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A seguir, compartilho o roteiro que criei para  Israel, para uma viagem realizada em janeiro de 2023. Entrei a pé por Eilat, vindo da Jordânia, e viajei de ônibus até Jerusalém e , depois, Tel-Aviv, por onde fui para Roma. Como havia visitado Líbano e Síria na mesma viagem, quase não consegui entrar no país, por conta dos carimbos: levei um chá de cadeira de 3 horas sentado no sol... Não se esqueça de comentar e compartilhar esse post para ajudar outros mochileiros!

 

ISRAEL

 

1.               Breve história de Israel

Israel é um pequeno país, com 20700km², que pode ser comparado ao tamanho do Acre. Apesar de pequeno, a sua geografia é extremamente diversificada, com desertos, montanhas cobertas de neve, praias e o famoso Mar Morto, o ponto mais baixo da terra. Localizado na Ásia, faz fronteira com Jordânia, Síria, Palestina, Líbano e Egito e é banhado pelo Mar Morto e também pelo Mar Mediterrâneo.

A história do território se confunde com a história das religiões, já que Jerusalém é considerada sagrada por judeus, muçulmanos e cristãos. Justamente por isso, é uma história milenar marcada por muitos conflitos, que continuam tendo novos desdobramentos a cada dia. Apenas para se ter uma noção da relevância desse território: para os judeus Jerusalém é considerada a Terra Prometida. Era lá a sede do reino de Davi e onde estava o Templo de Salomão. Já para a tradição cristã, a região foi cenário dos principais fatos da vida de Jesus, como a sua crucificação e ressurreição. Para os muçulmanos, por fim, teria sido lá que Maomé entrou em contato com o céu.

Apesar de ser uma região conhecida por seus mais de dois mil anos de disputas por território e demanda de reconhecimento dos diversos grupos, o Estado de Israel é bem recente. Sua consolidação aconteceu apenas em 1948, há pouco mais de 70 anos.

 

2.   Informações práticas da viagem

2.1. Moeda e câmbio

A moeda de Israel é o shekel. Em outubro de 2022, R$1,50 = 1 shekel.

2.2. Vistos e vacinas

Israel não pede visto para brasileiros, nem certificado internacional de vacina.

2.3. Quando ir?

A melhor época para ir a Israel é nas estações intermediárias. Isso porque o inverno e o verão costumam apresentar temperaturas extremas e realmente desconfortáveis para passear. Tente ir de março a maio ou de setembro a novembro, quando o clima é mais ameno e agradável.  Nesses meses, você foge do calor intenso do seco verão israelense e já não há mais as fortes chuvas, que costumam acontecer no inverno (de dezembro a fevereiro). Fevereiro: temperaturas de 25 a 28°C.

Datas festivas: como Israel é super importante para três das grandes religiões monoteístas do mundo, seu calendário é bem movimentado. Datas significativas para judeus, muçulmanos e católicos atraem multidões de turistas para as principais cidades do país, como Jerusalém e Nazaré.  Caso você vá em datas como o Natal e a Semana Santa, por exemplo, importantes para a tradição católica, é bom ir preparado para visitar locais extremamente cheios. Já no calendário judaico, procure saber em que dias especificamente cai o Ano Novo judaico (normalmente entre o final de setembro e o começo de outubro). Além dele, o Yom Kippur e o Sucto variam de acordo com o ano novo e também são datas bem disputadas para o turismo entre os viajantes locais.  Já na primavera, há comemorações como o Purim, a Pessach e o Dia da Independência. Como são feriados longos e extremamente relevantes para a tradição judaica, é comum que nessa época as pessoas por lá tirem férias ou prolonguem suas folgas, o que acaba também encarecendo o turismo neste período. 

 

2.4. Como chegar em Israel?

O aeroporto que serve como porta de entrada dos voos internacionais em Israel é o de Ben Gurion, que fica em Lida, uma cidade bem próxima de Tel Aviv. São apenas 20km de distância até lá e 57km até Jerusalém. Lembre-se que, ao pisar em território israelense, o controle de segurança e de imigração é bem rigoroso. Embora não haja necessidade de visto para turistas brasileiros, na chegada você deverá responder a uma série de questões. Basta dizer a verdade e manter a tranquilidade. 

Uma vez resolvida a burocracia de chegada, o melhor modo de ir em direção a Tel Aviv ou Jerusalém é de trem, que parte de dentro do aeroporto mesmo. A viagem é bem curtinha: até Tel Aviv são cerca de 20min apenas, enquanto para Jerusalém são cerca de 40. Preço: R$23,50. Basta ver qual a estação é a melhor até o seu hotel (ou até alguma região próxima a sua hospedagem e de lá você termina o percurso de táxi).

Um lembrete importante: o trem não opera durante o período do Shabat, que começa às 14h30 de sexta e vai até 21h45 de sábado.

 

2.5. Quanto custa viajar para Israel?

Israel é muito caro: hospedagem, alimentação e tours. Para fazer uma comparação, os preços lembram os de países escandinavos. Resumo dos gastos de 5 dias em euro!

·       Hospedagem: €575 por 5 noites em Tel Aviv

·         Alimentação: em torno de €30 por dia, €150 ao todo para duas pessoas. Café da manhã: de 40 a 70 NIS; Almoço: de 60 a 90 NIS; Jantar: a partir de 70 NIS

·       Passeios: €50 para o Mar Morto, por pessoa

·       Transporte: €25 pelo ônibus em Tel Aviv e para Jerusalém para dois

·       Cerveja: uns €7 (mesmo valor da Dinamarca)

·       Supermercado: uns €20 para comprar leite, pão, queijo, cream cheese

·       Total€533 por pessoa para 5 dias, o que equivale a uns 2.130 shekels por pessoa.

 

Viagem econômica para Israel

Para se ter uma ideia, em média, uma viagem econômica para Israel custa por dia R$300 por pessoa. A acomodação para uma pessoa custa em torno de R$150 enquanto o transporte dentro das cidades, R$26; alimentação, cerca de R$100 ao dia.

 

Mochilão Israel 

Por lá você encontra com bastante facilidade opções de lanches bem mais em conta e hospedagens como hostels e até os tradicionais kibutz. Outra coisa que alivia bastante as contas dos gastos é o transporte, já que o país não tem um território muito extenso e as passagens de ônibus são realmente baratas. Para se ter como referência de despesas para uma viagem de baixo custo em Israel: a alimentação, por dia, sai em média R$44; o transporte local, pouco menos de R$10, enquanto entre as cidades pode chegar a R$30; a diária de um hostel sai na faixa de R$86. Ao todo, a média de gastos é de R$155 ao dia por pessoa (valores 2019).

 

2.6. Como andar em Israel?

·         De ônibus: melhor maneira de se locomover em Tel Aviv. Relativamente fácil pesquisar o itinerário no Google e usar as paradas. Para usar o ônibus, precisamos comprar o Rav Kav e carregá-lo em um desses três terminais de ônibus: Central Bus Station, Arlozorov Bus Station e Carmelit Bus Terminal. Cada passagem custa 6.90 shekels, o passe diário custa 13.50 shekels e o passe da semana custa 65 shekels. Nós usamos ônibus também para ir de Tel Aviv à Jerusalém. Pegamos a linha 161 para o Arlozorov Bus Station e de lá, saem os ônibus com direção à Jerusalém. A cada 15min tem um, o número da linha é 480 e a passagem custa só 18 shekels (pode-se comprar no guichê ou direto com o motorista).

·         De Gett: o Uber de Israel. Baixe o aplicativo, faça o cadastro e peça o carro. Interessante que os motoristas usam o próprio táxi para fazer corridas pelo Gett, mas, claro, com o preço reduzido.

 

2.7. Dicas e curiosidades

·  Em Jaffa, fica a padaria Abouelafia onde trabalham judeus e árabes em paz, como forma de mostrar que o mundo não precisa dessa guerra. As coisas são deliciosas e vale a pena passar lá (fica pertinho do Dr. Shakshuka).

·  A tomada tem um formato diferente daquela de 3 pinos no Brasil. Levem adaptador. 

·  Tel Aviv tem um bairro histórico chamado Jaffa. Eram, na verdade, duas cidades diferentes que se fundiram e estão sob a mesma adminitraçäo hoje. Por isso, Tel Aviv é chamada oficialmente de Tel Aviv-Yago (em hebraico). Esse bairro é predominantemente árabe, tem mesquita e é lugar de convivência de árabes e judeus. Foi, de longe, o melhor local de Tel Aviv para caminhar.

·  O Muro das Lamentações tem o lado masculino e o feminino que são divididos por um muro de madeira e nem turistas podem desrespeitar essa ordem. 

·  Os israelenses parecem gostar muito do Brasil.

 

3.   Principais cidades e pontos turísticos

 

3.1.           Jerusalém

Jerusalém está no centro de Israel, e é a capital do país, com seus mais de 3 mil anos de história. Está localizada em um planalto nas montanhas da Judeia, entre o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo. Além de transmitir uma energia única, a cidade é um verdadeiro museu a céu aberto, com ruas e monumentos que contam muito sobre a história da humanidade. A cidade de ouro, como é conhecida por conta de suas paredes de pedras calcárias que ficam douradas quando refletem o sol, é também um destino perfeito para quem aprecia uma boa gastronomia e lugares inusitados!

 

3.1.1.     Entendendo Jerusalém: a Cidade Velha e a Cidade Nova

Cercada por muros, o acesso se dá através de 8 portões principais. O mais conhecido é o Portão de Jaffa, e o nono portão guarda uma crença: ele só será aberto com a chegada do Messias.

A cidade é dividida em quatro bairros: Judeu, Árabe, Armênio e Cristão, representando muito bem a diversidade cultural que vemos por lá. É importante preparar o seu roteiro e saber o que você quer visitar, mas não deixe de reservar algumas horas para se perder nas ruelas apertadas e cheias de detalhes especiais.

É dentro da Cidade Velha de Jerusalém que você vai ver monumentos religiosos importantíssimos, como o Muro das Lamentações, a Via Sacra e o Santo Sepulcro, a Torre de Davi e o Domo da Rocha. Não é recomendado visitar a “Cidade Velha” numa sexta-feira, pois é o dia sagrado dos muçulmanos e a segurança é triplicada e algumas áreas são fechadas ao público.

