Colaboradores Este é um post popular. ekundera Postado Outubro 14 Colaboradores Este é um post popular. Compartilhar Postado Outubro 14 (editado) Algumas considerações iniciais Planejei 3 semanas para a Colômbia, com um stopover de 3 dias na Cidade do Panamá, pela Copa Air. De maneira geral, nas cidades da Colômbia, os preços de alimentação foram bem simpáticos. Em Cartagena dá pra achar preços variados, sendo mais caro quanto mais próximo de zonas turísticas. Na Cidade do Panamá, na maior parte das vezes, os preços foram bem caros, com pouca qualidade da refeição. Para entrar ou sair da Colômbia, é necessário preencher pela internet o Check-Mig, formulário de imigração, até 72 horas antes da viagem. Não é necessário imprimir o documento. No balcão da companhia aérea, antes de sair do Brasil, pediram para mostrar o cartão internacional de vacina de febre amarela. Na entrada da Colômbia ou do Panamá, não pediram o documento. Comprei chip de celular da WOM para acesso a internet no primeiro dia de Bogotá (COP 5 mil) em um mercadinho na rua, com 2GB para 7 dias. Em cidade do interior, não havia recarga da WOM nos lugares que perguntei, daí comprei um chip da Claro (COP 28 mil) com 20GB de internet para 15 dias, que depois teve bônus, totalizando 40GB. Levei o cartão Wise em dólares e usei em muitos lugares, mas tem muitos estabelecimentos que cobram taxa adicional se o pagamento for com cartão. Por isso é bom ter dinheiro em espécie para evitar essas sobretaxas. Troquei um pouco de euros e de dólares em uma casa de câmbio no primeiro dia em Bogotá, nas imediações de onde estava hospedado. O funcionário pediu o passaporte e preenchimento de formulário com os dados da hospedagem para fazer o câmbio. Em muitos lugares, para usar o banheiro é necessário pagar. Alguns possuem catraca, que é liberada com o depósito de moeda no valor cobrado. Na maior parte o valor era uns COP 2 mil. Os trajetos via terrestre entre cidades na Colômbia podem ser demorados, mesmo que as distâncias não sejam grandes. Isso porque a geografia é bastante acidentada, com muitos morros e estradas estreitas. Por isso as mudanças de cidades foram via aérea. E por isso também alguns tours foram guiados, quando os ônibus locais não poderiam atender. Levei somente bagagem de mão, de modo a facilitar o deslocamento e também evitar despachar mala. A cada 7 dias, usei serviço de lavanderia self-service, pagando COP 40 mil para lavar e secar, gastando cerca de 2 horas de tempo total para sair com a roupa pronta para usar novamente. Para facilitar o processo, prefiro levar roupas de cores mais escuras para lavar tudo em uma única máquina de roupa. Por fim, prepare-se para o tipo de tomada usada na Colômbia e no Panamá, que é com dois pinos chatos. Vamos ao roteiro diário: Dia 1 – Bogotá Cheguei pela manhã na cidade, usei o wifi gratuito do aeroporto para chamar um Uber até a hospedagem no bairro da Candelária. Deixei a mala na hospedagem e fui iniciar o roteiro, já que não era hora do checkin. Várias atrações ficam na região, e dá pra conhecer muitos lugares a pé. Para usar o transporte público, adquiri o cartão Tullave e adicionei um saldo em uma estação para usar o transporte público (Transmilenio), que parece ter sido inspirado no modelo de Curitiba. Em um mercadinho, comprei um chip de celular (COP 5 mil) e bastou inserir para ele começar a funcionar, sem nenhum cadastro. Como ele veio com 2GB para dados para 7 dias, deixei a internet para consultar mapas pelas ruas. A cidade em meio de setembro estava com clima levemente frio, cerca de 20ºC durante o dia, com manhãs em torno de 16ºC. No primeiro momento, visitei lugares na região do Bairro Candelaria, onde se concentra maior parte das opções culturais, como Museu do Ouro (COP 5 mil, com impressionante acervo que conta a história do Eldorado), Iglesia de la Candelaria, Centro Cultural Garcia Márquez (grande