JAMAICA 2024 - 12 dias em set/2024 - 3.000 dólares por pessoa

[Vinicius de Souza Silva]

Bom dia, boa tarde ou boa noite!

Vou deixar o meu relato aqui dessa viagem que passei bastante tempo pesquisando sobre, e uma das coisas que percebi, é que existem poucos relatos sobre a Jamaica em português, eles existem, mas precisei garimpar bastante em diversos blogs e páginas diferentes. Então aqui vai o meu, tentei deixar bem completo para ajudar quem assim como eu, também queira visitar essa ilha caribenha que aparentemente pouco explorada por brasileiros.

Antes de começar, deixo aqui o meu perfil no Instagram, onde costumo postar sempre que viajo, já fiz alguns posts sobre a Jamaica e pretendo postar mais alguns nos próximos dias: @vncsza

ROTEIRO:

15/09 - SP x Santo Domingo x Kingston x Ocho Rios

16/09 - Ocho Rios

17/09 - Ocho Rios

18/09 - Ocho Rios x Negril

19/09 - Negril

20/09 - Negril

21/09 - Negril

22/09 - Negril x Montego Bay x Port Antonio

23/09 - Port Antonio

24/09 - Port Antonio

25/09 - Port Antonio x Kingston

26/09 - Kingston

27/09 - Kingston x Santo Domingo x São Paulo

A moeda da Jamaica é o dólar jamaicano, mas o dólar americano é muito utilizado, principalmente nos principais pontos turísticos. No valor do título (3.000 dólares por pessoa), está incluído as PASSAGENS AÉREAS + TRANSPORTE + ALIMENTAÇÃO + HOSPEDAGENS + PASSEIOS + GORJETAS + SEGURO VIAGEM + CHIP CELULAR durante esses 12 dias. E como são duas moedas diferentes aceitas lá e o nosso real não é uma moeda muito estável, decidi manter em dólar americano.

Um outro detalhe importante para o começo desse relato, é que essa viagem foi a minha lua de mel com a minha esposa, portanto duas observações:

1. Por se tratar de lua de mel, não ficamos em nenhum hostel, escolhemos hotéis com bom custo x benefício, inclusive escolhemos uma das cidades para ficar em um resort all inclusive. Os restaurantes alternamos em lugares mais caros e alguns mais econômicos, para os padrões da Jamaica.
2. O valor total da nossa viagem foi de 6.000 dólares americanos, dividindo por 2 dá esse 3.000 por pessoa. Caso você faça essa viagem sozinho, provavelmente gastará mais do que 3 mil, pois alguns gastos como locação de veículo e combustível você não conseguirá dividir. Mas se fizer a viagem em mais de 2 pessoas, poderá dividir esses valores e o total por pessoa sairá um pouco menor.

CLIMA:

Algumas pessoas podem ler esse relato e pensar: "mas setembro está na temporada de furacões do caribe e etc..." e de fato está. Mas nós vimos isso antes e mesmo assim decidimos comprar a passagem e viajar, por que fizemos isso? Fiz algumas pesquisas na internet e vi que apesar de a Jamaica estar na rota de furacões do caribe, geralmente os furacões não atingem a Jamaica em terra firme. Na maioria das vezes eles passam próximo e causam uma tempestade tropical na ilha. Além disso, também tomamos como referência o mês de setembro de 2023, em que o clima foi bom. De qualquer maneira, ainda existe a chance de furacões passarem por lá, inclusive 2 meses antes da nossa viagem passou um furacão por lá e fez alguns estragos em algumas regiões. Mesmo sabendo de tudo, conversando com a minha esposa, avaliamos os riscos e decidimos compras as passagens e fazer a viagem. Mas óbvio que estávamos monitorando a previsão e as notícias.

PREPARATIVOS:

Certificado Internacional da Vacina contra a Febre Amarela: o certificado foi solicitado pela própria cia aérea antes de embarcar, na Jamaica mesmo não me cobraram em nenhum momento.

Seguro Viagem: é uma daquelas coisas que você contrata mas sem querer usar né? Graças a Deus não precisamos, mas é bom. Fechamos com a Assist 365.

Habilitação para dirigir: levei a minha PID mas não foi necessária, no momento de retirar o carro da locadora a CNH brasileira foi suficiente.

Visto: não é necessário para brasileiros.

Chip celular: contratei o chip da América Chip por recomendações na internet, mas não tive uma ótima experiência. Me atendeu em alguns momentos, mas tive diversos momentos sem sinal, estava relevando isso, mas fiquei 2 dias em Kingston, a capital e principal cidade do país, fiquei todo o tempo lá sem sinal e dependendo somente de redes wi-fi. Além disso, ao rotear para a minha esposa, ela não conseguiu em nenhum momento da viagem acessar a internet.

Dinheiro: sai do Brasil com 500 dólares americanos em espécie e o restante na minha conta Wise. Chegando lá saquei uma quantia em dólares jamaicanos. A maioria dos lugares aceitavam cartão e em todos eles consegui passar o cartão da Wise.

Formulário C5: antes de passar pela imigração jamaicana você precisa preencher esse formulário on-line que está disponível nesse link: https://www.enterjamaica.gov.jm/

Farei esse relato bem completo, com texto, informações e fotos. Então lançarei aos poucos, mas pretendo finalizar o relato até o fim das minhas férias.

No próximo post, falarei sobre a ida, o vôo e o relato dos dias em Ocho Rios.

