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Estive mais de 25 dias na Guatemala e nesse relato pretendo desmistificar vários estigmas colocados por gente que não tem a minha coragem de meter a cara no desconhecido,como é esse país para brasileiros, e conseguir solidificar uma opinião sobre ele após passar algumas semanas explorando-o.

Estava pesquisando a net com cruzeiro comprado para Europa quando surgiu uma pechincha daquelas irrecusáveis. Ir a Guatemala e ficar quanto tempo quisera por 3,5k.Voo da Avianca, a pior empresa que já voei,um grande problema que não queria repetir. Falei com minha garota,mas não sendo Turquia, ela disse não. Fiquei pensando um pouco mais.E resolvi fazer o esforço para praticamente fechar a América,só faltando agora conhecer El Salvador, Nicarágua e Belize. E o voo de Avianca não é que melhorou?

Dia 1.2 tive que acordar na madrugada para estar às 6h no Galeão. Decolagem as 7.30h,horário maldito desta empresa,mas para a minha surpresa era um Boeing de 3 5 3 fileira, então muito espaço vazio, por não vender nem metade.Aproveitei para fazer do banco uma cama e dormir o que não pude na hora do sono interrompido. E tinha água gratuita. O voo trascorreu sem problemas até pousarmos as 11.30h em Bogotá. Já conheço aquilo muito bem,passei no raio-x com um pessoal muito agradável(todos que chegam no país tem que ir novamente para o raio-x) e segui para a sala VIP avianca para almoçar. Não havia comido nada nesse dia. O almoço lá é "self service as avessas"ou seja,eles servem, você só diz o que quer. Mas,os doces estavam liberados e a formiga aqui fez a festa. 

O outro voo saia as 14.30h no fuso de lá que teria mais 1h para atrasar,pois aqui está 3h atrasado em relação a Brasília. Dessa vez o avião foi lotado e eu ao lado de uma colombiana,que falou muito bem do governo democrático e popular que tirou a direita do poder.Quando cheguei a Guatemala já eram 17h.Escurece cedo,então até que a bagagem viesse na esteira e ir apresentar uma declaração,preenchida on line,que não leva contrabando consegui sair do aeroporto. Evitando os táxis, fui bater papo no balcão de informações turisticas.Papo vai, dica veem,as duas meninas que estavam ali chamaram um UBER para mim.Passei no cambio,está 1 dólar para 7 quetzales.Depois achei mais barato.E estava em mais um país,para entrar na lista daqueles que conheço.Dinheiro fora de hotel?Só efectivo mesmo, hoje estou quase de dinheiro livre.

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  • 2 semanas depois...
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Do 1 ao 5 dia circulando pela capital 

Como sabem cheguei tarde para o país,pois na América Central menos Cuba,tudo fecha ao escurecer,imaginem em lugares sedes de "maras"(quadrilhas de narcos e assaltantes. Há zonas de Guatemala que são, mas nesses dias não vi nada,apenas não ande a noite (eu andei,mas tudo estava fechado).Meu 1 dia,na verdade foi o segundo de verdade da viagem. Instalei-me no único hotel da praça, que recomendo, pois é antigo, mas o pessoal é muito agradável. Sai para conhecer o entorno. A uns 100m está o Palácio,que fui a tarde,pois só abre após as 14h.Gostei muito do que vi.É ali que trabalha o presidente e,apenas ele, pois as secretarias foram mudando com o passar do tempo e sendo transferidas as suas atuais sedes.Há visitas todos os dias e só estrangeiros que pagam 40 quetzales em efectivo. 

Pela manhã, fui a Catedral aonde tem uma homenagem ao Santo Oscar Romero, salvadoren̈o assassinado pela máfia nos anos 80,enquanto rezava uma missa.A igreja lá é lotada nas manhãs de domingo. Havia donas entrando de joelhos, e muitos rezando. Lembro do passado do Brasil, mas pode ser que o país esteja mais atrasado ainda em seu desenvolvimento.Depois fui ao museu da arquidiocese,que está ao lado da Catedral.Lá havia uma exposição sobre os santos e as procissões de semana santa. Grátis. 

