Colaboradores rodrigo0o Postado Junho 6, 2011 Colaboradores Postado Junho 6, 2011 Acabei de ver no jornal oglobo.com.br http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2011/06/06/guia-turistico-passa-23-horas-perdido-na-serra-do-mar-enfrenta-frio-de-5-graus-em-sp-924619166.asp Aí me pergunto: como um guia pode entrar em uma serra sozinho confiando apenas no GPS??? Complicado...
Membros marciovm911 Postado Junho 6, 2011 Membros Postado Junho 6, 2011 Jornal contando esse tipo de história, da p/ desconfiar. Sempre tentam exagerar e ser sensacionalistas, mas...Guia que é dependente de GPS, não da p/ confiar. Ou no minimo é muito inexperiente.
Membros de Honra Jorge Soto Postado Junho 6, 2011 Membros de Honra Postado Junho 6, 2011 Nunca subestime a (in)capacidade dos chamados guias ou monitores de igualemente se perderem, ainda mais na Serra do Mar. E dependentes de GPS, q sao os q mais tem. Em tempo, um artigo q tem td a ver... http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/133775_GPS GPS Conheço pessoas que não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau. Entrei no táxi e falei o meu destino. – Rua Araribóia, por favor. – Araribóia? Espera um minuto!...– rebateu o homem. Programou então seu GPS e arrancou. – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar. – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou. Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”... De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta. – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente. – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho. Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo. Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir. – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia. – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo? “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época. O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo. Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau. Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte: – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério... Não sobra assunto pro próximo encontro. Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele: – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo? É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o... o... Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não... É um nome assim, meio histórico... Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.
Membros de Honra Augusto Postado Junho 7, 2011 Membros de Honra Postado Junho 7, 2011 Bem mal contada essa estória. Algumas coisas ali não estão batendo com a realidade. Ou o cara não é guia coisa nenhuma, porque depois dessa ninguém vai querer contratar ele. Abcs
Membros Vanweb Postado Junho 10, 2011 Membros Postado Junho 10, 2011 Pois é galera, mal interpretado fui na saída da trilha, a garota, reporter da TV Diário jogou sujo comigo, me convenceu a fazer a matéria após eu dizer que não a faria se colocassem que eu estava perdido, eu fiz a trilha sozinho pra mapeamento e por causa da demora em desmontar equipamentos de rapel e tirolesa na Pedra Furada anoiteceu, o procedimento do meu apoio fora da trilha era chamar 3 amigo que no caso bombeiros de mogi das cruzes, fariam o mesmo trajeto só pra se certificarem que estava tudo bem, mas não fizeram achando que eu estava perdido, apesar de estar com GPS tenho conhecimento em sobrevivência na selva e de caça, e eu acho que 15 anos nessa área não teria problema em sair de lá mesmo pq seguia a margem do rio onde passa pela ponte da mogi bertioga... fico triste em saber que tem algumas pessoas que ainda, por tolice, acreditam nessa mídia falsa e enganadora... vou continuar minhas trilhas, mesmo que seja sozinho, pq gosto doq faço... mas todos que quiserem me acompanhar serão bem vindos e garanto q minha experiência não deixará que ninguém passe por dificuldades ou se machucará se não houver imprudência.
Membros Vanweb Postado Junho 10, 2011 Membros Postado Junho 10, 2011 algumas coisas realmente não bateram na reportagem. Disseram que o gps estava com problemas... mentira, estava em perfeito estado... disseram que entrei em contato por celular pra chamar os bombeiros... mentira, lá não havia sinal de celular e os bombeiros não passaram a noite resgatando entraram de manhã na trilha e sairam 2h depois... disseram que eu estava em hiportermia... mentira, senão não seria liberado pelos bombeiros...
Membros de Honra piacitelli Postado Junho 10, 2011 Membros de Honra Postado Junho 10, 2011 Essas resportagens curtas....escondem muita coisa. É dificil criar uma opinião encima de uma matéria tão incompleta. Curti muito o post do Jorge. O Zeca foi fui feliz. É a mais pura verdade. Valdir. Bola pra frente. Toca a vida com muitas trilhas. Não se abale com essas peças que pregam na gente. Abraços
Membros Vanweb Postado Junho 11, 2011 Membros Postado Junho 11, 2011 Valeu piacitelli... com certeza vou continuar, gosto doq faço... gosto de rapel, escalar, trilhas e quem me conhece sabe q faço com vontade... um abraço pra equipe sasquatch rapel, minha equipe do coração. flw galera
Membros de Honra Jorge Soto Postado Junho 16, 2011 Membros de Honra Postado Junho 16, 2011 Se não me falha a memoria, uma pessoa (o lider, creio) dessa equipe Sasquatch tb ja se envolveu num acidente, desta vez rapelando na Cachu da Fumaca,em Paranapiacaba... e o helicoptero nao pode resgata-lo por conta da neblina.. teve q sair a pé. Me corrijam se estou equivocado.
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