Colaboradores ROTA da AVENTURA Postado Maio 26, 2011 Colaboradores Postado Maio 26, 2011 fonte :http://www.ovale.com.br/regi-o/navio-encalhado-em-praia-de-ilhabela-e-revelado-apos-chuva-1.111631 Navio encalhado em praia de Ilhabela é revelado após chuva Restos da embarcação foram encontrados na praia dos Castelhanos; local foi cadastrado como sítio arqueológico 150 anos é a idade estimada pelos arqueólogos para o navio encontrado na praia dos Castelhanos, em Ilhabela SÃO JOSÉ DOS CAMPOS A descoberta de parte de um navio com mais de 150 anos reforça as indicações de que Ilhabela serviu de refúgio para grandes embarcações estrangeiras, além de corsários e piratas. As fortes chuvas de abril desenterraram na praia dos Castelhanos, na região leste, parte da lateral de um navio antigo e desconhecido. A descoberta só foi revelada ontem pelo Instituto Arqueológico de Ilhabela na tentativa de preservar o local, cadastrado como sítio arqueológico. O órgão faz estudos para escolher a melhor forma de preservação. Areia. Com a tempestade de abril, as águas do córrego que desemboca no Canto da Lagoa, em Castelhanos, levaram uma camada de areia e aprofundaram em mais de um metro o trecho da praia. Com isso, apareceram as ruínas de uma embarcação muito semelhante à estrutura de uma antiga nau. Os arqueólogos coletarem amostras da madeira do casco e dos cravos de madeira usados para unir as vigas. "Imaginamos que o navio tenha cerca de 20 metros de comprimento e entre quatro e cinco metros de largura. Não sabemos ainda a origem dele e qual era sua utilização", disse a arqueóloga Cintia Bendazzoli. Datação. O material coletado foi enviado a um laboratório especializado em produtos arqueológicos, em Miami, nos Estados Unidos. A expectativa é que o resultado fique pronto em junho e que revele a idade do navio. Fotos das ruínas serão enviadas para especialistas em embarcações antigas na tentativa de descobrir a nacionalidade do navio. Segundo Valdir Veríssimo, secretário de Cultura de Ilhabela, os moradores do Canto da Lagoa foram orientados para que impeçam as pessoas de intervir no local, pois se trata de um bem protegido pelas leis do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural). Piratas. Pessoas mais antigas da comunidade caiçara de Castelhanos relataram já terem visto a embarcação em outras épocas, mas o fato ficou esquecido. Desta vez, os arqueólogos puderam coletar material e começar a investigar o navio, que voltou a ser enterrado pela areia da praia.
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