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@Davi Leichsenring Até antes,pois quando fui a última vez a Argentina no reveillon de 2020 já não tinha mais. Mas,os outros países inventaram no pós pandemia. Era a desculpa que tinham para cobrar vacina, pois lá ela não é gratuita. Costa Rica, por exemplo, aqui também tinha em 2021,não sei se continua. Havia que passar em outra fila para comprovar a vacina ou pagar 50 dolares e ser vacinado ali.Descobri que esse preço era para todos, sendo de lá ou não. Isso copia Cuba,lá era febre amarela. Cada qual tem sua burocracia, mas seu post me lembrou que sai do Reino Unido e não vi ninguém, nem sei se deram baixa no meu passaporte com a entrada na França em Flixbus. 

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@Davi Leichsenring Deu sorte de estar na Argentina, pois como aqui en Chile, não precisa de receita para comprar anti-inflamatório. Em Manchester, meu relato chegará lá, quase não há remédio sem receita no Reino Unido. Tive que tomar AAS Protect mesmo, que na verdade é para circulação, mas é o único que vendem.

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Dia 12-12
El Calafate

Mais um dia de acordar cedo, que foi lá pelas 7:00. Arrumei a mochila, tomei meu café da manhã e parti para a rodoviária, as 8:00 o ônibus estava saíndo rumo a El Calafate.
Dessa vez peguei um assento na primeira fileira, como o ônibus é aquele de 1 andar e meio (a maioria dos assentos na parte superior) pude ficar olhando a vista paronâmica de dentro ônibus, exceto por um pequeno rachado no parabrisa, nada de mais (para um país sulamericano).

 Um pedaço do caminho

 

Cheguei por volta das 11:00 na rodoviária de El Calafate, desci do ônibus, peguei minha mochila e fui em direção ao centro da cidade. A rodoviária fica a uns 25min a pé do centro, mas como eu tinha tempo e não vi taxi do lado de fora (o lugar parece meio abandonado), fui andando mesmo.
Dessa vez eu fui para um hotel, porque um casal de amigos meu, de Caxias do Sul, estavam indo para lá também, então não tinha um motivo maior pra ficar em hostel. Chegando nele, fui deixar as malas enquanto esperava o horário do check-in, mas a guria da recepção disse que eu já poderia entrar no quarto, pois já estava disponível. Aproveitei para tirar um cochilo enquanto esperava meus amigos chegarem, acredito que passou cerca de uma hora quando meu alarme tocou e eu voltei pra recepção, pois eles iriam chegar em breve, então fiquei os esperando.
Era começo da tarde quando os vi entrarem pela porta, conversamos um tanto e logo depois eles foram pro quarto descansar um pouco também.
Então lá para o meio da tarde fomos explorar a cidade e almoçar. Como estavamos com fome, não tivemos muito tempo para ficar escolhendo, vimos o preço de um ou outro restaurante e entramos em um para comer uma parrillada. Eu não sou do tipo turista gastronômico, eu como o que acho na frente e que não seja caro, mas meus amigos são, então eu os acompanhei o resto da viagem apenas em restaurante bons. A vantagem da Argentina é que era muito barato comer (isso era antes do Milei), e El Calafate tem ótimas opções, eu comi muito bem nos 4 dias de lá e não pagávamos mais que 25€ por cabeça, e estou falando de comer carne todo dia, comíamos até não aguentar mais e com direito a vinho.
Certamente El Calafate foi uma das cidades que mais gostei de conhecer, não só da Patagônia, mas em geral. Como a região fica na parte semi-deserta, ali faz sol o dia todo porém como é bem no sul, o clima está sempre fresco, mesmo no verão (não passava de 20 graus). A cidade em si é um charme, na av. del Libertador fica a grande maioria do comércio da cidade, e apesar de não ter nada de especial na arquitetura, é muito agradável ficar passeando por ela, principalmente se você for gaúcho, porque opção de carne que não falta, além de ficar olhando cordeiro pagatônico nas vitrines. Como eu não sou um cara da gastronomia, vou pular essa parte de descrever as comidas, mas já anota aí que comer mal você não come.
Logo depois de almoçar fomos atrás de escolher uma excursão para o dia seguinte. Na verdade já tinhamos em mente, que era fazer o Todos Glaciares, um passeio de barco pelo lago argentino. Decidimos ir atrás disso só na Argentina por causa da diferença do preço da compra online e da in loco, devido ao inflacionado peso argentino, que me deu muita dor de cabeça para verificar se as coisas estavam no preço justo ou não. 
A nossa única dúvida era se conseguiríamos fazer reserva pro dia seguinte, porque se você já entrou em contato com empresa de excursão pela internet, todas irão fazer pressão para você comprar o quanto antes porque "é o fim do mundo e tem que reservar logo se não o mundo acaba". E, para nossa surpresa, tinha bastante vaga para o dia seguinte, e isso era umas 17:30 horas, ou seja, no fim do expediente. Passamos em duas ou três agências para comparar mas todas tinham o mesmo preço, então voltamos em uma para fechar na qual o pessoal foi mais atencioso.
Nisso, como ainda era dia apesar de ser umas sete da tarde (o sol se põe depois das 21:00), fomos dar uma passeada na Laguna Nimez. Chegando nela vimos que a entrada já estava fechada, mas de qualquer forma custava cerca de 7€ para entrar, muito caro para dar uma passeada dentro, sendo que podíamos ver ela toda ali do lado de fora. Ainda demos uma pequena explorada pela beira do lago (não tão beira, porque a cidade acaba bem antes de chegar no lago), e antes de voltarmos ao hotel, passamos no mercado para comprar algumas coisas de comer para a navegação do dia seguinte, então no fim da noite fomos cada um para seus respectivos quartos.

