Membros Este é um post popular. alexanderdrmoreira Postado Março 3 Membros Este é um post popular. Postado Março 3 (editado) Boa tarde galera! Vou descrever abaixo meu relato do mochilão feito na terra dos hermanos do norte. Eu e minha companheira planejamos essa viagem desde, aproximadamente, agosto do ano passado. Na verdade, a ideia inicial era irmos à Patagônia ou Buenos Aires mas, diante do aumento abusivo nos preços do nosso vizinho mais ao sul, cancelamos nossas passagens pela Emirates, pagamos a multa e ainda assim valeu a pena financeiramente - e pela experiência - a troca. Nossa ida e volta foi pela Copa Airlines (ida Rio x Bogotá e volta Cartagena x Rio), os dois trechos com paradas no Panamá e com bagagens despachadas. O valor da ida e volta ficou em R$4280,00. Além disso, optamos por um vôo da Latam de Bogotá até San Andrés, que custou para cada por volta de R$1000,00 (não achei o comprovante de compra com o valor exato. Além disso, usamos um cartão da WISE para facilitar os pagamentos e cada um colocou, inicialmente, R$3000,00. No final da viagem, por conta de surpresas que aconteceram, tivemos que colocar mais uns mil reais para completar. A Wise não converte de Real diretamente para Pesos Colombianos, mas você tem que deixar convertido em dólar para o cartão fazer a troca automática na hora que for pagar. As hospedagens foram todas reservadas pelo Booking e pagas no ato do check in. Enfim, vamos ao relato. Dia 03/02 (Segunda) - Saída do Rio de Janeiro para Bogotá Nosso vôo pela Copa Airlines estava marcado para sair às 01h30 do aeroporto do Galeão e, como precavidos, saímos de casa por volta das 20h para evitar qualquer transtorno. Até porque, moro em Jacarépaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro e bate sempre o medo de o Uber atrasar ou acontecer qualquer outro contratempo no caminho. E confesso também que eu gosto da sensação de estar aguardando um vôo do aeroporto - principalmente se este tiver ar condicionado rs. Faz parte da viagem e, na verdade, já me considero viajando ao entrar no espaço do aeroporto. O vôo durou 7 horas até a Cidade do Panamá e o tempo que tínhamos para sairmos do avião e chegarmos até o portão de embarque do vôo para bogotá era em torno de 1h. Com todo aquele ritual de esperar a galera pegar as malas e descer do avião, dá para imaginar o quão corrido isso foi. Um adendo: há tempos eu não fazia um vôo mais longo assim. O último foi para Salvador e não passou de 3 horas. Bateu um certo nervoso de ficar preso tanto tempo num espaço apertado - eu tava na janela. Na próxima acho que vou de corredor mesmo rs. Mas percebi que era questão de costume. Nessa viagem peguei tanto avião em um curto espaço de tempo que no vôo de volta eu nem liguei para uma possível claustrofobia ao voar. Chegamos no aeroporto, pegamos um uber e, conforme combinado com o nosso host, pudemos deixar nossas malas no local até o horário do checkin - 14h - aos cuidados do concierge Leonardo. Aliás, gente boa demais! Nossa hospedagem ficou localizada na região da Candelária, em frente à Plaza Distrital de Mercado de La Concordia e à uma quadra da Plaza del Chorro de Quevedo. Com muitas opções de lugares para comer e bastante movimentado de dia e de noite. Me senti muito bem localizado por ali. Foto: Vista do rooftop da nossa acomodação na Candelária. Fomos dar uma volta pelos quarteirões da Candelária e escolhemos um lugar para entrar meio que pelo cheiro bom que vinha do local. Já estávamos morrendo de fome... e por sorte foi um almoço perfeito.. tava tudo delicioso. Naquele momento, descobrimos que nosso rolé na Colômbia não seria só por paisagens bonitas ou questões históricas ou culturais: é um país com uma culinária espetacular! E, para nossa surpresa, por um valor não tão alto - pelo menos se compararmos aos preços praticados aqui na