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Oi geeente!

Finalmente tô aqui pra começar meu relato da viagem que fiz para os Países Baixos/Holanda, a França (apenas Paris) e a Espanha. Fazia muuuito tempo que eu tinha vontade de conhecer os Países Baixos (vou seguir usando esse nome porque é o mais adequado) e deu certo em agosto de 2024. 

Quero mencionar que busquei ajuda aqui no Fórum pra essa viagem e recebi dicas muito boas. Mais uma vez, muito obrigada, pessoal! 🥰
O link: 

Ainda, antes de começar o relato, preciso dizer que na maior parte da viagem usei o cartão de débito Euro (C6 Bank) e por isso não fiz nenhuma anotação de gastos diários como geralmente faço. É provável que eu consiga os valores de hospedagem e de algum passeio, museu que tenho recibo da compra em algum lugar no meu e-mail. 

Internet móvel: comprei o chip no aeroporto de Madri assim que cheguei. Imagino que posso ter pagado mais caro, mas preferi já ter internet garantida desde a chegada. Comprei da operadora MásMóvil e custou 30 euros (50GB de internet, minutos ilimitados para ligações na Espanha, 400 minutos pra chamadas internacionais, com cobertura em todos países que passei e muitos outros). Foi ótimo! Funcionou perfeitamente durante toda a viagem.

O nome do tópico tá com "malinha" porque tive que abandonar a mochila em razão de um problema na coluna graças a um acidente que sofri no fim do ano passado. Fui com uma mala de bordo mais uma mochila pequena (a de ataque da Deuter Aviant SL). Em Amsterdã acabei tendo que comprar uma mochila um pouco maior, mas, no geral, foi muito suave viajar com tão pouca coisa. Pra mim foi uma surpresa! Isso que ainda teve roupa que nem usei. Habilidades que ganhamos conforme viajamos.

Vou fazer uma postagem pra cada país pra ficar melhor organizado (só parte da França que vou juntar com a Espanha porque foram poucos dias).

Então, sem mais enrolação, vamos para o relato em si.

Dia 03/08/2024: saída de Campo Grande-MS rumo a Madri com a Latam (conexão em São Paulo - GRU por algumas boas horas, mas a ida é só alegria, então tudo bem). Decidi entrar pela Espanha por ser mais barato do que se eu fosse para Amsterdã. 

  1. Espanha
    - Madri 

Dia 04/08/2024: cheguei a Madri às 14h05 da tarde. Como sempre, aquela loucura no aeroporto de Barajas, mas saí viva hahaha. Para não ficar no estresse de correr o risco de perder voo etc, decidi ficar 2 dias em Madri antes de ir para Amsterdã. Fui para o hostel (fiquei hospedada no The Central House Madrid Lavapiés) de metrô e foi muito tranquilo, só exagerei na quantidade de bilhetes comprados (achei que ia usar horrores). Depois de fazer o check-in e deixar a bagagem no hostel, fui atrás de comida porque tava varada de fome. Por sorte, havia uma lanchonete com opções veganas no cardápio bem pertinho dali (sou vegana). Aproveitei o ventinho gostoso da terraza (nome da área ao ar livre de restaurantes e afins em espanhol) para descansar um pouco após algumas horas de aeroporto e voo e matar quem estava me matando. Já de pancinha cheia, dei uma volta nos arredores no hostel... me perdi por um bom tempo no supermercado (eu amo supermercados!), comprei algumas comidinhas (iogurte também, sem me dar conta que o hostel não tinha cozinha compartilhada, mas foram muito gentis e guardaram pra mim) e de lá fui a uma loja de roupas usadas (já comprei um short jeans no 1º dia hahahaha). Achei um pouco tensa a praça perto do hostel, então não me demorei muito para voltar pro hostel. Já no hostel, na área comum, encontrei pelo menos uns 3 brasileiros (todos viajantes solos) e, faladeira que sou, engatei conversa com um deles até altas horas da noite. 