Gastos do dia:

Passagem de ônibus El Chalten - El Calafate - 20€ (comprei um mês antes pelo site da Taqsa)
Hotel 4 noites - 126€ (eu consegui pagar o valor do peso argentino, me custou 32€ a noite. O mesmo hotel hoje custa cerca de 70€ a noite em pesos)
Almoço - 20€

Mercadinho - não anotei, paguei em espécie, mas acredito que uns 10€
Excursão Todos Glaciares - 108€

Editado por Davi Leichsenring
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Tinha outr quando estive la,mas fui com ela de los antiguos a Chaltem.A linha vem de Bariloche,quase 1 dia e sem as comidas que outras empresas servem,o que e costume argentino,bus de 2 pisos com comida.

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Dia 13-12
El Calafate

Acordamos cedo, não lembro o horário que era mas era por volta das 7 da manhã, fomos tomar café da manhã e logo depois nos preparamos para ir à excursão. Pegamos nossas coisas no quarto e fomos esperar a van na frente do hotel. Entramos assim que ela chegou, e também um outro casal de brasileiros que estava no mesmo hotel (é o que mais tem por lá, brasileiros). Nisso fomos até a saída da cidade e ali trocamos para o ônibus, pois umas 3 ou quatro vans fazem o serviço de coleta e depois todos vamos no mesmo ônibus até o pequeno porto. No caso o transfer é incluído na excursão.
Uma coisa é certa, não importa para onde vai ou pra onde olha, a Patagônia é magnífica por qualquer ângulo, e isso fez com que a viagem de 40min de ônibus passasse desapercebido, pois era demasiadamente bela a natureza em volta.