Editado Outubro 7 por Vinicius de Souza Silva

[Vinicius de Souza Silva]

Dia 01: São Paulo x Santo Domingo x Kingston x Ocho Rios

Saímos do aeroporto de Guarulhos em São Paulo bem cedo, às 05:25 da manhã. Foram 7 horas de vôo e chegamos às 11:30 em Santo Domingo na República Dominicana (diferença de 1 hora de fuso) para a escala, curta mas o suficiente para comer, pois estávamos famintos, voamos com a Arajet, que é uma cia aérea low cost, portanto qualquer coisa que você queira comer no avião é pago e o valor é em dólares americanos. Pagamos 913 USD nas duas passagens com o adicional para despachar as bagagens, já que não estava incluso.

Como havíamos feito um vôo de 7 horas sem comer nada, pois o que era servido no avião não achamos que iria satisfazer a nossa fome, estávamos famintos, então no aeroporto pagamos 30 USD em um combo com 2 pizzas individuais, 2 bebidas e 2 salgadinhos. Depois de bem alimentados, embarcamos com destino a Kingston dessa vez. Foi um pouco mais de 1 hora de vôo, mas como de lá para a Jamaica tem mais 1 hora de fuso, chegamos em “30 minutos”, isso pq embarcamos às 13h e chegamos às 13h30m. Nesse vôo ganhamos um bolinho de chocolate, mas foi só pq voamos no dia em que a Arajet estava comemorando 2 anos, se não fosse por isso nem o bolinho ganharíamos rs.

Chegando na Jamaica passamos pela imigração, foi tranquilo, pois já havíamos preenchido o formulário C5 online. Em seguida fomos para o guichê da locadora de veículos, fechamos com a Álamo através do Rental Cars. Com a chave do veículo em mãos, paramos antes para comprar água, sacar dólares jamaicanos e trocar de roupa, o calor da Jamaica não estava para brincadeira. Sobre o saque, fomos com o cartão da Wise, com ele conseguimos sacar dólares jamaicanos e usá-lo em todos os locais que aceitavam cartão, uma das vantagens dele é que mesmo tendo dólares americanos, você pode passar dólares jamaicanos que ele debita da conta onde você possui saldo com um câmbio justo e sem taxas exorbitantes.

Dito isso, voltando ao que interessa, pegamos a estrada em Kingston com rumo a Ocho Rios, foi um pouco difícil de se acostumar com a mão inglesa nos primeiros dias, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Essa estrada foi a única que pegamos na Jamaica que tinha pedágio, e lá é bem simples, logo que vc entra na rodovia, passa por um cancela e pega um cartão, quando você sai da estrada devolve o cartão e paga conforme o quanto você andou, esse trecho saiu por 2.350 JMD (cerca de 15 USD) e durou cerca de 02h30m. Escolhemos ficar no Hibiscus Lodge Hotel, ótimo custo benefício e ficava na avenida principal de Ocho, perto de tudo, fizemos check in e como não sou de ferro ainda deu pra entrar no mar do Caribe pela primeira vez antes do sol se pôr. O hotel é muito bonito, nada luxuoso, mas tem uma linda vista e um deck para o mar. Jantamos no hotel mesmo pois estávamos cansados e queríamos dormir cedo.

Área ao lado do nosso quarto

Vista de uma das áreas do restaurante

Pôr do sol no deck do hotel

Dia 02: Dunn’s River Falls + Mystic Mountain

Café da manhã com vista? Temos!

Acordamos cedo pois queríamos aproveitar ao máximo o dia e chegar na Dunns River antes dos tours de barcos com grupos enormes. Deu certo, chegamos antes das 9h, pagamos a entrada 25 USD por pessoa + 7 USD do locker + 3 USD de caução (eles devolveram depois). É um passeio caro, como todos passeios na Jamaica, mas o parque tem uma estrutura muito boa com diversos banheiros, lockers, praça de alimentação, seguranças e salva vidas. O lugar é muito bonito e o legal lá é entrar na parte baixa da cachoeira e ir subindo ela até a parte de cima, pra isso você vai precisar daquelas sapatilhas aquáticas, se você não tiver, do lado da praça de alimentação tem diversas lojinhas que vendem.

Cachoeira de Dunn's River

Curtimos um bom tempo na cachoeira e quando avistamos um grupo grande subindo, descemos para a praia. Sim, a cachoeira desemboca direto no mar, você pode se banhar na água doce e fresca da cachoeira e em seguida ir para a água morna e salgada do mar do Caribe.

Cachoeira de Dunn's River desemboncando no mar do Caribe

Ficamos lá na praia até bater a fome, daí fomos para a praça de alimentação. Prepare-se para ser abordado pelos ambulantes da lojinhas, eles são vários e são bem insistentes. Não espere nada luxuoso dos restaurantes de lá, a comida é ok, mas carinha. Um lanche de frango (não mto grande), um prato de Jerk Chicken (com arroz, vegetais e frango que estava morno) e dois sucos saíram por 31 USD.