Já quanto à Cidade Nova, se você gosta de apreciar uma boa gastronomia, não deixe de selecionar os melhores restaurantes para incluir na sua lista! Outra dica é visitar o The First Station, antiga estação de trem que foi toda reformada e hoje abriga ótimos bares, áreas amplas para as crianças, lojinhas e é também onde acontecem grandes festivais da cidade. Na parte nova estão também o Museu do Holocausto e o Museu de Israel.

Pelas ruas da Cidade Antiga, há mercadinhos, feiras e lojas de diversos tipos, que compõem a típica imagem de comércios antigos. Andar sem rumo pelas ruelas é uma maneira de captar a intensa e vibrante energia do local. Por alguns minutos, tente imaginar como eram as coisas nos tempos dos antigos profetas. E quando voltar às questões práticas da viagem, resista à tentação de trocar seu dinheiro nas casas de câmbio dos arredores, pois a cotação é pior do que a média.

 

3.1.2.     Melhor época para ir a Jerusalém

Jerusalém, por estar em uma região montanhosa, prevalece o clima seco e com temperaturas amenas no verão. Já no inverno, pode até nevar! O topo das montanhas fica coberto de neve, chove bastante e faz temperaturas bem frias.

 

3.1.3.     O que fazer em Jerusalém: principais pontos turísticos

 

3.1.3.1. Muro das Lamentações /Western Wall/ Ha Kotel

This massive wall is one of the most holy places in the Jewish religion and it is called “The Kotel” (Ha Kotel) in Hebrew. Note: to visit – to get close to it – women must cover their shoulders and be wearing a skirt or bottoms that fall below the knee, and men must wear the traditional skullcap called a ‘kippah.’

O muro é parte da estrutura que sobrou do Templo de Salomão, destruído há mais de 2 mil anos, em 70 a.C., pelos romanos. The Western Wall is also known as Wailing Wall, referring to the fact that many Jews come here to mourn over the destruction of the Herod's Temple.

O “muro” passa a ser muito mais do que só um muro. É um lugar vivo, cheio de energia e boas vibrações! Independente da sua crença, não deixe de escrever pedidos em um pedaço de papel e colocá-los nas pequenas rachaduras que encontrar.

 

Na verdade, o lugar mais próximo mesmo do antigo Templo de Jerusalém está embaixo da terra: nos Túneis do Muro das Lamentações. Quem quiser vivenciar mais essa experiência, poderá contratar um guia (esse passeio só poderá ser feito na companhia de um) e ver as profundezas do muro – uma construção enorme!

Mesmo sendo uma estrutura aberta, há uma parte para homens e outra para mulheres, divisão que vale tanto para religiosos quanto para os turistas. Então atente-se a este detalhe!

If you’d like to engage in going up close to it, note that most visitors take their visit very seriously, even by backing away from it without turning their back to the wall, and will stick a note of prayer or hope into the cracks of the massive white stones. Note, again, that to get your note in, you’ll have to cram it in among the thousands of notes that have been left there since the beginning of time. A lot of them fall to the ground. To be respectful, avoid touching any note that is not your own.

·       Preço da entrada: grátis

·       Funcionamento: todos os dias

 

3.1.3.2. Parque Arqueológico de Jerusalém

O local onde ficava o Primeiro e o Segundo Templos de Jerusalém, poucos metros após o Muro das Lamentações, é um dos sítios arqueológicos mais importantes do país. É incrível ver as ruínas ali presentes e imaginar como era tudo aquilo antigamente – suas ruelas, as entradas do templo, os enormes muros de contenção, escadarias e portões. A paisagem incrível deve ser fotografada, afinal, não há um clique que fique feio por lá. É no Parque Arqueológico que está o moderno Centro Davidson, reunindo tecnologia de ponta para reconstruir virtualmente o Segundo Templo de Jerusalém.  Para mais informações: www.archpark.org.il.

 

3.1.3.3. Santo Sepulcro e Via Sacra

Igreja de Santo Sepulcro, também conhecida como Igreja da Ressurreição, é o lugar mais sagrado do mundo para o cristianismo. Isso porque afirmam ter sido o local onde Jesus foi crucificado, enterrado e ressurgido. Há muitas controvérsias e debates sobre ela – foi lá realmente onde tudo aconteceu? O fato é que, apesar de destruída, reformada e ampliada ao longo dos séculos, hoje a igreja atrai muitos turistas e peregrinos, que se emocionam e se surpreendem com toda a crença e a história.

 

Por lá você vai ver uma pedra retangular onde, segundo a tradição, esteve o corpo de Jesus, a escada que dá acesso ao Calvário, o local da crucificação, e também uma gruta, onde dizem ter sido enterrado o corpo de Jesus, antes de sua ressurreição.

Já a Via Sacra, outro grande símbolo para o cristianismo, é o nome dado ao caminho que Jesus percorreu com a cruz, desde onde foi condenado à morte, até onde foi crucificado. O trajeto soma 600m e é marcado por 14 estações – cada uma representando um acontecimento, como as suas três quedas, o encontro com sua mãe Maria e o momento que tiram suas vestes para levá-lo para a cruz.

Devido à alta demanda, provavelmente enfrentará uma fila na entrada, com número de visitantes limitado por vez. Lá dentro, não pode se fotografar.

·         Preço da entrada: grátis

·         Funcionamento: de outubro a março, todos os dias, das 5h às 19h.

 

3.1.3.4. Torre do Museu de Davi

Trata-se de um museu e sítio arqueológico sediados onde era a fortaleza desse famoso rei. Fica localizada no Portão de Jaffa e é uma boa ideia subir até o topo para ter um visual panorâmico da cidade. E se você quer entender melhor a história de Jerusalém, vale a pena visitar as exibições que sempre acontecem por lá, contando sua longa e complexa história.

·         Preço da entrada: a partir de 40 ILS para adultos

·         Funcionamento: domingo a quinta, das 9h às 16h; sextas e vésperas de feriado, das 9h às 14h; sábados e feriados, das 9h às 14h

·         Mais informações: https://www.tod.org.il/en/museum/visitor-info/

 

Outra dica bem legal que é também um ótimo programa para a noite, é assistir ao “The Night Spectacular”. As paredes do forte da Cidade de David servem como decoração para a apresentação noturna de Jerusalém, contando a história da cidade através de imagens impressionantes em realidade virtual e músicas originais.

 

·  Apresentado ao ar livre, com duração de 45 min.

·  Para saber mais informações, acesse www.tod.org.il

 

3.1.3.5. Domo da Rocha

 

A Cúpula da Rocha ou o Domo da Rocha, enorme cúpula dourada, é uma das mais belas obras da arquitetura do mundo, e um dos lugares mais sagrados para o islamismo. Foi construída sobre uma rocha, onde os muçulmanos acreditam ser o local da ascensão de Maomé aos céus. O santuário é o monumento islâmico mais antigo que até hoje continua de pé, e é lá que está o mihrab mais antigo do mundo. A entrada só é permitida aos muçulmanos!

Hoje ficam ali duas notáveis mesquitas. Uma delas é a Al Aqsa, a 3ª mais importante para os muçulmanos, atrás só de Meca e Medina. Não raro se confunde a Al Aqsa com a Cúpula da Rocha. Talvez isso aconteça por causa da proximidade entre elas, já que ficam praticamente lado a lado. Outra provável razão é o fato de boa parte das fotos panorâmicas de Jerusalém destacarem essa construção colorida.

Turistas só podem acessar o local a partir de uma ponte na praça do Muro das Lamentações, já os muçulmanos podem usar todas as entradas. A visitação na área também é restrita para não praticantes do islamismo, enquanto a entrada na mesquita é proibida. Dessa forma, se for o seu caso, deve se contentar com os arredores.

·         Preço de entrada nos entornos: grátis.

·         Funcionamento para não muçulmanos: entre outubro e março, domingo a quinta, das 7h30 às 10h30 e das 12h30 às 13h30.

 

What should you not to bring to Dome of the Rock?

Here are a few things that are not allowed (guards will check your bags): any Jewish objects such as prayer books, tefillin, tallit, flags or other religious Jewish objects. This is good to keep in mind if you plan to go shopping for souvenirs or gifts in the Jewish Quarter of the Old City on the same day of your trip. You can do the shopping afterward, or leave these items at your place of accommodation.

 

3.1.3.6. Museu de Israel

O museu nacional do país guarda muitos tesouros arqueológicos e artísticos, e é o tipo de lugar onde você pode passar dias! Ele abriga coleções enciclopédicas em suas várias alas e apresenta o patrimônio arqueológico bíblico mais extenso do mundo. O que você não pode deixar de ver por lá é um dos pontos principais do museu: o Santuário do Livro, onde estão os famosos Pergaminhos do Mar Morto. Não deixe de visitar a maquete de Jerusalém no período do Segundo Templo – as pequenas construções são perfeitas!

O escultor Robert Indiana é conhecido pela sua intervenção urbana “Love”, ou seja, ele espalha pelo mundo essas esculturas com a palavra. Nova York, Philadélphia, Lisboa e outros receberam a versão em inglês. Já Israel foi o único lugar que teve a escultura escrita em hebraico. Vale a pena visitá-la e tirar uma foto de recordação.

·  Horário de Funcionamento: Dom, Seg, Qua, Qui das 10h às 17h | Terça das 16h às 21h | Sexta das 10h às 14h | Sáb das 10 às 17h.

·  Mais informações: www.imjnet.org.il 

 

3.1.3.7. Museu do Holocausto

Museu Yad Vashem ou Museu do Holocausto é um projeto que começou em 1953 e foi aberto ao público em 2005, com o objetivo de perpetuar a memória das vítimas do holocausto e documentar a história do povo judeu, para ser sempre lembrada por futuras gerações. A arquitetura do museu é linda, em forma de prisma, passando por “dentro” da Montanha da Recordação.

É o maior museu do holocausto do mundo, dividido em 9 galerias que contam através de fotos, documentos, filmes, objetos pessoais e todos os mínimos detalhes o horror e a tristeza que permearam esse evento traumático da história mundial.

Considerado uma ferramenta de educação crucial pelo governo israelense, é também um local significante para visitas de chefes de estados. No final, há o Hall dos Nomes, um memorial inspirador contendo mais de 3 milhões de nomes de vítimas do holocausto, disponibilizados pelas suas famílias e parentes.