Dia 05/08/2024: descansada depois uma noite muito bem dormida, tomei o café da manhã no hostel mesmo (não estava incluído no valor na hospedagem; paguei 10 euros) e saí com a ideia de fazer um passeio de bicicleta. Só consegui horário pela tarde, então aproveitei a manhã para conhecer o Palácio Real, o museu do Palácio, a Catedral de Santa María la Real de la Almudena e arredores. Quase me esqueci o passeio da tarde do tanto que andei, hahaha. Terminada a parte da manhã, almocei um lanche (hambúrguer ~vegano ~ com batata frita e suco), dei uma volta pela Plaza Mayor, encontrei 2 argentinos muito simpáticos, e fui calmamente para o tour de bicicleta. Fiz com a Tim Bike e foi bom! Guia e recepcionista muito simpáticos. Só que o é tour bem rapidinho; são muitas paradas, então não tem muito tempo para conhecer os lugares e corria o risco de nem conseguir fotografar os pontos turísticos se desse bobeira. Mesmo assim gostei, porém mais pela experiência de pedalar em Madri (eu sou doida por bicicleta e pedalar por cidades, então pra mim foi ótimo). 

Quem se interessar, o passeio é este aqui: https://www.tripadvisor.com.br/AttractionProductReview-g187514-d16709479-Madrid_Highlights_Bike_Tour_with_Optional_Tapas-Madrid.html 

Terminado o passeio e satisfeita por ter dado um rolê de bici, tomei um suco com um estadunidense que fez o tour no mesmo grupo que eu e voltei pro hostel. Comi algo e já organizei a bagagem para pegar o voo no outro dia pela manhã para Amsterdã.
 

*Cantinho para os veganos:
Como de costume, sempre carrego barras de proteína (marcas Growth e Banana Brasil) nas viagens, então sempre estou segura que fome não passo, mas em Madri foi muito fácil encontrar comida, incluindo mercados. Até no aeroporto há opções com sustância (sanduíche, por exemplo), bem diferente dos aeroportos brasileiros. Obviamente não consegui conhecer a metade das lanchonetes e restaurantes, mas adorei os que conheci.
Importante lembrar, porque já aconteceu de eu esquecer: depois de passagem comprada, entrar em contato com a cia aérea para pedir alimentação especial. Da Latam foi muito boa! Atenção: sempre leiam os ingredientes dos produtos industrializados que acompanham a refeição, porque no geral a bolacha de água e sal não é adequada para nós. 

Valores (tudo em euros):
Chip e internet móvel MásMóvil (viagem inteira): 30,00
Metrô (achando que eu ia rodar absurdamente Madri em 2 míseros dias kkkkk... errei fui moleca): 14,60
Hospedagem no Hostel The Central House Madrid Lavapiés: 63,86
Mad Mad Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 16,45
Palácio e museu: 24,00
Sanissimo Gran Via Vegan (hambúrguer com batata frita + suco): 20,90
Tour de bicicleta: 59,00

Fotos:

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Refeição voo ida (GRU-MAD)
 

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Delícias no mercado (opções adequadas a veganos)
Destaque para esse iogurte Alpro; é maravilhoso! Nunca encontrei um iogurte vegano igual no Brasil. 

 

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Praça perto do hostel (Carlos Eduardo Utrera Gollarza)

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Palácio Real + museu do Palácio + Catedral

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Sanissimo Gran Via Vegan
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Mad Mad Vegan

Continua...

Editado por Michele11
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21 horas atrás, Michele11 disse:

me perdi por um bom tempo no supermercado (eu amo supermercados!)

