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@Juliana Champi Por isso sou totalmente contra o uso indiscriminado de celulares que apenas servem para alienação e tornar os novos peças manipuladas pela direita.Foi se o tempo em que defender milionários era como crime. Todos queriam crescer para serem algo na vida, hoje querem copiar os milionários, e não lutar contra o que lhes é imposto. Por isso, aqui em Curitiba, por exemplo, os candidatos a prefeito são todos políticos profissionais, representantes da elite,e apoiados pelo povão. No meu tempo, se eu defendesse ideias que se tem hoje era logo chamado de PDS e reacionário. Hoje,o partido que o sucede,tem a presidência da Câmara e vai ganhar a prefeitura de muitas cidades. 

  • 2 semanas depois...
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Postado (editado)

Vou dar meu pitaco a respeito da discussão sobre pais e filhos...

Eu acredito que a maior influência de uma criança/adolescente (e por vezes, um adulto) são seus pais/tutores (ou circulo familiar íntimo - avôs e avós, tios e tias, etc. - dependendo de cada estrutura familiar).

Influências externas (como da 'vida', ou de amigos, jornais e qualquer coisa que se assemelhe a isso) só conseguem interferir se os pais/tutores (do parágrafo anterior) estiverem ausentes em relação a suas responsabilidades.
Veja bem - não estou dizendo que não haverão interferências - mas uma criança ou adolescente que tem seus pais/tutores participativos sempre considerará, com absoluta prioridade, o entendimento destes a respeito de qualquer assunto.

Dito isso, resumidamente: os pais são os principais educadores dos filhos.

Quando falamos sobre 'geração X ou Y' (e tantas outras denominações) estamos generalizando, destacando algumas características (ora positivas, ora negativas) de um determinado grupo qual está sendo categorizado pelo período/decênio qual nasceu.
Isso, por si só, tem pouca valia. Generalizações tem pouca valia.
Até por isso o atrito de opinião entre os queridos @pmichelazzo e @Juliana Champi - pois nós nos colocamos no lugar quando opinamos.

Eu acho que gradualmente a população tem passado por um processo de emburrecimento coletivo... isso têm acontecido de forma passiva, como resultado de facilitadores em nossas vidas (as vantagens tecnológicas que exigem cada vez menos algum entendimento sobre as coisas - apenas aperte o botão e terá o que desejas), mas também, principalmente como manobra de governo - e gente POR FAVOR eu não estou falando de partidos ou pessoas - falo de técnicas de controle e gestão de crise (e não, não sou conspiracionista - basta olhar com atenção).

Constantemente a população é exposta a distrações - somos, por exemplo, o país do futebol - um nítido incentivo ao fanatismo (de novo, nada contra o futebol, mas o que ele se tornou). Ainda sobre futebol (mas não apenas ele), temos agora o novo jogo de azar: casa de aposta (ou bet qualquer coisa). Poderia falar sobre religião e política ainda, que se resumem a bandeiras e partidos, onde pessoas degladiam-se defendendo suas preferências, independentemente de qualquer coerência.
Eventualmente, quando a população começa a enxergar o verdadeiro problema - surge um evento catastrófico que comove a todos, e se pede para que haja união. hehehe (baita manobra)

Vejo que os adolescentes de hoje, em sua maioria, não sabem abrir um XML (planilha do MS Excel)... cara, eu com 13 anos tinha tamanha curiosidade, que de tanto apertar em todos os botões - sem querer habilitei o modo desenvolvedor e comecei a mexer no VS Basic e macros (com zero cursinho) - e isso fui eu... mas meus amigos tiveram experiências similares em áreas distintas (envolvendo descoberta e crescimento). O que mudou? Hoje precisa fazer cursinho para qualquer coisa (coachs, gente do céu que coisa mais tosca)...

Bom, vou parar por aqui, quis apenas tentar apresentar minha visão do problema, levantando as seguintes questões:

Como pais burros podem ser um bom exemplo aos seus filhos?

Como pais acostumados ao fanatismo podem incutir a urgência em questionar e desafiar aquilo que nitidamente não é justo?

Editado por Alan Rafael Kinder
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