Cidade Maravilhosa. Foto: Nossos pratos no primeiro restaurante, em nosso primeiro almoço na Colômbia. Espetacular! Depois de forrarmos o estômago, fomos arrumar nossas coisas na acomodação e dar uma descansada. Estávamos exaustos!Aliás, o valor da acomodação em Bogotá, do dia 03 ao dia 07/02 ficou em R$ 729,00 mais a taxa de limpeza de uns R$50,00. Depois de umas três horas de cochilo, fomos dar mais uma volta sem compromisso pelo centro, e ao voltarmos para Candelária, jantamos no restaurante Katarssis. Aliás, mais um acerto gastronômico. Tá certo que não foi uma comida típica da Colômbia, mas a massa ao molho pesto estava maravilhosa. Super recomendo. E como um costume dessa viagem, não achei muito caro. Se não me engano, o prato saiu menos de 50 para cada um. Considerando um local super turístico, valeu a pena! Foto: Nosso prato no jantar. Essa massa tava espetacular! 04/02 ( Terça) - Bogotá Na terça- feira, acordamos cedo e fomos tomar café em uma padaria que parecia ser bem local, apesar de estar em uma rua turistica - Panaderia Donde el flaco. Tomamos o legítimo café colombiano que, aliás, eles tem muito orgulho em dizer que é o melhor café do mundo. E eu acredito nisso. De lá fomos desbravando as ruas antigas da candelária, bem como as ruas do centro também. Principalmente as ruas próximas da Plaza de Bolívar, a principal da cidade, onde estão prédios icônicos e onde ficam também as centenas de pombos que viraram atração para os turistas. Como eu não acho muito legal ficar segurando pombo por aí, eu pelo menos aproveitei para fazr algumas fotos bem legais dessa interação. Foto: Uma das atrações são os pombos da Plaza Bolívar. Não sou muito chegado a pombo não, mas rendeu boas fotos. Foto: Estátua de Simón Bolívar, na praça em sua homenagem. De lá fomos buscar algum museu aberto pelo centro. Mas, para nosso azar, parece que na terça-feira não abrem muitos para visitação e, além disso, o Museu do Botero, que tanto ouvimos falar, estava fechado pelo menos até o sábado seguinte para manutenção. Triste.. Fomos até o Centro Cultural Garcia Marques ver o que tinha para oferecer. Não havia muito, mas só de passear no local já valeu. Vivenciar as ruas também faz parte da troca cultural e, sabendo disso, percorremos com calma muitas delas. Na hora do almoço, fomos em direção ao famoso Puerta Falsa mas, é claro, estava cheio. Escolhemos então um localizado logo ao lado, chamado "El mejor ajiaco del mundo". Nome um tanto pretencioso rs Minha companheira escolheu o ajiaco e eu fui de tamal. O dela estava muito bom mesmo! O Tamal confesso que fui pela curiosidade. Não é ruim, mesmo. É diferente. Apesar de parecer uma pamonha, o gosto é bem diferente disso. Mas não chega aos pés do ajiaco escolhido por ela rs. Apesar de vários museus estarem fechados, vimos que o Museu do Ouro estava aberto neste dia e, apesar de já meio cansados de andar, aproveitamos para visitá-lo. O museu é incrível e mostra o panorama das diversas nações indígenas que habitavam a Colômbia antes mesmo dos espanhóis chegarem, suas culturas e toda a mudança ocorrida após a chegada do europeu. Saindo de lá, fomos tomar café da tarde num local logo ao lado, chamado PANDEBONO Y CAFE EL DORADO. Como o nome diz, especializados em Pan de Bono e café. Descobri ali o tal pan de bono que já virei super fã. Parece um pão de queijo, mas mais macio e levemente adocicado. Uma perfeição! 