 

 

O clima do ambiente é de muito respeito e silêncio em memória às vítimas. Além de receber visitação, o museu também é o principal centro de pesquisa e documentação do Holocausto. Impossível não se emocionar com tantos nomes e tantos rostos. Um dos pavilhões do museu choca: ele é dedicado somente às crianças. São aproximadamente cerca de 1,7 milhão de imagens de crianças que morreram nos campos de concentração nazistas. A visitação conta com guias fornecidos pelo museu, que de salão em salão vão contando todas essas histórias. Há muitas imagens, documentos, vídeos e retratos que os visitantes podem ver.

We recommend avoiding taking photos. It is also customary to not talk much while visiting in order to maintain respect and remembrance. Se você for de trem, deve descer na estação Mount Herzl e caminhar até o museu (~30min). Lá há transporte gratuito que liga Mount Herzl e o Yad Vashem.

·  Site oficial: https://www.yadvashem.org/

·   Ingresso: grátis.

·  Funciona de domingo a quarta, das 8:30 às 18h; às quintas, de 8:30 às 20h; sextas e feriados, 8:30 às 14.

·  Link do site para acessar o serviço de transporte gratuito para o museu: https://www.yadvashem.org/visiting/transportation-and-parking.html

 

3.1.3.8. Monte das Oliveiras

Oferece um visual espetacular para a Cidade Antiga de Jerusalém. Ótimo para entender mais a fundo como funciona a cidade, e ver de longe alguns de seus monumentos sagrados e históricos. Recebe esse nome por causa das oliveiras que antigamente cobriam suas encostas e faz parte de uma colina com três picos, situado há mais ou menos 20min de carro da Cidade Velha.

O local é sagrado para os judeus, os cristãos e os muçulmanos, além de muitas tradições que estão associadas a ele. Por exemplo, ali, segundo a bíblia, teria sido transmitido alguns dos principais ensinamentos de Jesus. Para os Judeus, o Monte das Oliveiras é o lugar por onde Deus começará a redimir os mortos quando o Messias chegar. No Monte das Oliveiras também está o Jardim de Getsemâni, onde até hoje existem oliveiras antigas, de aproximadamente 2.000 anos! Você ainda encontrará nas redondezas um cemitério judaico milenar, com centenas de milhares de tumbas.

 

3.1.3.9. Monte Sião

Essa porção de terra é cheia de histórias para contar, tanto que alguns dos mais relevantes pontos turísticos de Jerusalém ficam ali. Dessa forma, próximo ao portão Zion (que leva à Cidade Antiga), você passará por pérolas cristãs e judaicas:

Ø  Tumba de Davi: apesar de nem todos concordarem que o antigo rei está enterrado lá, o lugar funciona como uma espécie de memorial.

Ø  Abadia da Dormição: igreja em que Maria, a mãe de Jesus, teria caído no sono que a elevou aos céus.

Ø  Sala da Última Ceia: diz-se ser a sala em que Jesus ceou com os apóstolos pela última vez antes da crucificação

·  Preço de entrada: grátis

·  Funcionamento: todos os dias

 

3.1.3.10. Jewish Quarter (Rova Yehudi)

The Jewish Quarter is one of the 4 ‘quarters’ (they’re not exactly all the same size) in Jerusalem’s Old City. Again, without touching too much on religion, this is the Jewish cultural section where you’ll find the Western Wall at its border, lots of shops, market stalls, religious sites and even people who call this neighborhood home. It’s totally safe, so there’s no need to worry about safety. If you love feeling like an explorer, you’ll enjoy the stone alleys, old stairwells, accessible rooftops (keep wandering!) and underground labyrinths.

 

3.1.3.11. Arab Quarter

The Arab, or Muslim Quarter, is one of the quadrants of Jerusalem’s Old City within the old city walls. The main point of entry is Damascus Gate, which is a landmark on any map. The main market is the cotton market, and it is in the style of a shuk, where you can buy all the things you need (rather than souvenirs).

 

3.1.3.12. Armenian Quarter

The Armenian Quarter is the smallest one. Between one and two thousand Armenians live in this region. You can enter through Zion Gate and Jaffa Gate, so look for them on your map. Things to do in the Armenian quarter include having coffee, visit Armenian ceramic and pottery shops and trying Armenian food at the Armenian restaurants. There are a few religious sites as well.

 

3.1.4.     Onde comer em Jerusalém

 

3.1.4.1. Mercado Mahane Yehuda

Muitas cores, sabores, aromas e formas chamarão a sua atenção. Uma ótima dica é comprar um cartão chamado Bite Card. Você pode comprá-lo por 99 NIS, e tem 6 mini cartõezinhos para destacar e trocar por “provinhas” de comidas, doces e bebidas em locais bem típicos e pouco turísticos! No cartão vem um mapa para você ir seguindo e encontrar os lugares participantes. Fica a dica: bom ir na hora do almoço e com bastante fome! No fim da tarde é legal partir para a rua Ben Yehuda, onde tem muitas lojinhas para turistas e restaurantes. Mercado árabe tem muito batedor de carteiras.

 

·  Para saber mais sobre o Bite Card, acesse o site: www.machne.co.il

·  Passeio de 2h pelo Mahane Yehuda, com degustação de comidas típicas, no Get Your Guide. Clique aqui para conferir e garantir com antecedência.

·  Endereço: Agripas St 90, Jerusalem – Israel.

 

Mea She-arim Orthodox Jewish Neighbourhood

Adjacent to Mahaneh Yehuda, the Orthodox Jewish neighbourhood of Mea She-arim is one of the oldest Jewish neighbourhoods in Jerusalem city. This is where the majority of the Hasidic community live, whose very traditional ultra-orthodox Jewish values are closed and seen as an ultra-religious culture. A microcosm of Jerusalem, this neighbourhood has a different atmosphere to the rest.

Full of narrow alleyways, quiet streets and religious institutional buildings, it’s here where you will see the 18th-century dress code that was custom in Eastern Europe but which still remains to this day. You will see the bearded men dressed in their black coats and hats, standing on the street doing nothing much except chatting to each other since the majority do not work, because instead days are spent in prayer reading the Torah. You will rarely see the women, although if you do, they will see them dressed in their smart wigs, headscarves and conservative black skirts and dresses, pushing strollers and doing their daily shop. It is also where you can find the largest Synagogue in Jerusalem, although you will not be able to enter.

In reality, the Orthodox Jewish community does not really want you hanging around and signs in the neighbourhood dictate to not come here in big groups, as well as outlining how you should dress and behave in a conservative manner. An Israeli friend told me that I might be spat at, pushed and have things thrown at me, although this never happened. I did get stared at an awful lot and felt uncomfortable on my own, which is why I decided to leave.

 

3.1.4.2. Restaurante Chakra

O restaurante traz um menu inspirado na Itália com influência global e uma excelente seleção de frutos do mar (não kasher).

·  Endereço: 41 King George st, 02-6252733

·  Horário de funcionamento: domingo a sexta, 18h até o último cliente. Sábado: 13h até o último cliente.

 

3.1.4.3. Restaurante Eucalyptus

Reserve uma noite para jantar nesse restaurante surpreendente. A fachada já encanta – muitas plantas espalhadas por toda a parte! O chef Moshe Basson comanda a cozinha, com menu inspirado pela comida mencionada na bíblia, como figo, romã, peixe, trigo! As poucas variações, como cogumelos e ervas são colhidos pelo próprio chef durante suas viagens diárias às colinas da Judéia.

·         Especialidade: “interpretação moderna da cozinha bíblica”

·         Faixa de preço: menu degustação a partir de 290 ILS

·         Funcionamento: domingo a quinta, das 17h às 23h; sábados, das 20h15 às 23h

·         Endereço: Felt alley (entre Hativat Yerushalayim 14 e Dror Eliel st.)

·         Cardápio e reservas: https://www.the-eucalyptus.com/

 

3.1.4.4. Machneyuda

Pratos refinados feitos com ingredientes frescos e servidos num ambiente descontraído. Escolha entre à la carte ou menu degustação.

·         Especialidade: cozinha mediterrânea e do Oriente Médio

·         Faixa de preço: menu degustação a partir de 295 ILS

·         Funcionamento: todos os dias, das 12h30 às 16h e das 18h30 às 0h

·         Endereço: Beit Ya’akov St. 10

·         Cardápio e reservas: https://www.machneyuda.co.il/

 

3.1.4.5. Anna

Além de ser um dos mais recomendados restaurantes de Jerusalém, destaca-se pelo trabalho social com jovens, fazendo doações e oferecendo empregos.

·         Especialidade: comida italiana e frutos do mar

·         Faixa de preço: cerca de 150 ILS por pessoa

·         Funcionamento: domingo a quinta, das 12 às 23h; sextas, das 9h até 2h antes do sabat

·         Endereço: Harav Hagan St. 10

·         Cardápio e reservas: https://annarest.co.il/

 

3.1.4.6. Mona

Por fora, uma robusta casa de pedra, por dentro, um ambiente refinado. A atmosfera nesse restaurante em Jerusalém gira em torno da simplicidade e elegância, tanto na aparência quanto nos sabores.

·         Especialidade: gastronomia contemporânea

·         Faixa de preço: cerca de 200 ILS por pessoa

·         Funcionamento: domingo a quinta, a partir das 18h30; sextas, das 12h30 às 16h30 e a partir das 18h; sábados, a partir das 12h30

·         Endereço: Shmuel HaNagid 12

·         Cardápio e reservas: https://ontopo.co.il/en/mona

 

3.1.4.7. Talbiye

Café da manhã, almoço ou jantar? Bom, você decide que tipo de comida quer.

·         Especialidade: cozinha mediterrânea

·         Faixa de preço: a partir de 130 ILS por pessoa

·         Funcionamento: todos os dias, das 9h às 16h30 e das 17h às 0h

·         Endereço: Chopin St. 5

·         Cardápio e reservas: https://www.talbiye.com/evening-menu

3.1.5.     Como andar em Jerusalém

·         A pé: caminhadas são o suficiente para visitar boa parte das atrações

·         Light Rail: trem elétrico que liga diversos pontos de interesse; passagem custa 5,90 ILS; funciona com o Rav Card ou bilhete de papel comprado na hora (detalhes no site da operadora City Pass)

·         Ônibus: operados pela Egged; a partir de 5 ILS a passagem; deve comprar e carregar o cartão magnético Rav Card, que custa 5 ILS

·         Táxi: use o app Gett (cartão de crédito); se pegar na rua, peça para ligar o taxímetro ou negocie o preço antes de entrar

·         Uber: não funciona em Jerusalém

3.1.6.     Como ir de Tel Aviv a Jerusalém (e vice-versa)

·         Ônibus: operado pela Egged, custa a partir de 18 ILS o trecho

·         Linha 405: entre a Central Bus Station, em Tel Aviv, e a estação central de Jerusalém

·         Linha 408: entre a Arlozoroff Bus Terminal, em Tel Aviv, e a estação central de Jerusalém

·         Trem: operado pela Israel Railways, custa a partir de 22 ILS, entre as estações HaHagana, em Tel Aviv, e Yitzhak Navon, em Jerusalém.