Supermercado em qualquer país do mundo é tão obrigatório quanto ir ao banheiro. Impossível perder :)

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19 horas atrás, pmichelazzo disse:

Supermercado em qualquer país do mundo é tão obrigatório quanto ir ao banheiro. Impossível perder :)

concordo demais, ponto turístico obrigatório KKKK

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Em 04/12/2024 em 18:12, pmichelazzo disse:

Supermercado em qualquer país do mundo é tão obrigatório quanto ir ao banheiro. Impossível perder :)

 

Em 05/12/2024 em 13:32, Juliana Champi disse:

concordo demais, ponto turístico obrigatório KKKK

 

Em 05/12/2024 em 14:09, SilviaAlves disse:

se não visitou um supermercado > não conheceu a cidade 

E eu achando que passear em supermercados fosse algum hábito estranho meu hahaha. Adoro em viagens e na vida cotidiana.

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Parte 2

     2. Países Baixos

Finalmente o país mais esperado por mim na viagem! Percebi com mais clareza o quanto tinha vontade de conhecer os Países Baixos quando cheguei lá. Mas, ao contrário do que sempre fiz quando viajo, fui com quase nada programado (isso pra viagem inteira); não reservei nada além de hospedagem. Fui tão relapsa que esqueci minhas anotações no Brasil e tive que pedir pra fotografarem e me enviarem por Whatsapp (outra surpresa nessa viagem), mas correu tudo bem e coloquei na conta do "fica pra próxima" (sabe Deus quando hahaha) o que não consegui conhecer/visitar, como as cidades Giethoorn, Haarlem, Volendam e Leiden, o museu Kröller-Müller, Casa Anne Frank e o letreiro IAMSTERDAM (não me julguem kkkk).

A ideia inicial era ficar 13 dias, mas diminuí para 10 (incluindo chegada e partida) com as dicas que o pessoal daqui do fórum deu. Foi uma boa ideia a mudança? Sim. Aproveitaria bastante se ficasse os 13 dias? Sim também. Eu me encantei por esse país e ficou muito por ver.

Sobre uma dica/recomendação que deram de calcular 150 euros/dia para os Países Baixos já descontando a hospedagem, achei uma quantia bem alta e pra mim não se justificou, mas acredito que isso entra no modo de viajar de cada um (tipo de hospedagem, alimentação, restaurante etc).

O tempo estava agradabilíssimo! Peguei a maior parte dos dias com muito sol e nos poucos que choveram foi só garoa. Fiquei bastante feliz com isso.  
 

        - Amsterdã
Fiquei hospedada no Hostelle, uma hospedagem apenas para mulheres. No geral, foi um bom lugar porque está perto de estação de metrô e de trem e supermercados, é bem organizado, limpo, seguro e tem depósito de bagagem para depois do check-out (sem custo por uma quantidade determinada de horas), maaaaas meio que me arrependi porque tive duas experiências desconfortáveis com colegas de quarto e achei as mulheres muito fechadas; consegui conversar com pouquíssimas (a teoria de um colega é que o tipo do hostel possivelmente atrai um perfil de mulher conservadora, fechada, e acho que faz sentido). Pelo menos fiz amizade com uma estadunidense que chegou no mesmo dia que eu e conseguimos sair juntas algumas vezes.

Os relatos do que passei no hostel estão nesta postagem-desabafo 😂:

Sobre ingresso de museus e outros passeios: comprei o I amsterdam City Card, que é um cartão que oferece entrada em muitas atrações e passeios (museus, passeio de barco pelos canais, aluguel de bicicleta etc), desconto em outras e transporte público ilimitado (com exceção do trem) - você compra o cartão e usa tudo o que ele possibilita sem ter que pagar por cada atrativo separadamente (ou, nos casos de desconto, paga menos). Ele funciona por quantidade de horas (equivalente a dias) e o prazo começa a contar a partir do desbloqueio ou primeiro uso. Usei pelo aplicativo e comprei para 48 horas (85 euros). Pra mim valeu muito a pena porque a média da entrada dos museus é de 22 euros (fui a muitos) e a passagem de transporte público por dia é 9 euros. Recomendo bastante se for ficar vários dias na cidade.
Pra quem se interessar, o site do cartão é: https://www.iamsterdam.com/en.

