pro próximo encontro.

Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:

– Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?

É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o... o... Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não... É um nome assim, meio histórico... Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.

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  • Membros

Pois é galera, mal interpretado fui na saída da trilha, a garota, reporter da TV Diário jogou sujo comigo, me convenceu a fazer a matéria após eu dizer que não a faria se colocassem que eu estava perdido, eu fiz a trilha sozinho pra mapeamento e por causa da demora em desmontar equipamentos de rapel e tirolesa na Pedra Furada anoiteceu, o procedimento do meu apoio fora da trilha era chamar 3 amigo que no caso bombeiros de mogi das cruzes, fariam o mesmo trajeto só pra se certificarem que estava tudo bem, mas não fizeram achando que eu estava perdido, apesar de estar com GPS tenho conhecimento em sobrevivência na selva e de caça, e eu acho que 15 anos nessa área não teria problema em sair de lá mesmo pq seguia a margem do rio onde passa pela ponte da mogi bertioga... fico triste em saber que tem algumas pessoas que ainda, por tolice, acreditam nessa mídia falsa e enganadora... vou continuar minhas trilhas, mesmo que seja sozinho, pq gosto doq faço... mas todos que quiserem me acompanhar serão bem vindos e garanto q minha experiência não deixará que ninguém passe por dificuldades ou se machucará se não houver imprudência.

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  • Membros

algumas coisas realmente não bateram na reportagem. Disseram que o gps estava com problemas... mentira, estava em perfeito estado... disseram que entrei em contato por celular pra chamar os bombeiros... mentira, lá não havia sinal de celular e os bombeiros não passaram a noite resgatando entraram de manhã na trilha e sairam 2h depois... disseram que eu estava em hiportermia... mentira, senão não seria liberado pelos bombeiros...

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  • Membros de Honra

Essas resportagens curtas....escondem muita coisa.

 

É dificil criar uma opinião encima de uma matéria tão incompleta.

 

Curti muito o post do Jorge.

 

O Zeca foi fui feliz. É a mais pura verdade.

 

 

 

Valdir.

 

Bola pra frente. Toca a vida com muitas trilhas.

 

Não se abale com essas peças que pregam na gente.

 

 

 

Abraços

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  • Membros de Honra

Se não me falha a memoria, uma pessoa (o lider, creio) dessa equipe Sasquatch tb ja se envolveu num acidente, desta vez rapelando na Cachu da Fumaca,em Paranapiacaba... e o helicoptero nao pode resgata-lo por conta da neblina.. teve q sair a pé. Me corrijam se estou equivocado.

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