·         Táxi: preço a partir de 250 ILS

 

3.2. Tel Aviv

Tel Aviv é a cidade aonde os turistas chegam a Israel. Ela é super legal e oferece um lado mais urbano para se conhecer no país. Além da incrível paisagem para o Mar Mediterrâneo e da sua linda orla, tem uma oferta grande de restaurantes ótimos e festas com muita gente jovem. Fundada há apenas 100 anos, é referência em criatividade e inovação. Tudo por lá foi pensado, planejado e estruturado.

 

History of Tel Aviv

Although Tel Aviv itself is a modern town, Jaffa, just to the south, has been occupied for centuries. Excavations in recent years have brought to light a wall dating from the Hyksos period (18th-16th centuries BC), and archaeologists have also found a stone door with an inscription in the name of Egypt's Pharaoh Ramses II dating from the 13th century BC.

Around 1200 BC, Philistines settled in Jaffa and on Tell Qasile (north of the river Yarqon). Later (approximately 1000 BC), the town was captured by David, and it's thought that his son Solomon imported cedar wood from Lebanon for the construction of the temple in Jerusalem through the port of Jaffa or the harbor near Tell Qasile.

In later centuries, however, the population of Jaffa was predominantly Phoenician, and from the 3rd century BC, predominantly Greek. During the 1st century BC, the port of Jaffa lost its leading place to the newly founded town of Caesarea.

The Christian era in Jaffa began with the visit of the apostle Peter and it became the see of a bishop during the 4th century AD. In AD 636, it was conquered by the Arabs, and during the 7th and 8th centuries enjoyed a period of prosperity under the Umayyad and Abbasid Caliphs.

The Crusaders destroyed the town in 1099 and then rebuilt the walls; thereafter the port was used by pilgrims visiting the Holy Land. The Crusader occupation came to an end, however, with the capture of the town by the Mameluke Sultan Baibars in 1267. Thereafter, for many centuries, Jaffa lay desolate.

From 1520, Palestine was ruled by the Ottomans, who in 1650 gave permission to Franciscan friars to build a church and pilgrim hospice at Jaffa. In 1807, Mahmud, whose severity earned him the name of Abu Nebut ("Father of the Cudgel"), became Pasha of Gaza and made Jaffa his capital. Many monuments in Jaffa date from this time, including the Seraglio (now a museum), the nearby Hammam, the Mahmudiye Mosque, and the Abu Nebut Fountain.

A new period of development under European auspices began in the mid 19th century. The "capitulations" in agreement with the Ottoman government ensured great influence for the European powers in Palestine. The French built hospitals and enlarged monasteries and churches. The Russians built a church dedicated to St. Peter at the "Tomb of Tabitha" on the hill of Abu Kabir. Farther north, the Jewish settlements of Neve Tzedek and Neve Shalom were established.

 

In 1892, French engineers built a railway line between Jaffa and Jerusalem. In 1909, immigrants from Russia founded the purely Jewish suburb of Ahuzat Bayit, with the Herzl Grammar School (on a site now occupied by the Shalom Tower). This marked the beginning of the modern town, which was named Tel Aviv in 1910, and following Arab riots in 1921, broke away from Jaffa and became an independent city.

During the British Mandate (1920-48), wide new streets were cut through Jaffa's maze of alleys to make it easier to control disorder. By 1924, the town had a population of 35,000.

The United Nations plan for the partition of Palestine (1947) proposed that Jaffa (population 100,000, including 30,000 Jews) should remain Arab, and Tel Aviv (population 230,000) become Jewish. In 1948, as the British Mandate was dissolved, an Arab sniper attack led to Jewish forces capturing Jaffa. Much of the Arab population of Jaffa fled during the onslaught. On May 14th, 1948, David Ben-Gurion proclaimed the state of Israel in the former house of the first mayor of Tel Aviv, Meir Dizengoff.

In 1949, the old town of Jaffa was amalgamated with the new Jewish town under the name of Tel Aviv-Yafo.

 

3.2.1. Caminhar pelas ruelas de Old Jaffa

Jaffa (Yaffo) é uma das cidades mais antigas do mundo, com 3000 anos. Localizada há poucos km do centro de Tel Aviv (6,6km entre seus portos), os contrastes são visíveis: de um lado, uma cidade antiga, com ruelas estreitas e paredes de pedras de calcário, do outro, a moderna e descolada Tel Aviv, fundada em 1909.

Foi apenas na década de 1950 que as duas cidades se uniram e formaram a metrópole chamada oficialmente de Tel Aviv-Jaffa. Atualmente, a cidade conta com 450 mil habitantes. Já como metrópole, é composta por mais de 4 milhões de israelenses. Se perder pelas ruelas de Jaffa é incrível: você vai encontrar diversos ateliês de designers locais, de pintores, desenhistas, artesãos e muito mais.

 

3.2.1.1. Como chegar em Jaffa

Do aeroporto você terá algumas opções de transporte para Jaffa:

·  Ônibus e trens locais: vão até o centro da cidade e de lá dá para ir a pé para Jaffa;

·  Sherut, táxi compartilhado que leva passageiros do aeroporto até outros bairros mais barato que os táxis comuns.

3.2.1.2. O que ver em Old Jaffa?

Apesar de existir há 30 séculos, hoje o que se vê em Jaffa são as construções do período Otomano. As vielas e casas construídas em pedra dão um clima charmoso à cidade que abriga – entre escavações e descobertas históricas – ateliês de artistas e designers, deliciosos restaurantes e excelentes lojinhas. É lugar para passear com calma, curtindo cada esquina e cantinho escondido.

Logo na entrada da cidade você já se depara com um símbolo do lugar: a Praça da Torre do Relógio. O monumento foi construído em 1903, quando a cidade portuária estava sob controle do Império Otomano. Antigamente, ajudava os moradores a não perderem a hora, mas hoje é mais uma atração e ponto turístico de informações.

Já para quem gosta de objetos antigos e lugares movimentos, ao lado da Torre do Relógio fica o Mercado de Pulgas de Jaffa (Shuk HaPishpeshim). No local é possível encontrar antiguidades, artigos de segunda mão e feitos de forma artesanal.

·         Opening hours: Sun-Thu 9h-17h, Fri 9h-14h.

Do alto de Old Jaffa é possível ter uma linda visão de Tel Aviv. Você também pode ir até o Porto de Jaffa, que já foi o maior e mais importante de Israel e é famoso por ser cenário da história bíblica de Jonas e a Baleia. Inclusive, vale mencionar que Old Jaffa também é importante na tradição cristã. O local teria sido fundado por Jafé, filho de Noé. Além disso, segundo os escritos bíblicos, teria sido palco da ressurreição de Tabita por Pedro na casa de Simão. No local é possível visitar a Igreja de São Pedro e a de Santo Antônio, a Casa de Simão e descobertas arqueológicas na Praça Kedumim.

 

Uma das obras arquitetônicas que chamam atenção em Old Jaffa, principalmente por poder ser vista de diferentes pontos da cidade, é a Mesquita Jama Al Bahr. Ela é a mais antiga de Jaffa, só que não está aberta para visitação. Além dela, você pode ir até a Mesquita Mahmoudiya. Por ser um templo muçulmano, a entrada no local não é permitida às pessoas de outras religiões. De todo modo, pela beleza e representatividade histórica do lugar, vale a pena visitar o exterior.

Por fim, a Ponte dos Desejos, que fica bem pertinho (subindo algumas escadas) da Igreja de São Pedro. Diz a lenda que se você colocar a mão sobre o seu signo astrológico enquanto olha para o mar, seu desejo se realizará.

 

3.2.3. Passeio de bike pela orla

Uma vez em Tel Aviv, não deixe de aproveitar um dia na praia e dar um passeio de bike pela orla! É muito fácil alugar bike por lá, já que é só ir em algum dos totens disponíveis nas ruas, passar o seu cartão internacional e liberar a bike. Custa 5USD o dia todo! A cidade é “bike friendly“, ou seja, você vai poder conhecer vários cantinhos de Tel Aviv sem problema algum! Outro forte do turismo em Tel Aviv é a parte cultural: os museus, teatros e galerias de arte também são boas opções de entretenimento.

3.2.4. Boulevard Rothschild

Sua passagem por Tel Aviv não pode ignorar o Boulevard Rothschild, uma das primeiras e principais ruas da cidade. O trecho começa no charmoso Bairro Neve Tzedek (extremo sudoeste) e segue até a Praça Habima (norte). O trajeto pelo boulevard tem menos de 2km, é belíssimo e conta com lugares históricos. Além disso, abriga diversos edifícios da arquitetura moderna Bauhaus, responsáveis por dar o título de “Cidade Branca” a Tel Aviv, e pelo lugar concentrar importantes entidades financeiras de Israel.

A charmosa alameda faz um ótimo convite para um passeio a pé, de bicicleta ou de patinete pelas ciclovias arborizadas. Em qualquer hora do dia você encontrará movimento por lá, como o de jovens durante a noite – se encontrando para aproveitar os bares e casas noturnas populares.

O Boulevard Rothschild vai muito além de uma avenida, pois também é importante para a história de Israel, já que abriga o Salão da Independência, onde foi declarado oficialmente, em 1958, o Estado de Israel. No momento, está fechado para restauração, mas é possível observar o prédio do lado de fora e o monumento do ex-primeiro-ministro David Ben-Gurion, um dos líderes que esteve à frente da criação do estado.

Se for possível, aproveite também os restaurantes, lojas e bares do boulevard. Uma sugestão é tomar uma bebida no primeiro quiosque da cidade. Mesmo reformado, ele continua uma graça e te proporciona observar por um tempo o ambiente animado e dinâmico da avenida.

3.2.5. Arquitetura Bauhaus

 

Uma das características que valorizaram a cidade é a de que o destino tem cerca de 4 mil edifícios com arquitetura da escola Bauhaus, com 2 mil delas protegidas por lei. Ao andar pelo centro da cidade, no próprio Boulevard Rothschild, você encontrará esses prédios que carregam parte da história do município. Normalmente são brancos ou claros (para refletir o sol), feitos de concreto, funcionais e simples externamente (sem decoração).