05/02 (Quarta-feira) Bogotá Depois do café, fomos andando até a região da Plaza Cultural de la Santamaría, que havíamos visto por fotos e achamos bem bonita. Infelizmente parece que não fica aberta normalmente e só conseguimos ver por fora. Mas valeu a caminhada por todo o centro - pela área menos turística, pelo Parque de La Independencia, passando ao lado do planetário e pelo letreiro de Bogotá. Voltamos também a pé - melhor forma de conhecer a cidade e nos deparamos com uma cafeteria que vendia café com CBD. Ao que parece, aqui na colômbia é liberado. Ou pelo menos parece ja que a propaganda da cafeteria tava bem a mostra e ficava num prédio chique. Além disso, estava desde o início da viagem com uma dor terrível nas costas, que só passou após o uso de uma pomada com uma mistura de CBD, coca e arnica. Sobre o café em si, obviamente, não deu onda, mas relaxou bastante. Depois fomos à Casa de La Moneda, se esconder da chuva e, em uma grata surpresa, foi um bom passeio la dentro. De lá, finalizamos a noite com um mexicano que ficava localizado ali na Plaza Chorro de Quevedo. Fui buscar e comemos na hospedagem mesmo. 06/02 (Quinta - feira) Bogotá Era o dia de visitarmos o famoso Moserrate e a Casa de Bolivar. Mas essa segunda, pra nossa surpresta, estava fechada para reformas. Chegamos por volta das 10 horas no local para subir ao Monserrate e estava lotado de turistas. Aparentemente fica o dia todo asssim. Mesmo na nossa volta, no meio da tarde, a fila continuava imensa. Então é só questão de ter paciência mesmo. Na real nem demora tanto. Levamos em torno de meia hora para subirmos de bondinho. A vista, la debaixo, aliás, bota um certo medo.. ele é quase na vertical rs Foto: Subida até o bondinho. Tava bem lotado. Iríamos, na verdade, de furnicular que, além de ser mais barato, encoraja mais a subir quem tem medo de altura rs. Mas estava sem funcionar no dia e o jeito foi subir de bondinho mesmo. Pagamos em torno de R$50,00 cada para subir e descer. La em cima, além da igreja e da vista para toda a cidade, ainda tem uma feirinha com souvenirs que, incrivelmente, não pe superfaturado. É bem em conta, aliás. Compramos também uma medalhinha da catedral por uns R$15,00. Já temos a da Senhor do Bonfim e, apensar de não sermos religiosos, seria legal colecionar isso rs. Antes de descermos, tomamos mais um café espetacular la em cima, em um dos dois restaurantes que lá estão. Sério.. o café de lá é perfeito. Foto: Em cima do Monserrate com o casaco da seleção Colombiana 07/02 (Sexta - Feira) Despedida de Bogotá e partida para San Andrés Nesse ultimo dia apenas aproveitamos para correr e comprar os souvenirs para os amigos e partir para o aeroporto. Aliás, dentre os presentes, um me chamou mais a atenção: achamos uma barraquinha na Plaza de Bolívar com um artesão que faz passarinhos em miniaturas imitando os passaros tipicos da colombia, e vem ainda com um QR Code onde você acha informações sobre a espécie e ainda pode ouvir o canto dele. Foto: Barraquinha na Plaza de Bolívar com miniaturas de pássaros. Das três cidades que fomos visitar na Colômbia, Bogotá era a que eu tinha a menor expectativa. Mas acabou sendo, talvez a melhor experiência cultural e gastronômica da viagem. Fora as pessoas, todas bem receptivas e bem humoradas! Sem dúvida nenhuma vale a pena visitar a capital da Colômbia!! Como o meu hobby principal é Fotografia, deixo abaixo mais algumas fotos feitas na cidade, que além de tudo, ainda é muito linda. Deixo, também, o vídeo para o meu canal voltado para Fotografia, mas onde registro um pouquinho dessa viagem. Quem puder, deixe um comentário no vídeo sobre o que achou. Abraço! Em breve continuo com a segunda parte, em San Andrés! Editado Março 4 por alexanderdrmoreira Foto foi colocada no final sem querer. Excluida. 5 1 Citar
Membros alexanderdrmoreira Postado Março 3 Autor Membros Postado Março 3 Aproveito para perguntar ( esse é o meu primeiro post). É melhor eu editar e complementar o texto dos outros destinos no texto original, responder aqui embaixo com a continuação do rolé ou fazer outro post com a parte 2? Citar
