Colaboradores Carol Adler Postado Maio 19, 2011 Colaboradores Postado Maio 19, 2011 Esse relato é da nossa trip (eu e meu marido) que fizemos em 2009 para a Venezuela. Como ela estava em um tópico fora dos "relatos de viagens", resolvi colocar ele aqui...acho que facilitaria, apesar de já terem se passado 2 anos. Segue o relato: Bom galera da mochila, resolvemos dar nosso depoimento sobre a viagem que fizemos para Los Roques e Parque Morrocoy. Seguinte, ficamos 5 em Los Roques e outros 2 no Parque Morrocoy. Como o Glauber disse Los Roques fica cerca de 40min. de vôo do aeroporto de Maiquetia. Você não desce em Caracas, e sim nesse estado que se chama Maiquetia. Nós fomos meio "mochilão", só com as passagens para a Venezuela por um vôo da TAM, fomos com milhagens, o que foi muito bom. Chegando no aeroporto Internacional, você tem que sair e ir em diração ao aeroporto Nacional, são 5min. andando, mas se vc chegar de noite, espere amanhecer pra ficar mais seguro. A Venezuela é extremamente perigosa e os venezuelanos são malandros . Fazem de tudo para se dar bem. Isso por que o país vive em um regime socialista (na verdade um comunismo enrustido) e eles são ou muito, mas muito pobres ou muito, mas muito ricos. Não há um meio termo. No aeroporto você vai ser abordado por muitos caras querendo cambiar o dollar por bolivar fuerte (Bf), te oferecendo o câmbio bem baixo, tipo 1 dollar pra 3,50 Bf, não faça o câmbio logo de cara, vá pesquisando, converse com um e com outro. O melhor que se pode conseguir é cambiar por 1 pra 5. Nós conseguimos cambiar 1 dollar pra 4,7 Bf, foi bom. Preste atenção, pois os cambistas vão querer te dar um monte de notas de valor baixo, pra vc não ter tempo de conferir, peça pra eles esperarem ou então peça notas de valor mais alto. Parece complicado mas o negócio é rápido e fácil. O dollar lá é proibido, então eles fazem a coisa muito rápido. Então, há algumas agências que fazem o vôo para Los Roques, aviões bem pequenos, não pode ter medo. Transaven Aerotuy Rainbown DAE Chapiair Fomos por essa última. A Rainbown apesar do avião ser maior (faz vôos para Curaçao tbm), é muito cara. Pagamos 640 Bf ida e volta pra cada um. Pela Raibown saia 950 Bf por pessoa ida e volta. A Chapiair tem uma plaquinha pequenina no balcão onde fica a Transaven tbm. Fomos abordados por um cara que trabalha na Excursões Canaima que emitiu o boleto pra gente e nos orientou. Pudemos deixar as mochilas nessa Excursões Canaima e sair para comer algo no aeroporto internacional, sem problemas. O nacional é muito fraquinho, e como chegamos as 06:40 da manhã e nosso vôo só sairia as 16:30, tivemos que "mofar" e procurar algo pra fazer e beber (hehehe) até a hora do vôo. Coma uma "arepa com queso amarillo!" Uma delícia. Lá eles não fazem questão de te atender, nem dão a mínima para o que vc tá querendo e mundam os horários dos vôos de uma hora pra outra. Esse cara foi bem legal. Na Venezuela você paga algumas taxas, pra sair de lá, por uso comum do aeroporto e pra entrar em Los Roques também se paga. A de Los Roques é de boa, mas as da Venezuela são caras! Você vai pagar quando sair de lá para ir a Los Roques e quando sair de lá para voltar ao Brasil. Saiu de lá, paga. A vista na chegada a Los Roques é coisa de outro mundo! São cerca de 80 pousadas na ilha, sendo 63 de italianos. As outras pertencem a venezuelanos. Pesquisamos várias no site mochileiros, no orkut e lá quando chegamos fomos dar uma geral. Decidimos, diferentemente do Glauber a ficar bem hospedados em Los Roques e não nos arrependemos. Havia me comunicado por e-mail com o pessoal da Posada Guaripete. Donos italianos, entem bem o espanhol. Perfeita. Ar condicionado, cama confortável, toda branquinha estilo mediterrâneo. O café da manhã é uma delícia, tudo feito na hora e quentinho e os italianos super agradáveis. Conhecemos outros brasileiros que estavam por lá e que tinham ido por recomendação. Na hora da janta, senta todo mundo junto, aquela mistura de italianos, brazucas, venezuelanos e franceses. Bebeida alcoólica é a parte, nem todos tem licença para vender. Entao pedíamos pra comprar vinho e cerveja e o jantar tbm é de primeira. São três pratos. Uma entrada, normalmente um carpaccio de algum peixe (comemos de barracuda, pargo), o segundo prato ou é uma massa (maravilhosa), risoto (perfeito) ou um creme (tipo uma sopa) e o terceiro sempre é peixe. Ah, lá vc não vai comer carne vermelha, tem