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@luizh91 Saudades do Parque Nacional,e pensar que em 2014 era tão barato que fui nele 3 vezes:uma para o mini treeking,que não fiz por falta de condições físicas,outra para as passarelas a última para Todos los glaciares.

350 euros o valor?Isso dá 1 semana de passeio na Europa ou 2 passagens do Bernina da Suíça,que dizem ser cara.Mas,sei que vale a pena,fico pensando a cada vez que ouço falar porque tive esse problema nas pernas que impede a prática de exercícios físicos. 

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8 horas atrás, luizh91 disse:

Vou paga-lo até outubro kkkkkkkk

só se vive uma vez

e assim, com dívidas a gente consegue pelo menos ter uma motivação para trabalhar AEHUAHEUA já comprometendo 13º

e o relato tá muito bom 🤩 

Editado por SilviaAlves
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10 horas atrás, SilviaAlves disse:

só se vive uma vez

e assim, com dívidas a gente consegue pelo menos ter uma motivação para trabalhar AEHUAHEUA já comprometendo 13º

e o relato tá muito bom 🤩 

A ideia é essa, trabalhar pra pagar uma viagem já pensando em outra 😅

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Meu Deus, esses preços estão insanos!

Lembro quando fui em fevereiro de 2020 gastei pouco menos de 5.000 BRL nos 10 dias de viagem por El Calafate e El Chaltén (na época, um salário mínimo estava em 1.039 BRL).
Os pontos mais caros do passeio foram as passagens aéreas (1409 BRL), o Minitrekking (746 BRL) e a hospedagem em El Chaltén (1.100 BRL).

Em novembro de 2023 gastei cerca de 5.800 BRL em 11 dias de viagem (também para El Calafate e El Chaltén), sendo que o salário mínimo estava em 1.320 BRL.
Dessa vez não fizemos o Minitrekking (mas fizemos outro passeio - Ice Trek Cagliero - que deveria nos ter custado 600 BRL, mas a empresa sacaneou e o preço foi para 1.500 BRL).
A passagem aérea estava em 2.230 BRL (com despacho) e a hospedagem em El Chaltén ficou por 900 BRL - os preços haviam encarecido, porém devido ao MEP conseguíamos pagar algumas coisas por um valor muito menor que o anunciado.

Meu irmão foi recentemente para lá (novembro de 2024) e pontuou que gastou praticamente o dobro pelas atividades (em relação a 2023).

Editado por Alan Rafael Kinder
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24 minutos atrás, Alan Rafael Kinder disse:

Meu Deus, esses preços estão insanos!

Lembro quando fui em fevereiro de 2020 gastei pouco menos de 5.000 BRL nos 10 dias de viagem por El Calafate e El Chaltén (na época, um salário mínimo estava em 1.039 BRL).
Os pontos mais caros do passeio foram as passagens aéreas (1409 BRL), o Minitrekking (746 BRL) e a hospedagem em El Chaltén (1.100 BRL).

Em novembro de 2023 gastei cerca de 5.800 BRL em 11 dias de viagem (também para El Calafate e El Chaltén), sendo que o salário mínimo estava em 1.320 BRL.
Dessa vez não fizemos o Minitrekking (mas fizemos outro passeio - Ice Trek Cagliero - que deveria nos ter custado 600 BRL, mas a empresa sacaneou e o preço foi para 1.500 BRL).
A passagem aérea estava em 2.230 BRL (com despacho) e a hospedagem em El Chaltén ficou por 900 BRL - os preços haviam encarecido, porém devido ao MEP conseguíamos pagar algumas coisas por um valor muito menor que o anunciado.

Meu irmão foi recentemente para lá (novembro de 2024) e pontuou que gastou praticamente o dobro pelas atividades (em relação a 2023).

Pois é Alan. Diria que para fazer uma viagem de 10 dias para a Patagônia hoje, o valor mínimo a se projetar seria de uns 10 mil reais mesmo. De tudo, as hospedagens foi o item que achei mais aceitável (paguei 1.400 por 5 noites em Chaltén, por exemplo).

Comida e passeios realmente estão insanos. É aí que o orçamento pesa kkkkkkkkk

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1 hora atrás, luizh91 disse:

Comida e passeios realmente estão insanos. É aí que o orçamento pesa kkkkkkkkk

Talvez a solução seja não comer... :D

Água tem nos riachos, e segundo o Google, um ser humano é capaz de resistir até 30 dias sem nenhuma comida sólida kkkkk

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Em 23/01/2025 em 20:55, luizh91 disse:

4º DIA  - USHUAIA (PARQUE NACIONAL DA TERRA DO FOGO)

Último dia completo em Ushuaia! Para este dia, havia agendado com a agência o passeio do Parque Nacional da Terra do Fogo para o período da tarde, pois é quando a previsão do tempo apontava estar melhor. Essa é uma das vantagens de fechar os passeios chegando em Ushuaia: é possível ajustar seu roteiro de acordo com a previsão de tempo que estiver melhor. Desta forma, estava com a manhã livre para circular pela cidade ou ir em pontos em que eu ainda não havia ido. Acordei por volta das 8:00, tomei café e saí para andar pela cidade e aproveitar este último dia por lá.