Membros D FABIANO Postado Março 3 Membros Postado Março 3 @alexanderdrmoreiraAgora sim,está ótimo, merece até um comentário meu Bogotá, o que tem de melhor,são as duas atrações fechadas quando esteve,os museus Botero e da Casa do Bolivar, mas tem outros dois também excelentes que não constam no relato,os museus histórico e do ouro. Agora, já viu essa foto de camisa amarela, está de lado?kkkk Citar
Membros alexanderdrmoreira Postado Março 4 Autor Membros Postado Março 4 (editado) 15 horas atrás, D FABIANO disse: @alexanderdrmoreiraAgora sim,está ótimo, merece até um comentário meu Bogotá, o que tem de melhor,são as duas atrações fechadas quando esteve,os museus Botero e da Casa do Bolivar, mas tem outros dois também excelentes que não constam no relato,os museus histórico e do ouro. Agora, já viu essa foto de camisa amarela, está de lado?kkkk Bom dia, Fabiano. Olha o noob de novo por aqui rs. Há alguma ferramenta aqui no fórum para reorientar a foto nos posts? Foi a única que ficou assim. Em tempo, sobre as atrações fechadas foi realmente uma pena. Demos azar rs mas a experiência perambulando pelas ruas e curtindo o friozinho de Bogotá, as comidas e as pessoas de lá valeu muito também! Adorei a experiência. Editado Março 4 por alexanderdrmoreira Citar
Membros Roberto Brandão Postado Março 4 Membros Postado Março 4 19 horas atrás, alexanderdrmoreira disse: Aproveito para perguntar ( esse é o meu primeiro post). É melhor eu editar e complementar o texto dos outros destinos no texto original, responder aqui embaixo com a continuação do rolé ou fazer outro post com a parte 2? Complementa o original, fica mais fácil de encontrar. 1 Citar
Membros alexanderdrmoreira Postado Março 4 Autor Membros Postado Março 4 Agora, Roberto Brandão disse: Complementa o original, fica mais fácil de encontrar. Valeu Roberto! estou já criando o relato complementar. 1 Citar
Membros Roberto Brandão Postado Março 4 Membros Postado Março 4 (editado) Só não deixa de postar os relatos aqui no fórum para que muitos se inspirem nas suas viagens. No final você posta o link do seu canal no YouTube. Editado Março 4 por Roberto Brandão 1 Citar
Membros alexanderdrmoreira Postado Março 4 Autor Membros Postado Março 4 Continuando o relato... Parte 2 - San Andrés (07 a 11 de fevereiro) Depois de aproveitarmos bastante a capital colombiana, era hora de nos despedirmos e partir para nosso próximo destino : San Andrés. Com certeza, aliás, era o local que despertava mais expectativa entre os três destinos. Afinal, seria a nossa primeira vez no Caribe. San Andrés é uma ilha no mar do Caribe, ao norte da Colombia e está mais próxima da Nicarágua que Colômbia na verdade. Para acessar a ilha, além de apresentar o certificado de vacina da febre amarela - que no nosso caso, apresentamos na entrada em Bogotá, é necessário pagar a Tarjeta Turismo, que custa algo em torno de R$150,00. Nós solicitamos a tarjeta diretamente com a TAM no aeroporto. E fica a dica: ninguém te avisa sobre nada. É você que tem que lembrar de pegar, pagar e preencher. Sem a tarjeta você não entra na ilha. Saímos de Bogotá na parte da tarde e chegamos por volta das 20h no aeroporto de San Andres. E, infelizmente o que dizem do aeroporto da ilha se confirmou: é uma bagunça. Se formou uma fila enorme para fazer a imigração ou para mostrar a tarjeta antes de buscar a mala. Sério mesmo, gastamos umas duas horas em pé, numa fila e no calor. Fora que, sem ninguém para organizar, muita gente furava essa fila. Uma bagunça. Além disso, deixa eu fazer um parênteses. Uma coisa que me deixa sempre nervoso é a espera na fila para mostrar documentos enquanto a mochila ou mala está rodando sozinha na esteira. Eu acho que ou eu to muito tomado pelo espírito brasileiro de desconfiança ou o mundo confia demais nas pessoas rs. Eu só pensava " minha mochila ta rodando lá sozinha, qualquer um pode pegar e eu aqui preso na fila. WhatsApp Video 2025-03-04 at 12.59.28.mp4 Vídeo: Aeroporto lotado em San Andres. Passado o perrengue