Jerk Chicken de um dos restaurantes da praça de alimentação de Dunn's River (era o maior restaurante de lá). Esse prato + 2 desse suco + um lanche pequeno = 31 USD

Depois do almoço saímos de lá e fomos direto para o Mystic Mountain, essa tem uma baita estrutura, mas o preço é bem salgado. Você compra o ingresso de acordo com as atividades que quer fazer lá, o ingresso mais barato sai por 59 USD e da direito a usar a piscina, toboágua, parede de escalada, arvorismo e teleférico (que estava em manutenção no dia que fomos). Além dessas atividades eles tem 3 outras, que você paga se quiser aproveitá-las, uma delas é uma montanha russa bem legal, a outra uma tirolesa e a outra é a descida de bobsled, quem assistiu Jamaica abaixo de zero vai saber do que se trata. Comprei o ingresso que incluía as atividades básicas e o bobsled, saiu por 102 USD, até queria ir na montanha russa tbm, mas o ingresso com duas atividades era 169 USD, e com três era 179 USD, então por mais que quisesse, abri mão da montanha russa, pois não achei que 67 USD valesse uma volta de montanha russa, por mais legal que fosse rs, mas tirei uma foto de quem foi. A piscina de borda infinita é um lugar bem gostoso para ficar e tem esse toboágua que era bem legal tbm, a descida de bobsled dispensa comentários, muito legal, fiz um vídeo completo da descida que está lá no meu Instagram (@vncsza).

Piscina com borda infinita

Toboágua e piscina

Um trecho do bobsled. Vale muito a pena, nele é vc quem controla o freio, então para aqueles que não são tão aventureiros, vc pode ir bem devagar, ou vc pode não usá-lo para ganhar mais velocidade.

A montanha russa

O parque tem uma baita estrutura e uma linda vista de Ocho Rios

Depois disso retornamos para o hotel e ainda curtimos um pouco do mar até escurecer. Nos arrumamos e fomos jantar no Margaritaville, que é um restaurante bem turístico. Como fomos numa segunda feira em baixa temporada, estava vazio. O lugar tbm parece ser legal de se ir durante o dia, eles tem acesso a uma praia e possuem uma piscina e toboágua. Dois hambúrgueres, um refri, um drink e uma sobremesa saiu por 58 USD.

O lanche, não foi barato, mas tbm não foi pequeno.

Dia 03: Island Gully Falls

Mais uma vez acordamos cedo para sermos os primeiros para chegar no destino. A Island Gully Falls, ou Blue Hole como também é conhecida, fica um pouco afastada do centro de Ocho Rios, cerca de 30 minutos de carro do hotel, um pouco antes de chegar, ficam vários caras pedindo pra você parar o carro, não pare pq pode ficar mais caro se vc parar neles (segundo relatos da internet), pode seguir o Waze que te leva para o lugar certo. Chegando lá são 25 USD por pessoa, o mesmo valor da Dunns River, mas sem toda aquela estrutura. Entretanto atração é mais legal, ótima para aventureiros. São várias cachoeiras, trilha e diversos pontos para pular na água, apesar de ser bem legal, não sei se crianças pequenas aproveitariam bem o lugar. Nesse passeio é obrigatório você ir com guia, e ele espera uma gorjeta no final, nem pense em não dar rs eu entrei no carro só para ligar o ar condicionado para gelar e eles acharam que eu ia embora sem dar a gorjeta, alguns outros guias que estavam próximos tomaram as dores e começaram a falar para eu pagar o meu guia, mas o próprio guia que me acompanhou estava bem de boa, não se preocupou que eu iria embora sem pagar ele.

A primeira do complexo de cachoeiras

A mesma cachoeira, mas de outro ângulo

Uma das cachoeiras e um dos pontos para pular (esse é o mais alto de lá)

Saímos de lá e fomos em direção ao centro de Ocho Rios, passamos no mercado e em seguida fomos almoçar no Ocho Rios jerk Center, ótimo lugar para comer na cidade, pedimos um jerk chicken com salada, bbq wings com batata frita e duas bebidas o total foi 34 USD, quase o mesmo preço do Dunns River, mas o prato estava bem melhor.

Esse era o mar que tínhamos no deck do hotel, com uma escada, ducha e espriguiçadeiras que não aparecem na foto

Depois do almoço voltamos para o hotel e descemos ao deck que dava para o mar, curtir mais um pouco. Nessa noite comemos no Patties, que serve algo que se parece com o nosso pastel, mas a massa é diferente, bem gostoso e barato, pagamos 4 USD em dois patties, porém não nos satisfez rs paramos no KFC, compramos alguns frangos por 6 USD e depois ainda tomamos um frozen iorgute, daqueles por kg, dois frozens com todos os toppings que colocamos saíram por 18 USD, exageramos? Sim, mas isso não muda que as coisas lá são bem caras.

 

No próximo post, falarei sobre a viagem para Negril e como foram os dias lá.

Editado Outubro 2 por Vinicius de Souza Silva

[Vinicius de Souza Silva]

Dia 04: Viagem para Negril

Na nossa última manhã em Ochi (como os jamaicanos chamam a cidade de Ocho Rios) fomos agraciados com esse lindo dia e esse mar com vários tons de azul

Uma foto nossa pq afinal foi uma viagem de lua de mel rs 

O dia de sair de Ocho Rios chegou, mas antes aproveitamos aí máximo o hotel e o seu deck para o mar. Depois pegamos a estrada para Negril, foram 03h30m de viagem, dessa vez sem pedágio e em uma estrada costeira com paisagens lindas. Chegando em Negril para fazer o check in no Riu Palace Tropical Bay, fomos recebidos com um rum punch, um drink bem tradicional por lá, pois o rum é um dos produtos bem típicos da Jamaica. Como essa era a única hospedagem que era um resort all inclusive, nos programamos para chegar lá 30 minutos antes do horário do check in, queríamos aproveitar ao máximo, nem paramos para almoçar na estrada, afinal estava tudo incluído no resort.