livraria com café), Plaza Bolívar (com barraquinhas de comidas e de lembrancinhas nos arredores). Dia 2 – Bogotá Pela manhã, fui para o funicular do cerro Monserrate, uma subidinha fácil de chegar a pé. Como era fim de semana, a fila para pegar o trenzinho para subir o morro estava imensa. O guarda informou que levaria cerca de duas horas para chegar na bilheteria, e ainda embaixo de sol. Tem a opção de comprar o ingresso fast pass (COP 81 mil), que custa bem mais caro que o valor do ingresso comum, e praticamente não tem fila para comprar e entrar. Foi o que acabei fazendo. Em cima do cerro também estava bem cheio, acontecendo missa na igrejinha que tem lá, além de muitos turistas circulando. Dá pra ter uma vista praticamente da cidade toda do alto, só achei que o valor do ingresso é meio caro, considerando a opção do fast pass. À tarde, fui ao Museu Nacional da Colômbia (COP 42 mil), que dispõe de muitas salas de exposição em quatro andares, em uma estrutura que já foi uma prisão. Também fui ao Museu Botero (gratuito), que está no mesmo prédio do Museu Casa da Moeda, podendo passar de um para o outro. Dia 3 – Catedral de Sal Usei o Google Maps para ir de ônibus para o Terminal Norte, pagando com o cartão de transporte, e de lá peguei o micro ônibus para Zipaquirá, pagando diretamente ao cobrador (COP 10 mil). Os trajetos de ônibus na cidade são bem demorados, mas carros de passeio não ganham tanto tempo assim também não. Para chegar na Catedral de Sal, só descer no terminal de ônibus de Zipaquirá, que é a parada final. De lá, são cerca de 15 minutos caminhando até a bilheteria, com alguns trechos de uma subidinha que é um pouco cansativa. O ingresso (COP 110 mil) dá direito a um audioguia, que tem opção em português, mas ele tem uma perspectiva mais religiosa do caminho dentro da mina. Os turistas são agrupados para acompanhar um guia que conduz pelos túneis, com explicações mais científicas sobre a mina do que no audioguia. Os túneis são espaçosos, com tetos bem altos, inclusive com acessibilidade para cadeirantes, com lojinhas e banheiros. Depois de percorrer os vários espaços, pode assistir um filme em 3D (15 minutos) com horários definidos. Só a saída que é meio demorada, em que a gente deve esperar um ônibus para subir para a superfície. Dia 4 – Villa de Leyva Eu quis conhecer essa cidadezinha bonitinha em um bate-volta, daí reservei com a empresa Denomades (COP 380 mil). O motorista mandou mensagem na noite anterior e informou o horário de saída da minha hospedagem, às 7h da manhã. É uma longa viagem até a cidade, com algumas paradas ao longo do caminho para atrações, como um pequeno museu no povoado de Raquira, e uma pequena trilha para lagoas de águas azuis, com retorno em uma subida cansativa. Nesse dia a Casa Terracota não estaria aberta, era a que eu queria ter visitado. Villa de Leyva é uma cidade de arquitetura colonial, com uma grande praça central onde estão os pontos de interesse do lugar. Acho que valeria a pena passar um pouco mais de tempo por lá, dormindo pelo menos uma noite, porque o bate-volta é cansativo e apressado, mas deu pra ter o gostinho de querer voltar. Dia 5 – Parque Jaime Duque Peguei novamente ônibus para o Terminal Norte e de lá o micro ônibus para Tocancipá (COP 10 mil), pedindo para o motorista informar onde seria a parada para o parque Jaime Duque, em uma grande rotatória. Desse ponto, são cerca de 5 minutos andando até a entrada do parque. O parque (COP 65 mil) é enorme e bem organizado, lembrando até os de Orlando. São várias réplicas de monumentos do mundo, sendo o Taj Mahal o principal deles, bem bonito e com algumas exposições em seu interior. Dá para passar o dia inteiro lá, podendo comer na praça de alimentação que tem mais pro fundo do parque. Dia 6 – Laguna Guatavita Reservei o passeio pela Denomades (COP 300 mil) e, na noite anterior, mandaram mensagem combinando o