Dia 06/08/2024: cheguei lá às 11h20 e, mesmo que meio perdida, consegui ir pro hostel de trem (uhul!). Consegui fazer check-in antes do horário determinado e logo de cara conheci uma estadunidense que estava no mesmo quarto que eu e também tinha acabado de chegar. Deixamos as bagagens, saímos para explorar a cidade e buscar algo pra comer. 
Nessa de andar sem rumo, chegamos ao Westerpark, um parque urbano muito bonito e agradável, a cara de um domingo à tarde. Demos uma volta bem curtinha (percebi que a colega e eu tínhamos um ritmo de passeio bem diferente; ela é mais rápida, não se demora muito, enquanto eu sou mais contemplativa e posso demorar até demais num mesmo lugar hahaha; éramos a personificação do 8 a 80), pegamos um tram rumo à Estação Central, andamos mais um pouco e voltamos pro hostel.

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Dia 07/08/2024: minha colega e eu fizemos o passeio de barco pelos canais de Amasterdã. Reservamos pela Viator com a empresa Lovers Canal Cruises (uma escolha total/ aleatória) o que saía da Casa Anne Frank, porém, por erro da empresa intermediária, fomos para o local errado de check-in e acabamos fazendo um que tinha uma outra rota, o que não foi um problema. O passeio dura 1h, passa por vários pontos turísticos e parte é guiada por uma gravação (tem em vários idiomas, inclusive português), parte pelo comandante do barco. 
Depois do passeio, hora de comer e nos dividimos. Fui atrás de um dos lugares de comida vegana (Vegitalian) e em seguida fui para o meu primeiro museu em Amsterdã: Rijksmuseum, o museu nacional (usei o I amsterdam City Card). Enorme, incrível, maravilhoso, tem muito mais que quadros e é o dono dos primeiros Van Gogh que vi ao vivo e a cores 🤩. Gastei umas boas horas por lá pra ver tudo que consegui.
Mesmo tendo andado absurdamente, estando fora de mim, saí do Rijks e fui para o Moco Museum (usei o I amsterdam City Card). Esse tem uma pegada mais contemporânea, é muito menor comparado a outros e pra mim as estrelas dele foram as obras do Banksy. Valeu muito a pena por tudo que vi nele!
Após essa surra de museus, fui adivinha aonde? Comer, claro! Passei para experimentar o típico stroopwafels (obviamente a opção adequada a veganos) no Queens Stroopwafels. Muito mais gostoso do que eu imaginava!! Saindo de lá, passei rapidamente pelo Mercado das Flores - já estava fechando, consegui conhecer o Mercado das Pulgas, fui ao supermercado perto do hostel para comprar meu jantar e hostel. 