Nos acomodamos no quarto e já fomos curtir uma piscina. Aproveitei e pedi esse outro drink que também é bem tradicional por lá, ele se chama Bob & Rita Marley e também é feito com rum

Foi a minha primeira vez em um resort e digo que lá é um mundo a parte… luxo, tudo à vontade, buscamos aproveitar ao máximo e fazer valer cada centavo, mas confesso que não é muito o meu perfil de viagem, do tempo que estivemos lá, nem parecia que estávamos na Jamaica, nos sentimos em um filme norte americano. Mas isso não quer dizer que não tenha gostado, só não é o meu perfil, mas o tempo que estivemos lá buscamos aproveitar ao máximo do que o resort oferecia e ainda fizemos alguns passeios fora para aproveitar Negril.

Curiosidade: em Ocho Rios, apesar de termos sentido cheiro de maconha diversas vezes, só nos ofereceram uma vez. Em Negril, mal havíamos chegado e em menos de 3 horas nos ofereceram 3 vezes. Na praia do resort ficam vários ambulantes oferecendo coisas para os hóspedes, massagem, miçangas, passeios de barco, banana boat e a famosa erva. Eles são bem insistentes e um pouco invasivos, mas depois de recusar algumas vezes eles seguem a vida, mas como são vários ambulantes, com certeza virá outro te oferecer algo. A minha dica aqui é se for pegar alguma espreguiçadeira na praia, não pegue na primeira fileira, pq quem pega essas é mais abordado.

O resort era enorme e esse era um dos prédios com quartos lá

Ainda deu pra curtir um pôr do sol na praia em frente ao resort

E que pôr do sol...

Dia 05: Bloody Bay Beach + Rick’s Cafe

Acordamos cedo mais uma vez, tomei um café leve e fomos correr na praia do resort, a Bloody Bay. Depois tomamos um segundo café, afinal era all inclusive.

Corridinha matinal

E depois relaxar na Bloody Bay. Em 10 minutos que fiquei deitado nessa espriguiçadeira, 2 pessoas me ofereceram maconha e 1 ofereceu passeio de barco

Curtimos a Bloody Bay até o almoço. Após comer,  fomos para o famoso Rick’s Cafe, lá a entrada é gratuita, mas vc não pode entrar com comida nem bebida, até pq como lá é um restaurante/bar, a ideia é vc consumir lá, e convenhamos, não é um lugar mto barato. Mas é muito gostoso de ficar, no Rick’s tem música alta e um penhasco com um mar muito azul e cristalino, lá o pessoal fica pulando do penhasco no mar, tem diversas alturas, e alguns jamaicanos ficam lá pedindo gorjeta para pular do ponto mais alto que fica cerca de 25 m de altura, eu obviamente não pulei desse, mas pulei de um outro ponto que ficava a uns 10 metros.

Entrada do Rick's Cafe

Esse é o lugar onde vc pode saltar do penhasco no mar. São 5 pontos de pulo, mas um deles (o mais alto lá em cima) só os jamaicanos mais experientes pulam

Além de pular, vc pode ficar só vendo o pessoal pulando e contemplar o pôr do sol

Além disso, lá é muito gostoso de curtir o pôr do sol, e aí vai mais uma curiosidade, Negril é o único lugar da Jamaica que dá para ver o sol se pôr no mar. Logo depois que o sol se pôs saímos de lá e voltamos para o resort, como era all inclusive não queríamos gastar muito lá no Rick’s, por sinal, compramos 2 red stripes e 1 água, que saíram por 17 USD.

Mesmo com o céu encoberto, foi um lindo pôr do sol

Voltando para o resort aproveitamos o restaurante italiano, foi um dos nossos preferidos.

O prato que comemos no restaurante italiano

Dia 06: Booby Cay Island

Manhã em Bloody Bay

Na parte da manhã curtimos mais um pouco da Bloody Bay e no final da manhã fomos para o passeio de barco para ilha de Booby Cay, que tem esse nome porque há muitos anos atrás, ela era tomada por uma ave branca comum no Caribe, que se chama Booby, haviam tantos que não dava para enxergar a ilha ou a sua vegetação, ao olhar para ela só se via essas aves brancas, por isso a ilha tem esse nome. Hoje em dia é difícil de encontrar essa ave por lá. Antes de chegar na ilha, paramos para fazer snorkel no coral em frente, muita vida marinha e muitos tons de azul. Depois fomos para a ilha, de la temos uma visão da Costa muito bonita, mas confesso que lá não tem muito o que se fazer, lá vc pode experimentar um almoço feito na hora. Os frutos do mar são pescados e assados na brasa, a lagosta é o carro chefe e elas são enormes, por uma bagatela de U$ 40 por pessoa, preferimos aguardar esperar em terra firme para a fartura do all inclusive. Se você não for consumir lá, não tem muito o que fazer na ilha, apenas contemplar a vista mesmo.

A ilha de Booby Cay

Coral em frente à ilha

Uma das vistas da ilha, ao fundo a ponta Seven Mile Beach

O restaurante da ilha

Voltamos para o resort, almoçamos e curtimos o final do dia na piscina. A noite jantamos em outro restaurante, o japonês, mas não achamos tudo isso, mas ok.

Mais um pouco da piscina do resort

O jantar no restaurante japonês

Dia 07: Snorkel + Caiaque

Depois do café da manhã já fomos direto fazer o passeio de snorkel, nesse fomos para outro recife, próximo à Seven Mile Beach, esse também com vários tons de azul, mas a vida marinha lá era muito mais abundante e diversa, vimos até uma tartaruga marinha e alguns caramujos.