inicial do aeroporto, partimos em direção à nossa estadia na ilha. Dica: na ilha não há uber, mas ficam muitos taxis parados em frente ao aeroporto. Pegamos um e pagamos apenas 20 reais. Acho que o trauma de levar uma facada de taxi aqui no Brasil não se confirma lá na Colômbia rs Chegando na estadia, fomos recebidos pelo dono do local. Depois nunca mais o vimos rs.. deixou na mão legal. Pedimos uns panos de chão pois o mesmo ficava super úmido depois que voltávamos da praia e nada. A senha da tv expirou, pedimos e nada também. O cara desapareceu. Foi a estadia mais barata encontrada dentre as disponíveis. A oferta de estadias na ilha, no entanto, é bastante variada. Vai desde casas de pessoas - que foi o noss caso, a hotéis super luxuosos. Outra coisa muito mencionada sobre a ilha é o fato dela ser livre de impostos. Sobre isso, fomos nas lojas dar uma olhada - mesmo que compras não fosse o nosso objetivo na viagem, só por curiosidade mesmo. E muitas coisas estavam mais caras do que aqui no BR... duty free ilusório. 07/08 (Sexta-Feira) - San Andres Após nos instalarmos em nossa acomodação, fomos andar pela ilha. Afinal, o tempo voa durante a viagem e é preciso aproveitarmos ao máximo antes de voltar à labuta rs. A orla fica muito movimentada durante à noite. A galera sai para andar e tem uma região com bares e boates. Achamos estranho que muita gente estava de branco, parecia reveillon ou um simulacro de Grécia ou Ibiza (pelo menos na cabeça dos turistas). Mas enfim, cada um curte da maneira que achar melhor rs . Eu que vim do Rio calcei a boa e velha havaianas, uma camiseta e bermuda e vamos lá! Estpavamos cansados demais, paramos para comer uma pizza e fomos pra casa descansar. Estava bem abafado mesmo a noite e precisávamos de um ar-condicionado. 08/02 (Sábado) - San Andres Acordamos cedo, fomos tomar café numa padaria simples na rua, próximo da praia. Tomamos o bom e velho café colombiano - menos gostoso que o de Bogotá, confesso e salgados. Andando pela orla da praia de Sprat Bright, a principal da ilha, muitos vendedores vem oferecer serviços. A maioria é bem de boas e é só falar não. Algo que nos impressionou era que a galera sabia que éramos brasileiros antes mesmo de falarmos alguma coisa. Pela primeira vez veio em minha mente que temos de fato uma "fisionomia brasileira" haha. É que a gente acha que o Brasil é tão diverso que não temos um "padrão brasileiro". Mas talvez tenhamos. Um rapaz chamado André nos abordou e foi muito simpático. Falava muito bem português e nos apresentou os passeios disponíveis na ilha. Gostamos que ele falou a real, o que era legal e o que não era e achamos os preços bem justos. Aliás essa abordagem foi totalmente diferente da dos vendedores em Cartagena - em breve discorro rs. Pegamos o contato dele, fomos dar uma volta e decidimos fazer o passeio de Jet Sky na praia. Pagamos por uma hora (R$300,00) - que poderia ter sido meia hora, pensando depois. Foi bem interessante como primeira vez pilotando jet sky. Não nos cobraram nenhum documento de motorista para isso e disseram que na ilha não costumavam ver isso (sei, não foi o jeito mais certo de fazer o passeio.. mas a vontade tava grande). Logo quando ligamos o jet sky a chuva veio e fomos assim mesmo. Aliás, a ilha muda de clima a todo momento: dez minutos depois já estava bem sol. Foto: Passeio de Je Sky em Spratt Bright Passado o passeio, aproveitamos um pouco a tranquilidade da praia e ficamos por ali tomando um sol e aproveitando o mar. Aliás, a praia é bem aquilo que eu imaginava quando se fala em Caribe : água azul, areia branca e palmeiras por todo o litoral. É lindo demais. E pra quem não tá acostumado a viajar tanto para o exterior, estar na praia e só ouvir outros idiomas, é bem doido. Foto: Praia de Spratt Bright. A principal da Ilha. Ficamos até começar a