Tel Aviv é a cidade com mais edifícios com influência Bauhaus do mundo, por isso, é chamada de Cidade Branca e recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco em 2003. Os edifícios construídos com esse tipo de arquitetura foram projetados por imigrantes judeus europeus que fugiam do nazismo no século XX e, ao encontrarem abrigo em Tel Aviv, usaram seus conhecimentos “levantando a cidade”.

Para saber mais sobre a relação da escola alemã Bauhaus e Tel Aviv, os turistas podem visitar o Centro Bauhaus. Além disso, há passeios guiados gratuitos todos os sábados, a partir 11h, pelos edifícios mais importantes da Cidade Branca.

3.2.6. Bairro Neve Tzedek

Cafés, bons restaurantes, boutiques, hotéis requintados, galerias de arte, belas casas e, com certeza, muito charme. Mesmo que você não pare em nenhum dos estabelecimentos, uma caminhada pelo bairro é recomendada.

O lugar é tão chique que famosos têm casas por lá, como a atriz israelense Gal Gadot, que interpreta a Mulher-Maravilha. O escritor ganhador do Prêmio Nobel Shmuel Yosef Agnon também morou por lá. Mas o bairro não foi sempre assim e, por isso, vale mencionar um pouquinho da história dele.

Neve Tzedek surgiu depois que um grupo de famílias judias decidiu sair de Jaffa, que ficava cada vez mais cheia, e construiu um bairro ao lado da cidade portuária. Na época, no fim do século XIX, a localização não era nem considerada como Tel Aviv.

Com o passar dos anos o bairro foi abandonado e ficou deteriorado. No final do século XX, foi se transformando e, depois, começou a receber vários estabelecimentos e artistas que ajudaram a mudar o perfil da região, tornando uma das mais caras da cidade.

Prédios de até dois andares (alguns mais renovados e outros menos restaurados), alguns murais coloridos e tranquilas ruas estreitas são suas características. Além disso, você encontrará belos estabecimentos, com plantas e flores, e casas com arquitetura diferenciada pelo caminho.

Ao passar pelo bairro fique atento aos prédios históricos, como a antiga Casa dos Escritores, que abrigou importantes pensadores e escritores, e atualmente é o Museu Nahum Gutman.

Outro lugar que facilmente você perceberá que é histórico, por sua arquitetura, é o Centro Suzanne Dellal. O lugar promove a arte da dança contemporânea em Israel. Dependendo da hora, é possível ver e ouvir dançarinos ensaiando.

O centro fica em um dos edifícios originais do século XIX que foi restaurado. A sugestão é que, enquanto caminha pelo bairro, tire uns minutinhos para acessar o belo pátio do centro. Por lá você vai encontrar um mural com azulejos que representam a história do Bairro Neve Tzedek, bancos para descansar, alguns estabelecimentos e árvores frutíferas.

3.2.7. Porto de Tel Aviv

O antigo Porto de Tel Aviv (Namal), banhado pelo Mar Mediterrâneo, oferece um delicioso e relaxante ambiente para um passeio, especialmente no final de tarde para apreciar o pôr do sol. O grande deck ao longo do mar permite uma caminhada leve com uma bela vista. Além da paisagem atrativa, o lugar oferece bons restaurantes e bares, lojinhas descoladas e lugares para as crianças brincarem.

Para os mais animados, o Porto de Tel Aviv oferece várias atividades, como shows e apresentações artísticas ao livre, especialmente durante o verão. A vida noturna no porto também é agitada e atrai de moradores a turistas.

3.2.8. Mercado Carmel e feira de artesanato

Para conhecer um pouco mais da cultura local dos israelistas, inclua uma passadinha no Mercado Carmel (Shuk HaCarmel), o maior e mais famoso mercado ao ar livre de Tel Aviv. Por lá você vai encontrar desde temperos típicos e vegetais, passando por produtos de beleza de marcas locais, até barraquinhas de roupas. Para chegar ao mercado você pode usar um transporte gratuito, ofertado pelo município, às quintas e sextas-feiras, de manhã até a noite.

Paralelamente ao Mercado, você encontra a Feira de Artesanato local, na rua Nahalat Binyamin. Durante a visita vai poder conhecer e comprar produtos feitos por artistas de Tel Aviv-Jaff. Em algumas bancas você pode acompanhar a produção do artesanato, como é o caso animais feitos com vidros e moldados no fogo. A feira ganha vida com tantas cores e intenso movimento dos visitantes, que observam objetos únicos por todos os lados, como joias exclusivas, quadros de pintura e louças personalizadas.

·         Opening hours: Sun-Fri 8h-17h

3.2.9. Parque Hayarkon

Chamado de Oásis Verde de Tel Aviv e comparado ao Central Park de NY, o Parque Hayarkon é um lugar perfeito para descansar e representa um dos exemplos de ambientes que fazem o morador de Tel Aviv viver tão bem. Nele você pode aproveitar o gramado para um piquenique ou simplesmente respirar ar puro. O destaque da paisagem fica para o rio que atravessa o lugar e dá nome ao parque, onde é possível fazer passeios de barco.

 

3.2.10. Praias

Com estrutura, areia fofa e água do mar com temperatura agradável no verão, a costa israelense da cidade oferece 14km de faixa de areia para todos os tipos de público. Várias praias ficam na área mais central da cidade, com acesso fácil. Além disso, muita gente aproveita para caminhar ou correr com a bela vista da orla, em um calçadão com 22km.

Água do mediterrâneo quase morna, quiosques na areia para fazer sombra sem nenhum custo, pontos do mar sem ondas (Bugrashov Beach), além de uma vista incrível da cidade – que mistura arranha-céus e prédios antigos.

É comum ver esportistas jogando vôlei, beach tennis, andando de bicicleta e patinete elétrico pela orla em qualquer hora do dia. Você também pode alugar patinetes por aplicativo ou bicicletas por meio de totens. Se quiser passar o dia na praia, ainda pode aproveitar a variedade de bares, cafés e restaurantes com clima animadíssimo pelas ruas e avenidas nas proximidades.

As praias da cidade estão bem equipadas com vestiários, chuveiros e banheiros. Os serviços de salva-vidas estão disponíveis de maio a outubro, e agentes da polícia turística trabalham na segurança, além de prestarem assistência e informações.

 

Preços:

·         Pita ou pão com húmus ou salada: 12 NIS

·         Garrafa pequena de água mineral: 7 NIS

·         Picolé: 5 NIS

·         Cadeira de praia para o dia: 6 NIS

·         Guarda-sol para o dia: 6 NIS

·         Curiosidade: Um lanche feito de melancia com queijo feta é muito popular nas praias de Tel Aviv. Picolés com o sabor banana e chocolate também são muito pedidos pelos banhistas.

 

As praias são separadas?

Em Tel Aviv tem praia para prática de surfe (Gordon Beach e Hilton Beach) e windsurf (Dolphinarium Beach), para os atletas de vôlei (Aviv Beach e Gordon Beach), para o público religioso (Nordau Beach, que fica mais afastada do centro) e para a comunidade LGBTQIA+ (Hilton Beach). Ao todo são 13 praias só na costa de Tel Aviv. Apesar dessas “divisões”, na prática, não dá para sentir essa separação dos públicos. É mais para saber que certa região é mais frequentada por tal público, para as pessoas que se identificam ficarem mais à vontade, do que ser de fato algo que te impeça de curtir algum espaço específico da orla.

3.2.11. Museu de Arte de Tel Aviv

 

Turistas amantes de arte não podem perder a oportunidade de conhecer o Museu de Arte de Tel Aviv. Fundado em 1932, foi o primeiro museu de arte de Israel e atualmente exibe arte moderna e contemporânea do país e do exterior, como dos artistas Picasso e Monet, além de instalações de fotografia e design.

Para quem gosta de arquitetura, a atração também é interessante por que um dos edifícios do museu tem um desing diferenciado e foi projeto pelo americano Preston Scott Cohen. O ingresso custa 50 NIS, e o lugar funciona de segunda a sábado.

 

3.2.12. Night Tour pelos bares descolados de Tel Aviv

Tel Aviv é conhecida pela sua jovialidade e animação. Os bares, restaurantes e boates ficam abertos até tarde. Os melhores dias são quinta e sexta, já que sábado é o dia de Shabat. O tour com a empresa TLV NIGHT nos leva a 4 bares/pubs/boates, a maioria frequentado pelos locais. Conhecemos pubs de diferentes estilos, experimentamos bebidas típicas (é super comum tomar shot de Arak, uma bebida bem forte com sabor de anis).

·  night tour custa 27USD por pessoa, com direito a 1 shot em cada local e todas as entradas incluídas.

 

3.2.12.1. Como chegar na região noturna de Tel Aviv

Várias opções de bares, pubs e boates estão espalhados pela cidade. Mas a região de maior concentração de vida noturna é entre Rothschild Boulevard e o distrito Harakevet. O melhor a se fazer é contratar alguma empresa que ofereça um night tour. Eles irão te buscar e deixar na porta do seu hotel.

3.2.13. Food hotspots and restaurants in Tel Aviv

 

3.2.13.1. Hotspots for breakfast and brunch in Tel Aviv!

·         Café Casbah: thé co-working hotspot: is located in the middle of trendy Florentine, a restaurant that is open on the street side. Here you will find the highest MacBook penetration of the entire city!

·         Aroma: good coffee and breakfast: is a Starbucks like a chain, but with good food. Fine breakfasts and tasty coffee and you can find them on every corner of the street.

·         Basma Coffee: breakfast in Jaffa: good hummus, delicious shakshuka and rich salads. Very fair price!

 

3.2.13.2. The best spots for dinner in Tel Aviv

·         Kaspi: The best hummus: are you looking for the best hummus in town? You can find this in North Tel Aviv near Kaspi! No tourists, only locals who are served by the nice no-nonsense waiters.

·         Bucke Cafe: cosy and romantic dining: has two branches in the city, in the centre near Rothschild Blvd and in North Tel Aviv. Both with the friendliest staff ever. Good food, a fair price and a very nice setting.