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Patagônia

Nisso chegamos à entrada do Parque, descemos e pegamos uma fila para pagar a entrada, que se não me engano custou cerca de 22€, que e precisam ser pagos em espécie (tive que pedir dinheiro emprestado pro meu amigo pois eu tinha poucos pesos comigo), e dalí já fomos direto da passarela que dá acesso aos barcos, entramos, nos acomodamos e partimos rumo aos glaciares.
Esse passeio passa por quase todos os glaciares, exceto o do Perito Moreno, que fica ao sul. O Perito é um pouco fora de rota e, como a grande maioria das pessoas visitam esse glaciar em um tour próprio, caiu bem esse tour de 'Todos Glaciares Menos Um'.
Enquanto o barco iniciava seu trajeto, a guia foi explicando o itinerário do dia, que era basicamente ir a um glaciar, parar por um tempo, seguir a outro parar, continuar etc. Ela também falou que poderíamos ir pro lado de fora do barco mesmo em movimento, porém ali é uma região que venta bastante, podendo chegar a 100km/h, então poderia ser chamado de volta pro interior caso houvesse necessidade.
A viagem é um pouco demorada até chegar no primeiro glaciar, pois o lago é realmente grande, e a primeira hora de navegação é mais turbulenta, porque passa numa parte estreita do lago, no que o vento se afunila e ganha força, e isso empurra a água que cria ondas turbulentas. O barco ficava pingando na água, eu sentia a força que ele fazia para seguir adiante, e a cada 5 segundos era um "pá, pá, pá", que era o som do barco batendo contra as ondas, mas nada de assustador, pois dava para sentir que o barco era firme e forte, ele seguia adiante sem nenhum problema, e a turbulência noi foi grande assim (ninguém passou mal ao menos).
Assim que o lago se acalmou, um ou outro foi se arriscando sair para parte externa do barco, eu também fui, pra sentir aquele vento gelado e molhado. É uma experiência legal, o vento as vezes está calmo e vem uma rajada forte em cima de você (não deixe nada solto, se não voa na certa) a ponto que tinha que se agaixar para se proteger do vento. Mas, dali da área externa se via a paisagem do lago azul esbranquiçado e por todo o lado as montanhas, mas dentro do barco se tem uma vista parcial. Porém é difícil ficar ali fora por muito tempo, porque realmente faz frio, eu estava com um fleece, jaqueta impermeável, luva e toca, mas passando uns 5 minutos resolvi voltar pro quentinho do barco.
Depois de um tempo de navegação paramos em frente ao primeiro glaciar. Esse não pudemos chegar perto, acredito que a distância mínima era 150 metros, pois é um glaciar que tem risco de cair grande pedaços, e é um dos maiores glaciares do lago, logo provoca ondas muito grandes para o pequeno barco. A geleira basicamente é um rio de neve compacta que vem descendo da montanha lentamente, coisa de centímetros por dia, é uma parada enorme, do lado de fora da água chega a ter 15 metros de altura, porém ele pode ir até 75 metros de profundidade.
Depois de uns minutos com o barco parado, voltamos a nos mover em direção até o Upsala, que fica no ponto mais ao norte do lago Argentino. Ali o barco faz uma parada em um pequeno porto, onde todos descem e seguem a um restaurante / área livre. Para quem trouxe a própria comida, pode se sentar nas mesas internas para comer, e se quiser também pode comer no restaurante,  apesar de que é mais para uma lanchonete, na questão de oferta de comida não espere nada de especial. O estabelecimento em si é espaçoso e bonito, com grandes janelas, então você continua vendo todo a ambiente externo de dentro dele.

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O restaurante em frente ao lago

Eu e meus amigos pegamos algo para comer, empanadas e cerveja (pode-se pagar no cartão), e ficamos ali conversando no estabelecimento, depois saímos para a prainha para tomar um sol e esperar para voltar ao barco, essa parada dura cerca de 1h.
Assim que acabou o período do almoço, a guia começou a chamar todo mundo de volta. O curioso é que eram todos mesmo, até o pessoal que cuida do estabelecimento, pois eles fecharam o lugar e foram pro barco com a gente.
O Barco partiu, e agora seria o ponto mais interessante da excursão, ficar bem de frente pro glaciar. Nesse nós pudemos ficar bem mais perto, porém sempre com uma distância segura, e o barco foi e voltou de ponta a ponta do glaciar, dando oportunidade de todo mundo ver e tirar foto, o pessoal do barco também oferece serviço para tirar foto ali pra quem quiser (não lembro o preço, não o fiz). Ficamos ali o tempo suficiente para ver bem o Upsala, nada foi feito com pressa.

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Glaciar Upsala

Depois que todo mundo tirou foto começamos a viagem de volta. Porém o barco ainda fez algumas paradas no caminho para o pessoal ver os icebergs, que eram os pedaços de glaciar que se soltaram e ficavam flutuando no lago. Nesses chegamos bem perto, e se parava o suficiente para todo mundo ir tirar foto também. Nisso vimos dois funcionários do barco com um tipo de arpão, um deles mirou e jogou na água, ele estava pescando 'filhotes' de iceberg. Ele conseguiu pegar dois pedaços grande e puxou para dentro do barco, nisso quebrou um pedaço e levou pra parte de cima do barco. Um adendo, a excursão tem duas classes, a do capitão e a normal. A normal é onde fui, que em que você fica na parte de baixo do barco, onde cabe umas 40 pessoas ou mais. E a outra em que você fica na parte de cima do barco, em que cabe talvez uma 15 pessoas, e tem mais regalias, como tomar Whiskey com pedra de gelo do lago, foi por isso que ele levou pra cima o pequeno iceberg.