Logo que entramos na água para começar o snorkel, já fomos rodeados por esses peixes que são conhecidos como o Sargento

Nesse mergulho vimos uma âncora e um canhão antigos

Snorkeling em Negril foi um dos nossos passeios preferidos na Jamaica

A visibilidade era surpreendente

A tartaruga marinha que vimos, até que ela era bem rápida.. foi difícil gravar ela. A resolução da foto não ajuda muito, mas é pq extrai do vídeo

Voltando para o resort aproveitar para dar uma volta de caiaque, já que estava incluso no all inclusive tbm e depois aproveitei algumas atividades do resort, participei de duas gincanas, e em uma delas ganhei um café da Blue Montains, que é um café jamaicano famoso mundialmente e bem caro inclusive.

Deixei para pegar o caiaque no final e quase fiquei sem, pq no final do dia o tempo ficou nublado e ameaçando chover

Mas deu tudo certo e consegui remar um pouco na Bloody Bay

Na piscina estava rolando essa gincana, como eu fui muito mal, vai a foto só da minha esposa mesmo. Ela conseguiu terminar, só não ganhou pq alguns chilenos fizeram mais rápido que ela

Depois da gincana rolou uma festa da espuma

No final foi tanta espuma que fiquei tossindo por uns 30 segundos, mas a espuma não era tóxica, afinal ainda estou vivo

No fim do dia aproveitamos a festa da espuma na piscina. A noite jantamos na steakhouse do resort, comemos lagosta pela primeira vez e não precisamos pagar aqueles 40 USD do passeio. A lagosta estava bem boa e esse restaurante foi um dos nossos preferidos tbm.

A lagosta, bem boa por sinal

 

No próximo post, falarei sobre a viagem para Port Antonio, como foram os dias lá e a parada que fizemos no caminho, em Montego Bay.

Editado Outubro 2 por Vinicius de Souza Silva

[D FABIANO]

 @Vinicius de Souza Silva Jamaica parece só ter praia ao seu relato seria como Aruba.Eu detesto praia e,consequentemente, detestei Aruba,poispraiatenho em frentede casa,pois sou de Copacabana. É verdade ou não se interessou por outras atrações?

[Vinicius de Souza Silva]

6 horas atrás, D FABIANO disse:

 @Vinicius de Souza Silva Jamaica parece só ter praia ao seu relato seria como Aruba.Eu detesto praia e,consequentemente, detestei Aruba,poispraiatenho em frentede casa,pois sou de Copacabana. É verdade ou não se interessou por outras atrações?

@D FABIANO Além das praias tem cachoeiras tbm, além das que eu fui em Ocho Rios, tinha a Blue Hole Mineral Spring em Negril que estava no roteiro inicial mas acabei não indo, e em Port Antonio tem a Reach Falls e a Somerset Falls que acabei não indo também. Se eu pudesse mudar algo no meu roteiro teria diminuído um dia em Negril para aumentar 1 dia em Port Antonio e ir na Reach. 

Fora essas, também li sobre algumas cachoeiras no lado sul da ilha, mas como foquei a minha viagem em outras cidades acabei não pesquisando muito sobre elas.

[D FABIANO]

Falo em cidades históricas que penso haver na terra do reggae.Banho se toma no chuveiro, desculpe. 

[Vinicius de Souza Silva]

14 horas atrás, D FABIANO disse:

Falo em cidades históricas que penso haver na terra do reggae.Banho se toma no chuveiro, desculpe. 

@D FABIANO ah sim, até tem, mas sinceramente não sei se são tantas opções assim... 

No meu último dia , em Kingston, fui no museu do Bob Marley, que fica na casa dele lá. É carinho pra entrar, mas pra quem é fã tem mta coisa legal, quando for postar com a parte de Kingston mostro mais detalhes e fotos. Além do museu tem também a Tuff Gong, que é a gravadora que o Bob fundou junto com o Peter Tosh, eles tem até um tour que é um combo, vc faz esses dois passeios, paga um pouco mais barato e ainda pode gravar uma música na Tuff Gong. Se eu cantasse bem ou soubesse tocar algo até faria, mas como não tenho nenhum desses dons resolvi poupar 40 USD, que é o preço do combo com esses dois tours e a gravação incluída.

No interior da ilha tem um vilarejo chamado Nine Mile, que é o vilarejo onde o Bob nasceu, viveu quando criança e onde está o seu túmulo. De Montego Bay pra lá dá 01h30m de carro, mas acabei não indo lá pq li que a estrada é complicada, mas pra quem faz questão de ir, é melhor contratar o passeio com alguma agência.

Tirando a parte do reggae, em Kingston também alguns locais que falam sobre a história da Jamaica, como o Emancipation Park (que eu fui) e o National Gallery of Jamaica (museu de arte jamaicana)

[Vinicius de Souza Silva]

Dia 08: Viagem para Port Antonio com parada em Montego Bay

A ideia inicial era aproveitar o all inclusive até o último minuto, mas resolvemos sair mais cedo para fazer uma parada em Montego Bay, lá fomos na Doctor’s Cave Beach, para entrar é preciso pagar 8 USD, a praia tem uma certa estrutura, com duchas, banheiros limpos e salva vidas. Cadeiras e guarda sol tbm estão disponíveis, mas tem que pagar um valor a mais. A praia é bem bonita e bem frequentada pelos jamaicanos, quando chegamos estava começando uma competição de maratona aquática infantil. No canto da praia tem tbm um coral que dá pra ver alguns peixes. A água tbm é bem clarinha e diferente das outras praias que tínhamos ido que eram bem rasas, essa é de tombo, então a partir de um certo ponto ela se torna funda, mas como o mar estava bem calmo, era bem de boa para quem sabe nadar.