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Dia 08/08/2024: um dia muito esperado por mim porque a programação foi dar rolê de bicicleta pela cidade (aluguei sem custo pelo I amsterdam Card City). Como tenho uma ligação forte com a magrela e já participei de um coletivo pela mobilidade urbana por bicicleta, eu estava sonhando com esse momento. Infelizmente andei muito menos do que queria (só algumas horas) por conta do restante da programação, mas mesmo assim foi incrível! Dei algumas voltas no parque Vondelpark, gastei um bom tempo no rosário, tive a experiência de pedalar um pouco pela cidade e estacionar a bici para ir a uma lanchonete (vegana) - isso parece besta, mas a tranca é bastante diferente e, no fim das contas, qualquer coisinha com a bicicleta era uma super acontecimento pra mim (bem deslumbrada mesmo kkkkk). Com o buchinho cheio, entreguei a bici e fui para mais um museu: o Stedelijk, museu municipal de arte moderna e contemporânea (usei o I amsterdam City Card). Nele tem obras de artistas como Piet Mondriaan, Theo Van Doesburg e mais uns tantos outros que não faço ideia de nomes, mas que adorei ver, hahaha.
Seguindo a rota dos museus, fui ao Museu da Resistência (usei o I amsterdam City Card) com minha colega estadunidense e mais vez comprovamos a diferença de ritmo, hahaha, porque cada uma seguiu o próprio rumo antes mesmo de sair de lá. Como tudo que envolve o nazismo, achei pesado, porém importantíssimo mostrar especialmente tantas pessoas que lutaram contra e lutaram para sobreviver a esse período infernal. Com certeza é imperdível! Assim como muitos outros museus, ele tem um autoguia (gravado) disponível também em português. 
Continuando com a minha fidelidade à dupla museu-comida, kkkkk, dei algumas voltas pela cidade e minha próxima parada foi em mais uma lanchonete vegana: a Vegan Junk Food Bar. Achei o atendimento bem ruim (demorou pra eu ser atendida) e o cardápio todo faz jus ao nome do lugar, literalmente. Não estava com vontade de hambúrguer, então pedi um doce e achei exageradamente doce. Recomendo pra quem é alucinado por junk food (o que não é o meu caso - gosto, mas não sou enlouquecida). 

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Dia 09/08/2024: esse dia foi bem mais tranquilo (acho que já estava sentido um pouco do cansaço). Saí pra comprar uma mochila um pouco maior que a minha (minúscula), fui conhecer a estátua em homenagem a Anton de Kom (ativista surinamês pela independência do Suriname e posteriormente fez parte da resistência) e de quebra achei uma feira bem à brasileira. Também encontrei meu amigo colombiano (ex-crush da viagem pra Bolívia - momento Maria Fifi ~ fofoquinha, kkkkkk) e fui ao Hash Marihuana & Hemp Museum (um dos museus da maconha). Achei muito bom esse museu por mostrar os primeiros registros do uso da cannabis no mundo, os usos tradicionais e medicinais por vários povos e em variadas épocas, os usos mais diversos da planta (fazer mala, bolsa, sapato, cordas... incrível!) e um pouco da história da criminalização. Ao contrário do que muitos podem imaginar, não é oferecida cannabis para provar, hahaha. Almocei num lugar chamado Organic, pra mim uma das melhores comidas em Amsterdã. 
Voltei para o hostel um pouco mais cedo porque minha colega estadunidense me convidou para sair à noite pra jantarmos e encontrarmos uma galerinha que ela conheceu na noite anterior. Passamos numa loja de cogumelos pra ela ver um que provou e gostou (👀), fomos a coffee shop pra ela comprar gominhas com cannabis (comprei uns pirulitos, mas fez foi efeito nenhum, kkkkk). Seguimos para um restaurante qualquer (pra mim, kkkk), sem nada de opção adequada pra mim (vegana). Fiz uma tentativa de adaptação de um prato, mas foi frustrada porque o serviço era muito ruim. Conclusão: tomei um goró (uma cerveja) e fui salva pelas barrinhas de proteína que carrego pra cima e pra baixo. De lá, fomos nos encontrar com a galera da minha colega num bar de karaokê (pedi uma caipirinha achando que não tinha, mas fui surpreendida!). Não ficamos muito porque no outro dia ela partiria de viagem, mas foi bastante divertido. 

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Dia 10/08/2024: eu havia me programado para ir ao Kröller-Müller (está a cerca de 80km de Amsterdã, fica localizado dentro do Parque Nacional De Hoge Veluwe, é um museu de arte nacional e parque de esculturas e possui a segunda maior coleção de obras do Van Gogh), porém perdi porque demorei demais pra sair e não conseguiria chegar a tempo para entrar (errei, fui moleca - 2). Fiquei sentida, mas já estava no trem e no meio do caminho havia Utrecht, então aproveitei e desci lá mesmo.