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Icebergs


Então os dois pedaços de gelo ficaram ali no barco e  foi passando de mão em mão pro pessoal tirar foto. O mini-iceberg é bem translúcido e brilha quase igual um diamante, como ele é feito de neve compacta o gelo é bem mais duro que parece e ele demora pra derreter. Depois que todo mundo viu e tocou no mini-iceberg ele foi deixado ali no barco pra derreter. Então voltamos pro interior do barco, agora era a viagem de volta pro porto e sem paradas. A viagem é longa, umas duas horas que eu me lembre, mas o interior do barco é confortável, as cadeiras são acolchoadas e todos tem uma mesa na frente, aproveitei para tirar um cochilo, e assim chegamos ao porto.

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Um filhote de iceberg

Dali pulamos para o ônibus e fizemos a viagem de volta, no mesmo estilo, quando chegamos na entrada da cidade, o pessoal começou a descer para pegar as vans, e assim chegamos no hotel depois das 21:00, mas ainda com céu claro. Entramos para tomar um banho e ainda saímos pra jantar, e isso era perto das 22:00, mas os restaurantes ficam aberto até tarde da noite. E voltamos para o hotel para finalizar o dia.

 
Gastos do dia:
Entrada do Parque - 22€
Almoço - 15€
Janta - 25€

 

 

 

 

Editado por Davi Leichsenring
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Dia 14-06
El Calafate

Acordamos cedo novamente, um pouco antes das 7 da manhã, pois hoje faríamos a excursão do Perito Moreno com Mini-trekking.
Nós reservamos esse tour direto pelo site da Hielo y Aventura, pois eles são a única empresa permitida de fazer excursão pelo Parque, logo, qualquer outra empresa que vende é apenas uma revendedora. Pagamos com 3 meses com antecedência, porque sempre falam que é bem concorrido e pode se esgotar fácil, o que não é bem verdade, a não ser talvez ali no período do natal e ano novo que pode acontecer, mas quando fui, ainda tinha vaga sobrando. O preço foi de 200€, incluindo transladado, e é um valor caro, pois é monopólio e cobram o tanto que querem, para mim não tem justificativa para o preço abusivo, mas é o que tem pra hoje. Foi pago no cartão de crédito direto em pesos argentinos pelo site da Hielo.
Vieram nos buscar no horário combinado na frente do hotel e partimos. O caminho que fazem é um semelhante ao do tour do Todos Glaciares, porém seguem para outra entrada que fica a oste do Parque (a dos glaciares é ao norte), e a viagem é um pouco mais longa, foi um pouco mais de 1h de ônibus. Nisso, quando chegamos chega na entrada do parque, todos descemos e pagamos novamente a entrada, e para quem tinha o bilhete do dia anterior, pagava metade (então se for mais de uma dia lembre-se de guardar o bilhete), que custou 11€. Depois voltamos ao ônibus porque a entrada é longe do porto e da passarela.
Mais uns 15min adentro, paramos no porto onde ficam os barcos, que é tanto para quem vai fazer os trekkings quanto para quem vai apenas fazer o passeio de barco.
Descemos do ônibus e nos dirigimos às embarcações, ali tivemos que esperar alguns minutos pois estavamos um pouco adiantado do horário de partida. A guia explicou como iria ser o itinerário do tour e tudo mais, e assim que o barco estava pronto, embarcamos para atravessar o lago. Em cerca de 20min chegamos do outro lado e descemos para nos encontrar com o outros guias que nos levaria para a geleira e separamos em dois grupos, os que entendiam espanhol e os de inglês.
Aqui vai um causo engraçado. No meio do nosso grupo tinha uma mãe com dois filhos adolescentes, um guri e uma guria, gringos, e o bizarro é que eles estavam apenas de camiseta e uma jaquela bem leve, e a guria estava apenas de camisa de manga comprida. Não é que eles não sentiam frio, era que eles não tinham a mínima noção no que estavam se metendo. Estavamos, literalmente, para andar sobre o gelo, com temperatura ambiente de menos de 10 graus e as vezes com vento forte. Eu estava com meu fleece e jaqueta anti-vento, touca e luva e ainda sim estava um pouco frio (e eu moro na Alemanha, acostumado com temperatura baixa), e a guria estava ali se tremendo toda ali, e isso que estavamos ainda longe ainda da geleira. Alguém do grupo emprestou uma blusa para a guria e o guia perguntou, "tem certeza que vão assim?" Com aquela cara de que não acreditava a desconexão com a realidade dos gringos. Eles fizeram o trekking de qualquer jeito, mas passaram muito frio.