·         Salon Romano: Hotspot for super hip dining: well, now we are talking real hipster. Salon Romano is just above the Florentine district. It is on the second floor in an obscure squat with a different party on each floor. You can sit in the gallery and enjoy the music on the floors below, or inside the restaurant where a beautiful turntable provides you with music all evening. The waiters are not the best, and sometimes make little mistakes, but hey, in the rush you experience during a night at Salon Romano this is ok.

·         North Abraxass: chic and fancy dining: is owned by the same owner as Salon Romano. This restaurant in central Tel Aviv is a bit more upscale and a place where you should definitely have a reservation. You can also go here if you like a party. Sit at the bar and be taken care of by the barman, knowing that this will result in a legendary evening! Is there no availability at Abraxass? Then try it’s little cool sisters Port Said or King George, all from the same owner.

 

3.2.13.3. Where to have good drinks in Tel Aviv?

·         The Prince: Cool bar on a roof terrace with DJ: a cosy non-pretentious roof terrace in central Tel Aviv full of hip Israelis. The atmosphere is relaxed and bit 80s. The DJ table is next to an old-fashioned computer game and the card reads like a comic book. Definitely worth a visit!

·         JaVa: Fancy dining and cocktails: in the fancy north of the city. It is actually a restaurant, but you can also enjoy drinks here! The cocktails are recommended!

·         Spicehouse: hip cocktail bar: is a cocktail bar in central Tel Aviv. When you step inside you have the idea to go back in time and enter an old pharmacy, very cool!

·         Tender FM: Pop-up bar with festival vibe: is a Pop-up bar that has definitively settled on the courtyard of the building where Salon Romano is located. It feels like a crazy mix between Paradiso (club in Amsterdam) and an uber-hip mini-festival. Everything is allowed and everything can be done here. Hungry? No problem, just order a pizza at the bar.

 

3.3. Éilat

No extremo sul de Israel está Éilat. A cidade é conhecida pelas praias lindas, que ficam às margens do Mar Vermelho. Em Éilat, é bem comum os turistas procurarem por mergulhos, já que a água é extremamente transparente. A prática de esportes por lá também é bem comum. Além disso, as praias, embora nem sempre sejam de areia, têm uma estrutura muito boa, com barracas e espreguiçadeiras.

 

History of Eilat

While the evidence in the nearby Timna Park suggests that the area was inhabited about 5000 BCE or sooner, the history of Eilat city is very recent. When the British Palestine mandate ended in 1948, only an abandoned outpost Umm Rashrash stood on the current city's location.

When the Arab-Israeli War broke out, Israel quickly understood the strategic location of this area that granted access to the Red Sea and took control of it without a fight. Through economic incentives, the Israeli government was able to persuade arriving Jewish settlers to move to this remote area after the war, and the population quickly started increasing. The importance of the port only expanded during the Suez Crisis and Six-Day War.

 

3.4. Mar Morto e Massada

117 km de Jerusalém e a 170 km de Tel Aviv, Massada fica na região do Mar Morto. Trata-se de um sítio arqueológico: a antiga cidade foi construída nos anos 30 a.C. pelo Rei Herodes. Hoje, o território está sob ocupação de Israel, mas é reclamado pela Autoridade Palestina e pela Jordânia.

As ruínas de Massada ficam no alto de um penhasco. Além de a própria fortaleza ser uma construção impressionante, você ainda tem uma vista privilegiada lá do alto. A subida é feita de teleférico, mas para chegar, o modo mais fácil é ir de carro.

Indo a Massada, vale a pena esticar até o Mar Morto, porque é realmente bem pertinho. Seu visual, com o nevoeiro que paira quase sempre, e as águas bem azuis, são duas marcas registradas de lá. E o mergulho no mar extremamente salgado também é atração super popular entre os turistas, que vão se divertir e tirar as tradicionais fotos boiando sem qualquer esforço. 

As águas do Mar Morto são consideradas medicinais por melhorarem algumas doenças respiratórias e de pele. A lama da região do lago também tem propriedades curativas por ser rica em sódio, potássio, magnésio e cálcio. Aqui vai um motivo que vai te fazer querer conhecer o Mar Morto agora mesmo: ele está secando! Cientistas afirmam que a quantidade de água está cada vez menor.

 

Onde fica o Mar Morto

Há uma certa polêmica quanto à localização do Mar Morto. Para uns, ele faz parte de Israel e para outros da Palestina por causa da briga de ambos os países por território que já dura décadas. Geograficamente, ele está localizado na fronteira entre Jordânia e Israel e é alimentado pelo Rio Jordão. A região do Mar Morto onde fica o Deserto da Judeia é mantida pelo governo israelense.

 

Passeios imperdíveis na região do Mar Morto

 

1- Ein Gedi: um Jardim Botânico no meio do deserto

Kibutz Ein Gedi! Para quem não sabe, kibutz são comunidades socialistas, auto sustentáveis, organizadas por um membro da associação. É como se fosse uma cidade, com as suas regras, sua moeda (o dinheiro é virtual!), etc. São muito comuns em Israel, vale a pena conhecer!

O jardim botânico é muito bonito, bem cuidado, com espécies diferentes e curiosas. Quem cuida e preserva tudo são os próprios moradores da região. O jardim, na verdade, começou como um simples jardim da comunidade e hoje já é lar de mais de 1000 espécies diferentes de plantas.

Além das inúmeras espécies de plantas de todos os continentes, há também trilhas que levam ao oásis Ein Gedi que possui cachoeiras incríveis. A mais procurada é a Cachoeira de Davi. Vale a pena esticar o passeio um pouco mais para conhecer! Se você não for tímido, pode arriscar fazer amizade com os moradores da região que costumam receber os turistas em suas próprias casas. Quem sabe você não descola uma iguaria israelense caseira!

·  O jardim de Ein Gedi oferece visitas guiadas com entrada custando NIS 20.

·  O funcionamento é de segunda a sábado, em horários variados.

·  www.ein-gedi.co.il

 

2- MASSADA – Patrimônio Mundial da UNESCO

A fortaleza de Massada foi construída nos anos 30 a.C, pelo Rei Herodes, que espalhou sua arquitetura por todo o país. Ele construiu um castelo, dentro de uma fortaleza e em cima de um penhasco, pois tinha mania de perseguição, e achava que todos queriam matá-lo, inclusive seus familiares.

No ano 68 a.C, no meio da guerra contra os Romanos, um grupo de Judeus invadiu a fortaleza e Massada tornou-se seu refúgio. O Rei Herodes havia estocado muita água e comida, o suficiente para eles viverem alguns anos por lá. Mas, em 72, os Romanos, depois de inúmeras tentativas de invadir a fortaleza, chamaram judeus escravos para construírem uma enorme rampa, que os levariam até o topo. Eles não poderiam matar seus familiares, e assim, a rampa foi finalizada em 73.

Os Judeus que estavam dentro de Masada não poderiam se render, então, decidiram cometer suicídio. Mataram famílias, crianças e eles próprios. A morte coletiva ficou marcada como um ato de coragem e heroísmo. Os achados arqueológicos no local confirmam a veracidade dos fatos!

 

Como chegar

Massada está há 104 km de Jerusalém, na região do Mar Morto. Ao chegar no topo, prepare-se para explorar! A sua primeira parada deverá ser em alguma maquete de bronze, que estão espalhadas por todo o sítio, e são ótimas para entendermos melhor como eram as construções. Vá até a Casa de Banho, ao Palácio de Herodes, ao depósito de comidas, a Mikhva e à sinagoga. Esses são os pontos altos do passeio! A paisagem do alto da fortaleza também é imperdível: de um lado, podemos ver o Deserto da Judéia, e do outro o Mar Morto.

·       A entrada custa ₪76 Shekel para subir de bondinho ou você também pode encarar a “trilha da serpente” por ₪25 Shekel. Dura aproximadamente 40min, mas é preciso caminhar muito.

 

3- Boiar no Mar Morto

A experiência de boiar no Mar Morto é única! É só você tirar os pés do chão para sentir a água te empurrando para cima, e você fica boiando com muita facilidade!

Não esquecer de levar: roupa de banho, protetor solar, algum remédio ou creme para alergia (caso sua pele reaja a todo o sal presente na água) e, claro, seu jornalzinho. Também é legal proteger seus eletrônicos com capas à prova d’água.

3.5. Haifa

Haifa é uma cidade localizada na Costa Mediterrânea. Dona de paisagens surpreendentes, muita história, cultura e um povo acolhedor, é a terceira maior de Israel. Por lá residem diversas religiões lado a lado – muçulmanos, cristãos, gregos ortodoxos e os Bahá’í, que consideram Haifa o Centro Mundial da fé Bahá’í: religião monoteísta, criada em 1844 no Irã, hoje em dia com 6 milhões de adeptos ao redor do mundo. Acreditam que todas as religiões vieram da mesma fonte e têm a mesma essência. Outro fato curioso é que expressam a visão deles de perfeição através dos jardins, mostrando também a harmonia entre o ser humano e a natureza. Por lá vemos muitos contrastes: bairros modernos e distritos antigos, igrejas e mesquitas, além de montanha e mar. A grande atração da cidade é o belíssimo Jardim de Baha’i.

 

3.6.1. O que fazer em Haifa?

 

3.6.1.1. Jardim de Bahá’í

 

Em apenas algumas horas é possível ter uma visão geral da cidade e ver de perto o incrível Jardim de Bahá’í, um dos principais pontos turísticos que atrai milhares de pessoas por ano, principalmente no verão, quando a cidade fica lotada. Um dos principais está em Haifa, mais especificamente no Monte Carmelo, no meio da cidade. O jardim vertical pode ser visto tanto de baixo quanto de cima, ambos proporcionando uma paisagem linda e única! Para completar, no meio do jardim está o Mausoléu com o santuário de Báb, o grande profeta da religião Bahá’í, todo feito de ouro!

·       O terraço (acesso pela Rua Panorama número 61), a área em volta do Santuário (acesso a partir da Avenida Hazionut) e a praça da entrada (acesso pela Rua Ben Gurion) estão abertos todos os dias entre 9h e 17h. São os melhores lugares para você tirar foto do jardim de todos os ângulos.

·       Se você quiser participar de uma visita guiada ao Jardim, poderá acessar www.ganbahai.org.il/eng para consultar o cronograma. A visita só poderá ser feita junto com alguém da religião. Em alguns dias não funciona por causa de feriados.