No outro dia, com um guia,fui conhecer o centro sob a ótica local,ele levou ao mercado,que não vejo grande novidade aonde quer que esteja e,depois, foi mostrar mais da cidade.Passando pela av Reforma, mostrou os monumentos doados por outras nações e terminou na praça Berlim. Construção nova e bonita. É o final da linha do Transmetro,um ônibus articulado produzido no Brasil, aqui ultrapassado, mas lá usado como alta tecnologia. Mas o que vale é a vista dos três vulcões dormidos,embora um deles teve atividade recentemente. 

Na 3 feira, era dia de visitar o museu ferroviário(50 quetzales em efectivo).Muito bom museu, conta a história da integração centro americana e tem exposição de carros de trem do inicio do sec XX,inclusive do carro presidencial. Almocei por ali e após o almoço fui a zona de museu, em taxi negociado na hora como é sempre feito aqui(70 quetzales).Lá chegando,fui ao pequeno museu de história natural Jorge Ibarra e depois no belissimo Museu arqueológico e etnográfico. A entrada dos dois vale 45 e 60 quetzales respectivamente. Esse último é pequeno, decepcionado fiquei com o tamanho, mas foi aonde tive o primeiro contato com a história dos mayas. Esses museus fecham as 17h e é um trânsito terrível nesse horário. Um segurança conseguiu um táxi para levar de volta por 100 quetzales. Aqui não vai ônibus,gostaria de saber como chegam.

Mais um dia?Mais museu. Esse dia fui a uma universidade aonde tem 2,em prédios um ao lado do outro. Primeiro, o museu do traje indígena.Bem organizado, mas é coisa para quem se interessa por costura e depois no sensacional Museu de história Popo Vuh.Esse tem a história dos antigos mayas contada detalhadamente com muitos objetos recuperados.45 quetzales mais 15 se quiser fazer fotos. O 2 vale a pena.É muito bom!A saída da universidade é difícil pois imaginem ali não vai ônibus. Os estudantes tem que caminhar morro acima e tentar uma lotação na avenida. Então muitos vão de carro. Pedi "carona"a um taxi que estava parado ali esperando a mulher. Ele cobrou apenas 20 quetzales, sendo que a tarifa mínima deles são 30 quetzales, mas esse já estava ali.Me dei bem e fui a um outro museu.Ia ao histórico nacional, porém ele não passaria lá, sim no de numismática. É pequeno, gratuito, mas muito bom.Conta toda a história do dinheiro guatemalteco.Pena é também fechar as 16h,como tudo ao redor, pois fica no Centro Cívico,onde estão as secretarias que foram transferidas do Palácio. 

4 feira-Ultimo dia e mais museu para encerrar a visita.Mas nesse dia não é um museu comum,sim um a céu aberto que fui.O mapa de relevo do país. Um mapa da Guatemala em tamanho de escala com todas as cidades e pontos principais que iria conhecer.40 quetzales para ir em taxi e voltei de graça no ônibus, pois pedi a um policial municipal para deixar eu andar dizendo que eu era do Brasil e não era inscrito na prefeitura. Eles usam um cartão, como o Riocard,e sem a inscrição não pode se comprar.Por isso que falo acima,,o sistema é o mesmo, como os ônibus também é os tubos idênticos. Cheguei a tarde,hora de ir a Antígua em taxi também, que já havia combinado 300 quetzales. Muito barato, porém um luxo que poucos tem, mas quanto me levariam aos 2 terminais e mais a passagem do ônibus, que nesse caso,cai aos pedaços, sendo de 1950 60??

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Editado por D FABIANO
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Que experiência incrível, eu sei bem como é essa sensação de não querer sair a noite morando no Rio de Janeiro, tem muitos lugares perigosos por aqui também. Uma pena termos que privarmos de conhecer certos lugares devido a violência.

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5 dias em Antígua 

Como na capital, passei 5 dias na cidade, excetuando-se o da chegada. Foi de bom tamanho para visitar a cidade, porém 1 deses dias ia ser de subida ao vulcão Acatenango que havia visto na net ter um carro que levava, porém lá não o achei. Como fazer a pé vai contra os meus princípios físicos de exercício zero e "trilha é coisa de maluco"eu troquei esse dia,que seria o terceiro, por a ida a um complexo de museus,está dentro de um 5 estrelas e recebe 50 quetzales no cartão. História mesmo. O hotel foi construído em um antigo mosteiro e sua igreja, mas tudo foi abandonado e,atualmente, é o melhor hotel da cidade, com os museus em uma parte.É necessário 3h,ao menos, para vê-lo todo.Antes nesse dia fui a uma fazenda de café ver como é a plantação e colheita aqui. 

