Membros D FABIANO Postado Março 13 Membros Postado Março 13 Estive mais de 25 dias na Guatemala e nesse relato pretendo desmistificar vários estigmas colocados por gente que não tem a minha coragem de meter a cara no desconhecido,como é esse país para brasileiros, e conseguir solidificar uma opinião sobre ele após passar algumas semanas explorando-o. Estava pesquisando a net com cruzeiro comprado para Europa quando surgiu uma pechincha daquelas irrecusáveis. Ir a Guatemala e ficar quanto tempo quisera por 3,5k.Voo da Avianca, a pior empresa que já voei,um grande problema que não queria repetir. Falei com minha garota,mas não sendo Turquia, ela disse não. Fiquei pensando um pouco mais.E resolvi fazer o esforço para praticamente fechar a América,só faltando agora conhecer El Salvador, Nicarágua e Belize. E o voo de Avianca não é que melhorou? Dia 1.2 tive que acordar na madrugada para estar às 6h no Galeão. Decolagem as 7.30h,horário maldito desta empresa,mas para a minha surpresa era um Boeing de 3 5 3 fileira, então muito espaço vazio, por não vender nem metade.Aproveitei para fazer do banco uma cama e dormir o que não pude na hora do sono interrompido. E tinha água gratuita. O voo trascorreu sem problemas até pousarmos as 11.30h em Bogotá. Já conheço aquilo muito bem,passei no raio-x com um pessoal muito agradável(todos que chegam no país tem que ir novamente para o raio-x) e segui para a sala VIP avianca para almoçar. Não havia comido nada nesse dia. O almoço lá é "self service as avessas"ou seja,eles servem, você só diz o que quer. Mas,os doces estavam liberados e a formiga aqui fez a festa. O outro voo saia as 14.30h no fuso de lá que teria mais 1h para atrasar,pois aqui está 3h atrasado em relação a Brasília. Dessa vez o avião foi lotado e eu ao lado de uma colombiana,que falou muito bem do governo democrático e popular que tirou a direita do poder.Quando cheguei a Guatemala já eram 17h.Escurece cedo,então até que a bagagem viesse na esteira e ir apresentar uma declaração,preenchida on line,que não leva contrabando consegui sair do aeroporto. Evitando os táxis, fui bater papo no balcão de informações turisticas.Papo vai, dica veem,as duas meninas que estavam ali chamaram um UBER para mim.Passei no cambio,está 1 dólar para 7 quetzales.Depois achei mais barato.E estava em mais um país,para entrar na lista daqueles que conheço.Dinheiro fora de hotel?Só efectivo mesmo, hoje estou quase de dinheiro livre. Citar
Membros D FABIANO Postado ontem às 05:52 Autor Membros Postado ontem às 05:52 (editado) Do 1 ao 5 dia circulando pela capital Como sabem cheguei tarde para o país,pois na América Central menos Cuba,tudo fecha ao escurecer,imaginem em lugares sedes de "maras"(quadrilhas de narcos e assaltantes. Há zonas de Guatemala que são, mas nesses dias não vi nada,apenas não ande a noite (eu andei,mas tudo estava fechado).Meu 1 dia,na verdade foi o segundo de verdade da viagem. Instalei-me no único hotel da praça, que recomendo, pois é antigo, mas o pessoal é muito agradável. Sai para conhecer o entorno. A uns 100m está o Palácio,que fui a tarde,pois só abre após as 14h.Gostei muito do que vi.É ali que trabalha o presidente e,apenas ele, pois as secretarias foram mudando com o passar do tempo e sendo transferidas as suas atuais sedes.Há visitas todos os dias e só estrangeiros que pagam 40 quetzales em efectivo. Pela manhã, fui a Catedral aonde tem uma homenagem ao Santo Oscar Romero, salvadoren̈o assassinado pela máfia nos anos 80,enquanto rezava uma missa.A igreja lá é lotada nas manhãs de domingo. Havia donas entrando de joelhos, e muitos rezando. Lembro do passado do Brasil, mas pode ser que o país esteja mais atrasado ainda em seu desenvolvimento.Depois fui ao museu da arquidiocese,que está ao lado da Catedral.Lá havia uma exposição sobre os santos e as procissões de semana santa. Grátis. No outro dia, com um guia,fui conhecer o centro sob a ótica local,ele levou ao mercado,que não vejo grande novidade aonde quer que esteja e,depois, foi mostrar mais da cidade.Passando pela av Reforma, mostrou os monumentos doados por outras nações e terminou na praça Berlim. Construção nova e bonita. É o final da linha do Transmetro,um ônibus articulado produzido no Brasil, aqui ultrapassado, mas lá usado como alta tecnologia. Mas o que vale é a vista dos três vulcões dormidos,embora um deles teve atividade recentemente. Na 3 feira, era dia de visitar o museu ferroviário(50 quetzales em efectivo).Muito bom museu, conta a história da integração centro americana e tem exposição de carros de trem do inicio do sec XX,inclusive do carro presidencial. Almocei por ali e após o almoço fui a zona de museu, em taxi negociado na hora como é sempre feito aqui(70 quetzales).Lá chegando,fui ao pequeno museu de história natural Jorge Ibarra e depois no belissimo Museu arqueológico e etnográfico. A entrada dos dois vale 45 e 60 quetzales respectivamente. Esse último é pequeno, decepcionado fiquei com o tamanho, mas foi aonde tive o primeiro contato com a história dos mayas. Esses museus fecham as 17h e é um trânsito terrível nesse horário. Um segurança conseguiu um táxi para levar de volta por 100 quetzales. Aqui não vai ônibus,gostaria de saber como chegam. Mais um dia?Mais museu. Esse dia fui a uma universidade aonde tem 2,em prédios um ao lado do outro. Primeiro, o museu do traje indígena.Bem organizado, mas é coisa para quem se interessa por costura e depois no sensacional Museu de história Popo Vuh.Esse tem a história dos antigos mayas contada detalhadamente com muitos objetos recuperados.45 quetzales mais 15 se quiser fazer fotos. O 2 vale a pena.