Antes de ir a Ushuaia, já havia lido que a cidade possui diversas pinturas em "muros" realizadas por artistas locais. Por lá, eles chamam de "murales de Ushuaia". Não chega a ser uma atração turística propriamente dita, mas é interessante para quem gosta desse tipo de arte. É semelhante às que existem em Valparaíso, no Chile. Assim, decidi procurar a arte do Messi que eu havia visto na internet. Nem sou muito fã de futebol, mas meu pai é e queria enviar uma foto desse mural para ele kkkkkkkkk Assim, saí para procurar. Esse dia precisei encarar as ladeiras de Ushuaia, pois o mural do Messi ficava em uma área bem acima da Av. San Martin. Andei por cerca de meia hora até chegar lá, mas para quem se interessar também: fica na rua Adolfo Henniger. É uma arte bem grande que pega a lateral inteira de um prédio, e é muito bem feita, por sinal.

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Mural do Messi

Depois dessa pequena epopéia, voltei para a região do porto e fui visitar alguns imóveis históricos que eu ainda não havia ido. Passei pela Casa Beban e o Museo de La Ciudad, que são duas casas antigas que abrigavam antigos moradores da região na época em que Ushuaia ainda era apenas voltada à receber presidiários e vivia da pesca/extrativismo. Dentro das casas não tem muito o que ver, além de móveis antigos que retratam a primeira metade do século passado. São casas semelhantes a Antiga Casa de Governo que falei no post anterior. Interessantes, mas de visita dispensáveis. Demorei cerca de uma hora para visitar os dois locais. A essa altura, já havia parado de chover e o frio imperava. Foi o dia que peguei mais frio em Ushuaia, quando amanheceu com 3ºC. 

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Museo de La Ciudad

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Casa Beban

Dar esses rolês cedo foi bom porque as lojas da Av. San Martin só abrem a partir das 10 horas, e eu queria comprar algumas lembrancinhas para trazer para o Brasil. Fui a diversas lojas na avenida e todas com souvenirs extremamente caros. Aquele esquema que temos no Brasil de comprar "3 chaveiros por 10" simplesmente não existe lá, pois qualquer chaveiro ou imã de geladeira está saindo de R$ 20 a R$ 40,00 na conversão atual. Absolutamente impraticável. No final das contas, prometi presentes pra todo mundo no Brasil, e só trouxe para mim mesmo 😅 Mas para não falar que não encontrei nada, achei uma loja bem grande chamada Monte Oliva que possui souvenirs de diversos tipos e preços, e foi a melhor que achei do gênero por lá. Desta forma, comprei um chaveiro para mim (que faço coleção) e uma miniatura do farol do fim do mundo. E foi isso de souvenir em Ushuaia.

Por volta das 12:30 hrs, fui novamente ao Bodegon Fueguino para almoçar. Eu sou assim, se gostei do restaurante, prefiro voltar no mesmo do que procurar outro e acabar sendo ruim kkkkkkkk Desta vez, pedi um nhoque a bolognesa que estava bem gostoso. Mais uma vez ressalto que esse restaurante enche muito rápido e se forma uma fila imensa do lado de fora, portante, cheguem cedo caso pretendam comer lá. Almocei com calma, pois a van da agência só passaria no hostel às 14:00.

Pontualmente às 14:00, a van passou para buscar. Dessa vez o grupo era menor e havia um canadense, dois argentinos e dois brasileiros. O guia, Carlos, era nativo de Ushuaia e muito interessado em compartilhar as informações sobre o Parque Nacional, a região e fazer um bom tour. Dessa forma, ele explicou como seria a dinâmica do passeio. O Parque Nacional fica a cerca de 20 km de Ushuaia e a nossa primeira parada seria no famoso "Trem do Fim do Mundo". Dali, seguiríamos para os outros atrativos do parque. Pois bem, embarcados na van, Carlos foi durante todo o trajeto até parque falando curiosidades sobre o Parque Nacional, abordando assuntos que envolviam geografia, fauna e flora.