         - Utrecht (bate e volta no dia 10/08/2024)
Se eu não tinha uma programação prévia e cuidadosamente planejada para as cidades que estavam no meu roteiro, que dirá para uma que estava no meio do caminho do insucesso para chegar ao museu a km de distância de Ams. Mesmo assim, foi muito bom ter ido pra lá. Caminhei pela cidade sem rumo, conheci alguns lugares - decidi não ir a museus (ironicamente) -, comi num lugar vegano (óbvio que não perderia essa oportunidade - KLUTS Koffie & Vegan Bakkerij) e no caminho para a estação de trem estava rolando um festival de teatro e música chamado Parade, que roda por várias cidades do país e Utrecht era a última da temporada do ano. Fiquei um tempo por lá e finalmente peguei o trem de volta para Amsterdã.

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Dia 11/08/2024: meu último dia em Amsterdã (ahhhhhh 😔). Saí para dar uma volta pela cidade, comprar as bobeiras de lembrancinhas para alguns poucos e para mim, peguei o Mercado das Flores aberto (lindo!) e fui para o Museu Van Gogh. Pela minha falta de planejamento e organização, só consegui o ingresso por intermediária (comprei pela Viator) e mais uma vez deu rolo: comprei para um horário (manhã) e dias depois da compra me informaram via Whatsapp que não tinha vaga para a hora escolhida (overbooking) e me ofereceram o único horário disponível (segundo eles), que era no início da tarde. Por sorte, eu ainda não havia comprado a passagem de trem e o hostel tinha depósito de bagagem. Feito os ajustes necessários, deu tuuudo certo e passei hooooras vendo muitos Van Goghs e conhecendo um pouco mais da história dele (apaixonei muito mais 🤩). Saí de lá feliz e contente, fui fazer uma boquinha, pegar minha malinha e mochilinha no hostel e rumo a Haia (de trem).

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         - Haia
Em Haia fiquei hospedada num hostel chamado Stayokay Hostel Den Haag. Achei razoável por não ter nenhum tipo de ventilação no quarto nem cozinha acessível. Oferecem café da manhã, mas comi fora porque não tinha opções pra mim. Ponto positivo por ser perto da estação ferroviária Den Haag HS. Nessa cidade foi curioso muitas pessoas me perguntarem o que eu estava fazendo lá, o que me passou a impressão de que talvez não seja uma cidade da rota do turismo.

Ainda dia 11/08/2024: Cheguei num domingo à tarde (ainda dia 11) e pelo menos a região onde eu estava era bastante residencial, então estava tudo bem "morto". Tive que andar bastante pra chegar a uma lanchonete (a primeira que estava indicada no maps com opções adequadas a veganos não oferecia mais a opção, então andei um pouco mais pra chegar na segunda). Na área onde ela estava localizada havia muitos bares, restaurantes e tinha um certo movimento. Comi, dei uma caminhada nos arredores e voltei pro hostel. No quarto compartilhado conheci um equatoriano muito de peixes (signo), hahahah; saí com ele pra acompanhá-lo para comer e hostel de novo. 

Dia 12/08/2024: saí cedo do hostel pra tomar café da manhã, pois o do hostel não oferecia nenhuma opção atrativa pra mim. Comi num lugar que amei chamado Bagels & Beans (muitas opções para veganos, então simplesmente me esbaldei e óbvio que comi lá mais de uma vez). Depois dei uma perambulada pela cidade; ali perto de onde comi estava o Lago Hofvijver e o complexo de edifícios governamentais (sei que é possível visitar os prédios, subir umas escadas para ter uma vista panorâmica ou algo do tipo, mas não me interessei por nada disso hahah). Dali, consultei o Maps e peguei um ônibus para ir a praia. Levei umas barras de cereais na mochila e passei um tempo bem gostoso por lá (até cochilei na areia). Água gostosa, areia fina, muita gente aproveitando. Próxima parada: Tribunal Penal Internacional. Entrei, dei uma volta por lá, mas nada que me chamasse muita atenção. Queria ir à Corte Internacional de Justiça, mas no dia estava fechada e acabei deixando pro outro dia (no fim, não fui hahaha). Voltei pro hostel, tomei banho e parti para Delft (de trem). 