chover forte novamente. Fomos para o quarto, trocamos de roupa e fomos almoçar. Fomos num restaurante peruano onde na noite anterior, um senhor bem simpático se apresentou como dono e nos aconselhou a não seguirmos por uma rua específica lá da ilha. Gostamos da gentileza e voltamos ao restaurante dele. Não nos arrependemos, a comida estava maravilhosa! Está no TOP 3 com certeza de lugares para comer. O nome do restaurante é Peru WOK. Ficamos de bobeira até o final do dia. Foto: Placa de I love San Andres 09/02 Domingo - San Andres Domingo foi o dia de fecharmos o passeio de volta na Ilha dirigindo os carrinhos alugados chamados Mule. Fechamos com nosso amigo André a diária por R$250,00 mais um dinheiro de caução para caso não abastecessê-mos ao final do dia. Eles não cobram nenhum documento, mas vimos pela ilha alguns carrinhos parados pela polícia e acho que se estiver se a carteira não vai ser legal não. Foto: Meio do caminho com as palmeiras no fundo. Foi sem dúvida o melhor passeio de toda viagem. A sensação de dirigir com o visual do mar azul - aliás, o mar tem 7 tons de azul nessa ilha - é indescritível. Passamos pelo Hojo Soplador, onde quando o mar bate ele literalmente cospe agua por esse buraco, paramos em uma piscininha de agua cristalina e também no que foi a melhor atração do passeio : Eco Park West View. Onde você paga dez reais para entrar e aluga um salva vidas se quiser por mais dez reais. Tem tobo agua, cadeiras para sentar e um mar cristalino, com uns 5 ou 6 metros de profundidade, onde você consegue olhar o fundo! E vários peixes passando em volta de você. Muito lindo! Super recomendo! Foto: Boiando em Eco Park West View Na volta, a noite, fomos comer numa hamburgueria que fica ali no fervo da ilha. Fomos dar uma volta nas ruas e fomos descansar. Alías, um adendo: apesar de ter alguns bares e boates na ilha, acho que o clima de Ibiza que algumas pessoas esperam, não é alcançado. Não é muito a vibe do lugar. Os bares colocam suas músicas super altas e acaba que se mistura num barulho enorme. Para nós, o ponto alto da ilha é de dia mesmo. 10/02 Segunda - San Andres Nesse dia estávamos meio em dúvida do que fazer. Fomos andar na praia de Spratt Bright e decidimos em cima da hora pegar o passeio para a Ilha de Jhonny Cay. Ligamos para o nosso amigo André, que disse qu eo barco já estava para sair. Corremos bastante e alcançamos ele. Porém ainda esperamos um pouco até sair, o que deu tempo de eu voltar correndo para a acomodação buscar a go pro e as sapatilhas para proteger os pés nas pedras cortantes da ilha. Mal pegamos o barco e começou a chover bem forte. A travessia até a ilha foi com emoção rs Fotos: Barcos com brasileiros e argentinos indo pra Johnny Cay e a agua cristalina na ilha. Chegano lá, se passou mais ou menos vinte minutos de chuva forte e depois o sol veio - o tempo é muito louco por lá! A parte que dá para entrar e aproveitar a água clara da ilha é mesmo na parte da frente dela, onde os barcos chegam. O resto da ilha é cheio de pedras em volta que podem machucar. No passeio encontramos uma família do norte do Rio que colaram conosco e fomos almoçar depois, ao voltar para a ilha principal. À noite fomos dar a última volta nesse paraíso. 11/02 - Terça - San Andres Dia da partida. Levantamos de madrugada. Chamamos o táxi que o André nos sugeriu e fomos aguardar o nosso vôo até Cartagena. Considerações sobre San Andres: Realmente é tudo o que eu esperava. Um paraíso. Paisagens lindas, muitos passeios. Tudo o que se pode esperar em uma ilha no Caribe. Os preços não estavam tão altos. Na real, se compararmos com o Rio de Janeiro ou outras capitais como São Paulo, o preo tava bem ok. Conseguimos, nessa viagem no geral, comer em locais bem bacanas pagando em média 50 ou 60 reais. Se fosse aqui no RJ seria uns 200 facilmente rs. 3 Citar