Doctor's Cave é linda mesmo com o tempo nublado

Quando chegamos o tempo estava nublado

Depois de aproveitar a manhã, seguimos rumo a Port Antonio. Em Draxx Hall, próximo à Ocho Rios, paramos para comer no Scottie’s, um restaurante recomendado pelo nosso guia do Blue Hole, lá compramos jerk chicken, que deu para duas pessoas, uma porção grande de batata e duas cocas, tudo saiu por cerca de 20 USD. Gostamos do ambiente do restaurante e o preço não estava tão salgado quanto outros lugares.

O ambiente do Scottie's é bem gostoso e o preparo é bem raiz, na telha mesmo

Voltando para estrada, seguimos viagem por mais 2h para chegar em Port Antonio, ao todo foram 05h30m de estrada desde Negril.

Jamaica Palace Hotel, onde ficamos na cidade, bem próximo dos principais pontos turísticos

Dia 09: Boston Beach + Winnifred Beach

Como o tempo estava meio nublado e amanheceu chovendo muito, o furacão Helene estava passando em Cancún e causando uma tempestade tropical na Jamaica. Por isso, mudamos um pouco a ordem dos nossos passeios, deixamos os lugares que tínhamos mais expectativa para ir no dia seguinte, na esperança de o tempo estar melhor. Então começamos pela Boston Beach, teoricamente a praia abre às 10h, mas chegando lá nesse horário o portão para estacionar o carro estava fechado, dava só para entrar a pé. Deixamos o carro na rodovia e entramos a pé para começar a aproveitar a praia, que era muito bonita.

A praia é toda rodeada de mata, dando um ar bem selvagem

O tempo estava nublado, mas a água era bem clara e morna

Como era um dia de semana e chegamos bem cedo, estávamos apenas nós e uma família, quase que uma praia privativa. Curtimos um pouco, quando o estacionamento abriu entrei com o carro e paguei a entrada na praia, eram 500 JMD por pessoa, mas como não tinha mais dólares jamaicanos tive que pagar em USD, então saiu um pouco mais caro, 5 USD, mas ok. Curtimos mais a praia até bater a fome, daí fomos almoçar no Boston Jerk Center, pois dizem que é o jerk mais tradicional da Jamaica, onde teve origem. E aí vai um arrependimento nosso, provavelmente fomos enganados por sermos turistas e termos vacilado, pois pagamos um preço exorbitante por uma pouquíssima quantidade de comida, um pouco de jerk chicken que veio embrulhado em papel alumínio (pouco mesmo), um pouco de fruta pão tbm embrulhada em papel alumínio, uma Pepsi e uma red stripe saíram por 41 USD. Sim, isso mesmo, e ainda por cima não tinha nem garfo para comer, foi na mão mesmo, mas isso foi o de menos, a quantidade de frango era tão pouca que não matou a fome por completo. Ah, e para completar, eles não tinham troco em USD, então ganhamos em JMD, porém em uma conversão não tão boa, mas isso foi o de menos. Se tivéssemos pagado esse valor mas tivéssemos saído satisfeitos, estaria bom. E nem achamos o jerk tudo isso, o do Scottie’s e do Jerk Center de Ocho Rios eram bem melhores. Mas enfim, ficou o aprendizado de só ir em restaurantes com cardápio e preço fixo, não um preço que nos falassem de boca (até pq tínhamos entendido que o frango e a fruta pão saíriam 25 USD, quando na vdd eram 35 USD, se entedemos errado ou o cara agiu de má fé não sabemos, mas ficou o aprendizado).

Depois disso fomos para a Winnifred Beach, uma praia mais frequentada pelos locais. Ela é gratuita para entrar, mas ficam alguns jamaicanos na entrada do estacionamento pedindo para as pessoas deixar uma doação opcional, para ajudar na manutenção da praia, eles não estipulam um valor, você dá o valor que bem entender, como estávamos com o JMD que recebemos de troco em Boston, demos 500 JMD por pessoa, que era o valor cobrado lá. A praia também é muito boa e bonita, mas ela tem muitas pedras, e nessas pedras tem muitos ouriços do mar, fomos entrar no mar mas um cara nos avisou disso e falou para entrarmos no canto esquerdo que era mais seguro onde não tinham pedras, apesar da praia ser grande, isso limitava um pouco onde podíamos ficar, mas ok a beleza da praia e as águas cristalinas compensavam. Pelo menos o tempo deu uma melhorada e abriu um pouco, vimos até o céu azul por um tempo.

Também cercada por muito verde, água clara e morna

No final do dia, queríamos compensar o almoço, então para comer bem e economizar, passamos no KFC no centrinho de Port Antonio, valeu a pena, comemos bastante por um preço ok.

Dia 10: Blue Lagoon + Frenchman’s Cove Beach

Ficamos torcendo para o tempo melhorar, mas amanheceu nublado novamente, pelo menos não estava chovendo. Mas quando eu digo nublado, quero dizer que havia muitas nuvens, mas a temperatura continuava beirando os 30º C. Descemos para o restaurante e dessa vez provei o café da manhã jamaicano, nesse dia era beef, batata doce, bammy (um pão jamaicano feito com mandioca) e mais duas coisas que não identifiquei o que eram e também não entendi o que a moça disse. E confesso que prefiro o nosso café da manhã, o beef deles era um pouco apimentado e por mais que eu goste, prefiro em outros horários não logo de manhãzinha. O bammy era ok e aquilo que parece ser uma sobremesa de banana eram gostosos, mas a batata doce e o outro bolinho estavam secos. Apesar de preferir o nosso, foi bacana a experiência.