horário que passariam na hospedagem. O tour passou pela Casa Loca, uma casa de cabeça pra baixo, inclusive em seu interior, que rende fotos divertidas. Chegando onde se inicia o passeio para a lagoa, não é permitido entrar com garrafinha de plástico, mas pode seguir se a água estiver em garrafa de vidro ou outro material não descartável. Trata de uma área de preservação, com uma pequena trilha morro acima, com um guia local conduzindo o grupo de turistas e contando sobre os costumes e lendas. A trilha não é cansativa, com paradas para sincronizar o ritmo do grupo. E lá em cima, a visão da lagoa é linda. A saída é por um lugar diferente da entrada, daí o motorista já tinha se deslocado para esperar após a saída da trilha. Logo depois, houve uma última parada na cidade de Guatavita, povoado com arquitetura bem charmosinha, onde almoçamos lá pelas 14h e retornamos em seguida a Bogotá. Dia 7 – Salento Peguei voo para a cidade de Pereira (Latam), com duração de menos de 1 hora. Não me animei a ir de ônibus, que demora bastante por conta da geografia acidentada. Do aeroporto de Pereira a Salento, de táxi, os valores são tabelados (COP 185 mil), demorando quase 1 hora para chegar. A cidade é muito charmosinha, com uma praça central onde tem uma casinha que vende os passeios. No dia da chegada, fiz o tour a uma fazenda de café (COP 38 mil), com duração de cerca de 1h30, em que é mostrado o processo de produção de café. Dia 8 – Salento Comprei o trajeto ida e volta de jipe (COP 20 mil) para chegar no início da trilha para o Valle de Cocora, onde se paga um ‘pedágio’ para seguir caminho, por ser propriedade particular. Escolhi fazer o caminho longo subindo reto a estradinha, enquanto outras pessoas fazem o caminho curto. O caminho é circular, passando por trilhas de dificuldade moderada, com algumas subidas e descidas por terrenos inclinados, que dá pra cansar em alguns momentos. O visual com as palmeiras gigantes é muito bonito. Guarde o ingresso do retorno para pegar o jipe de volta à praça central. Dia 9 – Filandia No dia anterior, deixei reservado horário para o jipe pela manhã para Filandia, outra cidade bem charmosa a cerca de 1h de distância. São vários horários ao longo do dia, começando às 8h00 da manhã. Chegando a Filandia, reservei o horário para o retorno a Salento à tarde (COP 20 mil, ida e volta). O centrinho da cidade tem ruas estreitas, com casinhas coloridas e arquitetura colonial, muito gostosinha pra conhecer. Dá pra ir a pé ao mirante da cidade, onde tem estrutura de um parque com algumas esculturas, de onde se tem uma bela visão do alto da cidade e das propriedades ao redor. Dia 10 – Medellín Peguei voo para Medellín (Avianca), em um trajeto de menos de 1h. Na saída do desembarque, um dos micro ônibus estacionados vai para o centro comercial San Diego, local onde é fácil conseguir um Uber para completar o trajeto até a hospedagem. Fiquei na região de Los Laureles, que é bem servida de comércio, mercado, lavanderia. Para deslocamentos, comprei o cartão de transporte Ticket Eventual e abasteci com saldo para alguns dias. O metrô é bem eficiente, só é excessivamente lotado no fim do dia. No dia da chegada, fui conhecer a Plaza Botero (esculturas ao ar livre), o Museu de Antioquia (COP 18 mil, com grande acervo, inclusive muitos quadros de Botero), Mercado del Río (que lembra a área de restaurantes do Mercado Municipal de São Paulo, só que menor), Parque de Las Luces (sem o espetáculo de luzes, daí é melhor consultar antes de ir). Dia 11 – Medellín Peguei o metrô até a estação San Antonio, onde há vários walking tours para a Comuna 13 (preço sugerido COP 35 mil). O guia conduz por vários pontos durante cerca de 2h30 pela favela que já recebeu prêmios pelas soluções inovadoras para a sua comunidade. É seguro e bem policiado. Ao final do tour, há opções de restaurantes para almoço ali mesmo. Da estação de metrô