         - Delft (bate e volta no dia 12/08/2024)
Primeira impressão: cidade pequena e pacata de interiorrr. Como já trabalhei com mobilidade urbana, lá também fiquei encantada com a engenharia de trânsito. A ideia do que fazer na cidade foi conhecer o museu da porcelana. Andei bastante, mas cheguei. Não tive tanto tempo disponível porque faltava pouco pra fechar, mas deu certo. O legal do museu é que você passa pela parte da produção e vê tudo acontecendo ao vivo como realmente acontece. Tudo lindo e maravilhoso! Para quem gosta, vale a pena. Saindo do museu, andei sem rumo pela cidade, passei pelo portão Oostpoort (o único portão da cidade medieval que permanece em pé), passei pelos canais até parar numa lanchonete para fazer uma boquinha. Depois de uma pausa para comer e descansar um pouco, retornei para Haia de trem.

Dia 13/08/2024: último dia em Haia. Organizei minha super bagagem (malinha de mão e mochilinha) pra deixá-la no depósito de bagagem do hostel pois saí para voltar após o check-out. De praxe, tomei café da manhã na rede neerlandesa (creio que só tenha lá) que amei (Bagels & Beans), mais umas voltinhas pelos canais da cidade e rumo ao museu do Escher (foi o 2º museu que mais amei nessa viagem!). O cara era simplesmente fantástico e eu fiquei maravilhada com as obras dele. Maurits Cornelis Escher foi um gravurista neerlandês (xilogravura e litogravura) que trabalhou muito com perspectivas, ciclos, espaços, realidade, ilusão de ótica. O museu funciona no que foi o palácio de inverno da rainha Emma e outra atração incluída no combo são os lustres do artista também neerlandês Hans van Bentem, um ceramista e artista de vidro. Segundo o próprio museu, os lustres fazem uma combinação surreal com as obras de Escher. No último piso do palácio fica um espaço com variadas formas de interação baseadas na arte da atração principal do museu. Pra mim, foi uma atração extremamente valiosa e imperdível. Saindo de lá, gastei algum tempo procurando uma sandália porque a (velha) que levei na viagem descolou quase totalmente. Encontrei uma loja de sapatos que estava na promoção e a vendedora que me atendeu era brasileira: combinação perfeita! Saí de lá com 2 rasteitinhas mais confortáveis do mundo! Tudo resolvido em Haia e chegou a hora de partir pra Rotterdã (de trem).

         - Rotterdã
Ainda dia 13/08/2024: cheguei no meio da tarde e fiquei hospedada no Sparks Hostel. Área central, pertíssimo da estação central da cidade, de mercado, ponto de ônibus etc; em resumo: localidade maravilhosa. A primeira impressão da cidade foi de que ela é um ponto fora da curva de todas as cidades do país que havia passado; não por acaso, pois foi praticamente destruída durante a 2ª guerra mundial, motivo pelo qual possui construções e arquitetura mais modernas e que fogem ao estilo típico neerlandês. Mesmo assim eu amei a cidade e fiquei com um gostinho de "quero morar aqui algum momento da minha vida". Nesse primeiro dia por lá, como de costume, aquela caminhada despretensiosa pra ter uma ideia geral da cidade, dos lugares e obviamente parada para comer. Fui a um restaurante (The Harvest) que me deu o deleite de comer o melhor prato de toda a viagem (sou a rainha das hipérboles, mas é tudo real, juro). Depois de buchinho cheio e uma cervejinha, fui ao The Delftse Poort, uma releitura do portão da cidade medieval destruído durante a 2ªGM e simboliza que Rotterdã está constantemente em construção. No interior da estrutura, há vários pedaços do que restou do portão original. Para fechar o dia bastante proveitoso (sempre me perdia com o horário por anoitecer muita tarde), cervejinha no bar perto do hostel.