O café da manhã jamaicano, com beef levemente apimentado

Terminado o café fomos para a lagoa azul, chegando lá não encontramos o estacionamento, então paramos num canto da estrada, perguntamos se o carro poderia ficar lá e eles disseram que poderíamos, era onde os locais estacionavam, ótimo pq assim economizamos uma grana e minutos de caminhada.

Local onde estacionei o carro

A lagoa azul, que dependendo do horário e do sol tbm pode ser verde rs

Sim o memorável filme da sessão da tarde foi filmado lá, não o filme todo, mas algumas cenas. Assim como Winnifred, não é cobrado para entrar lá, mas os locais pedem para que deixemos uma doação. Deixamos os mesmos 500 JMD por pessoa. O local até que tem uma certa estrutura com banheiros, barraquinhas com souvenirs, lanches, bebidas e salva vidas, porém no tempo que ficamos lá os dois salva vidas estavam cochilando rs mas tudo bem, naquele horário estávamos só eu e minha esposa lá, talvez por isso eles nos indicaram que era obrigatório o uso de colete salva vidas, e a locação era 1.000 JMD cada (se eu soubesse teria doado menos na entrada, já que gastaria com colete, mas pelo menos economizei com estacionamento).

Mesmo com o tempo nublado, o lugar é lindo, cercado de natureza e a água bem azul (ou verde dependendo da posição do sol). Tem uma parte um pouco mais rasa com água gelada e doce que vem do rio, mas também tem uma outra parte com 60 metros de profundidade e água salgada, e é uma coisa meio louca, pq nessa parte mais funda, a água em cima é gelada, mas embaixo é morna. Mas como estávamos de colete não dava para mergulhar e alcançar a parte morna. Conversando com um jamaicano lá, ele nos falou que A Lagoa Azul não foi o único filme gravado lá, Cocktail dos anos 80, com Tom Cruise também foi, e que inclusive ele foi figurante no filme, se isso é verdade não sabemos, mas pesquisamos e realmente o filme foi gravado lá.

No meio da mata, a construção que foi feita para o filme e foi a casa do personagem do Tom Cruise

Do lado direito a água doce e gelada que vem do rio, e do lado esquerdo a água salgada e morna do mar

Saímos da lagoa e fomos para a Frenchman's Cove, bem pertinho. Chegando lá tivemos que pagar uma entrada de 10 USD (ou 2.000 JMD) por pessoa. Lá também tem um restaurante e o jerk chicken era 14 USD, mas com salada e mais um acompanhamento para escolher. Pegamos 2 jerks e 2 cocas que saíram por 31 USD.

Depois de almoçar fomos para a praia, linda por sinal. Quando achávamos que já tínhamos visto todos os tons de azul possíveis, vem a Jamaica e nos surpreende, e olha que o tempo ainda estava nublado.

Outra praia de água bem clara e com bastante natureza no entorno

Particularmente, essa foi a minha praia preferida

Lá também tem o encontro do rio com a água cristalina do mar caribenho e o misto de temperatura. Enquanto estávamos lá, começou a chover diversas vezes, mas eram chuvas rápidas e como estava muito calor, não ligamos e continuávamos na água que estava uma delícia.

O rio indo em direção ao mar

Água do rio e do mar se encontram

Antes de sair, aproveitamos e pedimos dois lanches para viagem no restaurante de lá, 2 hambúrgueres com fritas e queijo que saíram por 20 USD.

 

No próximo e último post, falarei sobre a viagem para Kingston, como era a estrada e como foram os dias na capital da Jamaica.

 

Editado Outubro 7 por Vinicius de Souza Silva

[Vinicius de Souza Silva]

Dia 11: Viagem para Kingston

Ao chegar no café, descobri que nesse dia eles tinham um outro prato típico jamaicano disponível, dessa vez era o ackee com saltfish (bacalhau). Como era um prato diferente, decidi provar mais uma vez. E novamente preferi o café tradicional brasileiro mesmo. Como esse era o dia do nosso check out, ficamos no hotel para curtir a piscina, que era enorme.

Ackee com saltfish, tradicional café da manhã jamaicano

Aproveitando a piscina

Essa foi a nossa piscina de hotel preferida na Jamaica

Nesse dia o tempo resolveu abrir, então apesar do curto tempo, deu pra aproveitar bem. Aproveitamos literalmente até o último minutos, fizemos o check out às 11h e pegamos a estrada com rumo à Kingston. Haviam três caminhos que o waze indicava, um deles dariam quase 4h de estrada para chegar, outro 3h30m mas pegando aquela mesma estrada do começo do relato com pedágio e uma outra em que o percurso era de 2h30m. Decidimos ir por esse último, os primeiros 90 minutos foram tranquilos, estrada costeira com uma bela vista. Mas no trecho final, precisávamos passar pelas montanhas para chegar em Kingston. Foram 60 minutos que requiriram atenção redobrada. Era uma estrada bem estreira, mão dupla, de um lado a montanha e do outro um penhasco, e para somar a tudo isso, os jamaicanos dirigindo são meio sem noção, correm muito e são bem impacientes. Apesar das condições da estrada, eles viam no sentido contrário correndo muito, e não eram só os carros, mas os ces e ônibus também. Foram 60 minutos tensos, então fica aqui a mina recomendação, se for fazer esse trajeto, escolha o trecho de 3h30m, tem pedágio mas será muito mais seguro e a estrada lá é ótima. Ou se não quiser gastar com pedágio, faça o caminho de quase 4h, mas nesse caso não sei como é a estrada.

