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1° dia - 21/12/24 - Araucária a Maringá a Bernardo de Irigoyen – 890 km.

Meu 1º companheiro de viagem o Gerson veio dormir na minha casa na véspera, por isso acordamos cedo, tomamos um cafezinho e saimos às 5:15 h. Saimos pela estrada Araucária Campo Largo e depois pegamos a Br277 para em São Luis do Purunã tomarmos a Br 376 e seguirmos até Maringá.

Chegando a Maringá fomos encontrar mais dois companheiros de viagem, o Jocaz e a Cíntia. Bagagens no carro, tripulação reunida fomos para a estrada rumo a Dionísio Cerqueira/Barracão para passar a fronteira da Argentina e entrarmos em Bernardo de Irigoyem.

Lá fizemos o câmbio de reais para pesos argentinos e estava no valor de 190 pesos por real. Seguimos então para o Hotel Don Geraldo e, como da última vez que estive lá, estava vazio. Pegamos um quarto e depois saimos comer umas empanadas para a janta e voltamos ao hotel.

Pagamos 10000 pesos por pessoa num quarto quadruplo o que deu 53 reais mais ou menos.

O consumo da Duster no etanol me surpreendeu na estrada. Ela fez 9 km/l quando estava só eu e o Gerson e 8,7 km/l com os 4 mais bagagens.

Editado por Marcelo Manente
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2° dia – 22/12/24 – Bernardo de Irigoien a Presidência Roque Saens Pena – 816 km.

Dia de deslocamento apenas. Fomos papeando e nos conhecendo mais apenas.

Entramos e Ituzaingó para almoçar. Depois do almoço fomos até a beira do Paranazão para tirar umas fotos.

 Realmente os preços na Argentina não estão mais convidativos, nem os vinhos estão com preço bom.

Como demoramos um pouco mais no almoço só chegamos até Pres. Roque Saenz Pena. Ficamos no mesmo hotel que eu tinha me hospedado em julho, hotel Riposo ao preço de 52 reais por pessoa em quarto quadruplo.

O hotel é bom para viajante, simples e também não tem café da manhã. As camas eram ótimas, mas o ar condicionado, daqueles antigos, fazia um barulho infernal.

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3° dia – 23/12/24 – Pres. Saenz Pena a Salta – 660 km.

Mais um dia de deslocamento apenas. Um calor danado. E mesmo com ar ligado estou me surpreendendo com o consumo, agora com gasolina. Médias de 12 km/l. Muito bom pois assim a viagem será mais barata do que eu orçei. Costumo colocar um consumo mais alto no orçamento de viagens para não ter susrpresas desagradáveis.

Chegamos cedo em Salta e logo encontramos um hotel bom e barato: 30000 por um quarto quadruplo. O que em reais deu 39 por pessoa. Muito Bom.

Depois de guardar nossas coisas fomos bater pernas pelo centro. A cidade estava entupida de gente provavelmente comprando os últimos presentes de Natal. Estava um belo dum caos.

Fomos jantar e depois voltamos para o hotel para descansarmos.

O nome do hotel que ficamos é Terrazas de la Usina. Um lugar pequeno e aconchegante.

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4º dia 24/12/24 – Salta a La Quiaca via La Cornisa + passada em Purmamarca – 415 km

Não me recordo se tinha café da manhã ou tomamos na estrada, o fato é que teriamos mais um dia de deslocamento apenas. Ou quase.

Mas para ser um deslocamento interessante resolvi que iriamos pela ruta 9 que também é chamada de La Cornisa. Uma estradinha estreita que faz centenas de curvas numa serrinha entre Salta e Jujuy.

Esse caminho rendeu algumas fotos e um pouco de medo dos tripulantes, já eu era a 3ª vez que passava por ali.

Depois de Jujuy iniciamos a subida da serra para adentrarmos a Puna, que são campos de grande altitude geralmente acima dos 3000 m.