Acevedo, saem metrocables (teleféricos) que usam o mesmo cartão do metrô até a estação Santo Domingo. A partir desse ponto, é possível pagar uma taxa adicional para o teleférico que leva ao Parque Arví (COP 14 mil), passando por um grande trecho de floresta vista do alto, que acaba sendo um passeio bem bonito. Depois de descer na estação, tem a opção de comprar o ingresso para entrar no parque (COP 60 mil) ou de só dar uma volta antes de retornar (mais COP 14 mil). Há lanches lá em cima, mesmo se não quiser entrar no parque. Mais tarde, visitei rapidamente o El Poblado, um bairro mais nobre, com várias opções gastronômicas, principalmente na Calle Provenza, uma rua para pedestres bem agradável, com um movimento maior no final da tarde e restaurantes um pouco mais caros do que a média. Dia 12 – Pedra do Peñol Peguei o metrô até o Terminal Norte de ônibus, uma espécie de rodoviária, e segui para comprar a passagem (guichê 14) direção a Guatapé (COP 20 mil), num micro ônibus que sai da plataforma 20. São 2 horas até a Pedra do Peñol, e o motorista avisa ao chegar. O local onde os turistas descem tem um pequeno guichê para comprar a passagem de volta (COP 20 mil), caso queira garantir o horário escolhido. A pedra é um monolito tipo o Pão de Açúcar do Rio de Janeiro, com mais de 700 degraus em uma fenda para subir (COP 25 mil), podendo parar para fotos e para descansar ao longo da exaustiva escada. A vista lá do alto é linda, com vários lagos com barcos ao redor. Há lanchonetes e lojas de souvenir tanto embaixo, quanto em cima da pedra. Depois de descer, peguei um tuc-tuc para a cidade (COP 22 mil), em um trajeto de cerca de 10 minutos. O centrinho da cidade de Guatapé é uma graça, com ruazinhas estreitas e casinhas coloridas. Eu retornei no mesmo dia, mas acho que compensava passar mais um dia por lá. Também dá para comprar a passagem para Medellín no terminal de ônibus, que fica ali no centro da cidade. Dia 13 – Medellín Último dia na cidade, fui ao Parque Explora (COP 48 mil), com aquário, exposições diversas, que podem ser interessantes para quem vai com criança, mas também é divertido para adultos. Ali pertinho, dei uma volta no Jardim Botânico, e em seguida fui para o Pueblito Paisa. Ele fica em cima de um morro, com uma subida bem cansativa, podendo usar escadas para cortar um pouco de caminho, sendo também possível chegar de carro lá no alto. É um lugar bem agradável, com uma pracinha central, igreja, casinhas, lojas de artesanato e área de comida com restaurantes. Dia 14 – Cartagena Peguei o voo até Cartagena (JetSmart), com duração de cerca de 1h30. O Uber até minha hospedagem dentro da muralha deu cerca de COP 20 mil. Para o primeiro dia, perambulei pela cidade amuralhada: Torre del reloj, Plaza de la Aduana, Santuário San Pedro Claver, Plaza de Bolívar, Museu del Oro Zenú, Palacio de la Inquisición, Casa del Marqués de Valdehoyos, Catedral de Santa Catalina de Alejandria, Plaza Santo Domingo, Baluarte de Santo Domingo, Café del Mar (que está desativado, um ótimo ponto para ver o entardecer). A cidade é muito bonita e bem quente e é sempre um alívio poder entrar em algum lugar com ar condicionado. Dia 15 – Cartagena Peguei um Uber para subir o morro onde está o Convento de Santa Cruz de la Popa (COP 12 mil), com uma bela vista do alto da cidade, além do local lá em cima ser bem bonito também. O movimento por lá vai se intensificando com o passar do tempo, então talvez seja bom não chegar tão tarde. Para descer, chamei o Uber novamente. Retornando para a cidade amuralhada, fui para a Plaza de las Bóvedas (várias lojinhas de souvenir em uma antiga masmorra), Universidad de Cartagena, Teatro Heredia (não havia tour guiado porque estavam preparando para um evento). Dia 16 – Cartagena Fui a pé para o Castillo San Felipe de Barajas (COP 25 mil), onde era o forte da cidade antiga, em que a gente pode percorrer a muralha