Rapidamente chegamos à estação de trem e eu já tinha em mente que não faria esse passeio. Sem brincadeira galera: é o maior passeio pega-turista que eu já vi na vida. O valor para andar nesse trem é de ARS 62.500 (R$ 355,00), com um percurso de 7 km em que você vê as mesmas paisagens do parque que veria indo de van. Sem condições, até acho que valha a pena no inverno por ser uma paisagem distinta, mas no verão é totalmente pega-turista. Mesmo assim, havia muita gente fazendo. Como optei por não fazer o trem, o Carlos me deixou livre para fazer caminhadas no local até que o restante do grupo voltasse (cerca de 40 minutos). Assim, fiquei andando nos arredores e até conheci a tal estação de trem por dentro. Lá tem um café e uma loja de souvenirs.

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Estação do Fim do Mundo

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Fuja desse trem! É melhor pegar CPTM!

Após todo o grupo se reunir novamente, subimos na van e nos dirigimos a Baia Lapataia. A essa altura, o tempo já estava aberto e o sol já brilhava esplendoroso no céu. Na região da Baia Lapataia, existe a famosa placa do final da Ruta 3 e claro que tiramos fotos por lá. Além disso, fizemos pequenas trilhas em passarelas que margeiam a grande baia que se forma ali. Achei que foi a parte mais bonita do parque. Em frente aos mirantes da baia, há diversos quadros que mostram a história dos povos yagans e curiosidades sobre a fauna/flora local. Gostei muito. Dali também saem passeios de barco e caiaque que exploram outras regiões do Parque Nacional. Ficamos um bom tempo por ali, mesmo com um forte vento tentando nos expulsar. Era uma paisagem realmente muito bonita.

Seguindo, paramos no Centro de Informações Alakush para utilizar banheiros e comer alguma coisa, para quem quisesse. Neste centro, existe uma loja de souvenirs e um pequeno museu que conta sobre a formação das montanhas e dos glaciares na região de Ushuaia. Claro que preferi ficar no museu e, enquanto o pessoal tomava café, eu fiquei lá lendo os murais muito interessantes que apresentavam informações sobre tipos de glaciares e toda sua dinâmica de formação. Depois de cerca de meia hora, seguimos com o passeio para o próximo ponto de parada.

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Placa do final da Ruta 3

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Feliz na Baia Lapataia

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Baia Lapataia com quadros explicativos sobre arqueologia local

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Passarelas que levam a Baia Lapataia

O último ponto de parada do parque foi no Lago Roca, uma área bem grande que forma uma espécie de praia no parque. É um lugar bem gostosinho para passar o fim de tarde. O Carlos nos deixou a vontade para andar pela região do lado e nos deu um copo de whisky com bombom como cortesia do passeio. Gostei (principalmente do chocolate). Nesta hora o vento estava tão forte que formava diversas pequenas ondas no lago. Por volta das 18:30, iniciamos o nosso retorno à Ushuaia.

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Lago Roca, uma espécie de praia

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Um dos murais presentes no centro de informações Alakush

Cheguei perto das 19:20 no hostel e fui direto para o banho. Depois, mandei mensagem para a Cibele e combinamos de jantar juntos, já que no dia seguinte nós dois iríamos para El Calafate dar continuidade na viagem. Assim, nos encontramos em frente ao meu hostel e fomos num restaurante bem famosinho na internet, o tal do Casimiro Biguá. A Cibele e o filho pediram um bife de chorizo e eu pedi um pollo com salada que achei bem caro pelo oferecido (ARS 23.400). Mas precisava jantar algo reforçado e era o último dia em Ushuaia.

Depois do jantar, seguimos para nossas devidas hospedagens e comecei a arrumar minhas malas para partir no dia seguinte. Infelizmente, estava chegando a hora de me despedir de Ushuaia, que foi tão especial para mim. Mas estava chegando a hora de ir para onde eu vivi um dos momentos mais mágicos da minha vida: El Calafate e ver os glaciares de perto! 😍

Vc não foi no Dieguito!!!!! 

A doida, tanta coisa pra comentar kkk

Muito legal ler suas impressões,  bem parecidas com as minhas inclusive,  e que bom que vc fez o minitrekking! É uma experiência pra vida!!!!

Me deu saudade do Chalteños 

Editado por JanaCometti
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9 horas atrás, JanaCometti disse:

Vc não foi no Dieguito!!!!! 

A doida, tanta coisa pra comentar kkk

Muito legal ler suas impressões,  bem parecidas com as minhas inclusive,  e que bom que vc fez o minitrekking! É uma experiência pra vida!!!!

Me deu saudade do Chalteños 

Eu cheguei a pesquisar o Dieguito, Jana, mas ficava fora de mão da minha hospedagem! Já é um motivo para voltar a Ushuaia no inverno kkkkkk

Chalteños me ganhou tanto que trouxe alguns alfajores para o Brasil kkkk maravilhosos!

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