Mas enfim, chegamos vivos em Kingston e paramos para comer no Wendy's, foram dois lanches com batata e duas bebidas por 14 USD, barato para o padrão jamaicano, mas tbm não foi um lanche mto grande, foi um pequeno de uma carne só, mas atendeu a gente. Antes de ir para o hotel que reservamos, paramos em uma loja de souvenirs que vi diversas indicações na internet, a Craft Cottage, ficava bem perto do Wendy's, dava para ir a pé. Gostamos da loja, muitos souvenirs legais e por um preço fixo rs depois da experiência de comer em no Boston Jerk Center, queríamos ir num lugar em que os preços estivessem escritos, para não correr o risco de sermos enganados novamente. Mas aqui vai um alerta, lá (como na maioria dos locais na Jamaica), no preço das prateleiras/cardápio não está incluso a taxa/imposto, que em alguns lugares é de 10% e em outros de 15% (o preço das coisas que estou passando aqui, é sempre com o imposto incluso). No valor que mencionei no título desse post estão inclusos todos os gastos, inclusive esse dos souvenirs, mas isso é muito relativo de pessoa para pessoa. Para fins de conhecimento, gastamos cerca de 60 USD com souvenirs (isso sem contar os alimentos que compramos no mercado para trazer).

Com as lembrancinhas compradas seguimos rumo ao hotel. Ficamos no hotel The Linguanea Club, simples, sem muito luxo, mas o quarto até que era grande e tinha uma boa localização.

Fachada do hotel

Deixamos as malas no quarto e fomos ao Emancipation Park, que ficava ao lado do hotel. É uma praça com área para caminhada e com diversos bustos de heróis jamaicanos, que tiveram participação no fim da escravidão e na independência do país, em 1962.

Entrada do parque

À noite fomos no Track & Records, do Usain Bolt, era perto do hotel, uns 10 minutos de carro, mas pegamos um pouco de trânsito no caminho, para relembrarmos de São Paulo. O restaurante é bem legal, com uma temática de esportes, música jamaicana boa, vários telões e TV's ligadas nos canais ESPN. Pagamos 54 USD em dois lanches com fritas, um refri, uma red stripe e uma sobremesa, mas devo dizer que entre todos os hamburgueres que comi na Jamaica, esse foi de longe o melhor, muito bom.

Entrada do restaurante

Lanche

Ambiente do restaurante

Dia 12: Museu do Bob Marley + Devon House

Tomamos café e fomos para o museu do Bob Marley, que é a antiga residência dele. Compramos o ingresso e descobrimos que às 9h abre a bilheteria, mas os tours começam às 10h. Isso não foi problema pois ficamos vendo e tirando fotos no entorno da casa. Na parte interna da casa é proibido gravar ou tirar fotos, então não tenho nada da parte de dentro, mas para quem é fã, é um passeio bem legal, além de diversos itens pessoais e curiosidades, lá dentro também tem o primeiro estúdio da Tuff Gong, gravadora fundada pelo Bob, onde eles mantém a mesa de som e alguns instrumentos e onde foram gravados os primeiros discos dos The Wailers, banda do Bob Marley. Entre a parte externa e a parte interna, gastamos cerca de 2 horas lá, foi o suficiente.

Fachada da casa

Estátua na fachada

Local onde foi escrita Three Little Birds

De lá fomos para a Devon House, que era a casa do George Stiebel, primeiro milionário negro jamaicano, que viveu nos anos 1800. Tentamos comprar os ingressos para entrar, mas apesar de aceitar cartão fomos informados que eles estavam sem a máquininha no momento, tentamos pagar com dólares americanos mas eles também estavam sem troco, como não tínhamos dólares jamaicanos, decidimos esperar e dar uma volta por lá, tem algumas lojinhas e restaurantes, compramos mais um souvenir e fomos na sorveteria deles, a Devon House I Scream. Vimos que em 2011 eles foram eleitos pela National Geographic como a 4ª melhor lugar no mundo para se comer sorvete. Sinceramente, o lugar é legal e o sorvete é bom, mas também não é tudo isso rs em SP tem algumas sorveterias bem melhores, mas valeu a experiência. Pegamos 2 casquinhas de dois sabores, saiu por quase 19 USD. Depois voltamos para a bilheteria e estava com uma placa de "já volto", esperamos por mais uns 20 minutos e nada. Desistimos de esperar e fomos embora, não conhecemos a mansão, mas pelo menos poupamos uma grana já que a entrada era 25 USD por pessoa.

Busto do dono da casa no pátio

Uma 'singela' casquinha

Então fomos para o mercado, compramos algumas coisas para levar para o Brasil, depois deixamos o carro no hotel e fomos almoçar no Pizza Hut. Lá experimentamos o Ginger Beer, que apesar do nome não é uma cerveja, é um refri de gengibre, apesar de gostoso é bem doce e no final fica enjoativo. .

Abastecemos o carro, pois tínhamos que devolver com o tanque cheio. A critério de informação, em toda a viagem rodamos 768 km com o ar condicionado ligado e gastamos 80 USD com combustível.

Dia 13: Retorno para São Paulo

Durmimos pouco, pois o nosso vôo era 06h55m e tínhamos que estar no aeroporto algumas horas antes. Embarcamos com rumo ao Brasil e chegamos às 20h10.

Aeroporto de Kingston

Vôo de volta passando por Los Roques, um próximo destino talvez?