É muito bom!A saída da universidade é difícil pois imaginem ali não vai ônibus. Os estudantes tem que caminhar morro acima e tentar uma lotação na avenida. Então muitos vão de carro. Pedi "carona"a um taxi que estava parado ali esperando a mulher. Ele cobrou apenas 20 quetzales, sendo que a tarifa mínima deles são 30 quetzales, mas esse já estava ali.Me dei bem e fui a um outro museu.Ia ao histórico nacional, porém ele não passaria lá, sim no de numismática. É pequeno, gratuito, mas muito bom.Conta toda a história do dinheiro guatemalteco.Pena é também fechar as 16h,como tudo ao redor, pois fica no Centro Cívico,onde estão as secretarias que foram transferidas do Palácio. 4 feira-Ultimo dia e mais museu para encerrar a visita.Mas nesse dia não é um museu comum,sim um a céu aberto que fui.O mapa de relevo do país. Um mapa da Guatemala em tamanho de escala com todas as cidades e pontos principais que iria conhecer.40 quetzales para ir em taxi e voltei de graça no ônibus, pois pedi a um policial municipal para deixar eu andar dizendo que eu era do Brasil e não era inscrito na prefeitura. Eles usam um cartão, como o Riocard,e sem a inscrição não pode se comprar.Por isso que falo acima,,o sistema é o mesmo, como os ônibus também é os tubos idênticos. Cheguei a tarde,hora de ir a Antígua em taxi também, que já havia combinado 300 quetzales. Muito barato, porém um luxo que poucos tem, mas quanto me levariam aos 2 terminais e mais a passagem do ônibus, que nesse caso,cai aos pedaços, sendo de 1950 60?? Editado 13 horas por D FABIANO Citar
Membros melhores_roteiros Postado 20 horas Membros Postado 20 horas Que experiência incrível, eu sei bem como é essa sensação de não querer sair a noite morando no Rio de Janeiro, tem muitos lugares perigosos por aqui também. Uma pena termos que privarmos de conhecer certos lugares devido a violência. Citar
Membros D FABIANO Postado 38 minutos Autor Membros Postado 38 minutos 5 dias em Antígua Como na capital, passei 5 dias na cidade, excetuando-se o da chegada. Foi de bom tamanho para visitar a cidade, porém 1 deses dias ia ser de subida ao vulcão Acatenango que havia visto na net ter um carro que levava, porém lá não o achei. Como fazer a pé vai contra os meus princípios físicos de exercício zero e "trilha é coisa de maluco"eu troquei esse dia,que seria o terceiro, por a ida a um complexo de museus,está dentro de um 5 estrelas e recebe 50 quetzales no cartão. História mesmo. O hotel foi construído em um antigo mosteiro e sua igreja, mas tudo foi abandonado e,atualmente, é o melhor hotel da cidade, com os museus em uma parte.É necessário 3h,ao menos, para vê-lo todo.Antes nesse dia fui a uma fazenda de café ver como é a plantação e colheita aqui. Porém, no 1 dia tinha que sair a conhecer.Fiquei hospedado em um pequeno hotel bem no centro, a uma quadra do arco de Santa Catalina, cartão postal da cidade e a duas quadras daquela que pensei ser a igreja principal, mas não é,pois deve ser a mais antiga. A tarde,eu e uma yanki que nem olha para os outros, fomos fazer um passeio em uma chácara parque. 90 quetzales comprado a Civitatis, por isso o cartão foi aceito, mas lá quem chega, não há máquina e um sujeito aí dizendo para passar cartão. No dia seguinte, um sábado, contratei apenas 1 tour e me arrependi de fazer.Foi um dos poucos no qual não gostei. Foi pelos arredores de Antígua a tarde.Primeiro vai a uma loja que vende vinho? Depois a uma oficina de preparo de objetos de obsidiana e cobre,típico da cidade. São dali e fui a uma adega.Mas essa adega sô tem vino já pronto, então é uma loja. E para terminar fomos visitar uma senhora com um telar manual, única parada interessante.500 quetzales. O domingo já contei no primeiro parágrafo e a segunda, pela manhã,tinha para ver a fabricação de chocolate(Chocomuseu) em todas as etapas em parceria com uma mexicana linda,porém tenho compromisso e não pude levar o conhecimento adiante. Depois, veio o ponto alto da cidade em minha opinião na praça central, o Palácio dos capitaes Generales. Ocupa todo o lado da Catedral,que também visitei e são gratuitos.O Palácio é um imenso museu com cerca de 30 salas aonde há pintura moderna, renascentista, muitos objetos dessa época, enfim,sensacional. Outro dia foi de ir a um lugar pouco visitado, mas também muito bom.Ruinas de Iximche seu nome.Com um casal da 3 idade yanki, como sempre, nem olham para a sua cara por pensarem ser os melhores, tive uma guia em espanhol exclusiva. A dona contou muitas histórias, pois ali foi capital de um povo maya antigo, porém resta muito pouco vestígio. A tarde,ao voltar, fui ao museu da antiga universidade de Antígua que cobra 50 quetzales de entrada,mas a visita é rápida concentrado em santos e pinturas,mas o relevante mesmo são salas de aula e de formatura conservada até hoje. Citar
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