Membros Este é um post popular. alexanderdrmoreira Postado Março 5 Autor Membros Este é um post popular. Postado Março 5 (editado) Parte 3 - Final - Cartagena das índias - 11 a 15 de fevereiro Finalmente chegamos à parte final dessa aventura na Colômbia. E o nosso destino final foi Cartagena das índias, um lugar até já bem conhecido entra os brasileiros. Ao comentar os três destinos com amigos, esse é o que gera mais comentários do tipo "quero muito ir lá!". Esse fato de ser um destino já bem conhecido e divulgado talvez molde a experiência de quem vai para lá e, de certa maneira, tenha feito desse destino o que menos gostei dentre os três locais. Veja bem, não foi ruim de maneira nenhuma, mas se for rankear.. Ficamos hospedados dentro das muralhas da Cidade. E acho que isso facilitou muito a logística dos passeios. Afinal, quase que a totalidade das atrações está por essa região. 11/02 - Terça - Cartagena Chegamos pela manhã no aeroporto de Cartagena e logo pedimos um uber para nossa estadia. Conseguimos deixar nossas malas na hospedagem - Casa de La Cruz (Booking). Sobre o hostel, gostamos bastante. Tem uma boa estrutura e até um terraço para ficarmos descansando. O único problema que tivemos era o ar condicionado que não gelava, só ventilava. Isso combinado que o quarto não tinha entrada de ar que não fosse o aparelho de ar, complicou nas duas primeiras noites. Mas isso foi erro meu..demorei a contactar o hostel. Assim que o fiz, eles nos trocaram de quarto. Nossa saga começa logo pela manhã, de frente para a porta do hostel. Um rapaz muito educado aparece e fala "pode entrar", a gente agradece e ele fala, depois da uma passada aqui na agencia para vermos um passeio. Dito e feito, com as malas organizadas no hostel, ao sairmos, já nos deparamos com o cara nos aguardando. Por educação fomos, mas já avisamos que era "só para olhar" (algo típico brasileiro né rs). Fora que havíamos acordado cedo e nem café tínhamos tomado, ou seja, um pouco sem paciência. Entramos na agência e logo vi que era a furada... um outro vendedor pediu para sentarmos e abriu um caderno cheio de atrações. "Qual vocês vão querer". Não adiantou muito falar que iríamos pensar com calma, para pegar o contato do senhor que depois, caso tivéssemos vontade, entraríamos em contato. O cara levantou e já ia buscar a máquina de cartão, quando nós, já putos da vida, falamos mais forte "senhor, não vamos levar nada agora". O cara volta e diz, ok ok mas vocês tem que firmar o compromisso cmigo de que não vão fechar com outra pessoa. 🤬🤬🤬 Paciência tem limite, né? Quase decidimos fechar com outra só de sacanagem rs Não bastasse isso, ao sairmos para buscar algum café, o primeiro cara que nos abordou nos seguiu querendo indicar um café caro - provavelmente ligado à eles. Tivemos que falar umas cinco vezes que tava tranquilo e não queríamos um guia ou companhia até o cara parar de seguir a gente. Sério, enquanto eu escrevo e só de lembrar já to ficando puto de novo rs E logo vimos que essa não seria a única abordagem nesse destino. Se vocês vão para Cartagena, se preparem. Os vendedores não são só insistentes.. são chatos demais! E isso aliado ao jeitinho brasileiro de negar com delicadeza não casa muito bem. Se forem, não se sinta mal por não responder à toda oferta que seja feita na rua ou mesmo por só fazer um não coma cabeça. Obviamente não são todos, mas posso dizer que, comigo, foi a maioria. Inclusive alguns ao receber um "no, gracias", vendo o sotaque brasileiro, não demoravam a nos chamar de maconheiros. Isso me irritou muito. Enfim, após esse meu desabafo...rs Fomos tomar café e achamos um Juan Valdez na Plaza San Diego. Após tomarmos bons cafés em Bogotá, podemos dizer que não é o melhor café da Colômbia, nem de longe rs De lá fomos andando até o Shopping La Serrezuela em busca de ar condicionado - já