 

3.6.1.2. Rua Ben Gurion

Vale a pena andar a pé pela cidade e ir descobrindo cantinhos charmosos, históricos e diferentes. Uma rua bem legal, cheia de lojinhas e restaurantes, é a Colônia Alemã, chamada de Ben Gurion. Ela fica bem abaixo do Jardim de Bahá’í e é puro charme. O mais legal é ver que os israelenses mantiveram o encanto das construções originais fazendo do centro histórico de Haifa um colírio para os olhos. Em 1868, a rua foi fundada pelos membros da Sociedade do Tempo, que existiu até a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, a Ben-Gurion ganhou o gosto dos turistas que visitam Israel.

 

3.6.1.3. Monastério Stella Maris e Caverna de Elias

No alto do Monte Carmelo está o Monastério Carmelita de Stella Maris. Na igreja do monastério, com seu estilo barroco, há uma caverna que é considerada pela tradição a sepultura do profeta Elias.

 

3.6.1.4. Porto de Haifa

É o maior do país e está entre os três principais, juntamente com o de Asdode e o de Eilat. O Porto de Haifa é um porto natural de águas profundas, que opera durante o ano todo. Ele recebe navios de passageiros e navios de carga. Durante o dia, é aberto a visitação dos turistas.

 

3.6. Acre, The old city of Akko

 

 Séculos de história, invasões e domínios de diversos povos e culturas fazem de Acre uma das cidades mais interessantes do país. Localizada em uma península no Mar Mediterrâneo, no norte de Israel, Acre (ou Akko, em hebraico) é a capital da Galileia Ocidental e um lugar que faz a gente se sentir voltando no tempo. A cidade antiga, cercada por muralhas do século XVIII que estão praticamente intactas até hoje, reúne diversos atrativos históricos, uma gastronomia deliciosa e ainda muitas religiões convivendo em coexistência.

Chegar em Akko é sentir o ritmo desacelerar junto com a cidade. Até mesmo o mercado e o porto, os lugares mais agitados, têm seu ritmo próprio. Acre tem 53 mil habitantes, mas é na cidade antiga “onde as coisas acontecem”. Ali ainda vivem diversas famílias árabes remanescentes do período do Mandato Britânico na Palestina. E, mesmo com a maioria de judeus ao redor, cristãos, drusos e bahá’í, o clima por lá é de harmonia e tranquilidade.

Acre é uma cidade em camadas, ou talvez uma colcha de retalhos, que foram se sobrepondo ao longo da história. Depois de passar pelos domínios Persa, Bizantino, dos Cruzados, Mameluco, Otomano, Britânico e, finalmente, de Israel, ela ganhou um simbolismo especial e heranças das mais diversas culturas. Em 2001, por sua incrível riqueza histórica e arqueológica, a cidade velha de Acre foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade.

Na época dos Cruzados (século XII) Akko foi uma antiga fortaleza e fez parte do reino de Jerusalém. Era chamada de São João de Acre. Túneis e salões que faziam parte da fortaleza só foram redescobertos e escavados em 1994 e hoje é possível visitá-los! Desde então, a região começou a atrair mais turistas. Acre ficou famosa ainda pela tentativa frustrada de invasão por Napoleão Bonaparte durante o ‘Cerco de Acre’, em 1799. Ali Napoleão oficialmente “perdeu a guerra” para os Otomanos.

3.6.1. Cidadela de Acre e Forte dos Hospitalários

O principal e mais importante atrativo de Acre é a imponente Cidadela, também conhecida como Salas dos Cavaleiros, e local onde ficava o Forte dos Hospitalários, construído inicialmente pelos Cruzados por volta do ano 1110. O forte ganhou o nome em homenagem à Ordem dos Cavaleiros Hospitalários. Em 1187, os Cruzados foram expulsos de Acre pelo exército muçulmano, mas retornaram logo em seguida, em 1191, com a vitória do rei Ricardo Coração de Leão. Nessa época, a Ordem dos Hospitalários já não conseguiu mais reaver a cidade de Jerusalém e Acre tornou-se então a capital do segundo reino dos Cruzados. O forte virou seu “quartel general” e foi ampliado. Ganhou três andares, salões importantes, uma área subterrânea e um sistema de esgoto.

Quando Akko foi posteriormente tomada pelo império Otomano, o governador Pasha Al-Jazzar derrubou e reconstruiu grande parte do forte, tornando-o seu castelo. Mas muito ficou escondido embaixo da terra. Desde 1994, uma área de 5000m² já foi escavada. Ali foram encontrados artefatos e espaços incríveis da época dos Cruzados, como o refeitório, o Túnel dos Templários e o sistema de esgoto, usado também para fugas em momentos de guerra.

Ainda dentro da Cidadela, o Túnel dos Templários é um túnel subterrâneo de 150m que se estende do Forte dos Templários, a oeste, até o porto da cidade, a leste, servindo como passagem estratégica. Os Templários eram uma ordem monástica militar que, em nome do Papa, ajudavam peregrinos. O túnel também foi descoberto com as escavações de 1994 e é um dos lugares imperdíveis para serem visitados.

3.6.2. Jardim Encantado

Conhecido como o lugar mais verde e fresco de Acre, o Jardim Encantado é um pequeno jardim que dá acesso ao Forte dos Hospitalários. Ele fazia parte do palácio do governador Al-Jazzar no período do Império Otomano e algumas plantas estão ali desde então.

3.6.3. Centro de Informações Turísticas Western Galilee Now

O Centro de Informações da associação Western Galilee deve ser na verdade sua primeira parada! Além de oferecerem informações e dicas para a sua visita à cidade e arredores, eles estão sempre com uma exposição gratuita de artistas locais.

·         Horário de funcionamento: domingo a quinta: das 9h às 17h; sextas: das 9h às 14h; sábados e feriados: das 10h às 16h

3.6.4. Museu dos Tesouros da Muralha

O museu Treasures in the Walls guarda centenas de relíquias dos séculos passados, incluindo móveis, objetos e artesanatos. Ele fica dentro da muralha de Acre, que foi construída pelo poderoso líder Ahmed Al-Jazaar depois da tentativa de invasão de Napoleão Bonaparte à cidade, em 1779. O Tesouros da Muralha é um museu etnográfico dedicado à tradição de artesanato da cidade, com objetos que datam dos séculos XIX e XX. É um passeio interessante tanto para adultos, quanto para crianças!

·         Horário de funcionamento: de sábado a quinta: das 10h às 17h; sextas: das 10h às 15h

3.6.5. Mercado Central e Bazar Turco

Algo para se apaixonar em Israel são os mercados! Em diferentes cidades, eles vendem as mais incríveis comidas, artesanatos, roupas e tudo mais que você possa imaginar. Em Acre não é diferente. O que muda por lá é que os mercados, localizados também na parte antiga da cidade, são mais vazios e tranquilos de transitar. Vale muito à pena passar pelo Bazar Turco, um mercado do século XVIII que foi desocupado na época da indepêndencia de Israel, mas voltou a funcionar nos últimos anos. Os artesanatos por lá são bem diferentes do que você encontra no resto do país!

3.6.6. Galeria Art 192

A cidade antiga de Acre é cheia de lojinhas de artesanato. Da cerâmica ao bronze, das bijuterias às louças. Mas uma loja em especial merece sua visita: a galeria Art 192. Ela é formada por um coletivo de dez mulheres artesãs com histórias distintas e que trabalham com inspirações e materiais diferentes. Hedva Klein, por exemplo, faz bijuterias com papeis e livros reciclados! Lucy Bashan-Browne faz cerâmicas super coloridas e divertidas. Além dos dez talentos, todo mês elas recebem a exposição de um artista convidado e realizam workshops para visitantes.

3.6.7. Mesquita Ahmed Al-Jazzar

 

Acre tem ao todo seis mesquitas. A Al-Jazzar foi construída por volta do ano 1781, no início do domínio do governador otomano Ahmed Al-Jazzar e, sendo a maior mesquita em Israel fora de Jerusalém, ganhou o nome do líder. There is a separate entry fee of 10 NIS to the mosque.

3.6.8. Banho Turco

Durante o período Otomano (de 1743 a 1919), Acre foi transformada de uma vila de pescadores em uma importante cidade comercial e portuária. Foi nessa época que o então governador Al-Jazzar construiu o banho turco Hamam al-Basha. Ele é dividido em 3 seções: a sala de vestir de verão; os quartos intermediários, onde eram realizados tratamentos cosméticos e massagens; e a sala quente, que era o coração do hamam com piscina aquecida e banho a vapor. Hoje é possível entrar lá e conhecer a história do último cliente do banho turco. Para visitar você pode comprar tíquetes combinados com a visitação ao forte, ao Túnel dos Templários e até com Rosh Hanikra.

3.6.9. Restaurante Elmarsa

Uma combinação entre gastronomia árabe e frutos do mar, com uma inspiração no melhor das cozinhas europeias. O chef Alaa Musa faz essa mistura com o maior bom gosto e ainda traz inspirações da cozinha contemporânea ocidental.

Da janela do restaurante é possível observar o vai-e-vem de pessoas no porto, de onde saem passeios diários e o barco até Haifa. Recomenda-se muito o ceviche e o kibe de frutos do mar e, de sobremesa, o tradicional Knaffe. Se estiver com fome, aproveite o menu degustação do chef para experimentar um pouco de tudo!

3.6.10. O melhor hummus de Israel!

Akko tem a reputação de ter os melhores hummus de Israel. Entre os moradores da região parece haver uma polêmica sobre qual o melhor restaurante para provar a iguaria. O mais famoso é o Humus Said. Desde manhã cedo uma fila se forma se forma na porta da frente para quem quer levar hummus e pão pita quentinho para casa! Se você quer garantir um lugar sentado, chegue cedo! Uma dica é tentar o acesso pela porta de trás, mas nada garantido. Há quem diga que o Said só leva a fama, mas há hummus mais saborosos, como o do Abu Soil e o Hummus Issa.

 

3.7. Caesarea

 

Esta cidade israelense tem seus primeiros indícios em 586 a.C., quando foi habitada inicialmente pelos Fenícios durante a dominação Persa. Após cerca de 500 anos, foi conquistada pelo Império Romano e dada de presente por Augustus Caesar ao Rei Herodes em 30 a.C., que construiu ali uma cidade portuária, nomeando-a de Cesaréia em homenagem ao imperador que a deu de presente.

Herodes construiu a cidade minuciosamente com o objetivo de torná-la um porto rico e moderno. Por isso, elaborou-a com quarteirões residenciais, um hipódromo, casas de banho, um aqueduto de 7km, um templo, um teatro e diversos mercados. Doze anos depois, Cesareia estava como o rei planejou e, após a queda de Jerusalém, tornou-se a cidade mais importante do país com um grande centro comercial e sendo sede do Império Romano.