Porém, no 1 dia tinha que sair a conhecer.Fiquei hospedado em um pequeno hotel bem no centro, a uma quadra do arco de Santa Catalina, cartão postal da cidade e a duas quadras daquela que pensei ser a igreja principal, mas não é,pois deve ser a mais antiga. A tarde,eu e uma yanki que nem olha para os outros, fomos fazer um passeio em uma chácara parque. 90 quetzales comprado a Civitatis, por isso o cartão foi aceito, mas lá quem chega, não há máquina e um sujeito aí dizendo para passar cartão.

No dia seguinte, um sábado, contratei apenas 1 tour e me arrependi de fazer.Foi um dos poucos no qual não gostei. Foi pelos arredores de Antígua a tarde.Primeiro vai a uma loja que vende vinho? Depois a uma oficina de preparo de objetos de obsidiana e cobre,típico da cidade. São dali e fui a uma adega.Mas essa adega sô tem vino já pronto, então é uma loja. E para terminar fomos visitar uma senhora com um telar manual, única parada interessante.500 quetzales. 

O domingo já contei no primeiro parágrafo e a segunda, pela manhã,tinha para ver a fabricação de chocolate(Chocomuseu) em todas as etapas em parceria com uma mexicana linda,porém tenho compromisso e não pude levar o conhecimento adiante. Depois, veio o ponto alto da cidade em minha opinião na praça central, o Palácio dos capitaes Generales. Ocupa todo o lado da Catedral,que também visitei e são gratuitos.O Palácio é um imenso museu com cerca de 30 salas aonde há pintura moderna, renascentista, muitos objetos dessa época, enfim,sensacional. 

Outro dia foi de ir a um lugar pouco visitado, mas também muito bom.Ruinas de Iximche seu nome.Com um casal da 3 idade yanki, como sempre, nem olham para a sua cara por pensarem ser os melhores, tive uma guia em espanhol exclusiva. A dona contou muitas histórias, pois ali foi capital de um povo maya antigo, porém resta muito pouco vestígio. A tarde,ao voltar, fui ao museu da antiga universidade de Antígua que cobra 50 quetzales de entrada,mas a visita é rápida concentrado em santos e pinturas,mas o relevante mesmo são salas de aula e de formatura conservada até hoje. 

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Editado por D FABIANO
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Panajachel (Lago Atitlan)

Fui conhecer o famoso lago, um dos pontos mais divulgados no pouco material disponível do país, com grande expectativa. Pela 1 vez reservei um transfer.Por 16 dólares era porta a porta.Na hora em que saí da Catedral e passei no museu fui correndo a esperar, pois teria embarque as 16h.Só que deram 17h e nada.A Fabiola, proprietária do hotel em que fiquei teve que ligar, pois estava mais preocupada que eu.Descobriu que o carro ia cheio de yanki e,como donos do mundo fazem o que querem,estava esperando atrasados. Quando chegou era 17.30h.Fiz questão de nem olhar para quem irá comigo. Os tratei como tratam,com muito desprezo.A noite caia quando pegamos a Pan-americana.Os ônibus lixo estavam passando vazios,já com horário encerrados e nós iniciando o trajeto. Perguntei ao condutor quanto demoraria e descobri que seria 90 minutos.Chegariamos as 20h e foi quando chegamos. Os malditos foram para o cais e eu iria a um Resort,isso mesmo um Resort, o hotel mais barato da cidade que ia descobri logo o porquê. 

Chegando lá,vi que não era Resort em lugar algum, muito menos um bom hotel, mas sim uma velharia toda quebrada com uma imensa escada para subir. Em qualquer reserva minha digo logo meu problema e,quase sempre, respondem se há escada.Aqui nada responderam. Ao ver a escada,falei em não ficar, pois Guatemala é tudo pagamento na hora, diferente da Europa aonde cobram antecipadamente. A recepcionista telefonou não sei a quem que mandou colocar-me em um quarto gigante com 5 camas.Vantagem?Quem dera,pois na verdade a descarga de um banheiro velhissimo estava quebrada. Reclamei na hora ao Sr Carlos,que me levou ao apartamento.Guardem esse nome,pois vai ter história no final.

