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Oi gente, tudo bem? Tenho uma viagem para a França, mas a imigração será feita na Espanha. Uso o Wise mas o cartão de crédito "de garantia" é o da Nubank. Vi que eles não aceitam extratos de banco virtual e tô perdida pois os 2 são. Alguém sabe me ajudar como fazer? A viagem é tipo mochilão, então não queria converter muita grana em espécie. 

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Quando eu fui para a Europa, também entrei por Madrid. Não me pediram absolutamente nada, só carimbaram...

Eu levei apenas extratos de "bancos virtuais", nem sabia que "não podia", onde viu isso? Acredito que não tenha problema. Mas em últimos casos tenta mandar para um físico, por garantia. 

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16 minutos atrás, Davi Leichsenring disse:

De onde tirou a informação que extrato de banco virtual não é válido? Pois eles são tão bancos quanto um tradiconal, respeitando todas as legislações financeiras do país.

Ainda mais o Wise que tem sede na Europa.

Mas se quiser, pode imprimir o extrato do Wise e levar consigo, só não vejo para quê.

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Obrigada pelas respostas amigos. Eu já entrei por Portugal e Suíça e não tive problemas com o Wise, mas me parece que a imigração na Espanha é mais exigente, por isso estou com receio. Só que a Ibéria estava com um preço bom, por isso arrisquei rs' 

Editado por Larissa123
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@Larissa123 Migração exigente pode ser em qualquer lugar. Eu tive problemas na entrada no Egito. Na Europa já entrei inúmeras vezes,sendo 2 pela Espanha e só caribam,nem falam nada,mas cada dia é um dia e cada fiscal é diferente. Leve tudo o que puder e tiver a seu alcance. 

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Não tive conhecimento disso. Talvez eles não queiram aceitar você mostrar o comprovante no celular, mas impresso é tranquilo.

Em março eu entrei por Londres, que dizem ser bem pior, mas peguei um agente mais velho e gente boa. Como sou organizado, levei uma pasta com meu roteiro pra 20 dias bem detalhado com tudo o que iria fazer, levei todas as reservas de hoteis/airbnb/booking/carros, meu contrato de união estável pra provar que minha namorada que estava junta mora comigo, 3 meses de extrato do meu picpay e eu tinha €3.000 na conta do Wise (20 dias, 2 pessoas). Ele escaneou os passaportes, perguntou o que eu faço no trabalho, respondi. Perguntou quantos dias iria ficar e o que iria fazer, respondi que iria ficar 20 dias na Europa e iria visitar esses países e mostrei a pasta. Ele deu uma breve folheada, fez cara de que ficou impressionado com a organização e ainda falou "good choice" pelo roteiro.

Acabou nem falando sobre dinheiro e na verdade nem olhou direito os papéis. Mas ser precavido ajudou.

Por outro lado, quando entrei na Alemanha, só me deixaram passar quando mostrei minha saída por Paris. Foi a unica passagem que não imprimi, estava a reserva ainda no e-mail, celular sem chip de internet e sem bateria. O agente, mesmo com cara de bunda, esperou eu conectar no powerbank, ligar o celular, conectar no wifi e mostrar a reserva.

Então a dica é, leve tudo que for possível impresso. Não te custa quase nada e te livra de muita coisa.

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O que eu gosto na UE é a burocracia infernal mas que, ao contrário da brasileira, funciona.

O que diz a lei (https://europa.eu/youreurope/citizens/travel/entry-exit/non-eu-nationals/index_pt.htm):

Enquanto nacional não-UE, se não preencher as condições de entrada estabelecidas no Código das Fronteiras Schengen, poderá ser-lhe recusada a entrada num país da UE ou do espaço Schengen. De acordo com estas regras, deve apresentar:

  • um documento de viagem válido
  • um visto (se necessário, exceto se for titular de uma autorização de residência ou de um visto de longa duração válido)
  • a justificação da finalidade e das especificidades da sua estada (incluindo prova de meios financeiros suficientes)

Observe que em nenhum momento está descrito como provar os meios financeiros suficientes. Mas indo um pouco mais além, existe um documento que os agentes de fronteira devem seguir e indica como proceder quando um viajante chega na frente dele no guichê (Practical handbook for Border Guards). É um documento muito interessante que inclusive mostra o que acontece com seu passaporte quando você o entrega ao agente, quais os bancos de dados são acessados e assim por diante (para quem gosta de minúcias, é um prato cheio).

Nele, nas páginas 35 e 36 está o seguinte:

  • the verification that the third-country national concerned has sufficient means of subsistence for the duration and purpose of the intended stay, for his/her return to the country of origin or transit to a third country, or that he/she can obtain these means legally. In order to assess the means of subsistence, the reference amounts set by each Schengen State must be taken into account;
  • the verification of sufficient means of subsistence may be based on the cash, travellers' cheques and credit cards in the third-country national's possession.
  • Declarations of sponsorships, where such declarations are provided for by national legislation and letters of guarantee/invitation from hosts as defined by national legislation, in case the third-country national is staying with a host, may also constitute evidence of sufficient means of subsistence;
  • The validity of a credit card can be verified by contacting the issuing company or by using other facilities available at the border crossing point (for example, exchange offices);
  • Invitation from hosts can be verified by contacting the host directly or by verifying the host's good faith through the national contact points of the Schengen State of residence of the host;

Aqui está mais explicado: dinheiro, cheques de viagem ou cartão de créditos, além de declaração de "patrocínio" por um cidadão da UE. O mais legal disso é que o agente pode verificar o cartão por quaisquer meios que ele possua, inclusive entrando em contato com a administradora ou em contato com lojas de troca de dinheiro no aeroporto. Hoje qualquer um sabe que tudo é digital e aceitam como prova para qualquer coisa, inclusive legal em tribunais (tente esconder sua conta "digital" Nubank num caso de divórcio para ver o que acontece). O Brasil, coitado, com todos seus problemas, já possui documento válido em todo o território nacional em formato digital e documento do veículo, imagine na Europa. É perda de tempo pensar em detalhe como esse.

A imigração na Espanha "pode" parecer mais rígida, mas eles tem que seguir o que a lei determina (inclusive você podendo recorrer de uma decisão). Eles são mais "rígidos" devido a questão imigratória vinda da África e América do Sul, porém, acredite, agente de imigração não é um zé ruela como os brasileiros (terceirizados, coitados...). O cara faz aquele trabalho o dia todo, todos os dias e saca facilmente quando um viajante "vai dar o tumé" e desaparecer ou está realmente fazendo turismo. Suíça e Portugal podem ser "mais simples" porque na Suíça devem pensar: "quem é o retardado que vai imigrar para a Suíça vindo do Brasil???". Já no caso de Portugal, devem pensar (tenho certeza que pensam): "puta merda, mais um zuca aqui para encher o saco".

Resumo da ópera. Não tem "achismo". Acesse os links, leia e tire suas conclusões. É mais fácil você ser barrada porque está entrando com mais de 10 mil Euros em dinheiro (o que não é ilegam, mas precisa ser declarado) do que está tentando entrar com 500 euros no Wise.

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