Dia 14/08/2024: momento super esperado por mim: dia de conhecer Kinderdijk (uhulll!) - ingresso comprado antes pela internet. Buchinho devidamente preenchido com um café da manhã com coisinhas compradas no mercado e parti de ônibus até o ponto de barco (waterbus) perto da ponte Erasmusbrug. Dá pra ir de ônibus também, mas quis variar e poder conhecer todas as formas de transporte público que os Países Baixos oferecem. Estava um dia meio nublado, pouco chuvoso, mas nada que interferisse negativamente no passeio. Como muitas atrações por lá e em outros países, tem um app disponível para fazer o passeio autoguiado (importantíssimo sempre ter um fone de ouvido a tiracolo). Não vou falar muito da história por motivos de preguiça e ter tudo na internet, porém, de maneira bem resumida, Kinderdijk fica na cidade de Molenwaard, é patrimônio mundial da UNESCO e é um canal onde há 19 moinhos de ventos construídos com a função de drenar a água dos canais próximos para evitar a inundação das plantações e das casas. A paisagem é incrível e você não se cansa de admirar os moinhos. Em alguns deles (acredito que 2, mas fui só a 1) é permitida a entrada e funcionam como um museu, então dá pra ter uma noção de como era na época em que eram utilizados para a função que foram criados. Como fui cedo, minha manhã toda dedicada a esse espetáculo foi o suficiente para mim. De volta a Rotterdam, almocei num p**a restaurante vegano do tipo self-service (Spirit Rotterdam) conjugado com uma lojinha de coisas legais, um pequeno mercado e uma pequena loja de cosméticos. À tarde, tirei o dia pra turistar pela cidade e me despedir dela, pois era meu último dia por lá. Conheci as Casas Cubo, a Igreja de São Lourenço (única construção que resistiu à 2ª GM), a estátua de Erasmo de Rotterdã (fica bem na frente da igreja), o Markethal e o centro histórico (onde está o Oude Haven - Porto Velho). Voltando pro hostel, dei uma caminhada ali na região já com uma saudade antecipada e fui me organizar pra partir no dia seguinte. 

 *Cantinho para os veganos:
Lugares para comer que amei nos Países Baixos e recomendo:
- Organic (Amsterdã);
- Queens Stroopwafels (Amsterdã);
- KLUTS Koffie & Vegan Bakkerij (Utrecht);
- Bagels & Beans (Haia e sei que tem em Rotterdã também);
- The Harvest (Rotterdã);
- Spirit Rotterdam (Rotterdã).

 

 

Editado por Vegana11
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@Michele11 Sumiu,menina?A Amsterdam que conheço é outra, pois odeio museu de arte e solenemente ignorei esse museu nacional, justamente ao saber que havia arre lá, o que seu relato só veio a confirmar. E a chuva?Só veio nos pegar em Paris mesmo?

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3 horas atrás, D FABIANO disse:

@Michele11 Sumiu,menina?A Amsterdam que conheço é outra, pois odeio museu de arte e solenemente ignorei esse museu nacional, justamente ao saber que havia arre lá, o que seu relato só veio a confirmar. E a chuva?Só veio nos pegar em Paris mesmo?

Tô aqui 😁
Hahahaha, que bom que cada um tem um gosto, né!?

Então, nos Países Baixos, 

13 horas atrás, Michele11 disse:

O tempo estava agradabilíssimo! Peguei a maior parte dos dias com muito sol e nos poucos que choveram foi só garoa. Fiquei bastante feliz com isso.


Mas ainda não terminei o relato da viagem... segura a ansiedade aí 😄

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