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Praia de gelo

Assim que os grupos foram divididos, começamos a caminhada para chegar ao glaciar. Primeiro se anda pela parte da praia por uns 15-20min, e assim que estamos bem perto, paramos para colocar os grampos nos pés e capacete na cabeça. O guia explica a todos as questões de segurança e assim inicia-se a subida sobre a geleira. A caminhada é bem tranquila, pois não é longa, só precisa ter mobilidade boa porque ainda é caminhar sobre o gelo com nível bem desregular, precisa conseguir se equilibrar. Depois que subimos na parte alta, demos uma pequena volta, tiramos fotos, andamos mais um tanto, outras fotos, passamos por um pequeno túnel escavado ali mesmo (e mais fotos), e no fim nos servem um Whiskey on the rocks direto do glaciar. Eu não suporto Whiskey, eu dei uma bebericada só pra fazer o 'check-list' mas nem terminei.

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Um pequeno túnel no gelo

O trekking é bem interessante, ver a geleira de baixo dos seus pés, poder tocar, beber a água que escorre dele, andar, ver os pequenos sumidouros em volta, é uma experiência única. A caminhada sobre o gelo durou cerca de uns 45 minutos, somando 20min andando para vir e 20min para voltar dá 1h30min, como consta na descrição do site.
Assim voltamos para o pequeno porto, era cerca de uma da tarde, mas ali não tem restaurante, apenas um refúgio com algumas mesas e cadeiras, cada um tinha que trazer sua comida, eu, como sempre, almocei biscoitos. Esperamos ainda um pouco mais meia hora, pois é o tempo de descanso, e voltamos pro barco. Nisso, antes de voltar pro porto inicial, fazemos uma visita rápida na frente do Perito Moreno com o barco, paramos para o pessoal tirar umas fotos e também para ficar esperando algum pedaço de gelo cair, ou ao menos escutar os estralos da geleira. Então voltamos.

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Aqui inicia a trilha e vai até a geleira

Mas o tour do dia não acaba aqui, descemos do barco, subimos no ônibus e fomos às passarelas do Perito Moreno. Pena que não se tem muito tempo ali, deram um limite de 1h, apesar de que a passarela em si não é longa, em 30min se passa por toda ela, mas não dá pra ficar muito tempo apreciando a paisagem. Dali de cima dá para ver o glaciar completamente, é algo surreal o tamanho que é esse rio de gelo. O Perito Moreno é o maior glaciar do mundo, podendo chegar a 60 metros de altura e tem 50km de extensão.
Tirei algumas fotos e fiquiei olhando a paisagem por um tempo, não se vê uma geleira assim todo dia.

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Início da passarela. Não parece mas essa parte da frente tem uns 40 a 50 metros de altura

Antes de voltamos pro ônibus, paramos no restaurante que tem em frente a passarela para comer algo, comprei um sanduíche por uns 7€ e paguei no cartão. Assim que deu o horário todos voltamos para o ônibus e fizemos a viagem de volta pra El Calafate. O trajeto dura quase 1h:30min, e já cansado, deu tempo de dar um cochilo bom. 
Era cerca de 19:30 quando chegamos a cidade, então ainda deu tempo de voltar pro hotel, tomar um banho e descansar mais um pouco antes de sair pra jantar. Como o argentino gosta de jantar tarde, então encaixava muito bem com o horário dos passeios. Ainda demos uma andada pela cidade antes de voltarmos ao hotel para dormir.

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Fazendo pose

Gastos do dia:


Segunda dia de entrada do parque - 11€
Lanche -  7€
Janta - 24€

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@Davi Leichsenring Saudades do parque.Duas perguntas apenas, esse restaurante em frente as passarelas continua como único ali?A outra não sei se saberá. Existe, hoje,3 preços de entrada no parque(1 para nacional,outro para MERCOSUL e a tarifa cheia para outras nacionalidades)?

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