em vários níveis. Era fim de semana e o lugar estava bem movimentado. Depois de bater perna bastante por ali, fui ao Getsemaní, o bairro histórico onde os escravos viviam na época colonial, hoje com muitos muros coloridos e cheios de arte. Dia 17 – Cartagena Pelas ruas de Cartagena, comprei o tour das Ilhas Rosario (COP 250 mil), que dura o dia todo e passa por algumas ilhas. O ponto de encontro é na Torre do Relógio às 8h00, saindo dali de ônibus até o porto e pegando um barco a motor para o alto mar. O guia oferece 3 opções para escolher antes do almoço: ficar na praia de uma ilha específica, entrar no aquário em outra ilha ou fazer flutuação (com coletes e máscara sem snorkel) onde tem peixes e corais. Depois de um tempo, o barco reúne o grupo novamente para o almoço (já incluído) em uma ilha com o mar muito bonito, terminando depois em uma última ilha com mais turistas. O preço de comida e bebida nas ilhas é bem salgado. Dia 18 – Cartagena O último dia na cidade foi para conhecer a Playa Blanca na Ilha Barú (COP 80 mil), com trajeto de ônibus comprado com a mesma agência do passeio anterior (Monarca). O trânsito é intenso perto da cidade e a estrada de terra ruim perto da praia. Na chegada, fica combinado o horário do almoço (já incluído), a cadeira e guarda-sol onde sentar (pagamento ao restaurante de COP 80 mil) e horário de volta às 15h00. Os preços dos restaurantes são salgados, cobrando inclusive o uso de banheiro, mas passam vários vendedores ambulantes ali vendendo de tudo, desde souvenirs até comida. O mar é calmo e lindo, com água morninha que vale demais. O ruim são os barcos pequenos e as motos aquáticas que ficam passando no raso onde os turistas ficam. Dia 19 – Cidade do Panamá Saí de manhã bem cedo de Cartagena e vi que o Uber ficava um pouco caro, daí a pousada chamou um táxi para o aeroporto (COP 30 mil). O voo (Copa) durou cerca de 1h00. Na imigração, o agente perguntou quantos dias e onde eu ficaria, e mostrei a reserva do Booking impressa. No próprio aeroporto, é possível comprar o cartão de transporte e pegar o metrô, se preferir não usar táxi, que assediam bastante na cidade toda. O cartão custou USD 5, que inclui um saldo de 2 dólares para usar no transporte. A tarifa do metrô era de USD 0,35. É necessário usar o cartão para liberar a catraca na entrada e também na saída da estação. Deixei a mala na hospedagem porque ainda não tinha chegado a hora do checkin e peguei o metrô para a estação Albrook, onde tem terminal de ônibus. Peguei o ônibus que ia para o canal em Miraflores Locks, que para bem pertinho da bilheteria. O ingresso (USD 17,22) inclui também um filme em 3D de cerca de 45 minutos. Na bilheteria informaram que o próximo navio passaria pelo canal dali a umas 2 horas, então deu tempo para pegar a sessão do filme para depois esperar na arquibancada o navio passando. Perto da hora do navio passar, vão chegando os turistas. O navio passa lentamente, descendo alguns metros junto com o nível da água que vai sendo esvaziada, até chegar do outro lado. Particularmente não achei muito emocionante. Logo depois, fui para a Via España, uma região mais comercial e cheia de prédios, com umas ruazinhas simpáticas, como a Calle Uruguay e visitei a Iglesia Nuestra Señora del Carmen, que é bem bonita. Ali perto comprei na rua um chip de celular por USD 5 com dados para uma semana e a própria vendedora já deixou pronto para usar no celular. Dia 20 – Arquipélago de San Blas Havia comprado o bate-volta pela Get Panamá, que foi um dos melhores preços que achei para o tour (USD 105). Na noite anterior, a agência de turismo informou que o motorista passaria às 5h30. O carro 4x4 pegou alguns turistas, seguiu para a estrada, com uma parada para café, demorando cerca de 3 horas para chegar ao píer de onde saem os barcos para as ilhas. O território pertence aos povos originários (Kuna Yala) e há controle na