Chegamos em Purmamarca e eu queria subir em um mirante que fica ao lado da estrada, mas os policiais da entrada da cidade disseram que estava proibido devido as fortes chuvas terem destruido alguns caminhos. Uma pena, pois ali tem o melhor visual da cidade.

Então entramos na cidade e fomos bater perna no comércio de lá. Mas como era véspra de Natal a cidade estava bem vazia e o comércio de rua bem restrito pelos padrões da cidade.

Então, compramos algumas coisinhas, almoçamos por lá e depois seguimos a estrada até La Quiaca. No caminho, pausas para fotos.

Chegamos a cidade e começamos a procurar hospedagem a qual achamos depois de algumas pesquisas e de andar um pouco. 52 reais em um quase apartamento com 5 camas e um espaço enorme.

Não achamos nenhum lugar para ceiar e tivemos que comprar presunto e queijo para a ceia. Kkkkk

Mas como eu sempre digo, melhor que ficar am casa sozinho.

  • 2 semanas depois...
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5º dia 25/12/24 – La Quiaca a Uyuni, Bolívia – 290 km

Acordamos as 8 arrumamos as coisas e saimos umas 10 h pois o trecho seria curto. Apesar que depois fui saber que mesmo curto demoraria bastante.

Fomos para a fronteira e na entrada das aduanas tem um posto da YPF Argentina. La abastecemos o carro e o galão de 20 litros. Encontramos com um grupo de brasileiros que estava indo pro mesmo lado e batemos um papo.

Seguimos juntos para as aduanas pensando em seguir juntos para Uyuni, o que não acabou acontecendo.

Entramos na aduana Argentina e demos saida do país facilmente. Fomos para o guiche da Bolívia e não tinha ninguém ali. Esperamos uns bons 20 a 30 minutos até aparecer alguém para nos atender. Apos sermos atendidos e dado entrada de cada um eu fui dar entrada do carro. 

Só que, qual foi a minha surpresa ao descobrir que quando eu sai do país em 2018 a aduana de Ollague não deu saida do meu antigo carro um Renault Symbol????? Conversa vai e conversa vem o atendente disse que eu teria de pagar uma multa de 27 dolares. Mas tinha que ser paga no Banco...

Mas como se era feriado e o banco estava fechado? Só poderia pagar on-line naquele dia. Então o atendente falou para eu ir até o outro lado da ponte, já em território boliviano para falar com uma atendente de outro setor que me pagaria a multa on-line e não me cobraria nada a mais. Fomos para lá só que, não sei por que, ela demorou um monte para conseguir pagar. Ai tive de sair daquela sala que tinha cameras de monitoramento para pagar a ela pelo favor.

De posse da conta paga e impressa voltei ao lado argentino onde tinha a aduana integrada e consegui fazer a liberação do carro antigo e dar entrada no carro novo. Assim, ao final de umas 2,5 horas conseguimos entrar com documentos corretos na Bolívia. 

Seguimos então perguntando em vários lugares para ver qual era o melhor câmbio para os meus reais e para os dolares dos companheiros. Achamos uma casa de câmbio longe da aduana com uma boa cotação 1 real por 1,5 bolivianos. Perto da aduana ofereceram 1 por 1,37 no máximo

Com dinheiro e com fome fomos procurar um restaurante e com alguma dificuldade achamos uma Polleria (frangueria pois pollo é frango em espanhol) onde pegamos um prato de 8 bolivianos que era bem cheio.

Alias, daqui para frente enfrentamos a difícil tarefa (kkk) de comer os imensos pratos bolivianos e peruanos. Esse pessoal come muiiiiito. Cada prato tinha quase 1 kg de comida.