Na manhã seguinte fui acordado pelo canto dos pássaros que há lá.Quem sabe seria o Resort dos pássaros?Comi algo e fui fazer o passeio de barco que leva aos 3 povos do lago.Um bote a motor e um grupo de mexicanos esperava com o grupo de Jorge Bush, esse é o apelido do meu guia lá,que diz ter sido fã do ex senhor da guerra. Os 3 povos tem o que entreter as visitas se for rápido,porém mais tempo torna-se monótono. O primeiro, San José de Atitlan, tem fábrica de chocolate e de vinho artesanal e tecelagem(o mesmo que tinha visto em Antígua em outro lugar),depois San Pedro de Atitlan e sua bela Vista do lago,pois é muito pequeno. E para terminar, Santiago de Atitlan e uma igreja histórica e um grande comércio de rua. Aqui foi o almoço, eu procurei um mais barato, pois sei que os guias só vão a locais caros e comi muito bem pela metade do valor. 

Quando voltei,ao final da tarde e perguntei pela descarga,o sr Carlos disse que havia consertado. MENTIRA.Os quartos tem bancos nas entradas, então era hora de fazer meus trades sentado neles.Mas não.O banco caiu,pois estava podre.É um resort, não esqueçam nunca disso. 

Outro dia,fui ao mercado de Chichicastenango que fica na cidade de mesmo nome.Paguei 80 quetzales por um transfer muito bom,é longe,cerca de 2h e lá chegando havia um guia esperando. Paguei 100 quetzales a ele que me mostrou tudo que há no centro histórico aonde há 2 igrejas e o mercado. Duas francesas foram comigo,mas como boas europeias,dispensaram o serviço dele e perderam o muito que conheci e duvido elas terem descoberto sozinhas.

E o último dia fui a uma reserva natural pela manhã em tuc tuc que cobra 20 quetzales para ir e mais 20 para voltar.Dei a hora, almoçei por lá e voltei após uma boa caminhada na mata,PARA BRIGAR,minha especialidade. 

Cheguei ao tal Resort para fazer um tempo e esperar passeio da tarde que o Jorge Bush disse que ia me buscar as 16h.Nunca esperava que minha chave estivesse guardada e havia vários sujeitos na recepção. Não sei quem é o recepcionista, pois eles vivem sempre trocando. Cheguei e disseram para aguardar um pouco. Nisso,desceu um brutamontes,alto e gordo,que parece um europeu. Eu tenho 1,90m,ele é maior e muito mais forte.Pensou que eu fosse ficar com medo e disse que eu devia 200 quetzales. Fiquei sem entender o motivo daquilo. Ele falou que eu tinha quebrado o sanitário, ele era o dono dali e havia gasto essa quantia.Fiquei bravo,pois o sujeito queria briga e veio para cima de mim,me deu um empurrão que quase fui ao chão. Não perdi tempo,ele não conhece umES de sangue quente quando perde a cabeça vai para cima.Eu fui,não pensei nas consequências. O sr Carlos nos separou,mas não confirmou que havia reclamado ao chegar daquele sanitário. Era o que eu gritava.Ia chamar a policia,ia levar o resort aos tribunais,porém o brucutu simplesmente proibiu minha saída da recepção com o seu corpo. Eu estava cercado de inimigos e com horário de passeio chegando. Que são 200 quetzales?Pouco mais de 150 reais. Paguei para livrar do cárcere privado que o sujeito não me liberava,pois era tão grande a disparidade de forças que ele nem sentia os muitos socos que lhe dei.