estrada, com cobrança de USD 20 por pessoa e conferência de passaportes. No píer, a taxa é de USD 2. Ambos os valores devem ser em espécie. Sugiro levar água para o dia todo, que achei bem cara por lá. São cerca de 30 minutos até a primeira ilha, onde ficamos cerca de 2 horas. Depois o barco pega o grupo, leva para alto mar e podemos descer na água, que fica na altura abaixo do peito, e por lá permanecemos uns 30 minutos. Logo depois fomos levados a outra ilha onde seria servido o almoço (já incluído, com uma bebida). À tarde passamos por mais umas 2 ilhas, todas com aquele visual deslumbrante. Esse passeio foi o ápice da viagem toda, acho que o mar mais bonito que já vi, com água em ótima temperatura. O retorno foi cerca de 16h00, em que ficamos no píer aguardando os motoristas para nos levar de volta. A agência havia informado que eu voltaria com o mesmo motorista, mas ele não estava lá, daí outro me encaixou no carro dele, mas parece que isso é comum. Deu a entender que o motorista da manhã tinha tido um atrito com a agência que intermediou o passeio. Dia 21 – Cidade do Panamá No último dia na cidade, fui para o centro histórico, Casco Viejo, com construções antigas e ruas mais estreitas, revitalizadas poucas décadas atrás. Ali estão o Convento de Santo Domingo, a Igreja de San José, a Catedral Metropolitana, o El Arco Chato e o Museu do Canal Interoceânico. Fui depois para o Bio Museu, que conta um pouco sobre a fauna, flora e formação geológica do Panamá, mas tem o ingresso muito caro para o que oferece (USD 20). Ali pertinho está a Amador Causeway, calçada que segue a pista em direção às ilhas que foram ligadas ao continente, em uma região que parece mais endinheirada e com vários restaurantes. Em uma passada pelo Albrook Mall, além das lojas de marcas conhecidas, deu pra ver lojinhas e quiosques mais comuns, com bugigangas pra casa, bijuterias etc. com preços menores. Com os preços em dólares e o câmbio desfavorável, achei que não compensava gastar a franquia da mala no retorno. Editado Outubro 22 por ekundera 3 1 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros D FABIANO Postado Outubro 14 Membros Compartilhar Postado Outubro 14 @ekundera Parecido com meu tour de Colômbia, só faltou Armênia,Cali e Manizales.Nao teve vontade de ir a Califórnia? Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores ekundera Postado Outubro 14 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Outubro 14 13 minutos atrás, D FABIANO disse: @ekundera Parecido com meu tour de Colômbia, só faltou Armênia,Cali e Manizales.Nao teve vontade de ir a Califórnia? Quando pesquisei Cali, acabei deixando para depois, para priorizar os lugares que achei mais interessantes nessa viagem. Também deixei de fora o deserto de Tatacoa, que achei mais contramão pra ir, mas um dia quero conhecer. Acho que a Colômbia vale um retorno. 😉 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros D FABIANO Postado Outubro 14 Membros Compartilhar Postado Outubro 14 Não ouvi falar nesse deserto, a não ser que seja o do Cabo de la Vela,aonde não tem estrutura, então fiquei pela cidade de Riohacha mesmo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores StanlleySantos Postado Outubro 21 Colaboradores Compartilhar Postado Outubro 21 Em 13/10/2024 em 22:02, ekundera disse: Isso parece papel de parede do windows, que registro maravilhoso, amigo!!!! 👏 Muito bom o relato, quero começar a Sudamérica pela Bolívia, mas depois de uma leitura dessas, quase dá vontade de mudar o plano hahahah. 1 Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros D FABIANO Postado Outubro 23 Membros Compartilhar Postado Outubro 23 @StanlleySantos Eu não pensaria 2 vezes se morasse lá ao lado como você, apesar de minha opinião a cerca do paiseco todos sabem aqui. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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