que gostar de peixe. Agora, o melhor é que é uma ilha de pescadores de lagostas! Nossa, muito barato. Você pode pedir antes de sair para os passeios ao Cheo ( que é o menino que organiza tudo pra vc, onde vc quer ir, se vc vai querer bebida alcoólica) pra ele comprar que estará preparada para o jantar. Sobre os passeios: São vários cayos (ou ilhotas) que se chega somente de lancha. A maioria sai a a partir das 09:30 da manhã e você combina com o lancheiro qual horário você pretende voltar. Normalmente ficávamos até as 16:30. As pousadas preparam um "almoço" pra você passar o dia no cayo e levam cadeiras e guarda-sol pra você. No almoço vem uma salada, peixe, ou sanduiche, frutas e biscoitos. Água e refri, as bebidas alcoólicas são a parte, pediamos cerveja e levamos vinho branco um dia. Vale a pena conhecer Cayo de água, que é o mais bonito e mais distante, aí nesse caso você tem que pagar a diferença. No pacote que as pousadas fazem está incluído o pacote completo, que tem café-da-manhã, almoço (essa caixa térmica preparada para passar o dia) e o jantar. Inclui o translado somente para os cayos mais próximos, que são Cayo Francisky, Madrisky e um outro que esqueci o nome. Você pode também dispensar o almoço e o translado e agendar por fora, as vezes sai mais barato, mas você fica sem o almoço (que teria que comprar em uma padaria para levar) e as cadeiras de praia e o guarda-sol. Ítens importantíssimos, pois como lá é mais perto dos trópicos, o sol incide mais diretamente e as areias por serem muito brancas são reflexivas. Sem óculos de sol não rola. Levamos protetor solar fator 50 e mesmo debaixo do guarda-sol nos bronzeamos! Na volta a pousada preparava uma pizza italiana, chá gelado e café. Isso é a merenda e as 19:30 era servido o jantar. Na minha opinião compensa e não sai caro pegar o pacote completo. Você come bem pra caramba e depois do jantar dá pra dar uma volta por Gran Roque (que é a ilha principal onde ficam as pousadas), parar em um barzinho que tbm faz sushi, tomar uma marguerita ou outro drink e ir dormir. Antes do jantar também quem quiser curtir um por-do-sol é só subir uma trilha que leva até o farol. Só dispensamos o almoço quando fomos fazer o mergulho, que é imperdível, a final, você vai para o Caribe, tem que mergulhar. Não precisa ter o curso (eu tenho, só o meu marido que não), faz um treinamento básico e mergulha. Mergulhamos com o pessoal da AQUATICS DIVING CENTER, o Dive Master,Carlos é muito legal, fica de frente pra praça. No dia em que fomos, estava lotado para todos os dias, insistimos, voltamos no outro dia e deu-se um jeito. De boa, o pessoal é muito legal. Água nas pousadas só gelada, mas tranquilo, pois sempre tá muito quente. As pousadas são pequenas, com cerca de 3 a 8 apartamentos. Tem uma agência que faz os pacotes direto com a Posada Guaripete, fica no aeroporto internacional e uma brasileira atende lá, o nome dela é Ligia. Você também pode cambiar os dollares por bolívares com ela, não corre o risco de pegar dinheiro falso. Não troque tudo, nós achamos melhor pagar alguma coisa com dollar, as vezes sai mais barato. Mas passagens, comida nos aeroportos, taxi, tudo em bolivar. Essa Lígia que nos indicou um taxista de confiança para nos levar ao outro parque, o Parque Morrocoy (4h de carro saindo de Maiquetia), lá só usamos bolívares. Outro lugar lindo, mas perigoso. O site da Guaripete é esse: www.posadaguaripete.com O e-mail do Andrea é: andrea.aloisio@hotmail.it Ele até que entende bem o espanhol. Há pousadas que só se falam em inglês ou italiano. O telefone da Ligia é 04127373956 e o nome da agência é Roquemar Travel Group. Mais uma coisa, tem as pousadas dos venezuelanos também, Cayo Luna é uma que dizem ser boa. Mas a comida farta e saborosa é garantida na dos italianos. E se não gostarem de peixe, sempre terão pão italiano, alguma massa, ou risoto para comer. Mais uma coisa, não se esqueça de tirar o Certificado Internacional de Vacina, procure um posto da Anvisa e leve sua carteira de vacinação. Eles exigem a de Febre Amarela. Mas tem que apresentar o Certificado Internacional. Se quiserem, tenho outras informações sobre o Parque Morrocoy. Abraços! Citar
Membros Edmursp Postado Junho 16, 2011 Membros Postado Junho 16, 2011 Carol estou indo amanha e vou falar com a Ligia e espero que tenha vaga na Guaripete, te agradeço pelo relato Citar
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