Atê que recebendo os trocados, ele entregou a chave e eu fui acompanhado do sr Carlos e de outro pegar minhas coisas para sumir dali.Meu amigo de Lanquin disse que ele teria registrado uma queixa na delegacia e no livro de reclamações que todo hotel no país tem. Eu não sabia desse livro. Mas,fuj ao hotel ao lado, coloquei as coisas e estava na hora do tour Fomos a w vilas ao redor do lago,parecem ser as mais bonitas da região(ultimas 3 fotos)e me despedi do Bush de uma forma maravilhosa em um dia que provei a mim mesmo que encarar ES,mesmo doente e muito mais fraco, é triste.Pensando agora,passados mais de 40 dias do ocorrido, sinto pena,muita pena de um lugar que se diz resort, mas não passa de um meio de hospedagem bem fraco. Panajachel,nunca mais!

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Editado por D FABIANO
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Lanquin 

Sai p... da vida com o tal resort xingando todas as gerações que podia às 7.30h para esperar o transfer a Lanquin. Pouco antes das 8h apareceu um carro novinho importado do Oriente(raros em um país de transporte sucateado)e levou até o ponto de reunião de estrangeiros. Mais uma vez,só yanki,língua inglesa e eu ignorado.Foi um passeio animal. Saímos de 500m,passamos a grande altitudes, fizemos paradas,sendo a de almoço muito boa,aonde as meninas me atenderam muito bem,pois era o único que falava a língua delas e não a língua de tuba,comi demais e barato. Saímos dali,passamos na capital do estado Baixa Verapaz ainda de dia,percorremos uma rodovia novinha(depois descobri que foi entregue no final do ano)e,e fim,chegamoquando anoitecia.Foram quase 12h de viagem, muito bonita e muito boa.Chegando em Lanquin, o bus parou em um estacionamento e fomos transferido a carros menores e cada qual foi a sua hospedagem. Só eu fui ao meu amigo Juan Pablo, amigo mesmo, que ficamos conversando sobre a vida em geral,de Guatemala a Lula e de saúde a sua senhora que estava na casa da mãe que estava comemorando aniversário naquele domingo. 

Mas,quando cheguei, fui recebido pela senhora que deu todas as dicas de como fazer no outro dia em que iria a Semuc Chapey, motivo de vir a esse lugar tão longínquo e que faz a vida da cidade. Ou seja,é o mais importante complexo de cachoeiras do país e visitado por todo o mundo.Para quem está acostumado, não há muita novidade, apenas há uma trilha para mim difícil devido a subidas,descidas, pedras soltas e beleza das europeias que estavam ali.Teve uma holandesa que não me deixou um segundo, é o rei dos micos lembrando os bons tempos de rei das loiras. Kkkk

Mas,falando sério,achei bonito o Parque. Cobram os 50 quetzales de entrada do resto do países leva horas e esforço físico para conhecer tudo. A trilha que fiz tem gente que a faz de bengala,claro que acompanhados, mas o triste é quando você vai almoçar. Lá não tem água encanada. É como o ES em minha infância, comida deliciosa e barata(40 quetzales),porém sem nenhuma higiene. Fui e voltei em tuc tuc.30 quetzales cada perna, tabelado pela estrada novinha que conheci na véspera. 

Chegando a Lanquin, fui ver o rio Lanquin que passa pelo hotel e restaurante dos yanki e fiquei conversando com o Juan Pablo até as 21h, quando entrei e caiu uma tempestade para tentar amenizar o calor. Dormi cedo,pois no outro dia,tinha outra viagem a fazer até Peten.

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Peten 

Após mais uma dia no qual fizemos uma bela viagem em mais um dia completo de transfer.Belas paisagens e bom almoço.Esses transfers são usados pela imensa maioria dos estrangeiros que andam por Guatemala,mas muito difícil pelos locais. Motivo é o valor, não caro,mas em moeda yanki restando a essas pessoas subirem em carrocerias de caminhões caindo aos pedaços, andarem em ônibus dos anos 50 quebrando quase sempre ou a pé mesmo para irem a poucos km.Imagino como esse país era pobre a uns 20,30 anos. Depois perguntam porque tenho tanto ódio ao Império do mal.

Mas,voltando ao assunto, chegamos a Santa Elena, outro lugar paupérrimo,mas ali vivem os que fazem o turismo de Flores,que está em uma ilha,ligada por uma estreita ponte bem antiga e sem espaço para pedestre.Uma noite resolvi conhecer e passar por ela e sô a disposição e experiências que fizeram terminar. 