Após o almoço seguimos para Uyuni. Alias quero falar da minha boa surpresa com o consumo da Duster, desde que entramos na Argentina ela passou a fazer 12 km/l quase que direto. No caminho entre a divisa e a cidade de Tupiza ela chegou a marcar incríveis 17 km/l, claro que antes de enfrentar a subida das serras bolívianas. Subimos de 3 mil m para quase 4300m em poucos kms. Ao chegar a Uyuni o consumo baixou novamente para 12 km/l.

Ao chegar a Uyuni rodamos um bocado para ver se achavamos um hotel de bom preço e com garagem, o que foi difícil. Finalmente achamos o hotel Julia com um bom preço e café da manhã (que ficava no 2o andar, um sufoco a 3800m, kkkk).

Saimos para jantar e ao dobrar a esquina já achamos um restaurante e ficamos por ali mesmo. Era um pouco caro, mas estávamos com preguiça de bater perna.

Fomos dormir e nos preparar para a aventura no salar no dia seguinte.

Editado por Marcelo Manente
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6º dia 25/12/24 – Uyuni a Isla Incahuasi no salar de Uyuni + cemitério de trens, Bolívia – 200 km

Inicialmente nós iríamos fazer o passeio ao Salar de Uyuni com uma empresa de turismo. Mas quando eu soube que o Salar não estava cheio d'água eu tomei coragem e falei para todos que iríamos com a Duster.

Acordamos cedo, fomos tomar café no segundo andar e já nessa caminhada sentimos o peso da altitude.

Após isso fui buscar o carro na garagem e depois voltei até a frente do hotel para pegar o Gerson a Cíntia e o Jocáz.

Partimos para o salar depois de alguns quilômetros chegamos a vila de Colchani. Lá não encontrei mais as dezenas de banquinhas com recordações do Uyuni.

Entramos no solar e usei o GPS para nos direcionarmos ao monumento do rally Dakar, a praça das bandeiras e o hotel de sal.

É uma sensação indescritível poder rodar naquela imensidão branca e quanto mais nós avançamos para dentro, mais branco ficava. O uso de óculos escuros é obrigatório e o protetor solar também, coisa que eu esqueci e depois me arrependi. Tomei um baita Torrão braços, pescoço e rosto. O nariz ficou bem prejudicado e para piorar ainda me saíram umas herpes nele. Mas isso só aconteceu no dia seguinte.

Depois de tirarmos muitas fotos nos locais que eu relatei anteriormente voltamos para o carro para seguir até a Isla Incahuasi, uma grande elevação de terra acima do salar coberta de cactos e de rochas que pareciam corais mortos.

Paramos na ilha e resolvemos subir para olhar o Salar lá de cima. O lugar é lindo coberto de cactos e rochas, mas a subida para quem ainda não estava bem aclimatado com a altitude foi sufocante e muito cansativa. Eu o Gerson e a Cíntia chegamos no local mais alto da Ilha. O Jocáz desistiu alguns metros antes. Na descida todo santo ajuda e fomos descendo devagar até chegarmos ao banheiro. Depois voltamos para o carro. Esqueci de dizer que a entrada da ilha tem um custo de 30 bolivianos.

Saindo da Ilha retornamos pelo mesmo caminho ou quase e saímos por Colchani novamente. Voltamos para a cidade e lá fomos até o cemitério de trens. Demos uma pequena olhada apenas e como estávamos com fome fomos para a cidade. Lá achamos um restaurante comemos e depois voltamos para o hotel. Eu fui em busca de um lava-rápido para tirar o excesso de sal que tinha ficado na Duster.

Após o lava-rápido voltei para a cidade guardei o carro na garagem voltei para o hotel. Depois saímos à noite para comer um sanduíche e voltamos para o hotel para dormir.

 

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Sobre o dia no salar:

Foi muito prazeroso ver a alegria e deslumbramento do Jocáz, da Cintia e do Gerson ao ver aquela beleza do salar de Uyuni em sua imensidão branca ofuscante. São momentos como esse que fazem a viagem valer a pena.

Editado por Marcelo Manente

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