estava bem quente e um pouquinho de paz rs - fomos sendo abordados por vendedores até a porta do shopping. Por lá ficamos até a hora do checkin - 14h. Não comemos por lá por não acharmos algum lugar que não fosse lanche. Foto: La Serrezuela Mall. Uma antiga praça de tourada Checkin feito, durmimos por umas 3 horas para descansar desse rolé todo e saímos quase pela noite para comer e andar na cidade. Achamos o restaurante La Mulata que, além de ótimos preços, tinha pratos excelentes e bem típicos. Recomendo! Depois disso fomos andar pela cidade já a noite. Cartagena à noite é linda! Lembra muito uma Havana - Apesar de eu nunca ter pisado em Havana, é com oeu imagino rs, pelo menos pelo casario antigo. À noite tem muito mais movimento do que o dia. Primeiro pelo clima mais ameno e, acredito eu, pelo fato de ser o horário em que os turistas já estão de volta dos passeios pelas ilhas próximas da cidade. Foto: Cartagena à noite Não fizemos nenhum passeio desse aliás porque já havíamos passado por San Andrés, não encontraríamos atrativos naturais que nos surpreenderiam mais que na ilha caribenha. Mas muitos turistas vêem Cartagena com ouma oportunidade de fazer esses passeios. 12/02 - Quarta - Cartagena Acordamos e fomos procurar um café de respeito rs Achamos um local chamado Café de la Montaña. Muito bom! Recomendo. Fomos até o bairro de Getsemani dar uma volta por lá. Estava muito calor mas conseguimos conhecer o básico e tirar algumas fotos por lá. Na volta à cidade amuralhada minha companheira provou a famos manga com sal e eu fiquei no repeteco do pan de bono. Ao por do sol, fomos visitar a muralha. Tinha um músico tocando. Experiência bem legal.. o por do sol ali é bem bonito! 13/02 - Quinta - Cartagena Repetimos o local do café do dia anterior. Depois fomos ao Centro Cultural Gabriel Garcia Marques. Espaço simples, fica dentro de uma universidade. Mas bem legal! De lá fomos ao Museu da Inquisição, que é também o museu historico de Cartagena. Bem interessante a exposição! Almoçamos no restaurante La Catedral e posso dizer que nosso melhor almoço fica entre esse restaurante, o peruano de San Andres e o Macarrão ao pesto de Bogotá rs. Simplesmente perfeito! Aproveitamos a luz do fim de tarde para fazer retratos pelas ruas de Cartagena. 14/02 - Sexta - Cartagena Tiramos o último dia para mais fotos, provar a limonada de rua de cartagena, buscar os presentes pros familiares - incluindo o café da Colômbia! Ainda foi tempo de vermos um cortejo de casamento sendo feito em meio às ruas da cidade. Achamos que era um bloco rs.. espírito de carioca. Á noite jantamos num restaurante argentino chamado Marzola Parrilla Argentina. Comida muito boa! Veio bastante comida e o valor foi o mais alto que pagamos na viagem. Não fizemos as contas direito e foi um susto na hora de pagar rs.. mas ta valendo pra fechar a viagem. 15/02 - Sábado - Volta para o Rio Acordamos cedo e fomos direto ao aeroporto. Fim da viagem Se curti ir à COlômbia? Com certeza. A viagem que era um plano B por conta dos preços na Argentina se mostrou perfeita. Culinaria, paisagem e pessoas - com excessão de algums vendedores rs. Se posso dar uma dica: visite a Colômbia! Vale demais!! Obs: antes tarde do que nunca, gostaria de agradecer à todos desse fórum! Aqui foi a minha principal fonte de informação para que pudesse montar um roteiro pra essa viagem. E daqui vou retirar as infos pra proxima viagem.. Japão, Cuba ou México.. vamos decidir ainda rs Deixo abaixo, algumas fotos que fiz pelas ruas de Cartagena. Ah, deixo abaixo o link com o vídeo que fizemos da viagem: Editado Março 5 por alexanderdrmoreira Fotos mal posicionadas 4 1 Citar
Membros Roberto Brandão Postado Março 6 Membros Postado Março 6 Muito bom seu relato. Aguardando a próxima viagem. 1 Citar
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