Vi as ruas de Santa Elena e pensei Flores é isso,mas depois da ponte,tudo melhora, é a parte turística.Ja era noite quando cheguei,fui jantar ao lado do hotel em que fiquei e achei péssimo. Quarto sem nada,nem água quente tem, mas uma escada e um preço como tivesse.Fiz amizade com a senhora do restaurante que ficava contando a tristeza que é viver em um lugar miserável todas as noites, sendo que na última, no escuro, pois a luz foi desligada as 7h da manhã com previsão de voltar às 19h,mas só regressou mais de 21h.Imaginem,1 dia sem luz,vivendo como em 1900.

Os passeios fiz 3,no primeiro dia fui ao famoso Parque de Tikal. Maior ruina maia encontrada, está em partes preservada e outra reconstruida, mas é tão perfeita que parece ser recente e não ter quase 1000 anos. O preço é caro, 25 dólares a entrada,mais 20 para o tour.O guia não deu tempo para almoçar,quis ir para trilha.Aqui há transporte comum,mas de Santa Elena.Eu fui em um caminhão que leva a terceira idade, mas para não andar, faço questão de dizer que não tenho condições de trilha.Quando voltei, fui a dois museus que se paga 5 dólares de entrada e,ali sim,entendi bem a cultura maya.

No outro dia contratei o tour de Yayha.Outro parque nacional que fica próximo a Tikal.Nese o guia não deixou entrar.Entao não paguei entrada, só um passeio de barco pelo lindo lago que termina no começo de uma escada.O guia disse que não subiria,mas iria sim,pois a escada é recente.E ele foi ver o por do sol de cima da pirâmide,o mesmo que vi do lago. 

Último dia foi o da falta de luz.Nao atrapalhou.Ia conhecer o lago de Peten e fui. Há 2 museus ao redor dele.O primeiro é pequeno,custa 20 quetzales e expõe material da região descoberto por arqueólogos além de ter uma rádio.Funcionava normalmente, menos a rádio, mas o outro em uma universidade, que expõe o mesmo, estava fechado. As escavações prosseguiam em ritmo lento.Há também um centro de reintegração de animais apreendidos com contrabandistas,Arcas o seu nome. Esse também funcionava normal. 40quetzales e as meninas sem ter o que fazer. Em resumo, foi um dia em que não senti a falta da luz ,mas o povo pouco saiu. Ou seja, ponto facultativo. 

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Rio Dulce,Livingston e Puerto Barrios 

São as duas cidades que fazem fronteira com Honduras. Passei 2 noites em cada e foi muito, pois não há  muito o que fazer.

Uma manhã de sexta,único dia de chuva na viagem,fui ao terminal de Santa Elena, pois está espalhado por Flores que existe um Maya de Oro as 11h a capital. Ele passaria por ali.Só que não há, só mais tarde,pois o que sai as 11h é uma geringonça que anda.Eu olhei e perguntei ao voceador(até nisso lembra a maldita Bolívia)isso anda?Ele disse ter Aires acondicionado, é o que sabe falar e o preço de 100 quetzales. O ônibus é muito velho, mas o motor está novo,então andava bem,mas começou a chover e quebrou.Demos sorte,estávamos perto de uma oficina mecânica. Demorou cerca de 1h e puseram a coisa para funcionar outra vez.Sorte que estávamos perto de Rio Barrios, onde fiquei. A chuva aumentou,mas já era noite. Achei um hotel excelente com embarcadero que ia usar nos dias posteriores.

Dormi muito bem com a chuva caindo e,ainda bem, secou na manhã seguinte. Esperei dar 12h e fui ao castelo que é um forte.Chegando lá, a lotação custa 5 quetzales e o tuc tuc 10,fui almoçar. Uma coisa que não falei aqui é que a comida é excelente. Depois, o sol voltou a brilhar e eu entrei no museu. 50 quetzales. As vistas do encontro do Rio com o Caribe são de tirar o fôlego. No fim do dia, joguei 100 quetzales no lixo. Inventei de voltar de barco pelo rio até o pier do hotel. Não sabia que esse trajeto faria na manhã seguinte, pois os barcos da região trabalham em cooperativa, tendo todos o mesmo caminho e,no dia seguinte, fui do embarcadero do hotel de Rio Dulce ao embarcadero do hotel em Livingston. 

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