Segundo as inscrições, Pontius Pilatus já viveu no local e foi lá que o centurião romano Cornélius foi batizado, tornando a cidade um dos cenários mais importantes do Cristianismo. Além disso, entre os séculos III e IV d.C. foi povoada por judeus, cristãos, samaritanos e pagãos, mas passou por diversas disputas e perdeu sua relevância econômica em 640 d.C após uma invasão árabe comandada por Halif Omar.

Mesmo após ser fortificada e se tornar a primeira cidade murada de Israel, em 1265, Cesareia foi completamente destruída durante a conquista pelos Mamelucos e se tornou um deserto em ruínas. A partir de então, o local ficou abandonado e apenas em 1873 começaram as explorações, fato que gerou o descobrimento de todas as estruturas antigas, estátuas e inscrições. Atualmente, foi transformada em um Parque Nacional para preservar as ruínas e a história de Cesareia.

·         Inverno: abre das 8 às 16h de domingo à quinta e aos sábados. Sextas e feriados das 8 às 15h.

·         Adultos: 40 Shekel.

3.7.1. Crusader Gate

Massive walls and deep moat still surround the city, and it's the first thing we saw before walking through the Crusader Gate. They are also the most impressive structures in this area. Louis IX built them in the middle of the 13th century after he retook the city from Saladin to prevent intruders from getting easily inside. The most impressive part is that the walls and moat are exceptionally well preserved, and you can admire them even in the north and south areas of the city. If you're interested in the Crusader era, don't forget to visit Nimrod Fortress in the Golan Heights.

3.7.2. Harbor and Old City

Once you enter Caesarea, you can explore the Old City first or head directly to the harbor. Today, the former Sebastos Harbor area is home to restaurants, galleries, souvenir stores, and other tourist facilities such as parking or toilets. It has strong tourist vibes, but it also has a nice viewing platform, a visitors center located inside the ancient vaults, or Roman nymphaeum.

3.7.3. Visitors Center

Caesarea is one of the most visited attractions in Israel. Therefore, the local authorities decided to turn the dirt-filled ancient vaults into a modern visitors center and museum. It might seem like a controversial idea, but the results are quite impressive. The air-conditioned modern museum houses ancient artifacts in what once used to be storage rooms for the port, and you shouldn't skip it. Make sure to visit also the viewing platform on the top of the visitor’s center.

The viewpoint is not very high, but it allows you to get a better picture of the city, and the views of the Bosnian Mosque with the sea in the background are beautiful.

3.7.4. Ancient Port

 

Nowadays, the port looks nothing like it used back in its full glory, which is a shame, as it was one of the most impressive structures in Caesarea. The most exciting part about it is the way it was built. The architects, workers, and divers used advanced technology of sinking wooden forms filled with plenty of concrete to create breakwaters that would help protect the harbor against the big waves in the winter. It's really fascinating to read all about the process, though the reality must have been even more exciting. Unfortunately, the technology had some significant flaws, and the port didn't withstand the test of time.

3.7.5. Hippodrome

Once we left the Old City behind, we headed to a huge hippodrome just by the sea. While today the 400m track looks more like a vast sandy plain, it could seat more than 13000 spectators back in the day. It hosted chariot races (there is an awesome chariot statue from metal at the start of the course), gladiator fights, hunting, and athletic games.

3.7.6. Reef Palace

Also known as the Promontory Palace, this structure consisted of a two-story palace and an adjacent building on the sea's shore. The lower structure was private and had a pool with fresh water brought by the aqueducts.

3.7.7. Public Bathhouse

From the theater, you don't need to walk back via the hippodrome all the way, but it's better to take the trail that will show you the structures on its eastern side. The public bathhouse has lovely mosaics and columns.

3.7.8. Underwater Archaeological Park

It's been said many times throughout the article that the port played a vital role in Caesarea's history. The underwater museum is the result of the excavation efforts that started in the 1960s. Therefore, one of the best and unique ways to explore the ancient harbor is to take a scuba diving or snorkeling tour that will show you Caesarea from a completely different perspective. Be prepared that the Mediterranean Sea is not as warm as the Red Sea in Eilat outside the summer season.

3.7.9. Roman Theater

 

At the end of the complex, we finally reached a beautiful and well-preserved 4000-seat Roman Theater. Although it's often incorrectly described as an amphitheater, due to its purpose and semi-circular shape, the structure you can see in Caesarea is a theater. Interestingly enough, later on, we stumbled upon a 3D model of the ancient city. It seemed that there was also an amphitheater in Caesarea, but it was located outside the city walls, and there isn't anything left there today. The theater is still in use today and hosts many events throughout the summer season. The views of the Mediterranean Sea and the front rows of seats from the top tier are amazing.

3.7.10. Roman Aqueduct

 

If you still have some energy left and don't mind a bit of walking, then you can head from Synagogue to Caesarea Beach. The 1km trail will allow you to enjoy more coastal views and stretch your legs.

The beach is not only a great place to visit during the sunset or sunrise, but it's also home to Roman Aqueduct. Otherwise, you can get there by car as there is huge free parking just next to the beach. As the aqueducts are one of the symbols of Roman architecture, we believe it's worth visiting even though it's not in the main complex.

3.7.11. Caesarea Beach

Often regarded as one of the best beaches in Israel, Caesarea Beach is a perfect place to unwind after a stroll through the archaeological park. Be prepared that the beach (and the parking) gets busy on weekends.

 

3.8. Hosh HaNikra

 

No extremo norte de Israel, na Galileia Ocidental, surpreendentes grutas de calcário formadas pela erosão do Mar Mediterrâneo sob uma rocha milenar separam a fronteira entre Israel e Líbano. Dali é possível observar o som e o contraste entre as ondas azuis que batem com força dentro das cavernas escuras ou nas superfícies externas quase brancas das rochas de calcário. Rosh Hanikra (cabeça das grutas) é uma linda reserva natural e um dos atrativos mais procurados na Galileia Ocidental.

Para chegar às grutas, tomamos um bondinho vermelho ou amarelo, conhecido como o mais íngreme do mundo. A viagem é curta, apenas 2min, mas a vista, incrível. O primeiro passo é assistir a uma apresentação audiovisual, em um cinema dentro de uma caverna, que conta a história do lugar. Rosh Hanikra fica localizada em uma montanha chamada Cordilheira das Escadas. Acredita-se que, no ano 333 a.C., Alexandre, o Grande, foi forçado a construir uma escada na encosta da montanha para passar com seu exército. Muitos outros passaram depois por ali, entre os quais assírios, persas, gregos, romanos, árabes e cruzados.

Durante o mandato Britânico na Palestina, após a I Guerra Mundial, os britânicos pavimentaram a rota e, em seguida, em 1941, construíram um túnel pelas rochas, que ligava a cidade israelense de Haifa a Beirute e Trípoli, no Líbano. Com a passagem de um trem, conseguiram conectar uma longa rota entre o Sinai, no Egito, Palestina, Líbano, Síria, Turquia e a Europa. Quando Israel iniciou sua guerra de independência, em 1947/48, o medo de que o Líbano enviasse seu exército por terra levou um grupo de israelenses a implodir o túnel, que está fechado até hoje. No outro lado da tela onde assistimos ao filme que conta toda essa história está a parede que separa hoje Israel do Líbano.

Depois da apresentação audiovisual, é possível caminhar por dentro das grutas e ouvir de pertinho o barulho do mar batendo nas pedras. As grutas de Rosh Hanikra são formadas de calcário e resultado de milhares de anos de processos geofísicos, que incluíram choques subterrâneos que criaram lacunas entre as rochas; a penetração de chuvas nessas lacunas e a erosão causada pelas ondas durante as tempestades. O túnel das grutas tem 200m, mas a paisagem do lado de fora também é deslumbrante!

·         Horário de inverno: domingo a sexta, das 9h às 16h. Sábados das 9h às 18h

·         Ingressos: (podem ser comprados na hora) adultos 48 NIS; crianças, estudantes e seniors 38 NIS;

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10 horas atrás, D FABIANO disse:

@Fernando Paiotti É um dos últimos lugares do mundo que pretendo ir devido a segurança. Quando você foi já tinha guerra?Como estava a vida por lá nesse quesito?

Fala Fabiano!
Fui antes da guerra, em janeiro de 2023. Até pouco tempo atrás, estava ok, vida meio que normal, segundo meu amigo que mora lá. Mas, atualmente, pode não ser uma boa escolha. Quem sabe daqui um tempo...

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estive em israel em março/22

achei que você foi "bondoso" com esse gasto médio de 300 reais por dia, de 100 reais por dia em alimentação e 150 por acomodaçaõ

israel foi um dos lugares mais caros que ja fui

gastei bem mais que isso e não foi por falta de pesquisa

 

edit: agora que vi que vocÊ colocou seus gastos acima

de qualqer forma, acho extremamente improvavel uma pessoa fazer um mochilao economico em israel, até o mercado é extremamente caro (na galiléia fiquei em um aibnb e comprei coisas pra cozinhar e fiquei de cara com o preço das coisas do supermercado, isso pq era numa  cidade pequena)

Editado por FCRO
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5 horas atrás, FCRO disse:

estive em israel em março/22

achei que você foi "bondoso" com esse gasto médio de 300 reais por dia, de 100 reais por dia em alimentação e 150 por acomodaçaõ

israel foi um dos lugares mais caros que ja fui

gastei bem mais que isso e não foi por falta de pesquisa

 

edit: agora que vi que vocÊ colocou seus gastos acima

de qualqer forma, acho extremamente improvavel uma pessoa fazer um mochilao economico em israel, até o mercado é extremamente caro (na galiléia fiquei em um aibnb e comprei coisas pra cozinhar e fiquei de cara com o preço das coisas do supermercado, isso pq era numa  cidade pequena)

opa. ah sim, esses gastos que vc citou são de relatos de viajantes que peguei e citei como 2019. 
Quando fui, deu mais ou menos aqueles valores em euro mesmo que coloquei. realmente o país é muito caro e lembrou os gastos que tive na escandinávia e na suíça... um PF de arroz, feijão e file de frango saía uns 80 reais do lado do hostel num lugar que trabalhadores paravam pra comer lá em jerusalém. comi 3 vezes lá, pois era o mais barato kkkk 

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